Um Benfica à Benfica, como poucas vezes se viu esta época, venceu na Luz o Sporting de Braga em jogo a contar para a 4ª eliminatória da Taça de Portugal. E quando o Benfica joga à Benfica, tudo se torna mais fácil. Quando a abordagem ao jogo é feita de modo sério e profissional não há adversário, em Portugal, que resista. Assim foi. O Benfica venceu porque foi "o" Benfica.
Contra um Braga bastante desfalcado devido às ausências de Moisés, Miguel Garcia e Mossoró, entre outros, o Benfica apresentou-se com Júlio César na baliza, ele que foi a principal novidade, mas também com Carlos Martins descaído sobre a zona direita do meio-campo no lugar de Amorim, ele que vinha sendo titular com bastante regularidade desde que regressou da lesão.
O Benfica entrou forte no jogo e criou na primeira parte uma mão cheia de oportunidades. Primeiro Martins num chapéu a Artur Moraes, depois Maxi num remate por cima da barra e a seguir Luisão num remate de pé direito para boa intervenção do guarda-redes bracarense, sendo que, na sequência desse lance, o capitão encarnado acabou por sair lesionado com dores numa coxa, algo que pode levá-lo a parar algumas semanas. O Braga respondeu num lance por Paulo César, que rematou às malhas laterais da baliza de Júlio César, mas o Benfica marcou no lance seguinte, na sequência de um lançamento de Maxi, Javi Garcia desvia ao primeiro poste onde aparece Javier Saviola como só ele sabe para fazer o remate vitorioso. Saviola marcava assim o primeiro golo do jogo, ele que tinha feito até aqui um jogo paupérrimo, exibição essa que se arrastaria até final num nível medíocre.
No segundo tempo o Benfica manteve a toada ofensiva, continuando a falhar golos incríveis. Saviola prosseguiu o festival de desperdício, o próprio Cardozo também contribuiu ao falhar o golo em cima da linha de baliza na sequência de um canto, os contra-ataques em clara superioridade numérica sucediam-se e nem assim o Benfica conseguia marcar o golo da tranquilidade. E acabou por ser o Braga a causar o pânico na área encarnada (ou "laranja", se preferirem), num canto de Hugo Viana com defesa de altíssimo grau de dificuldade por parte do guardião Júlio César, que mostrou toda a sua qualidade uma vez mais. E já na parte final do encontro, no período de compensação, novo contra-ataque do Benfica com Salvio (ele que entrou no segundo tempo e conseguiu dar mais velocidade e acutilância à asa direita do Benfica) a conduzi-lo e a atirar ao poste, e na sequência da defesa do guarda-redes do Braga a remate de Amorim, é Aimar de cabeça quem marcou o golo da vitória, do descanso e da tranquilidade. 2-0, estava feito, o Benfica passava à eliminatória seguinte.
Exibição convincente e vitória justificadíssima perante um adversário que levou perigo à nossa baliza por apenas duas ocasiões em 90 minutos, manifestamente pouco para um vice-campeão. O Benfica segue em frente e defrontará na Luz a Olhanense, em data ainda a definir, sendo que se passar chegará, aí sim, aos quartos-de-final, algo que ocorreu por apenas uma vez nos últimos quatro anos.
Contra um Braga bastante desfalcado devido às ausências de Moisés, Miguel Garcia e Mossoró, entre outros, o Benfica apresentou-se com Júlio César na baliza, ele que foi a principal novidade, mas também com Carlos Martins descaído sobre a zona direita do meio-campo no lugar de Amorim, ele que vinha sendo titular com bastante regularidade desde que regressou da lesão.
O Benfica entrou forte no jogo e criou na primeira parte uma mão cheia de oportunidades. Primeiro Martins num chapéu a Artur Moraes, depois Maxi num remate por cima da barra e a seguir Luisão num remate de pé direito para boa intervenção do guarda-redes bracarense, sendo que, na sequência desse lance, o capitão encarnado acabou por sair lesionado com dores numa coxa, algo que pode levá-lo a parar algumas semanas. O Braga respondeu num lance por Paulo César, que rematou às malhas laterais da baliza de Júlio César, mas o Benfica marcou no lance seguinte, na sequência de um lançamento de Maxi, Javi Garcia desvia ao primeiro poste onde aparece Javier Saviola como só ele sabe para fazer o remate vitorioso. Saviola marcava assim o primeiro golo do jogo, ele que tinha feito até aqui um jogo paupérrimo, exibição essa que se arrastaria até final num nível medíocre.
No segundo tempo o Benfica manteve a toada ofensiva, continuando a falhar golos incríveis. Saviola prosseguiu o festival de desperdício, o próprio Cardozo também contribuiu ao falhar o golo em cima da linha de baliza na sequência de um canto, os contra-ataques em clara superioridade numérica sucediam-se e nem assim o Benfica conseguia marcar o golo da tranquilidade. E acabou por ser o Braga a causar o pânico na área encarnada (ou "laranja", se preferirem), num canto de Hugo Viana com defesa de altíssimo grau de dificuldade por parte do guardião Júlio César, que mostrou toda a sua qualidade uma vez mais. E já na parte final do encontro, no período de compensação, novo contra-ataque do Benfica com Salvio (ele que entrou no segundo tempo e conseguiu dar mais velocidade e acutilância à asa direita do Benfica) a conduzi-lo e a atirar ao poste, e na sequência da defesa do guarda-redes do Braga a remate de Amorim, é Aimar de cabeça quem marcou o golo da vitória, do descanso e da tranquilidade. 2-0, estava feito, o Benfica passava à eliminatória seguinte.
Exibição convincente e vitória justificadíssima perante um adversário que levou perigo à nossa baliza por apenas duas ocasiões em 90 minutos, manifestamente pouco para um vice-campeão. O Benfica segue em frente e defrontará na Luz a Olhanense, em data ainda a definir, sendo que se passar chegará, aí sim, aos quartos-de-final, algo que ocorreu por apenas uma vez nos últimos quatro anos.
8 comentários:
Gostei do teu titulo e acrescento ao teu texto, com ADEPTOS À BENFICA.
Consigo imaginar os Serpas, os Oliveiras e seus amigos a pensar: "Foda-se aqueles gajos não desistem"
Pode ter sido um melhor Benfica, mas é ridículo o nº de lances que esta equipa falha em ataques em que tem superioridade numérica.
Falhamos a goleada que teria sido retemperadora.
Pena.
A exibição do Benfica esteve longe de ser brilhante, claro que sim, quem tem oscilado tanto nas diversas provas, tem um público desconfiado e ausente, em que falta a confiança necessária das vitórias continuas, dificilmente pode ter exibições convincentes, mas foi uma exibição de entrega, dedicação e união da equipa
JNF
Já ultrapassado da dor de cabela de 3.ª feira, depois de ler a tua resposta ao meu comentário, tenho a dizer que de facto errei. Sempre defendi que os campeonatos não se ganham nos jogos com os ditos grandes. Ganham-se nos pontos não perdidos com os restantes. O ano passado fizemos isso. Sem dúvida. Com o nacional, com o guimarães, por exemplo. Ontem senti a equipa mais segura e o Jesus, depois de ler o que li na bola, parece que mudou. Acho bem. É aquele discurso realista e de pés no chão que nos faz falta neste momento. Agora a questão da eficácia... Aquele central do braga, o Cardozo...
Tiago
E agora, vem aí o Moretto, mais uma vez.
Caro Nelson Carvalho,
não posso deixar passar o comentário porque, simplesmente, não quero comprar guerras com ninguém, não é esse o meu objectivo. Mas devo dizer que concordo com o que escreveste. Mas por uma questão de nível não passa, apenas isso.
O Benfica ganha. Se ele tivesse jogado, teria perdido, e é "bem feito" porque o jogador em causa é um verme.
O Benfica perde. A culpa é desse mesmo jogador, é o responsável.
Há um tornado em Tomar. A culpa também é dele.
É ridículo. E obsessivo. Medicamente pode até ser grave.
Abraço.
Caro JNF,
Eu entendo.
Tomara que ele tivesse metade do bom senso que tu tens, e não te teria respondido daquela forma.
Um abraço
VIVA SL BENFICA SEMPRE
Nelson Carvalho
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