Branca de Neve e os Sete Alemões

Era uma vez uma menina, pura, singela...
De verde vestida e candidamente ataviada,
seguia por uma estrada de pavê criada,
rumo a Roma na chegada.

Ao caminho salta-lhe o cesto
O lobo mau aperta o cerco
e de repente espantada
é por cinco aviada

Meu Deus que confusão
no reino do verde leão
cai o rei e a rainha
e as aparências da purinha

o príncipe de risca ao meio
afirma com desenvoltura
que no reino do lagarto
não haverá derrota futura

Eis que surge o momento
da revanche desejada
Une-se o ar ao vento
mais o Veloso portento
e está a trupe arranjada

do Paulinho ao Franquinho
do Polguinha ao Tonel
Do Patrício ao Moutinho
Todos levaram no bornel

Acabou-se a história
Acabou-se a gozação
dos 7 de Vigo
passamos aos 12 do Alemão

e de tanto falarmos
depois de muitos sermões
foi-se a branca de neve
emalada pelos 7 anões

Abaixo o verde Visconde
e mais avençados
pois quem se esconde
por Palermo protegido
leva o tempo perdido
num tribunal sentando

e putas não há
porque se as ouvesse
havia para já
uma simples benesse

para quem precisa
de ajuda concisa
para o pai e outrém
que sem vintem
sustenta a amante
de apito na boca
e a vida sufocante
e com nota pouca...


Tenho dito...

Do Nunomaf