Terminaram os Jogos Olímpicos. Só daqui a quatro anos, no Rio de Janeiro, é que nos vamos voltar a lembrar que existem modalidades como o lançamento do disco, o salto em altura e o pentatlo moderno. Até lá, os atletas trabalharão o máximo para alcançarem os mínimos indispensáveis à sua participação. Não sei por que motivo é que Portugal ganha tão poucas medalhas tendo como termo de comparação, por exemplo, Espanha. Não sei se é por falta de trabalho, métodos errados ou se somos apenas mais lentos, mais baixos e mais fracos que os outros. O que sei é que o meu clube, depois de muitos anos perdidos, está finalmente no regresso ao bom caminho no que toca ao Olimpismo.
Sob orientação de Ana Oliveira, o projecto Benfica Olímpico conta com atletas consagrados a nível nacional e que internacionalmente podem dar cartas. Casos mais sonantes de atletas que estiveram nos Jogos de Londres são os de Marco Fortes, Marcos Chuva, Arnaldo Abrantes e Marisa Barros no atletismo, Telma Monteiro no judo, Joana Vasconcelos na canoagem e Bruno Pais no triatlo, sem esquecer ainda os medalhados de Pequim 2008, Nélson Évora e Vanessa Fernandes, afastados por lesões e problemas pessoais, respectivamente. Apesar de a participação em Londres ter sido pobre em termos de resultados (não falo de medalhas mas sim de resultados pessoais), o trabalho que tem sido desenvolvido pelo Benfica nos últimos anos, nomedamente no que ao atletismo diz respeito, deve ser salientado como bastante positivo (a prová-lo estão os títulos de campeão nacional da modalidade em 2011 e 2012).
Seguem-se quatro anos de muito trabalho que levarão a larga maioria destes atletas aos Jogos do Rio. Medalhas? Talvez para um ou outro, mas é sempre muito difícil de conseguir prever resultados a longo prazo nestas modalidades. Como estará Nélson Évora depois da lesão? Conseguirá Vanessa Fernandes voltar em grande depois dos problemas? Marco Fortes seguirá a bater records pessoais no peso? Telma Monteiro vai superar a barreira psicológica que lhe aparece nos Olímpicos? Tudo questões para serem respondidas em 2014.
P.S. Actualmente, em Portugal, além de Évora, Vanessa e Telma, existe a meu ver apenas mais um atleta medalhável: João Silva, do triatlo, no Sporting. Vejam lá isso porque o rapaz até é benfiquista.
Sob orientação de Ana Oliveira, o projecto Benfica Olímpico conta com atletas consagrados a nível nacional e que internacionalmente podem dar cartas. Casos mais sonantes de atletas que estiveram nos Jogos de Londres são os de Marco Fortes, Marcos Chuva, Arnaldo Abrantes e Marisa Barros no atletismo, Telma Monteiro no judo, Joana Vasconcelos na canoagem e Bruno Pais no triatlo, sem esquecer ainda os medalhados de Pequim 2008, Nélson Évora e Vanessa Fernandes, afastados por lesões e problemas pessoais, respectivamente. Apesar de a participação em Londres ter sido pobre em termos de resultados (não falo de medalhas mas sim de resultados pessoais), o trabalho que tem sido desenvolvido pelo Benfica nos últimos anos, nomedamente no que ao atletismo diz respeito, deve ser salientado como bastante positivo (a prová-lo estão os títulos de campeão nacional da modalidade em 2011 e 2012).
Seguem-se quatro anos de muito trabalho que levarão a larga maioria destes atletas aos Jogos do Rio. Medalhas? Talvez para um ou outro, mas é sempre muito difícil de conseguir prever resultados a longo prazo nestas modalidades. Como estará Nélson Évora depois da lesão? Conseguirá Vanessa Fernandes voltar em grande depois dos problemas? Marco Fortes seguirá a bater records pessoais no peso? Telma Monteiro vai superar a barreira psicológica que lhe aparece nos Olímpicos? Tudo questões para serem respondidas em 2014.
P.S. Actualmente, em Portugal, além de Évora, Vanessa e Telma, existe a meu ver apenas mais um atleta medalhável: João Silva, do triatlo, no Sporting. Vejam lá isso porque o rapaz até é benfiquista.
5 comentários:
http://saber.sapo.pt/wiki/Tiago_Aperta
o seleccionador nacional de atletismo diz que este gajo é muito bom
É como o técnico da canoagem do Zbórden...
Ah!Ah!Ah!
JNF, o problema com os olímpicos portugueses está como em tudo, na política.
Após os jogos olímpicos, assisti a uma entrevista em que se falava do projecto olímpico do Benfica, mas também se falava de todos os obstáculos que o próprio Comité Olímpico português levantou.
Ora se o país se debate com problemas financeiros, se querem limitar o desporto escolar, e quando um clube, por acaso ou não o Benfica mas poderia ser outro qualquer, aparece com um projecto e com patrocinadores para o mesmo, e se levantam esses entraves, o que poderemos esperar senão resultados como estes?
Depois dizem que, por exemplo em Espanha a base de recrutamento é muito maior e é, mas então como se justifica que os países do Caribe tenham por exemplo tantos atletas de nível mundial?
Enquanto não forem planeadas as coisas com cabeça, e realmente forem disponibilizados meios para os atletas se desenvolverem, os resultados vão ser sempre estes, uma surpresa aqui e ali.
O exemplo mais flagrante é a forma como são organizados os horários escolares. Qualquer atleta de alta competição que queira fazer 2 treinos diários neste país tem que se levantar de madrugada e fazer o outro treino bem à noite, ora depois de umas quantas horas na escola/universidade será o rendimento o correcto?
Há uns anos falavam de falta de estruturas para a natação, agora têm 2 piscinas ao abandono ou quase, em Lisboa... E concerteza haverão mais casos destes pelo país enquanto que noutros locais não as têm.
Não há planeamento, não há o traçar de objectivos e o seguir de um plano, é quase como está muito na moda dizer-se: "navegar à vista" e ver se cai alguma coisa do céu.
Vemos milhões e milhões a serem gastos em futebol (e atenção que eu gosto muito de futebol) mas depois olhamos para uns jogos olímpicos e que bem que nos sabe ou sabia ver mais atletas nas diversas modalidades a brilharem! Mas como se não há praticamente nenhum incentivo?
Os resultados que por exemplo as miúdas da maratona conseguiram, ou os rapazes do ténis de mesa, são quase milagres tendo em conta a cada vez menor visibilidade destes desportos na TV e a consequente falta de verbas disponibilizadas. Estes são só 2 exemplos mas há mais como o caso do Remo e Canoagem; ou do Basket e Andebol que já foram 2 desportos em que tivemos boas selecções e que tendem a cada vez menos terem resultados, ou o Volei...
Finalizo, deixando uma palavra de apreço para este post pois afinal a grandeza do nosso Benfica não se faz apenas do Futebol.
Visita o meu novo blog e diz-me se podemos trocar links. Não é recomendado a "bons" adeptos...
http://xxxbenficaxxx.blogspot.pt/
Ainda na canoagem não esquecer a Teresa Portela, também ela é atleta do Benfica.
O problema do desporto é o mesmo do País, a falta de investimento. E não falo só das verbas que se pagam aos atletas mas principalmente do que não se investe ao nível das infraestruturas e do staff que os acompanha.
E isto começa logo na formação mais básica, ao nível das escolas, onde o desporto cada vez mais é colocado de lado.
Se querem resultados há que investir e voltar a dinamizar o desporto escolar.
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