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domingo, 8 de janeiro de 2012

Centros de Poder

António Oliveira, ex-jogador e treinador do FC Porto, acabou de dar uma entrevista interessantíssima no programa Zona Mista da RTP Informação. Oliveira deu uma explicação clara e concisa sobre o modus operandi do futebol português. Não que seja propriamente uma novidade, mas é uma explicação dada por alguém que esteve muitos anos no seio desta teia mafiosa e assim estas declarações saem valorizadas. Os dois assuntos quentes foram:

Taça de Portugal: Os sorteios são uma farsa. Intencionalmente ou não, Oliveira afirmou taxativamente que os sorteios eram feitos com bolas quentes e com bolas frias.

Lobby Olivedesportos: O grande assunto. Resumindo, o ex-seleccionador nacional afirmou que a Olivedesportos controla o futebol português em toda a largura. Desde a escolha do presidente da Federação, apoiado convenientemente pelos dirigentes de Porto, Sporting e Benfica, para que não percam benefícios, passando pela escolha do seleccionador nacional, tudo é controlado pela empresa do seu irmão. E "tudo" significa mesmo "tudo". Afirmou que os campeonatos ganhos pelo Porto eram controlados pela Olivedesportos e que esta empresa tem os clubes na mão, tendo questionado os seus próprios méritos enquanto treinador do fóculporto.

Será que já percebem a minha repulsa pelos indivíduos que andam de mão dada com o grande amigo Joaquim Oliveira?

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Será que Madaíl não tem vergonha?

Depois de um casamento muito feliz perante tudo e todos durante mais de cinco anos, eis que Gilberto Madaíl, ainda e sempre presidente da FPF (será que nunca mais larga o "tacho"?), dá uma entrevista no Porto Canal, essa estação insuspeita dirigida por um "benfiquista" insuspeito, onde arrasa Luiz Felipe Scolari. Entre muitos temas, Madaíl aborda o facto de Scolari convocar jogadores que não jogam regularmente nos seus clubes (algo inédito nas selecções dos vários países) bem como o facto de Vítor Baía não ter estado presente no Euro-2004. E é precisamente neste ponto, que quase me consigo esquecer da vergonhosa arbitragem de ontem, perante este cancro do futebol chamado Madaíl.

“Não sei por que Baía nunca foi convocado. Scolari não me disse. Ele dizia-me que eram critérios dele. Por isso, não podia fazer nada. Tive muita pena que Baía não tivesse sido chamado ao Euro’ 2004, porque tinha sido o melhor guarda-redes e porque o estimo."

Gilberto Madaíl, presidente da FPF

Não está aqui em causa a minha preferência por Scolari, que acho que enquanto seleccionador fez do melhor e do pior por um país, nem por Vítor Baía, um guarda-redes que considero ter atingido um grande patamar no futebol Mundial, mas que não foi certamente nenhum predestinado nem sequer um daqueles guarda-redes que todos recordarão.

Todos sabemos, ou pelo menos deveríamos saber que após a eliminação de Portugal no Mundial do Oriente, o presidente da FPF decidiu rasgar o contrato com o seu seleccionador, António Oliveira. O Oliveirinha, obviamente, não se deixou ficar e pediu, e muito bem, uma indemnização à Federação. Quem é que foi um dos defensores do seleccionador? Está fácil de ver, não está?

Por isso mesmo acho repugnantes a falta de coragem, frontalidade e rectidão de Madaíl. Atacar Scolari neste momento, demonstra uma enorme falta de carácter, ainda por cima sobre um assunto que não era da competência do brasileiro. E tal como dizia António Oliveira sobre o Gilberto, "ele não sabe o que diz a partir de certas horas".