sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Sondagens #36 e #37

Negativa. É assim que os benfiquistas classificam a prestação do clube no mercado de transferências. 51% dos votantes, divididos em 32% para "má" e 19% para "muito má" pensam que, de facto, a abordagem ao mercado de transferências foi um fracasso. Uma boa parte dos adeptos (31%) considera que a prestação foi "razoável", enquanto que 9% a classificam de "boa" e apenas 6% (gostaria de saber quais são as razões) de "muito boa". É um espelho evidente do descontentamento face ao mau arranque de época, devido, sobretudo, a erros no mercado, erros esses que já aconteceram no passado e que não deveriam ter sido repetidos. Não aprenderam à primeira. Nem à segunda.

No entanto, e apesar deste mau arranque, Jesus continua a ser praticamente unânime entre os benfiquistas como o melhor treinador da década, arrecadando 67% dos votos, o equivalente a dois em cada três benfiquistas. A popularidade de JJ parece ser inabalável no seio dos adeptos e nem mesmo Giovanni Trapattoni, que nos deu o campeonato 11 anos depois e com um plantel claramente mais fraco que o dos rivais Porto e Sporting, lhe chegou a morder os calcanhares (16%). As restantes migalhas ficaram divididas por entre Fernando Santos (3%), que nos deixou à beira de conquistar o campeonato e proporcionou momentos de grande futebol na Luz, Quique Flores (3%), o treinador que, a princípio, todos pensávamos que traria uma mentalidade revolucionadora e capaz de conquistar sucessos em catadupa, José Antonio Camacho (2%), certamente pela sua primeira passagem que nos deu um título oito anos depois do último, aquela Taça de Portugal em 2004, e que lançou as bases para o Benfica campeão, e ainda Ronald Koeman (2%), pela sua brilhante caminhada na Liga dos Campeões. A opção "outro" que contemplava Toni, Jesualdo Ferreira, Shéu Han e Fernando Chalana (mas não Mourinho, que saiu ainda na década passada), teve ainda 3%.

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