O Pulitzer não é para todos!

" o Benfica só vencerá o campeonato se este projecto de construção for excepcionalmente feliz (nada de lesões em jogadores-chave , castigos prolongados ou erros graves em clássicos) e/ou os adversários entrarem em crises inesperadas"

Luís Sobral / maisfutebol /Agosto2008

Deixei passar um tempo, na altura comentei este artigo do Sociólogo Sobral, retirei este trechito, porque encerrava em si, a mania que certos comentadores desportivos têm de, opinar dando ares de serem entendidos no caso.
Luís Sobral e Rui Santos(a referência nacional!) equiparam-se, nas asneiras e na sua capacidade ímpar de falarem «futebolês». O trajecto é semelhante, ambos escreveram no jornal «abola» ambos de lá foram afastados, com mais ou menos delicadeza, mas foram.

Uma coisa é certa, ninguém consegue imaginar a infância destes dois ícones da «futurologia do Futebol», cada um ao seu estilo, não teriam lugar na baliza das equipas da minha infância. Não era generoso eu sei, mas a comiseração sempre me acompanhou desde muito novo, dava-me ao trabalho de levar sempre um apito, para aquele desgraçado que por ser ímpar, era "excedente" na constituição das equipas, por isso, apitava. Cinco para cinco, sobrava «1», mal ou bem, toma lá apito ... era o seu destino.
Imagino portanto, Sobral ou Rui Santos nessa tarefa árdua de serem juízes, talvez Sobral no campo, e Santos, envolto numa "parafernália" tecnológica (lembrem-se, dantes era tudo grande e com fios!) ... o que se confirma no seu discurso, hoje e sempre!
Mas deixemos esse espécime, e concentrem-se no outro, no que dá ares de douto.

Leiam!

"Depois, é justo reconhecer que o Benfica está hoje melhor do que há três meses, o que diz alguma coisa sobre o trabalho do treinador. Quique Flores encontrou uma defesa, definiu o meio-campo e tem rodado com oportunidade as unidades da frente, as que mais se desgastam."

Gostaram? e ele acrescenta:

"(...)Até ver, o sistema de Quique Flores está longe da afinação. Por vezes, o facto de existirem três linhas demasiado estáticas torna o Benfica parecido com um conjunto de «matraquilhos», onde só Suazo se mexe o suficiente para ocupar algum do espaço que sobra."

Luís Sobral/maisfutebol/Novembro2008

"E tem rodado com oportunidade, as unidades da frente as que mais se desgastam" ... "com um conjunto de «matraquilhos», onde só Suazo se mexe o suficiente" ... então no que é que ficamos, parados, cansados, rodados ...?

Impressionante! não entenderam? não se preocupem, não é para entender, é demência do autor.
É este o raciocínio dum comentador desportivo, que quer merecer respeito?

Qualquer ser humano normal, jamais entraria em contradição como ele faz, com um só parágrafo de intervalo. Elogia e deprecia com uma fluência doentia. Mas o delírio deste "Sociólogo Blogosférico», atinge o seu expoente máximo como comentador da TVI. Eu, confesso que sou daqueles muitos Benfiquistas que agradece ao serviço público que a RTP afirma fazer, por retirarem da TVI na pessoa dos seus comentadores, o tempo de Antena que fim-de-semana, após fim-de-semana, nos bombardeava com 90m de puro atorfio. Sentido fez a tecla «MUTE» ... Exagero? arrisquem ouvir os comentários da Taça. Ouviram? então sabem do que estou a falar.

O popularucho Valdemar, o douto Sobral ... e o cromo da flash que insiste em se despedir das pessoas com um sonoro, «Brigado»! Espremidinhos amigos, davam com muito esforço, uma crónica na «Maria» essa revista de outrora, hoje em dia revitalizada e sempre actual!

Reparem, não trago para este texto, a temática do «ele é deste ou daquele clube». Sim, porque eu nem quero saber, sim, porque eu também sou e serei um crítico do Benfica e dos seus (in)sucessos desportivos, mas, mantendo o respeito que a instituição merece. E não venham com aquela lengalenga, dos jornais andarem a pôr agora o Benfica nos píncaros ... só mesmo na cabeça de mentacaptos!

Com isto me despeço do Luís, desejando-lhe que a sua escrita «cata-vento» ... boline com nexo rumo ao Pulitzer dos antípodas do futebol!


Papoila calmante, o lado «ZEN» do futebol, de vós despede-se com cordialidade.