É pelos nossos adeptos que somos maiores que Portugal. Os quase 30.000 que estiveram hoje presentes no Parc des Princes, estádio do Paris Saint-Germain, demonstraram uma vez mais a nossa grandeza. Em tempo de crise há muito por onde cortar, menos no amor a um clube. E é por isso que na Luz, em Paços de Ferreira, em Braga, ou em Paris, o Benfica é maior que Portugal. Há um sentimento de amor que não consigo ver em nenhum outro clube. Somos mais que um clube. Nas palavras de Bela Guttmann, «Não há nenhum clube do Mundo que possua mística igual à do Benfica. E é este, afinal, um dos grandes segredos dos seus êxitos e da sua força. Tentarei explicar algumas das suas manifestações exteriores mais palpáveis. Veja, por exemplo, a sua massa associativa. Chove? Está frio? Faz calor? Que importa? Nem que o jogo seja no fim do Mundo, entre as neves da serra ou no meio das chamas do Inferno, por terra, por mar ou pelo ar, eles aí vão, os adeptos do Benfica, atrás da sua equipa. Grande, incomparável, extraordinária massa associativa!»
Imagino a cara de alguns jogadores quando entraram no campo parisiense e se aperceberam de que, mesmo a mais de 1000 km de Lisboa, na terra do oponente, estavam a jogar "em casa". Com quantos clubes no mundo é que esta situação acontece? Só conheço um. E partindo para o jogo com a vantagem alcançada na Luz, a tarefa seria teoricamente mais fácil.
Mas não foi. Um Benfica estranhamente desinspirado não foi capaz de travar com êxito as investidas iniciais dos franceses, que começaram o jogo a todo o gás, sem grande engenho, é verdade, mas com muita vontade, chegando à área de Roberto com relativa facilidade. Mas acabou por ser um pouco contra a corrente de jogo que, num lance com alguma felicidade à mistura, o Benfica chegou ao golo, por Nico Gaitán, que, após olhar para a área à procura de um colega, decidiu-se pelo remate e apanhou Édel em contrapé, tendo feito o golo. E depois disto, o Benfica desapareceu quase por completo, muito por culpa da falta de inspiração de Aimar e Saviola (jogo miserável deste último), e pelo cansaço de Salvio e Gaitán, mais notório no primeiro que no segundo. O PSG aproveitou e chegou ao empate num lance que fica marcado pela péssima abordagem de Sidnei (outra vez...), que ficou a olhar para o lance enquanto tudo se passava nas suas barbas.
No segundo tempo o Benfica apareceu com outra atitude e determinação em campo, criando três boas oportunidades de golo logo nos primeiros 15 minutos de jogo, desperdiçadas por Cardozo (duas) e Saviola. O Benfica crescia no jogo e o PSG já não conseguia atacar com tanto perigo, pelo que Kombouaré fez entrar duas unidades perigosas, o veterano Giuly e o ponta-de-lança Hoarau, que havia marcado o golo que eliminara o Braga de Jesus há três anos. E pouco depois o Benfica só não perdeu a vantagem que tinha na eliminatória graças a uma enorme defesa de Roberto, que encheu a baliza e impediu que Hoarau, a menos de cinco metros da linha de golo, conseguisse concretizar a ocasião. Jesus apercebeu-se que o jogo não estava para brincadeiras e resolve dar centímetros à defesa, colocando Jardel. Até final foi aguentar e sofrer bastante, com os parisienses a falharem uma nova grande ocasião ao minuto 95, quando Maurice, já isolado, escorregou na altura de rematar à baliza. Pode dizer-se que, nesse lance, a estrelinha da sorte esteve connosco.
Empate justo no jogo e eliminatória passada também com justiça. Frente a um adversário que mostrou vontade mas pouco futebol, o Benfica conseguiu cumprir os objectivos e chega aos quartos-de-final de uma prova europeia pelo segundo ano consecutivo, algo que, nos últimos anos, só aconteceu em 2006 e 2007. E este ano podemos ir mais longe. Que a sorte e o engenho nos acompanhem.
Mas não foi. Um Benfica estranhamente desinspirado não foi capaz de travar com êxito as investidas iniciais dos franceses, que começaram o jogo a todo o gás, sem grande engenho, é verdade, mas com muita vontade, chegando à área de Roberto com relativa facilidade. Mas acabou por ser um pouco contra a corrente de jogo que, num lance com alguma felicidade à mistura, o Benfica chegou ao golo, por Nico Gaitán, que, após olhar para a área à procura de um colega, decidiu-se pelo remate e apanhou Édel em contrapé, tendo feito o golo. E depois disto, o Benfica desapareceu quase por completo, muito por culpa da falta de inspiração de Aimar e Saviola (jogo miserável deste último), e pelo cansaço de Salvio e Gaitán, mais notório no primeiro que no segundo. O PSG aproveitou e chegou ao empate num lance que fica marcado pela péssima abordagem de Sidnei (outra vez...), que ficou a olhar para o lance enquanto tudo se passava nas suas barbas.
No segundo tempo o Benfica apareceu com outra atitude e determinação em campo, criando três boas oportunidades de golo logo nos primeiros 15 minutos de jogo, desperdiçadas por Cardozo (duas) e Saviola. O Benfica crescia no jogo e o PSG já não conseguia atacar com tanto perigo, pelo que Kombouaré fez entrar duas unidades perigosas, o veterano Giuly e o ponta-de-lança Hoarau, que havia marcado o golo que eliminara o Braga de Jesus há três anos. E pouco depois o Benfica só não perdeu a vantagem que tinha na eliminatória graças a uma enorme defesa de Roberto, que encheu a baliza e impediu que Hoarau, a menos de cinco metros da linha de golo, conseguisse concretizar a ocasião. Jesus apercebeu-se que o jogo não estava para brincadeiras e resolve dar centímetros à defesa, colocando Jardel. Até final foi aguentar e sofrer bastante, com os parisienses a falharem uma nova grande ocasião ao minuto 95, quando Maurice, já isolado, escorregou na altura de rematar à baliza. Pode dizer-se que, nesse lance, a estrelinha da sorte esteve connosco.
Empate justo no jogo e eliminatória passada também com justiça. Frente a um adversário que mostrou vontade mas pouco futebol, o Benfica conseguiu cumprir os objectivos e chega aos quartos-de-final de uma prova europeia pelo segundo ano consecutivo, algo que, nos últimos anos, só aconteceu em 2006 e 2007. E este ano podemos ir mais longe. Que a sorte e o engenho nos acompanhem.
7 comentários:
Estes adeptos são enormes, que orgulho.
uns levam 1500 a leiria, Outros levam 30000 a paris xDD
AMO-TE BENFICA
O meu primeiro destaque vai também para aqueles 30 mil que encheram Paris, uma moldura humana incrível, sque só o Benfica consegue fazer, mostrando que de facto a sua dimensão é inigualável, não é um clube regional, mas sim de dimensão internacional.
Quanto ao jogo, foi um jogo de sofrimento, entrega e alma, em que o Benfica passou por períodos dificeis, mas onde respondeu sempre presente, numa exibição mais colectiva que individual, muito ao estilo do nosso lema e pluribus unum esteve mais presente que nunca.
Um empate saboroso e agora aguardemos pelo sorteio, onde a minha preferência recaí para os holandeses, seja o PSV, seja o Twente.
Vi na RTPN, o Carvalhal dizer que, os 9 mil adeptos do Sporting em Madrid, (quando lá treinou), é o mesmo que os 30 mil Benfiquistas, que estiveram hoje em Paris!!! ahahahaha
quantos clubes portugueses conseguem ter em casa (mesmo contando com as competições europeias) 30 000 adeptos a presenciar o seu jogo?
alguem me pode explicar porque razão os adeptos do braga que estavam a festejar a vitoria, estavam a cantar canticos como "slb slb slb f..." e "e quem não salta é lampião"?
se algume me souber explicar que me diga sff
obrigado pela parte que me toca, foi duro ir e vir a correr mas estar tao longe de casa, no meio de tantos portugueses de vermelho vestido, foi inesquecivel....
ps: cerveja é carissima em Paris...:)
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