Gosto muito das chamadas "causas nobres". Acho bonito. E Portugal até é um país com um povo solidário e com compaixão. Mas preguiçoso. Acima de tudo, somos uma cambada de molengões. O que me leva à seguinte questão:
O caso do filho de Carlos Martins é um exemplo daquilo que somos como povo. Emocionamo-nos, vamos ao Facebook deixar uma mensagem de apoio, sentimos compaixão pelo Gustavo e pela família mas... não agimos. Somos umas bestas. Quem é que daqui ainda não deu sangue para ajudar o miúdo? Custa assim tanto? Conseguem imaginar o desespero dos pais ao saberem que, mesmo depois de milhares de doações, ainda não foi encontrado um indivíduo compatível?! E se forem vocês? E se poderem ajudar outra pessoa que não o filho do Carlos Martins? Não sejam preguiçosos. Ajudem!
JÁ DESTE SANGUE?
O caso do filho de Carlos Martins é um exemplo daquilo que somos como povo. Emocionamo-nos, vamos ao Facebook deixar uma mensagem de apoio, sentimos compaixão pelo Gustavo e pela família mas... não agimos. Somos umas bestas. Quem é que daqui ainda não deu sangue para ajudar o miúdo? Custa assim tanto? Conseguem imaginar o desespero dos pais ao saberem que, mesmo depois de milhares de doações, ainda não foi encontrado um indivíduo compatível?! E se forem vocês? E se poderem ajudar outra pessoa que não o filho do Carlos Martins? Não sejam preguiçosos. Ajudem!
5 comentários:
Eu não dou simplesmente porque não posso. Percebeste, JNF, caralho? Já passei o limite da idade para poder ajudar o filhote do Martins, infelizmente. Mas bem compreendo a tua indignação. Levantem-me esses cus das das putas dessas cadeiras e mexam-se!!
Atenção que concordo com estes movimentos e que isto pode salvar outras vidas. Mas eu pergunto: E TU, MINHA BESTA, JÁ DESTE SANGUE MESMO SEM SABER DO FILHO DO CARLOS MARTINS?
É que eu já dou há uns quantos anos...
Permito-me discordar.
Desde logo, do título. Mesmo que se destinasse a agitar as consciências, o título é demasiado agressivo (para não utilizar outra palavra mais forte).
Depois, relativamente ao conteúdo. De facto, o povo português pode ter muitos defeitos, mas também tem várias virtudes e uma delas é a da solidariedade. São muitos os exemplos dessa solidariedade por causas nobres e justas. Mesmo no caso do Gustavo, têm sido inúmeros os exemplos de dádiva de sangue. Agora há um pormenor, salvo erro, a probabilidade de encontrar um dador compatível é de 1 em cada 100 mil. E para quem sabe o que são probabilidades, isso pode significar que nas primeiras 100 mil amostras não se consiga encontrar um dador compatível! Daí ser importante que cada vez mais pessoas adiram a esta causa. Quanto a isso estamos de acordo.
MM
O "português" precisa de um abanão. Acho quem pode (claro, Adamastásio, quem não pode, não pode, obviamente) e não dá devia ouvir das boas. Aliás, falando concretamente do assunto, deveria ser OBRIGATÓRIO haver um registo com a tipagem HLA de TODOS os indivíduos residentes em Portugal de forma a facilitar estes processos uma vez que é extremamente difícil arranjar dador compatível. Bastava que se retirasse sangue para análises e se avaliasse e ficaria tudo numa base de dados, enfim...
além disso, este caso acaba por ser "importante" uma vez que é um chamariz para esta situação. Quem vai dar sangue "para o filho do Carlos Martins" acaba por se tornar um potencial dador de medula óssea para qualquer pessoa que necessite. Daí a importância deste caso.
Eu fui dar sangue, mas já tinha decidido ir dar sangue antes de ouvir falar do Gustavo. Aqui na minha cidade, Alverca, há um menino que também precisa de medula óssea, o Kevin, mas como não é filho de ninguém conhecido, o impacto não foi o mesmo.
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