Uma de sete equipas de quatro países atravessar-se-á no caminho do SL Benfica na caminhada até Munique (fica bonito dizer "caminhada até Munique" apesar de todos sabermos que, realisticamente, não chegaremos à capital da Baviera). Não sendo nenhuma das sete um grande tubarão europeu da actualidade, a verdade é que estão longe de ser acessíveis apesar de haver quem pense que a nossa Champions tem a qualidade da Liga Europa (queriam...). Não tem. Por ordem inversa de preferência, os adversários que nos podem calhar em sorte são:
CSKA
Os russos comandados por Leonid Slutsky voltam a marcar presença nos oitavos-de-final da Champions League à semelhança do que haviam feito em 2009/2010. De todas as equipas presentes nesta fase, o vice-campeão russo parece ser a mais acessível ao Benfica, pelo menos no papel. Mas um ataque liderado por Love (que pode estar de saída) e Doumbia merece muito respeito. Tendo ainda um jovem talento a despontar (Dzagoev) e uma defesa que joga junta há muitos anos, o CSKA é uma equipa habituada a estas andanças avançadas nas provas eufeiras e a experiência conta. Apesar de tudo, parecem-me os mais acessíveis.
Zenit
Menos experiência que os compatriotas mas um currículo recente que impressiona (Taça UEFA e Supertaça europeia) fazem do Zenit um adversário de respeito, mas igualmente longe de ser temível. Danny é claramente o melhor jogador do actual campeão russo. No entanto, o campeonato só recomeça em Março e poderemos esperar falta de condição física da equipa de São Petersburgo, o que jogaria a favor do Benfica. Ao eliminarem o Porto, mostraram toda a sua qualidade ofensiva (na Rússia) e defensiva (na Invicta). É um grupo coeso e que sabe defender muito bem, não tivesse um treinador italiano ao leme.
Bayer Leverkusen
Nos últimos anos, o Benfica tem-se cruzado na Europa com várias equipas alemãs (Nuremberga em 2008, Hertha em 2009 e 2010, Schalke e Stuttgart em 2011). Sabemos perfeitamente quão difícil tem sido vencer estes adversários mesmo que estejam a fazer maus campeonatos. Não é o caso dos farmacêuticos, o que parece tornar ainda mais difícil a tarefa de Jesus e seus jogadores. No entanto, olhando com atenção este Bayer, é com agrado que encararia um embate uma vez que os jogadores e o estilo de jogo desta equipa parecem encaixar que nem uma luva no actual Benfica. Além de que seria bonito reeditar aqueles quartos-de-final da Taça das Taças de 1994.
Olympique Marseille
Didier Deschamps, naquela típica arrogância francesa, considerou o Benfica a equipa mais fraca de entre os cabeças-de-série. Não sei com que frequência o ex-capitão dos bleus vê o Benfica ou o campeonato português, mas mesmo não vendo podia pegar no DVD do jogo entre o seu Marseille e o Benfica de Março de 2010 no Vélodrome onde nem a mãozinha de Damir Skomina conseguiu empurrar os franceses rumo aos quartos-de-final. Este Marseille é, contudo, bastante diferente do de há dois anos, nomeadamente no ataque (mais rápido) e na defesa (menos sólido) apesar de os números aparentemente desmentirem-no.
SSC Napoli
De todas as equipas que nos podem calhar em sorte, o Napoli parece-me a formação mais equilibrada e homogénea: um bom guarda-redes, uma defesa dura tanto fisicamente como de rins, um meio-campo dinâmico e um ataque poderoso. Mais que uma estrela, o Napoli vale pelo conjunto. Além disso, o ambiente no San Paolo é terrível para os adversários dos napolitanos. É uma equipa muito mais forte que aquilo que se pensa, é muito superior ao Napoli derrotado pelo Benfica de Quique em 2008.
Olympique Lyonnais
Já nos conhecem e já os conhecemos. O Lyon foi um dos adversários do Benfica na última edição da Champions League, tendo sido batido na Luz por 4-3 (quatro assistências de Carlos Martins e dois golos de Coentrão) e tendo ganho em Lyon por 2-0. Trata-se de uma equipa com muito traquejo europeu e desde 2000/2001 que não falham uma presença na Champions, contando com um registo muito positivo: terminaram duas vezes na 1ª fase de grupos, uma na 2ª fase de grupos, quatro nos oitavos-de-final, três nos quartos-de-final e uma nas meias-finais. A defesa parece ser o actual calcanhar de Aquiles destes franceses.
AC Milan
O colosso italiano está longe daquilo que foi nos anos 80 e mesmo no início deste século. É um Milan completamente diferente, em tudo. A defesa era velha e sólida, hoje rejuvenesceu um pouco e é um passador autêntico. O meio-campo é velho mas matreiro e experiente, mesmo depois da saída do fantasista Pirlo, Seedorf mantém-se em boa forma (ad eternum?) e Boateng foi uma grande aquisição. E o ataque é do mais imprevisível que se pode ter, com Robinho, Cassano, Pato ou Ibrahimovic. São italianos, são o Milan e basta isso para serem os mais respeitados, consagrados e temidos. Até porque quando é a doer, eles raramente falham.
Sete adversários, todos muito diferentes e, sinceramente, é difícil de ordená-los do mais acessível para o mais difícil. Talvez em termos teóricos esta seja a ordem mais aceite, mas pessoalmente não me importaria nada de jogar com o Milan mesmo não sendo favoritos. Amanhã veremos.
CSKA
Os russos comandados por Leonid Slutsky voltam a marcar presença nos oitavos-de-final da Champions League à semelhança do que haviam feito em 2009/2010. De todas as equipas presentes nesta fase, o vice-campeão russo parece ser a mais acessível ao Benfica, pelo menos no papel. Mas um ataque liderado por Love (que pode estar de saída) e Doumbia merece muito respeito. Tendo ainda um jovem talento a despontar (Dzagoev) e uma defesa que joga junta há muitos anos, o CSKA é uma equipa habituada a estas andanças avançadas nas provas eufeiras e a experiência conta. Apesar de tudo, parecem-me os mais acessíveis.
Zenit
Menos experiência que os compatriotas mas um currículo recente que impressiona (Taça UEFA e Supertaça europeia) fazem do Zenit um adversário de respeito, mas igualmente longe de ser temível. Danny é claramente o melhor jogador do actual campeão russo. No entanto, o campeonato só recomeça em Março e poderemos esperar falta de condição física da equipa de São Petersburgo, o que jogaria a favor do Benfica. Ao eliminarem o Porto, mostraram toda a sua qualidade ofensiva (na Rússia) e defensiva (na Invicta). É um grupo coeso e que sabe defender muito bem, não tivesse um treinador italiano ao leme.
Bayer Leverkusen
Nos últimos anos, o Benfica tem-se cruzado na Europa com várias equipas alemãs (Nuremberga em 2008, Hertha em 2009 e 2010, Schalke e Stuttgart em 2011). Sabemos perfeitamente quão difícil tem sido vencer estes adversários mesmo que estejam a fazer maus campeonatos. Não é o caso dos farmacêuticos, o que parece tornar ainda mais difícil a tarefa de Jesus e seus jogadores. No entanto, olhando com atenção este Bayer, é com agrado que encararia um embate uma vez que os jogadores e o estilo de jogo desta equipa parecem encaixar que nem uma luva no actual Benfica. Além de que seria bonito reeditar aqueles quartos-de-final da Taça das Taças de 1994.
Olympique Marseille
Didier Deschamps, naquela típica arrogância francesa, considerou o Benfica a equipa mais fraca de entre os cabeças-de-série. Não sei com que frequência o ex-capitão dos bleus vê o Benfica ou o campeonato português, mas mesmo não vendo podia pegar no DVD do jogo entre o seu Marseille e o Benfica de Março de 2010 no Vélodrome onde nem a mãozinha de Damir Skomina conseguiu empurrar os franceses rumo aos quartos-de-final. Este Marseille é, contudo, bastante diferente do de há dois anos, nomeadamente no ataque (mais rápido) e na defesa (menos sólido) apesar de os números aparentemente desmentirem-no.
SSC Napoli
De todas as equipas que nos podem calhar em sorte, o Napoli parece-me a formação mais equilibrada e homogénea: um bom guarda-redes, uma defesa dura tanto fisicamente como de rins, um meio-campo dinâmico e um ataque poderoso. Mais que uma estrela, o Napoli vale pelo conjunto. Além disso, o ambiente no San Paolo é terrível para os adversários dos napolitanos. É uma equipa muito mais forte que aquilo que se pensa, é muito superior ao Napoli derrotado pelo Benfica de Quique em 2008.
Olympique Lyonnais
Já nos conhecem e já os conhecemos. O Lyon foi um dos adversários do Benfica na última edição da Champions League, tendo sido batido na Luz por 4-3 (quatro assistências de Carlos Martins e dois golos de Coentrão) e tendo ganho em Lyon por 2-0. Trata-se de uma equipa com muito traquejo europeu e desde 2000/2001 que não falham uma presença na Champions, contando com um registo muito positivo: terminaram duas vezes na 1ª fase de grupos, uma na 2ª fase de grupos, quatro nos oitavos-de-final, três nos quartos-de-final e uma nas meias-finais. A defesa parece ser o actual calcanhar de Aquiles destes franceses.
AC Milan
O colosso italiano está longe daquilo que foi nos anos 80 e mesmo no início deste século. É um Milan completamente diferente, em tudo. A defesa era velha e sólida, hoje rejuvenesceu um pouco e é um passador autêntico. O meio-campo é velho mas matreiro e experiente, mesmo depois da saída do fantasista Pirlo, Seedorf mantém-se em boa forma (ad eternum?) e Boateng foi uma grande aquisição. E o ataque é do mais imprevisível que se pode ter, com Robinho, Cassano, Pato ou Ibrahimovic. São italianos, são o Milan e basta isso para serem os mais respeitados, consagrados e temidos. Até porque quando é a doer, eles raramente falham.
Sete adversários, todos muito diferentes e, sinceramente, é difícil de ordená-los do mais acessível para o mais difícil. Talvez em termos teóricos esta seja a ordem mais aceite, mas pessoalmente não me importaria nada de jogar com o Milan mesmo não sendo favoritos. Amanhã veremos.
6 comentários:
Escolhia uma equipa Russa ou Francesa.
Com 1 bocado de sorte, uma destas equipas calhava ao Apoel, que depois calharia ao Benfica no quartos.
Nas meias, calhava um Chelsea ou Arsenal e má forma.
Na final o Inter preso por arames ou o Milan dos velhos.
Afinal não é assim tão dificil o caminho para Munique.
GNR
Lyon.
contas a ajustar
Concordo... O ideal seria um destes três - Zenit, CSKA ou Leverkusen, embora sejam todas equipas difíceis e contra as quais, o Benfica terá que estar no seu melhor, caso queira atingir a meta honrada dos quartos-de-final da Champions.
Ehehe, em grande GNR.
Mas essa paiada toda impossível, era só 1/4 da Champions do porco. E da própria Uefa.
Enfim, vergonha a todos os níveis. Mas aproveitaram.
Os quartos são o objectivo. O resto é acréscimo. Não tendo David Luiz e não contando com Capdevila, Jesus já não tem tanto por onde inventar. Esta é a nossa grande vantagem.
http://simaoescuta.blogspot.com
Concordo com a análise feita, mas pessoalmente gostava que calhasse o Marselha, só pelos comentários do seu treinador. Leverkursen é forte mas seriam apetecíveis conjuntamente com os russos.
Preferia também o Milan ao Nápoles ou ao Lyon porque se caíssemos, caiamos em pé, e contra estes últimos 2 sentiríamos a mesma coisa, mas com um "mas não era o Milan - um "gigante" e perdemos" na cabeça.
De todas as equipas, as que menos gostaria de ver pela frente são o Nápoles e o Milan. As restantes estão num nível próximo do Benfica.
-> espero que a reabertura do mercado traga os ajustes necessários: resolver a questão das laterais e contratar um jogador veloz para as alas, são prioridades.
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