Cheirou a Vigo ontem, e fez lembrar a pré-época. Primeira parte miserável, à imagem da de Domingo, na Luz. Pensei que já tínhamos passado a fase em que precisamos de estar a perder para jogar futebol. Pelos vistos, não.
Anderson não é jogador para o Benfica. Não o desejava, sequer, a um Sporting ou um
Boavista. Ontem, no 1º e, principalmente, no 3º golo, ficou provada a sua gritante falta de qualidade. Eu, pelo menos, gritei bastante ao ver aquele imbecil impávido perante a velocidade dos culés. Volta depressa, Luisão.
Quando a equipa mais precisou, foi quem mais sente o clube que a carregou às costas. Os portugueses Rui Costa, Simão e Petit, revolucionados pela vivacidade de Miccoli, salvaram a época. Destaque ainda para a fantástica primeira parte de Léo.
Ainda estou sem perceber como é que alguém, no armamento de uma equipa, prefere a agressividade de um Derlei à fantasia e talento de um Miccoli. O ninja das caldas mal conseguía dominar a bola. Com o italiano em campo, a história foi outra. Só faltou mesmo o gol.
Simão fez 30 minutos de grande qualidade, a começar a partir do momento em que foi jogar para a sua posição de raiz em vez de andar perdido a deambular pelo campo.
Enfim, um retrato fustigado de uma equipa cansada, única e exclusivamente por culpa do seu treinador. Ai, a falta que o Katsouranis fez.
Na Luz, quero ver garra.
PS1: Quando é que a Uefa define uma bola oficial para se jogarem os jogos da Taça Uefa, como acontece na LC? É ridículo que os jogadores tenham que se adaptar a novas aerodinâmicas cada vez que jogam fora.
PS2: Amanha fazemos anos. Aliás, ano. Passem por cá! Boa Páscoa.
A Época Esquecida: 1963/1964 (Parte I)
Há 13 horas
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