Não me recordo de, nos últimos anos, ou mesmo em tempos mais remotos ainda, de a selecção nacional de futebol ter conseguido chegar ao top-4 do ranking FIFA. Ou até me recordo. Julgo que foi antes do Mundial-2002, onde os resultados foram os que conhecemos. Quais os critérios desta classificação? Pelo que me lembro, contavam os resultados dos quatro últimos anos e dependiam do grau de dificuldade dos adversários, mas mais que isto, sinceramente não sei. O que sei é que entre 1998 e 2010, ou seja, num espaço de doze anos, esta Era de Carlos Queiroz está a ser a mais fraca, muito fraca mesmo, face à quantidade e qualidade de jogadores que tem. Muito sinceramente, esta selecção, em termos reais, não estaria no top-10, dificilmente no top-15, provavelmente entre o 15º e o 20º posto.
Fui ao site da FIFA ver como se fazem os rankings e, para minha surpresa, em teoria até estão bem pensados: no fundo há quatro factores que determinam os pontos ganhos por jogo: a tendência (vitória, empate ou derrota), a competição em que se disputa o jogo, o ranking do adversário e a confederação a que pertence. Tudo bem planeado e bem delineado, matematicamente infalível.
O problema é quando começamos a analisar os resultados da nossa selecção e nos apercebemos de onde vieram os pontos. Nos últimos quatro anos empatámos com Albânia, Finlândia, por duas vezes, e perdemos com a Dinamarca. Também perdemos com a França, Alemanha (ambas as derrotas por um golo), empatámos com a Sérvia vencemos o Brasil. Sabem em qual dos conjuntos de jogos amealhámos mais pontos?
Um pequeno exemplo prático: se empatarmos fora com o Brasil num amigável, recebemos 1*1*2*0,99/10= 0,198. Se empatarmos em casa com a Albânia num jogo para o apuramento para o Mundial, como aconteceu com Carlos Queiroz, recebemos 1*2,5*1,17*1/10= 0,293. São, praticamente, mais 33% de pontos.
Fui ao site da FIFA ver como se fazem os rankings e, para minha surpresa, em teoria até estão bem pensados: no fundo há quatro factores que determinam os pontos ganhos por jogo: a tendência (vitória, empate ou derrota), a competição em que se disputa o jogo, o ranking do adversário e a confederação a que pertence. Tudo bem planeado e bem delineado, matematicamente infalível.
O problema é quando começamos a analisar os resultados da nossa selecção e nos apercebemos de onde vieram os pontos. Nos últimos quatro anos empatámos com Albânia, Finlândia, por duas vezes, e perdemos com a Dinamarca. Também perdemos com a França, Alemanha (ambas as derrotas por um golo), empatámos com a Sérvia vencemos o Brasil. Sabem em qual dos conjuntos de jogos amealhámos mais pontos?
Um pequeno exemplo prático: se empatarmos fora com o Brasil num amigável, recebemos 1*1*2*0,99/10= 0,198. Se empatarmos em casa com a Albânia num jogo para o apuramento para o Mundial, como aconteceu com Carlos Queiroz, recebemos 1*2,5*1,17*1/10= 0,293. São, praticamente, mais 33% de pontos.
2 comentários:
Esse método da FIFA é ridículo.
Ainda tem em conta o ano em que se disputou o jogo, ou seja, um jogo realizado este ano, multiplica-se por 1.
Entre 12-24 meses antes x0,5
Entre 24-36 meses antes x0,3
Entre 36-48 meses antes x0,2
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