Depois de um casamento muito feliz perante tudo e todos durante mais de cinco anos, eis que Gilberto Madaíl, ainda e sempre presidente da FPF (será que nunca mais larga o "tacho"?), dá uma entrevista no Porto Canal, essa estação insuspeita dirigida por um "benfiquista" insuspeito, onde arrasa Luiz Felipe Scolari. Entre muitos temas, Madaíl aborda o facto de Scolari convocar jogadores que não jogam regularmente nos seus clubes (algo inédito nas selecções dos vários países) bem como o facto de Vítor Baía não ter estado presente no Euro-2004. E é precisamente neste ponto, que quase me consigo esquecer da vergonhosa arbitragem de ontem, perante este cancro do futebol chamado Madaíl.
Não está aqui em causa a minha preferência por Scolari, que acho que enquanto seleccionador fez do melhor e do pior por um país, nem por Vítor Baía, um guarda-redes que considero ter atingido um grande patamar no futebol Mundial, mas que não foi certamente nenhum predestinado nem sequer um daqueles guarda-redes que todos recordarão.
Todos sabemos, ou pelo menos deveríamos saber que após a eliminação de Portugal no Mundial do Oriente, o presidente da FPF decidiu rasgar o contrato com o seu seleccionador, António Oliveira. O Oliveirinha, obviamente, não se deixou ficar e pediu, e muito bem, uma indemnização à Federação. Quem é que foi um dos defensores do seleccionador? Está fácil de ver, não está?
Por isso mesmo acho repugnantes a falta de coragem, frontalidade e rectidão de Madaíl. Atacar Scolari neste momento, demonstra uma enorme falta de carácter, ainda por cima sobre um assunto que não era da competência do brasileiro. E tal como dizia António Oliveira sobre o Gilberto, "ele não sabe o que diz a partir de certas horas".
“Não sei por que Baía nunca foi convocado. Scolari não me disse. Ele dizia-me que eram critérios dele. Por isso, não podia fazer nada. Tive muita pena que Baía não tivesse sido chamado ao Euro’ 2004, porque tinha sido o melhor guarda-redes e porque o estimo."
Gilberto Madaíl, presidente da FPF
Não está aqui em causa a minha preferência por Scolari, que acho que enquanto seleccionador fez do melhor e do pior por um país, nem por Vítor Baía, um guarda-redes que considero ter atingido um grande patamar no futebol Mundial, mas que não foi certamente nenhum predestinado nem sequer um daqueles guarda-redes que todos recordarão.
Todos sabemos, ou pelo menos deveríamos saber que após a eliminação de Portugal no Mundial do Oriente, o presidente da FPF decidiu rasgar o contrato com o seu seleccionador, António Oliveira. O Oliveirinha, obviamente, não se deixou ficar e pediu, e muito bem, uma indemnização à Federação. Quem é que foi um dos defensores do seleccionador? Está fácil de ver, não está?
Por isso mesmo acho repugnantes a falta de coragem, frontalidade e rectidão de Madaíl. Atacar Scolari neste momento, demonstra uma enorme falta de carácter, ainda por cima sobre um assunto que não era da competência do brasileiro. E tal como dizia António Oliveira sobre o Gilberto, "ele não sabe o que diz a partir de certas horas".
4 comentários:
«No jogo com o V. Setúbal, entretivemo-nos a falar do “frango” do Quim, mas fomos espoliados de dois pontos. Ontem não jogámos bem, mas isso não me afecta."
"Antigamente roubavam-nos penalties, agora roubam-nos golos»
Carlos Móia mandatário de LFV na Antena 1.
Ele tem vergonha, só não se lembra onde a deixou... mas eu tenho um palpite, não temos todos?
Glorioso forever
O meu palpite é que a deixou dentro daquele magnífico Scotch '86
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