O Andebol que tanto prometia em 2009/2010, desiludiu. Uma desilusão total e em todos os campos, numa modalidade onde o nosso plantel parecia claramente capaz de lutar pelo título, mas acabou por ficar psicologicamente desfeito e a lutar por uma posição entre o 2º e o 6º lugar. Depois do título de Donner, que quebrou um jejum de 18 anos, instalou-se um vazio de títulos que é necessário inverter. E devo dizer que face ao que tenho acompanhado em relação à preparação para 2010/2011, não estou muito optimista.
A começar pelo treinador. Saiu-nos o tiro pela culatra. Tanto tempo a lutar para que Olímpio Bento libertasse José António Silva (JAS), e eis que quando o temos, nos apercebemos que afinal não era assim tão bom. Não devemos, no entanto, arrependermo-nos da decisão que tomámos. Se queremos um treinador, temos de conseguir que trabalhe para nós, mesmo que haja forças que puxem em sentido contrário. Porque se desistíssemos, em vez de "Benfica", seríamos... "Sporting". A verdade é esta. E vestir de verde e branco assusta-me.
Em 2009/2010, pela primeira vez em três épocas, o Benfica não ganhou nenhum troféu. JAS não foi capaz de motivar os jogadores e a equipa, a cada jogo que passava, parecia arrastar-se penosamente até final da época. Foi mesmo penoso. Ver jogadores como Zaikin, Luís Gomes ou Luís Nunes, tão importantes em 2007/2008, com uma influência e preponderância tão reduzidas esta época, foi triste. E o sub-rendimento de outros como Cláudio Pedroso, João Ferreirinho (devido a lesão) ou João Lopes. Carlos Carneiro acabou por ser "rei" (no bom sentido) no meio da desinspiração, foi líder quando podia e quando não podia, o que lhe valeu algumas sanções disciplinares.
No campeonato, após terminar a primeira volta em segundo lugar, a alguma distância do FC Porto e bastante próximo do ABC e Belenenses, salvo erro com a mesma pontuação até, o Benfica deu início à segunda fase numa forma horrível, o que lhe valeu inclusivamente o sexto e último lugar desta fase durante algumas jornadas. Felizmente, com uma vitória na Madeira e depois outra contra o ABC, o terceiro lugar foi alcançado, o mínimo que se poderia exigir a uma equipa destas. Nas Taças, o percurso não foi brilhante e na Europa, podemos sonhar com a histórica vitória frente ao Lemgo na Alemanha, algo que nenhuma equipa portuguesa conseguira no passado, mas essa vitória, em circunstâncias especiais, foi anulada na Luz, por uma derrota esmagadora que não deixa boas recordações.
Assim sendo, que Andebol para 2010/2011? Em termos de saídas, registei as de Luís Nunes e de Luís Gomes, este último que passa a ser director desportivo, deixando a braçadeira de capitão entregue a Carlos Carneiro. Quanto a entradas, as de três atletas: o pivot José Costa, ex-Pilotes Posada de Espanha, o ponta-esquerda Pedro Graça, ex-Águas Santas e o lateral-direito goleador Milan Vucicevic, ex-Sporting da Horta. Não sendo jogadores com nome sonante, os dirigentes encarnados mantêm o discurso de ambição em relação a vitórias. Qualidade já lá havia, o problema parece o mesmo da época passada: o treinador. Veremos.
A começar pelo treinador. Saiu-nos o tiro pela culatra. Tanto tempo a lutar para que Olímpio Bento libertasse José António Silva (JAS), e eis que quando o temos, nos apercebemos que afinal não era assim tão bom. Não devemos, no entanto, arrependermo-nos da decisão que tomámos. Se queremos um treinador, temos de conseguir que trabalhe para nós, mesmo que haja forças que puxem em sentido contrário. Porque se desistíssemos, em vez de "Benfica", seríamos... "Sporting". A verdade é esta. E vestir de verde e branco assusta-me.
Em 2009/2010, pela primeira vez em três épocas, o Benfica não ganhou nenhum troféu. JAS não foi capaz de motivar os jogadores e a equipa, a cada jogo que passava, parecia arrastar-se penosamente até final da época. Foi mesmo penoso. Ver jogadores como Zaikin, Luís Gomes ou Luís Nunes, tão importantes em 2007/2008, com uma influência e preponderância tão reduzidas esta época, foi triste. E o sub-rendimento de outros como Cláudio Pedroso, João Ferreirinho (devido a lesão) ou João Lopes. Carlos Carneiro acabou por ser "rei" (no bom sentido) no meio da desinspiração, foi líder quando podia e quando não podia, o que lhe valeu algumas sanções disciplinares.
No campeonato, após terminar a primeira volta em segundo lugar, a alguma distância do FC Porto e bastante próximo do ABC e Belenenses, salvo erro com a mesma pontuação até, o Benfica deu início à segunda fase numa forma horrível, o que lhe valeu inclusivamente o sexto e último lugar desta fase durante algumas jornadas. Felizmente, com uma vitória na Madeira e depois outra contra o ABC, o terceiro lugar foi alcançado, o mínimo que se poderia exigir a uma equipa destas. Nas Taças, o percurso não foi brilhante e na Europa, podemos sonhar com a histórica vitória frente ao Lemgo na Alemanha, algo que nenhuma equipa portuguesa conseguira no passado, mas essa vitória, em circunstâncias especiais, foi anulada na Luz, por uma derrota esmagadora que não deixa boas recordações.
Assim sendo, que Andebol para 2010/2011? Em termos de saídas, registei as de Luís Nunes e de Luís Gomes, este último que passa a ser director desportivo, deixando a braçadeira de capitão entregue a Carlos Carneiro. Quanto a entradas, as de três atletas: o pivot José Costa, ex-Pilotes Posada de Espanha, o ponta-esquerda Pedro Graça, ex-Águas Santas e o lateral-direito goleador Milan Vucicevic, ex-Sporting da Horta. Não sendo jogadores com nome sonante, os dirigentes encarnados mantêm o discurso de ambição em relação a vitórias. Qualidade já lá havia, o problema parece o mesmo da época passada: o treinador. Veremos.
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