Foi provavelmente um dos treinos mais concorridos de sempre na Luz. O Benfica, de coletes vermelhos, recebeu e venceu o Elm... o Beira-Mar, de coletes amarelos, em mais um jogo a contar para o campeonato nacional. Cumpriu-se calendário naquilo que foi um excelente teste para o que vamos encontrar na quarta. Não, não falo dos onze adversários, mas sim dos três supostamente neutros que presentearam o público da Luz com uma das arbitragens mais desavergonhadas dos últimos tempos. Com a vitória alcançada, o Benfica ganhou o dia. Com a exibição conseguida, Elmano Santos ganhou a noite.
Uma vez mais foram as "reservas" que se apresentaram em campo para, pela primeira vez na temporada, levar o Benfica à vitória. Mesmo com nove habituais suplentes a vitória foi possível graças ao génio dos dois artistas que andam presos por arames, Martins e Aimar.
O Benfica iniciou o jogo com a determinação necessária para levar de vencida os aveirenses, mas devido à falta de rotinas e também, diga-se, devido à falta de sorte, não foi possível adiantar-se no marcador. Com Luís Filipe muito activo, apesar das evidentes limitações que possui, foi graças a combinações do titular mais antigo do plantel com Carlos Martins e Aimar que surgiram os primeiros lances de ataque encarnado. À esquerda, a falta de ideias e de qualidade eram evidentes, com Fernández em péssimo plano, incapaz de construir uma jogada de ataque. E era neste ritmo monótono, em que nem as bolas ao poste nem as grandes defesas (uma para cada lado) traziam emoção de tão desinteressante que era o jogo e tão fraco o cenário, que o tempo passava. E para espevitar os pouco mais de 25.000 que foram à Luz, eis que surge o protagonista principal, de seu nome Elmano Santos, que consegue anular um golo que todo o Estádio viu. Três animais vestidos de preto e nenhum deles viu. Ou melhor, não duvido que tenham visto, mas daí a ter coragem para fazer o que é devido, enfim, ainda vai uma boa distância. Porque como dizia um comunicado de uns patetas, o erro é normal, mas não é assim tão normal que aconteça sempre contra os mesmos.
O Benfcia entrou no segundo tempo com outra atitude e logo nos minutos iniciais foi Kardec que, após bom trabalho de pés, confundiu Hugo e atirou a bola com tanta precisão que acertou no poste esquerdo da baliza de Rui Rego. O Benfica insistia e conseguia um maior domínio territorial que na primeira parte, e após um erro (mais um) de Sidnei, o brasileiro recupera a bola e lança um ataque rápido que acaba por finalizar isolado na cara do guarda-redes. O primeiro estava feito. Sentindo o golo, o Beira-Mar reagiu e lançou-se no ataque causando algumas dificuldades a Júlio César, que esteve sempre à altura. Com o crescimento aveirense, Raul José lançou em campo Peixoto (aplaudido, imaginem) e Cardozo simultaneamente, entrando Maxi Pereira pouco depois devido a lesão de Luís Filipe. E foi com o uruguaio em campo que o Benfica chegou ao golo da tranquilidade, num slalom de Maxi, pela direira, que flectiu para o centro e entregou a Jara, que rompendo por entre os centrais, ficou cara-a-cara com Rego e fez o segundo. Um golo que serve para apagar uma má exibição do nosso "Tévez".
Até final, o Beira-Mar fez entrar um jogador da nossa formação emprestado por nós, Yartei, que após alguns lances perdidos fez um dos golos do campeonato, num disparo fortíssimo sem hipóteses de defesa. Golaço do ganês, para benfiquistas ver.
Não há muito mais a dizer, o Benfica segurou matematicamente o segundo lugar pois este ano as posições no campeonato decidem-se, em caso de igualdade pontual, pela diferença entre golos marcados e sofridos, e não pelo confronto directo entre os empatados. O Benfica passou no teste com o Beira-Mar e agora segue-se a segunda mão da meia-final contra o Porto. Exige-se concentração para passar uma eliminatória que temos na mão. Espero uma atitude e uma inteligência que, por exemplo, não vi em Eindhoven. Até porque o Porto é bem mais forte que o PSV.
O Benfica iniciou o jogo com a determinação necessária para levar de vencida os aveirenses, mas devido à falta de rotinas e também, diga-se, devido à falta de sorte, não foi possível adiantar-se no marcador. Com Luís Filipe muito activo, apesar das evidentes limitações que possui, foi graças a combinações do titular mais antigo do plantel com Carlos Martins e Aimar que surgiram os primeiros lances de ataque encarnado. À esquerda, a falta de ideias e de qualidade eram evidentes, com Fernández em péssimo plano, incapaz de construir uma jogada de ataque. E era neste ritmo monótono, em que nem as bolas ao poste nem as grandes defesas (uma para cada lado) traziam emoção de tão desinteressante que era o jogo e tão fraco o cenário, que o tempo passava. E para espevitar os pouco mais de 25.000 que foram à Luz, eis que surge o protagonista principal, de seu nome Elmano Santos, que consegue anular um golo que todo o Estádio viu. Três animais vestidos de preto e nenhum deles viu. Ou melhor, não duvido que tenham visto, mas daí a ter coragem para fazer o que é devido, enfim, ainda vai uma boa distância. Porque como dizia um comunicado de uns patetas, o erro é normal, mas não é assim tão normal que aconteça sempre contra os mesmos.
O Benfcia entrou no segundo tempo com outra atitude e logo nos minutos iniciais foi Kardec que, após bom trabalho de pés, confundiu Hugo e atirou a bola com tanta precisão que acertou no poste esquerdo da baliza de Rui Rego. O Benfica insistia e conseguia um maior domínio territorial que na primeira parte, e após um erro (mais um) de Sidnei, o brasileiro recupera a bola e lança um ataque rápido que acaba por finalizar isolado na cara do guarda-redes. O primeiro estava feito. Sentindo o golo, o Beira-Mar reagiu e lançou-se no ataque causando algumas dificuldades a Júlio César, que esteve sempre à altura. Com o crescimento aveirense, Raul José lançou em campo Peixoto (aplaudido, imaginem) e Cardozo simultaneamente, entrando Maxi Pereira pouco depois devido a lesão de Luís Filipe. E foi com o uruguaio em campo que o Benfica chegou ao golo da tranquilidade, num slalom de Maxi, pela direira, que flectiu para o centro e entregou a Jara, que rompendo por entre os centrais, ficou cara-a-cara com Rego e fez o segundo. Um golo que serve para apagar uma má exibição do nosso "Tévez".
Até final, o Beira-Mar fez entrar um jogador da nossa formação emprestado por nós, Yartei, que após alguns lances perdidos fez um dos golos do campeonato, num disparo fortíssimo sem hipóteses de defesa. Golaço do ganês, para benfiquistas ver.
Não há muito mais a dizer, o Benfica segurou matematicamente o segundo lugar pois este ano as posições no campeonato decidem-se, em caso de igualdade pontual, pela diferença entre golos marcados e sofridos, e não pelo confronto directo entre os empatados. O Benfica passou no teste com o Beira-Mar e agora segue-se a segunda mão da meia-final contra o Porto. Exige-se concentração para passar uma eliminatória que temos na mão. Espero uma atitude e uma inteligência que, por exemplo, não vi em Eindhoven. Até porque o Porto é bem mais forte que o PSV.
6 comentários:
Lol. Está excelente o post. El mano está a começar a morder os calcanhares ao olegário na arte de nem sequer disfarçar. Foi uma daquelas exibições mesmo vistosas.
(PENAJ) Boas companheiros! Uma questão: O Benfica para o ano terá que disputar UMA ou DUAS pré-eliminatórias de acesso à Champions?
"Pedro Henriques
+
Na minha opinião, não houve motivo para ser assinalada grande penalidade. Rolando escorrega e cai ao perder o apoio, tocando a bola com o braço no movimento da queda, de foma não deliberada, ou seja, perfeitamente casual. "
O golo que anulaste ao Benfica contra o Nacional em 2009, quando a bola bate no braço de Miguel Vitor, em que ele está de costas e no chão?? Aí já é falta... mudam-se os clubes, mudam-se os critérios.
Que urso...
Na sexta???
A concentração já está toda ela centrada nas Taças, com toda a legitimidade e a minha concordância, julgo mesmo que é bom e importante para o clube, que sejam agora as chamadas 2ªs linhas a entrar em campo, porque lhes dá ritmo de competição, permite avaliar as reais capacidades destes atletas, avaliá-los e ver o crescimento competitivo de alguns jovens, acho até que num ou noutro caso, são já evidentes as melhorias de alguns desses jogadores, até porque este onze começa também ele a ganhar algumas rotinas.
Quanto ao Elmano, mais do mesmo, este é mais um dos árbitros que permitem haver equipas sem derrotas na liga e afasta outros das possibilidade de lutar até ao fim
Um referância apenas ao clássico!!!, pareceu-me mais um encontro entre irmãos, aquele penalti e aquela falta sobre Helton, é de bradar aos céus, nada que chateie muito os sportinguistas, que caso lance semelhante tivesse acontecido com o Benfica, não só daria direito a conferência de imprensa e a declarações nos jornais do Rogério Alves e companhia, como seria motivo de conversa por vários meses.
PENAJ(1) e Pedro(2):
1 - Duas eliminatórias. Na primeira jogaremos contra o segundo classificado de uma das seguintes ligas: Ucrânia, Roménia, Holanda, Turquia, Grécia, Suíça, Bélgica e Dinamarca, sendo que seremos cabeças-de-série tal como o Rubin Kazan e mais três equipas destes países que mencionei, ou seja, na prática, só poderemos jogar contra uma de cinco equipas daqueles campeonatos acima, sendo que seremos cabeças de série. Na eliminatória seguinte não sabemos se seremos cabeças-de-série, também depende de quais as equipas que vão acabar os seus campeonatos em posição de acesso à Champions. Se nos apurarmos, estaremos no Pote 2.
2 - Distracção minha, obrigado.
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