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domingo, 9 de setembro de 2007

O “Portugal dos pequeninos”?

O futebol é um desporto de trabalho, de qualidade, de sorte e de azar. Independentemente do resultado de hoje, a minha ideia está formada desde há algum tempo. Pau que nasce torto, dificilmente se endireita. Infelizmente voltámos aos tempos das malfadadas contas. E agora a pergunta do milhão de euros: a culpa é de quem?

=> Do treinador que incutiu, desde cedo, no espírito português uma contabilidade estranha para este apuramento. A selecção vice-campeã da Europa, 4ª classificada no último mundial, tem que entrar num jogo de créditos e débitos consoante os jogos realizados fora de portas ou em casa? Mas que grupo “de morte” é este que nos obriga a isso? Em que momento desta “cassete” chamada mística, virámos para o lado B?

=> Do desgaste e até desânimo que venho a notar na face de Scolari quanto a esta Selecção. Suspeita-se (sabemos, pronto) que não vai renovar, mas no seu currículo não ficaria nada bem um não apuramento para o próximo Europeu. A apatia da contabilidade necessária poderá ser, de novo, indicativa de desleixe? Poderá, o Sr. Scolari, estar a antever um futuro menos risonho para esta Selecção, comparativamente ao passado recente? Não existem muitos mais brasileiros de qualidade para naturalizar, convenhamos…

=> Do entra e sai nas convocatórias. Até agora, não se conseguiu estabelecer uma base sólida de trabalho. Acredito e aceito que, pela distância temporal entre os jogos, o factor “momento de forma” seja importante, mas daí até já irmos em 50 e tal convocados para este apuramento (pelo que ouvi)…

=> Dos clubes portugueses (Benfica, sobretudo). A geração de ouro só existiu porque alguém a garimpou. Existe muito metal precioso por todo este Portugal (o Sporting descobre-o), mas insistimos em outros mercados. Sou e sempre fui apologista que o Benfica, particularizando, deveria ter jogadores de qualidade, acima de tudo. Viessem eles de onde viessem. Não podemos é exigir das Selecções aquilo que os clubes não lhes querem dar: matéria-prima. Existem lacunas gritantes em posições fulcrais do terreno, sobretudo pela disparidade de qualidade entre as primeiras e segundas linhas. Não existirá, em Portugal, nenhum defesa esquerdo de raiz em ascensão, por exemplo? E um ponta-de-lança?

=> Dos clubes estrangeiros, que encontram em Portugal a tal mina de ouro. Por uma questão monetária, garimpam o mais cedo possível por terras lusitanas. Resultado? Ou os jogadores assumem-se pela qualidade indiscutível que têm (Cristiano Ronaldo, Nani?) ou perdem-se para o futebol, no conforto do banco de suplentes (mas com o bolso mais cheio). Fico estupefacto pela quantidade de jogadores que saem dos clubes chamados pequenos (ou até mesmo de divisões menores) para clubes de Espanha, Itália e Inglaterra. Seremos nós os visionários e eles (os clubes estrangeiros) os cegos? Não deveríamos contribuir para a maturidade futebolística desses novos Rui Costa’s, Figo’s e João Pinto’s? Sair de Portugal tão cedo é queimar etapas e, quiçá, carreiras.

Tudo bem, em jeito de balanço, podem dizer-me que o Rui Costa, o Figo ou o João Pinto também falharam qualificações. É verdade, mas esperava eu que, uma vez alcançado o mais difícil (presenças assíduas), as bases estivessem construídas.

Tenho receio de, brevemente, voltarmos a acompanhar os Campeonatos do Mundo e da Europa… pelos olhos dos outros. Normalmente era esta a postura quando ficávamos de fora. Olhando para baixo (Sub’s 21, 20….), os resultados não têm sido animadores…

Voltaremos a ser o Portugal apenas dos pequeninos?

quarta-feira, 11 de outubro de 2006

Post dedicado aos abutres, TRIPEIROS e profetas da desgraça...




REJUBILEM!!!!!!!

Finalmente, e ao fim de 8 anos (4 ou 5 sob o comando de Scolari), a Selecção Nacional perdeu um jogo numa fase de qualificação!

Dirão agora estes iluminados que o Scolari nunca os enganou e que é incompetente, porque ninguém perde na Polónia e porque, ESSENCIALMENTE, nenhum seleccionador nacional que se preze mete a titular 4 (quatro) jogadores do Benfica. E, ainda, porque, voltou a não convocar o Burresma.

Meus senhores, isto é tão simples como isto:

O que vocês não vêem é que, hoje, por mais tempo que eles se esforçassem nunca ganhariamos este jogo. É que, ao contrário do que pensam, ainda é a bola, a sorte, a táctica, a forma fisica e o estado emocional dos jogadores que mandam no futebol e não "fruta" e "café com leite".

O Seleccionador Nacional continua a merecer a minha inteira confiança e este estado de espirito não será traído por uma derrota. Nem pensar!!! Hoje correu muito mal. Paciência: amanhã correrá melhor. As nossas hipóteses de qualificação estão intactas e continuamos a depender, apenas e só, de nós.

Relembro apenas que somos o vice-campeão Europeu e a quarta melhor selecção do Mundo. Isto não se consegue sem sabedoria e muito, mas mesmo muito, trabalho. Hoje também estou triste, mas se estou triste foi porque um determinado senhor chamado Scolari me incutiu uma cultura de vitória a nivel de Selecção da qual eu não abdico. Por isso, o meu muito obrigado.

Força Selecção. Coragem Sr. Scolari!!