segunda-feira, 16 de junho de 2008

A verdade nunca é injusta; pode magoar, mas não deixa ferida.

E assim chegámos, começando pelo fim esta singela crónica, ao dilema do órgão máximo que tutela o Futebol Português.
Neste momento, é a Federação Portuguesa de Futebol que tem a incumbência de ser, ou isenta ou ser patriótica, querer a justiça ou escamotear as evidência do trânsito em julgado sem subterfúgios tentando com isso, compor, a atitude de soberba em achar desnecessário recorrer dos 6 pontos por terem 20 e tais de avanço e dimensionarem a sua atitude, às fronteiras do nosso futebol!

Está perante isto neste momento em jogo, não uma guerra entre Benfica e Porto, mas sim uma «Jihhad» na FPF, entre a Justiça Suprema ou a Justiça Divina! como comum mortal que sou, a ordem que atribui não é arbitrária, é a obrigatória!

http://web3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/FR18564.pdf

este é o comunicado do Porto onde se dá conta da decisão de Pinto da Costa em não recorrer da sentença!

(...)Pinto da Costa pediu ainda "paciência" aos adeptos, pois o não recurso fará com o FC Porto termine a prova 2007/08 "não com 20 e 21, mas com 14 e 15 pontos de vantagem" sobre os mais directos adversários.(...)


http://ultimahora.jornaldamadeira.pt/index.php?/pt/noticias/200805091249/noticias/desporto/-cidadao-pinto-da-costa-vai-recorrer-do-apito-final.html


e é aqui que eu queria chegar ... Paciência!


Se formos pelo vector sentimental com que de repente o Porto e a FPF passou a abordar o assunto, tentando pôr uma manto protector sobre a imagem Europeia do Clube que queria pôr «Lisboa Arder», convenhamos que é «aborrecido» para a FPF, ser ou ter, a responsabilidade de determinar se a Justiça Portuguesa é uma causa Nacional inserida num contexto Europeu, ou, se nos devemos fechar nas velhas máximas do «velho saudosismo entrincheirado Português» que nos querem fazer novamente passar:
"Tudo pela nação, nada contra a nação." ... "Quem não é patriota não se pode considerar português" !

Eu sou a favor da Justiça antes da «raça», por isso opto pela Suprema, porque da Divina já o velho judeu a caminho da câmara de gás, o questionava de forma objectiva, «Se existes e és Deus, porque tenho que passar eu por isto?».

Não vai ser fácil convencer o «regionalismo implantado no CJ da FPF» a ter uma visão superior e abstraída dos valores ou métodos que conduziram certos Juristas aquele Órgão Supremo!

" Contra legem facit, quid id facit quod lex prohiber enfraudem vero, Qui salvis verbis legis sententiam rius circumveni "
("Age em fraude à Lei quem, respeitadas as suas palavras, contorne o seu sentido")
(Digesto, Livro I, Título III, de Legibus, de Paulus)


Sejam honestos, transitou em julgado sim, e por corrupção tentada ... tenham paciência!

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