A, de Atlético de Madrid - O segundo clube da capital de Espanha teve um ano em que se cruzou com o Benfica por várias vezes, demasiadas, se calhar. No defeso conseguiu vender Roberto por um valor inflacionadíssimo, 8,5 milhões de euros, depois surgiram as notícias de O Lado Opaco, em que o presidente do Benfica estaria supostamente ligado a negócios pouco claros com o presidente do Atlético, depois o empréstimo de Salvio que já custou uma parte do passe do argentino e por fim o roubo do "nosso" Elias, que demorou meses a negociar e que em dois minutos assinou pelo Atlético, dizendo na apresentação que era parecido com... Ramires.
B, de Boicote - Face à arbitragem escandalosa de Olegário Benquerença em Guimarães, que prejudicou objectivamente o Benfica, os encarnados declararam um boicote dos seus adeptos aos jogos fora. Não resultou. Os adeptos compareceram em bom número em Faro, Funchal, Aveiro e os números desceram drasticamente na Luz. Má ideia, apesar da intenção.
C, de Campeão - Campeão, campeão, campeão! Finalmente, cinco anos depois, o Benfica sagrou-se campeão nacional de futebol. Um campeonato memorável em todos os aspectos, exibições de gala, emoção nos momentos decisivos, golos, golos e mais golos, muitos pontos numa época inesquecível.
D, de Di María - Para mim foi o jogasdor decisivo, foi o abre-latas sempre que a equipa precisava. Arrancava pelo corredor esquerdo em velocidade, deixava vários adversários pelo caminho e os seus lances terminavam invariavelmente em golo. Era Di Magia, um jogador único. Acabou por ser vendido ao Real Madrid naquela que é a maior transferência de sempre do futebol português. 2010 foi o seu ano.
E, de Escutas - Foi o ano da publicação de várias escutas importantíssimas no que ao caso Apito Dourado diz respeito. Por três vezes durante o ano, vários vídeos contendo as escutas serviram para exibir ao público um pouco mais da teia nojenta que comanda o futebol português. Fruta, café, chocolatinhos, casa da Madalena, o meu Braguinha e outras expressões estão imortalizadas no léxico do futebol nacional.
F, de Fábio Coentrão - Ano de afirmação para o jovem caxineiro. Praticamente condenado ao insucesso no futebol, destinado a passar ao lado de uma enorme carreira, conseguiu agarrar a oportunidade e hoje é um dos melhores jogadores na posição de defesa esquerdo. Mais de 50 jogos oficiais na época, chamada ao Mundial e distinção pelo reputado jornal francês L'Équipe como o melhor defesa esquerdo do ano fazem de Fábio Coentrão um senhor jogador.
G, de Golos - Não há memória de um ano com tantos golos neste futebol, moderno. Muitos e bons golos marcados pelo Benfica no ano de 2010, muitos deles graças a Óscar Cardozo, o homem-golo do plantel.
H, de Henrique Vieira - O treinador de Basquetebol é uma das figuras do ano ao conseguir conquistar o bicampeonato nacional da modalidade e ao assegurar a presença do Benfica nas provas europeias passados alguns anos. Adversários difícieis como o Ferro, o Tartu Rock e o Lugano Basket foram eliminados. Vitórias com o Lukoil em casa, Porto e Ovarense fora marcam este ano de 2010. Parabéns a Henrique Vieira.
I, de Inventar - Inventar é bom, mas tem os seus risco. O Benfica "inventou" muito desde Junho. Inventou uma abordagem ao mercado de transferências que se revelou negativa, inventou um esquema de jogo que deixou de utilizar de repente, inventou no Dragão e levou cinco, enfim, invenções a mais.
J, de Jorge Jesus - É a figura do ano pela diferenças de mentalidade que conseguiu impôr no Benfica, mentalidade ganhadora, algo que não se via há muito. Veio, viu e venceu, assim é Jesus. Campeão Nacional e vencedor da Taça da Liga no ano de estreia, merece os louros pelas conquistas, mais do que ninguém.
L, de Liga dos Campeões - 2010 foi o ano da pior participação de sempre no Benfica na Liga dos Campeões. Um plantel sem capacidade para melhor que aquilo fruto da inexperiência de muitos e incapacidade física de outros, resultou na tristeza de jogos, exibições e resultados que observámos. Triste regresso à prova maior do futebol europeu.
M, de Marseille - Adversário duríssimo, campeão francês em 2010, derrotado pelo Benfica nos oitavos da Liga Europa numa das melhores exibições internacionais dos encarnados na última vintena de anos. Memorável, tal como vinte anos antes, quando Vata marcou o golo com a mão. Kardec foi o nosso Vata, em 2010. E em Marselha ninguém pode ouvir falar de nós.
N, de Nervos - Foi um ano em que os nervos dos adeptos foram testados até ao máximo: no primeiro semestre devido a algumas exibições como na Figueira da Foz, Coimbra e Porto, com a incerteza do resultado, o nervosismo era grande; no segundo semestre já foi por outros motivos que os adeptos tiveram razões para ficarem enervados.
O, de Opinião - É um delito, infelizmente. Quem não pensa o que um determinado grupo pensa é um abutre, um anti, enfim, uma verborreia de disparates que alguns benfiquistas ainda proferem, talvez por não perceberem que ambas as partes querem o mesmo objectivo mas acham que é melhor alcançá-lo por caminhos diferentes, apenas isto. Depois lá vêm as insinuações torpes, as faltas de respeito de gente que não conhece um dos principais valores deste clube: Democracia.
P, de Pobreza (Jogo Contra) - Um dos momentos marcantes de 2010, o Benfica acolheu o Jogo Contra a Pobreza para ajudar o Haiti. Foram reunidos mais de 500.000 euros numa partida entre estrelas do futebol actual, jogadores do Benfica, antigas glórias do Benfica e alguns famosos não futebolistas. Numa noite memorável, quem ganhou foi mesmo o Haiti e os espectadores que tiveram a oportunidade de assistir a um bonito jogo.
Q, de Quim - Foram seis épocas de águia ao peito de um guarda-redes que, sem ser fenomenal nem ser de grandes e vistosas defesas, cumpriu o seu papel de forma profissional sempre. Quim foi um dos melhores exemplos de profissionalismo que passou pelo Benfica dos últimos anos. O seu low profile nunca cativou os adeptos, mas foi um bom guarda-redes.
R, de Roberto - O guardião espanhol foi a figura do defeso ao protagonizar uma das contratações mais caras de sempre do futebol português, 8,5 milhões de euros gastos num jogador com menos de 30 jogos como profissional, uma aposta bastante arriscada. Começou por dar vários frangos em série, depois estabilizou e conseguiu exibições muito positivas, seguiu-se mais um deslize, voltou aos bons jogos, enfim, foram seis meses de sobe e desce exibicional e psicológico. Esperemos que entre no novo ano com a mesma segurança e confiança com que terminou este.
S, de Sistema - No segundo semestre do ano mostrou-se bem vivo. O sistema está aí e veio para ficar, as exibições do clube que se assume como corrupto são boas mas sem a mãozinha da arbitragem não teriam a folga pontual que têm. A meu ver os objectivos estão bem definidos: ganhar tudo a nível interno sem derrotas. Isso explica as arbitragens na Liga e os sorteios milagrosamente fáceis nas Taças.
T, de Taça da Liga - Conquistada com mestria e classe depois de uma vitória por 1-4 em Alvalade e oir 3-0 em terreno neutro contra o Porto. O Benfica tornou-se assim nu clube que mais vezes conquistou esta prova no seu curto historial.
U, de UEFA Futsal Cup - Memorável percurso dos comandados por André Lima, que após terem conseguido a presença na final four derrotaram os campeões italianos, Luparense, de Vampeta, Baptistella e Humberto na meia-final e o campeão espanhol e melhor equipa europeia, o Interviú, de Jordi Torras, Betão e Schumacher. O Benfica sagrou-se campeão europeu de Futsal.
V, de Vitória - A águia Vitória também foi protagonista em 2010, ao ter ficado em terra depois de algumas divergências entre o seu tratador, Juan Barnabé, e os dirigentes encarnados. Num caso mal gerido e que chegou à praça pública exposto de uma forma que manchou o bom nome do Benfica, o tratador da águia, ao que se sabe, não tem razão, apesar de os métodos utilizados pelos nossos dirigentes terem sido muito pouco correctos.
W, de Weldon - O avançado brasileiro, aposta pessoal de Jorge Jesus, mostrou-se fundamental na conquista do 32º campeonato encarnado, com golos decisivos nomeadamente no final da temporada à Naval e frente à Académica. A sua mobilidade e velocidade constituíram uma ameaça constante às redes adversárias e o camisola "19" teve os seus momentos de glória de águia ao peito.
Y, de Youtube - O site mágico onde estão todas as escutas referentes ao processo Apito Dourado, local proibido para Rui Moreira e Miguel Sousa Tavares, entre outros. Felizmente ainda há democracia na Internet, a prova disse está naquele belo site de ícone vermelho e branco onde se vê quedas monumentais, miúdos anestesiados depois da ida ao dentista, freaks a pedirem para deixarem Britney Spears em paz e presidentes de clubes de futebol a corromperem árbitros.
Z, de "ZZZZZZZZZZZZZZ" - O Benfica adormeceu no mercado de transferências e deixou-se ultrpassar pelo Porto. Com uma oportunidade única para dar uma machadada no rival, deixá-mo-lo voltar a ganhar ascendente no futebol português.
B, de Boicote - Face à arbitragem escandalosa de Olegário Benquerença em Guimarães, que prejudicou objectivamente o Benfica, os encarnados declararam um boicote dos seus adeptos aos jogos fora. Não resultou. Os adeptos compareceram em bom número em Faro, Funchal, Aveiro e os números desceram drasticamente na Luz. Má ideia, apesar da intenção.
C, de Campeão - Campeão, campeão, campeão! Finalmente, cinco anos depois, o Benfica sagrou-se campeão nacional de futebol. Um campeonato memorável em todos os aspectos, exibições de gala, emoção nos momentos decisivos, golos, golos e mais golos, muitos pontos numa época inesquecível.
D, de Di María - Para mim foi o jogasdor decisivo, foi o abre-latas sempre que a equipa precisava. Arrancava pelo corredor esquerdo em velocidade, deixava vários adversários pelo caminho e os seus lances terminavam invariavelmente em golo. Era Di Magia, um jogador único. Acabou por ser vendido ao Real Madrid naquela que é a maior transferência de sempre do futebol português. 2010 foi o seu ano.
E, de Escutas - Foi o ano da publicação de várias escutas importantíssimas no que ao caso Apito Dourado diz respeito. Por três vezes durante o ano, vários vídeos contendo as escutas serviram para exibir ao público um pouco mais da teia nojenta que comanda o futebol português. Fruta, café, chocolatinhos, casa da Madalena, o meu Braguinha e outras expressões estão imortalizadas no léxico do futebol nacional.
F, de Fábio Coentrão - Ano de afirmação para o jovem caxineiro. Praticamente condenado ao insucesso no futebol, destinado a passar ao lado de uma enorme carreira, conseguiu agarrar a oportunidade e hoje é um dos melhores jogadores na posição de defesa esquerdo. Mais de 50 jogos oficiais na época, chamada ao Mundial e distinção pelo reputado jornal francês L'Équipe como o melhor defesa esquerdo do ano fazem de Fábio Coentrão um senhor jogador.
G, de Golos - Não há memória de um ano com tantos golos neste futebol, moderno. Muitos e bons golos marcados pelo Benfica no ano de 2010, muitos deles graças a Óscar Cardozo, o homem-golo do plantel.
H, de Henrique Vieira - O treinador de Basquetebol é uma das figuras do ano ao conseguir conquistar o bicampeonato nacional da modalidade e ao assegurar a presença do Benfica nas provas europeias passados alguns anos. Adversários difícieis como o Ferro, o Tartu Rock e o Lugano Basket foram eliminados. Vitórias com o Lukoil em casa, Porto e Ovarense fora marcam este ano de 2010. Parabéns a Henrique Vieira.
I, de Inventar - Inventar é bom, mas tem os seus risco. O Benfica "inventou" muito desde Junho. Inventou uma abordagem ao mercado de transferências que se revelou negativa, inventou um esquema de jogo que deixou de utilizar de repente, inventou no Dragão e levou cinco, enfim, invenções a mais.
J, de Jorge Jesus - É a figura do ano pela diferenças de mentalidade que conseguiu impôr no Benfica, mentalidade ganhadora, algo que não se via há muito. Veio, viu e venceu, assim é Jesus. Campeão Nacional e vencedor da Taça da Liga no ano de estreia, merece os louros pelas conquistas, mais do que ninguém.
L, de Liga dos Campeões - 2010 foi o ano da pior participação de sempre no Benfica na Liga dos Campeões. Um plantel sem capacidade para melhor que aquilo fruto da inexperiência de muitos e incapacidade física de outros, resultou na tristeza de jogos, exibições e resultados que observámos. Triste regresso à prova maior do futebol europeu.
M, de Marseille - Adversário duríssimo, campeão francês em 2010, derrotado pelo Benfica nos oitavos da Liga Europa numa das melhores exibições internacionais dos encarnados na última vintena de anos. Memorável, tal como vinte anos antes, quando Vata marcou o golo com a mão. Kardec foi o nosso Vata, em 2010. E em Marselha ninguém pode ouvir falar de nós.
N, de Nervos - Foi um ano em que os nervos dos adeptos foram testados até ao máximo: no primeiro semestre devido a algumas exibições como na Figueira da Foz, Coimbra e Porto, com a incerteza do resultado, o nervosismo era grande; no segundo semestre já foi por outros motivos que os adeptos tiveram razões para ficarem enervados.
O, de Opinião - É um delito, infelizmente. Quem não pensa o que um determinado grupo pensa é um abutre, um anti, enfim, uma verborreia de disparates que alguns benfiquistas ainda proferem, talvez por não perceberem que ambas as partes querem o mesmo objectivo mas acham que é melhor alcançá-lo por caminhos diferentes, apenas isto. Depois lá vêm as insinuações torpes, as faltas de respeito de gente que não conhece um dos principais valores deste clube: Democracia.
P, de Pobreza (Jogo Contra) - Um dos momentos marcantes de 2010, o Benfica acolheu o Jogo Contra a Pobreza para ajudar o Haiti. Foram reunidos mais de 500.000 euros numa partida entre estrelas do futebol actual, jogadores do Benfica, antigas glórias do Benfica e alguns famosos não futebolistas. Numa noite memorável, quem ganhou foi mesmo o Haiti e os espectadores que tiveram a oportunidade de assistir a um bonito jogo.
Q, de Quim - Foram seis épocas de águia ao peito de um guarda-redes que, sem ser fenomenal nem ser de grandes e vistosas defesas, cumpriu o seu papel de forma profissional sempre. Quim foi um dos melhores exemplos de profissionalismo que passou pelo Benfica dos últimos anos. O seu low profile nunca cativou os adeptos, mas foi um bom guarda-redes.
R, de Roberto - O guardião espanhol foi a figura do defeso ao protagonizar uma das contratações mais caras de sempre do futebol português, 8,5 milhões de euros gastos num jogador com menos de 30 jogos como profissional, uma aposta bastante arriscada. Começou por dar vários frangos em série, depois estabilizou e conseguiu exibições muito positivas, seguiu-se mais um deslize, voltou aos bons jogos, enfim, foram seis meses de sobe e desce exibicional e psicológico. Esperemos que entre no novo ano com a mesma segurança e confiança com que terminou este.
S, de Sistema - No segundo semestre do ano mostrou-se bem vivo. O sistema está aí e veio para ficar, as exibições do clube que se assume como corrupto são boas mas sem a mãozinha da arbitragem não teriam a folga pontual que têm. A meu ver os objectivos estão bem definidos: ganhar tudo a nível interno sem derrotas. Isso explica as arbitragens na Liga e os sorteios milagrosamente fáceis nas Taças.
T, de Taça da Liga - Conquistada com mestria e classe depois de uma vitória por 1-4 em Alvalade e oir 3-0 em terreno neutro contra o Porto. O Benfica tornou-se assim nu clube que mais vezes conquistou esta prova no seu curto historial.
U, de UEFA Futsal Cup - Memorável percurso dos comandados por André Lima, que após terem conseguido a presença na final four derrotaram os campeões italianos, Luparense, de Vampeta, Baptistella e Humberto na meia-final e o campeão espanhol e melhor equipa europeia, o Interviú, de Jordi Torras, Betão e Schumacher. O Benfica sagrou-se campeão europeu de Futsal.
V, de Vitória - A águia Vitória também foi protagonista em 2010, ao ter ficado em terra depois de algumas divergências entre o seu tratador, Juan Barnabé, e os dirigentes encarnados. Num caso mal gerido e que chegou à praça pública exposto de uma forma que manchou o bom nome do Benfica, o tratador da águia, ao que se sabe, não tem razão, apesar de os métodos utilizados pelos nossos dirigentes terem sido muito pouco correctos.
W, de Weldon - O avançado brasileiro, aposta pessoal de Jorge Jesus, mostrou-se fundamental na conquista do 32º campeonato encarnado, com golos decisivos nomeadamente no final da temporada à Naval e frente à Académica. A sua mobilidade e velocidade constituíram uma ameaça constante às redes adversárias e o camisola "19" teve os seus momentos de glória de águia ao peito.
Y, de Youtube - O site mágico onde estão todas as escutas referentes ao processo Apito Dourado, local proibido para Rui Moreira e Miguel Sousa Tavares, entre outros. Felizmente ainda há democracia na Internet, a prova disse está naquele belo site de ícone vermelho e branco onde se vê quedas monumentais, miúdos anestesiados depois da ida ao dentista, freaks a pedirem para deixarem Britney Spears em paz e presidentes de clubes de futebol a corromperem árbitros.
Z, de "ZZZZZZZZZZZZZZ" - O Benfica adormeceu no mercado de transferências e deixou-se ultrpassar pelo Porto. Com uma oportunidade única para dar uma machadada no rival, deixá-mo-lo voltar a ganhar ascendente no futebol português.
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