Em 80/81 o Benfica era orientado pelo húngaro Lajos Baroti, um gentleman do futebol magiar, figura incontornável do desporto-rei no seu país. E já no ocaso de uma brilhante carreira, chega a Portugal para limpar tudo a nível domésico. No que ao campeonato diz respeito, o Benfica de Baroti recebeu o Porto na Luz à passagem da 23ª jornada, com apenas dois pontos de vantagem sobre o rival azul-e-branco, numa altura em que a vitória valia esses mesmos dois pontos. O Benfica venceu com golo de João Alves e cavou um fosso fundamental para a conquista do título. Nas jornadas seguintes, os encarnados perderiam pontos em Viseu e em Guimarães (empates a 1 e a 0), mas, graças à vitória alcançada na Luz frente ao Porto de Stessl, conseguiu conservar a liderança até final. O Benfica sagrou-se campeão com apenas dois pontos de vantagem sobre o Porto. O jogo do título foi mesmo decisivo. Até final da temporada, ainda houve tempo para conquistar a Taça de Portugal, uma vez mais frente ao Porto, graças a hat-trick de Nené, e chegar às meias-finais da já extinta Taça das Taças, onde caímos aos pés do Car Zeiss Jena.
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