A transição dos jogadores dos escalões de formação para a equipa principal é, sem dúvida alguma, o momento mais difícil para a evolução dos jovens jogadores e tem-se mostrado como uma das maiores lacunas do nosso querido clube.
A equipa principal do Benfica é, sem qualquer dúvida, a equipa portuguesa mais difícil para um jovem jogador mostrar o seu valor, por diversos factores:
- altíssima exigência competitiva
- especialmente nos "campos inclinados" dos jogos domésticos, que obrigam ao uso mais regular das primeiras escolhas do plantel ou à constituição de um plantel de "25 titulares"
- camiões de jogadores sul-americanos,
- que dão mais comissões têm preferencia no acesso ao plantel e à titularidade
- imprensa normalmente adversa
- que enterra jogadores por tudo e por nada
- estigma de "clube mau formador"
O reaparecimento das equipas B, num nível competitivo adequado à formação que os clubes de bitola europeia ou estabilizados financeira e desportivamente na Liga, é uma nova vantagem.
Apresenta-se como um patamar de alguma segurança, mas com exigência competitiva.
A descida de escalão é inaceitável, e quando aconteceu em 2002 foi uma vergonha ao nível do rendimento da equipa principal sua contemporânea. Basta olhar para os nomes dessa equipa para ver que poucos tiverem sucesso condizente com o nome do Benfica...
Jogadores jovens que se apresentam imediatamente a um nível bom ou muito são raros
Com o muito largo critério de ter tido alguns jogos para se mostrarem na equipa principal, com até 20 anos e nos primeiros dois anos a jogar em planteis séniores, nos últimos anos tivemos (não exaustivamente):
- Hugo Leal
- Bruno Aguiar
- Ednilson (formado no Boavista)
- Manuel Fernandes
- João Pereira
- Miguel Vítor
- Roderick Miranda
- Rodrigo Moreno
- Nélson Olveira
- André Gomes
Do primeiros 6, apenas Manuel Fernandes e João Pereira acabaram por revelar valor para poderem ser soluções para a nossa 1ª linha (o primeiro no clube, o segundo fora).
Um modelo diferente para a integração de jogadores no plantel principal.
O jovem jogador que está preso ao clube, seja em constantes empréstimos, na equipa B ou encostado no plantel principal não tem evolução grande evolução depois dos 21 anos (23 no caso dos guarda-redes).
Este é/foi o caso de David Simão, Miguel Rosa, Miguel Vítor, Bruno Aguiar e muitos muitos outros.
Nesse momento deve acontecer uma de duas coisas
Um modelo diferente para a integração de jogadores no plantel principal.
O jovem jogador que está preso ao clube, seja em constantes empréstimos, na equipa B ou encostado no plantel principal não tem evolução grande evolução depois dos 21 anos (23 no caso dos guarda-redes).
Este é/foi o caso de David Simão, Miguel Rosa, Miguel Vítor, Bruno Aguiar e muitos muitos outros.
Nesse momento deve acontecer uma de duas coisas
- o jogador tem espaço para ser parte do sistema de rotação de plantel
- sem comprometer as ambições competitivas da equipa
- jogando no mínimo uns 20 jogos (10 como titular) ao longo de uma época
- o jogador não tem espaço e é libertado.
Os jogadores que saiam do clube nesta altura deverão, na altura da despedida, ser respeitados e deve-lhes ser explicado claramente que o clube considera ser melhor para a sua evolução como profissionais de futebol que escolham um outro clube em que possam realmente mostrar o seu valor e futuramente regressar ao Benfica.
Seria o caso de Sílvio (hoje no Atl. Madrid), Miguel Lopes (hoje no F.C. Porto), jogadores que hoje teriam lugar no plantel do Benfica, ou do guarda-redes Paulo Lopes.
Seria o caso de Sílvio (hoje no Atl. Madrid), Miguel Lopes (hoje no F.C. Porto), jogadores que hoje teriam lugar no plantel do Benfica, ou do guarda-redes Paulo Lopes.
Este jogadores que tomam o seu futuro nas próprias mãoes poderão não ter espaço para serem os mais regularmente titulares mas teriam espaço para ajudarem à competitividade da equipa e serem profissionais realizados.
Também temos casos de jogadores que ainda podem despontar, como Fernando Alexandre, Rúben Lima para além dos vice-campeões mundiais de 2011, Saná, Danilo, Mário Rui (que não fizeram lá muito boas escolhas, deve dizer-se...)
Conheço dos jogadores que agora renovaram pouco mais que o estilo de jogo que têm (e o seu potencial no Football Manager :).
Os contratos são
Bruno Varela até aos 24 anos
Pedro Rebocho até aos 20 anos
A. Alfaiate até aos 20 anos.
Grande sorte e sucesso aos quatro, de preferência como jogadores do glorioso!
R. Alfaite renovou o contrato de formação.
3 comentários:
Concordo! Em relação a casos concretos num momento em que não temos nenhum número 8/10 disponível acho que era altura de apostar em Miguel Rosa e também em David Simão se fizesse parte do plantel.
José Ferreira,
Concordo que Miguel Rosa poderia estar a ter oportunidades na equipa principal que seriam importantes neste momento da sua formação...
A verdade é que neste modelo 4-1-3-2, para o espaço de 8/10 temos no plantel Aimar, Martins, Bruno César e (agora) Enzo e André Gomes...
Enzo e André Gomes têm passada à frente de Bruno César, e isso já estará a causar mal-estar ao brasileiro...
Infelizmente temos o plantel muito cheio, ao ponto de nos darmos ao luxo de pôr Enzo no meio...
Para as alas temos Enzo, Salvio, Nolito, Gaitan e Ola John. Nunca haverá espaço para um Sancidino Silva...
Infelizmente é assim, a nossa equipa tem de ser assim extremamente competitiva e com 25 titulares...
Vamos com Calma, da actual equipa B, só 3 jogadores terão hipoteses de subir, 2 são portugueses e um será estrangeiro. Nunca aparece um jogador claramente titular numa equipa grande assim sem mais nem menos. O André apareceu porque o Jvi e Witsel sairam.
Luis.
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