Foi este pensamento que me acompanhou desde que entrei no estádio até quando saí. Está mais que provado. O passado recente dos três grandes na Taça é demonstrativo disso mesmo: Torreense, Gondomar, Atlético, Gil Vicente, Varzim, Naval foram alguns dos surpreendentes carrascos de Benfica, Sporting e FC Porto ao longo destes últimos anos. Por que é que ontem não poderia ter sido o Feirense?
Apesar da vitória, não estou contente com o medíocre futebol praticado pelo Benfica. Não chega passar a bola ao Rui Costa e esperar que ele resolva os problemas sozinho, até porque não voltaremos a jogar, pelo menos esta época, com uma equipa tão fraca como o Feirense.
O Benfica regressou ao seu sistema táctico mais utilizados nos últimos anos. Depois de um empate com o Leixões, Camacho achou que para jogar com uma equipa ainda mais fraca deveria retirar mais um ponta-de-lança. Sinceramente, esta coisa de jogar com apenas um ponta-de-lança com equipas muito mais fracas é coisa que nunca irei perceber. Mas falando menos de táctica e mais de futebol jogado, o Benfica entrou melhor, como era sua obrigação. Durante a primeira parte, Rui Costa foi o único dinamizador de jogo da equipa, que tinha também alguns jogadores esforçados (Nuno Assis, Nuno Gomes e Di Maria), mas que se revelaram inconsequentes. Uma ala esquerda habitualmente não-titular, pelo menos naquelas posições com Nélson e Di Maria, teve poucas iniciativas de ataque. À direita, Luís Filipe e Maxi Pereira, ambos com exibições desastrosas, foram incapazes de chegar à linha e cruzar uma única vez com perigo. Foi preciso o velho mostrar àqueles dois como se fazia. Mesmo assim, não aprenderam. Depois de enviada uma bola à trave e de três remates perigosos, o intervalo chegou em boa hora para o Benfica, visto que as alterações eram mesmo necessárias.
E assim foi: saíram o Maxi e Di Maria para as entradas de Freddy Adu e Cardozo. O paraguaio voltou a mostrar de que massa é feito, marcando o único golo da equipa, após jogada algo confusa na área. A partir daí foi o descalabro em termos exibicionais e tácticos. Por pouco que não aconteceu uma hecatombe: num lance aparentemente fácil, a defesa do Benfica decide não recuperar, deixando dois homens da Feira para apenas um central, o Edcarlos. Minutos mais tarde, é o camisola 3 que resolve falhar um corte básico deixando o avançado na cara de Butt. E por fim Luís Filipe (já faltava, não é?) que resolve oferecer a bola a um adversário deixando-o isolar-se. Sorte a nossa que esse mesmo avançado e outros dois companheiros não tiveram arte nem engenho para bater Butt, que lhes "ofereceu" o golo.
A missão está cumprida, mas a exibição deixou muito a desejar. Apenas Rui Costa mostrou ser digno de usar aquela camisola. Foi o único que não teve falhas. De resto, só quem esteve na Luz é que se apercebeu de como é o ambiente: o dos adeptos, nas bancadas, e o da equipa, no campo. Em ambos, há falta de alegria e motivação. A única alegria foi ver o regresso de Moreira, nem que seja ao banco. O rapaz merece melhor sorte.
Apesar da vitória, não estou contente com o medíocre futebol praticado pelo Benfica. Não chega passar a bola ao Rui Costa e esperar que ele resolva os problemas sozinho, até porque não voltaremos a jogar, pelo menos esta época, com uma equipa tão fraca como o Feirense.
O Benfica regressou ao seu sistema táctico mais utilizados nos últimos anos. Depois de um empate com o Leixões, Camacho achou que para jogar com uma equipa ainda mais fraca deveria retirar mais um ponta-de-lança. Sinceramente, esta coisa de jogar com apenas um ponta-de-lança com equipas muito mais fracas é coisa que nunca irei perceber. Mas falando menos de táctica e mais de futebol jogado, o Benfica entrou melhor, como era sua obrigação. Durante a primeira parte, Rui Costa foi o único dinamizador de jogo da equipa, que tinha também alguns jogadores esforçados (Nuno Assis, Nuno Gomes e Di Maria), mas que se revelaram inconsequentes. Uma ala esquerda habitualmente não-titular, pelo menos naquelas posições com Nélson e Di Maria, teve poucas iniciativas de ataque. À direita, Luís Filipe e Maxi Pereira, ambos com exibições desastrosas, foram incapazes de chegar à linha e cruzar uma única vez com perigo. Foi preciso o velho mostrar àqueles dois como se fazia. Mesmo assim, não aprenderam. Depois de enviada uma bola à trave e de três remates perigosos, o intervalo chegou em boa hora para o Benfica, visto que as alterações eram mesmo necessárias.
E assim foi: saíram o Maxi e Di Maria para as entradas de Freddy Adu e Cardozo. O paraguaio voltou a mostrar de que massa é feito, marcando o único golo da equipa, após jogada algo confusa na área. A partir daí foi o descalabro em termos exibicionais e tácticos. Por pouco que não aconteceu uma hecatombe: num lance aparentemente fácil, a defesa do Benfica decide não recuperar, deixando dois homens da Feira para apenas um central, o Edcarlos. Minutos mais tarde, é o camisola 3 que resolve falhar um corte básico deixando o avançado na cara de Butt. E por fim Luís Filipe (já faltava, não é?) que resolve oferecer a bola a um adversário deixando-o isolar-se. Sorte a nossa que esse mesmo avançado e outros dois companheiros não tiveram arte nem engenho para bater Butt, que lhes "ofereceu" o golo.
A missão está cumprida, mas a exibição deixou muito a desejar. Apenas Rui Costa mostrou ser digno de usar aquela camisola. Foi o único que não teve falhas. De resto, só quem esteve na Luz é que se apercebeu de como é o ambiente: o dos adeptos, nas bancadas, e o da equipa, no campo. Em ambos, há falta de alegria e motivação. A única alegria foi ver o regresso de Moreira, nem que seja ao banco. O rapaz merece melhor sorte.
Ficha de jogo
Taça de Portugal - 5ª eliminatória
Estádio da Luz, Lisboa
Assistência: Cerca de 15 000 espectadores
Árbitro: Bruno paixão (AF Setúbal)
SL Benfica
Butt; Luís Filipe, Luisão, Edcarlos e Nélson; Katsouranis, Rui Costa, Maxi Pereira (Freddy Adu ,ao int.), Nuno Assis e Di Maria (Cardozo, ao int.); Nuno Gomes (cap.)
Suplentes não utilizados: Moreira, David Simão, David Luiz, Ruben Lima e Mantorras
Treinador: José Antonio Camacho
CD Feirense
Hélder Godinho; Márcio (Denílson, 83 min), Luciano, Hernani e Barge (André Soares, 65 min); Hélder, Teles, Jorge Silva (cap.) e Serginho; Jorge Leitão e Gabi
Suplentes não utilizados: William, Galanho, Bruno Sousa, Tiago, Mamadi
Treinador: Luís Miguel
Disciplina: Cartão amarelo a Barge (39 min) e Nélson (75 min)
Marcador: 1-0 por Cardozo (52 min)
Melhor em campo: Rui Costa
2 comentários:
Saí do estádio com uma sensação de injustiça...mas por parte do Feirense.Mereciam ter ganho,lutaram incessantemente,enfrentaram o "gigante" de olhos nos olhos,fizeram peito..e só a sorte os tramou.
Sinto-me envergonhado de continuar na taça de portugal,gosto muito desse troféu,mas saber que estamos lá,sabe deus como...se houvesse justiça,tinhamos ido de viola,tal como deveriamos ter ido no 1º jogo da taça da liga.
Este Benfica,tem o que merece..os seus adeptos é que merecem outra coisa que não assistir a este definhar horrendo do seu clube.
you never walk alone e se calasses a boca e te preocupasses em apoiar o clube... Se es benfiquista entao eu como adepto que apoio o clube dispenso pessoas como tu que vao lah para criticar e assobiar a equipa...
E com estes jogos e com resultados de 1-0 que tambem se é campeão e se ganham taças...
SLB 4EVER
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