Depois de muitos anos de jejum em termos de títulos, uma vez que o último conquistado havia sido em 1994/1995, numa mítica equipa onde pontificavam nomes como Carlos Lisboa, Jean Jaques, Carlos Seixas, Mike Plowden, Steve Rocha, entre outros, a direcção investiu muito na modalidade e teve uma equipa brutal. Aliás, arrisco-me a dizer que os suplentes tinham qualidade para serem campeões. Nomes como Sérgio Ramos, Seth Doliboa (enorme jogador com o qual não vamos poder contar esta época, infelizmente), Élvis Évora, Ben Reed e até um "renovado" António Tavares (tantas vezes ouvi que estava acabado) foram essenciais para a conquista do título.
Numa fase regular simplesmente esmagadora, com 30 vitórias em outras tantas partidas disputadas, a equipa chegou intocável aos playoff. A partir daqui as coisas foram diferentes. Quartos-de-final com o FC Porto: vitória no Jogo 1, na Luz e derrota no segundo jogo após arbitragem escandalosamente vergonhosa. O Benfica ficava assim obrigado a vencer pelo menos um dos jogos no novo pavilhão dos dragões. Não fez a coisa por menos: dois correctivos na Invicta calaram os adeptos azuis-e-brancos. Meias-finais, também à melhor de cinco jogos, com a Académica, um adversário surpreendentemente difícil, superado apenas no 5º jogo, após vitória na Luz. Mas o mais importantes estava conseguido: final nacional, e logo frente à tri-campeã em título, a poderosa Ovarense. A final, à melhor de 7 jogos, foi decidida logo ao 4º desafio, após quatro vitórias esclarecedoras do Benfica. Quebrou-se assim o jejum de 13 anos sem vitórias no campeonato. Os comandados do ex-jogador Henrique Vieira, que recentemente renovou contrato por mais uma época, estavam de parabéns. Finalmente campeões, se bem que já sem a magia daquele público que enchia o velhinho pavilhão Borges Coutinho em meados dos anos 90.
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