quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Apanhámo-lo

O caminho foi longo e tortuoso mas o objectivo foi alcançado: Portugal está no Mundial 2010 na África do Sul. Após um ano e dois meses de exibições desoladoras e resultados muito aquém dos esperados, Portugal conseguiu aquilo a que se tinha proposto. Os empates em casa com a Albânia (contra 10!) e com a Suécia, a derrota caseira frente à Dinamarca e a vitória magra e sofrível em Tirana com um golo aos 92 minutos foram insuficientes para satisfazer os portugueses (quase todos, o Rui Santos está deliciado). Uma naturalização à pressa de um jogador com mais de 30 anos, um seleccionador medíocre com convocatórias a roçar o inacreditável (Duda, Orlando Sá, Rolando, Daniel Fernandes, Eliseu, Gonçalo Brandão, tudo isto no período de um ano) e uma conotação a um clube nacional nunca antes vista, nem com António Oliveira. Uma afronta.

Queixavam-se de Scolari, mas o facto é que Queiroz ganha mais 33% que o brasileiro. Também não sou fã do campeão do Mundo, não só em termos disciplinares mas também de escolhas, mas o actual seleccionador... bate tudo e todos. No início, quando veio, disse de imediato que era contra e seria mau. Nunca pensei que fosse tão mau, mas foi.

Estamos no Mundial, mas não se iludam com as declarações de que "somos favoritos", "somos candidatos" e os "adversários têm medo de jogar contra nós". É mentira. Nos 11 titulares de hoje, apenas Bruno Alves, Ricardo Carvalho e Pepe estão em forma e a jogar a um nível aceitável. Os outros estão em claro sub-rendimento. Assim é impossível aspirar a qualquer coisa. O que devíamos realmente aspirar é a "porcaria que está na Federação". De Madaíl a Queiroz, passando por Amândio Carvalho, Oceano e outros "afilhados".

10 comentários:

Éter disse...

"Nos 11 titulares de hoje, apenas Bruno Alves, Ricardo Carvalho e Pepe estão em forma e a jogar a um nível aceitável."

Se reparares, destacas três centrais. E embora um deles jogue a trinco, a função dos três é apenas varrer.

Acho que isso diz tudo da total ausência de ideias que Queiroz conseguiu incutir nesta selecção...

Anónimo disse...

Que azia com que estás.

Hugo disse...

Tanta azia que por aqui vai.

João Soares disse...

Até mete dó ver o liedson a jogar sozinho na frente....Como bom treinador medroso, desaproveita as boas caracteristicas do Liedson!!!!!!!!!!

Anónimo disse...

eu quero que esta espécie de selecçao seja um fracasso no mundial.

Jotas disse...

Bem esgalhada a foto meu caro.
uma grande exibição de Portugal, com categoria, espírito de sacríficio, capacidade de luta e técnica, foi uma vitória mais que justa, que apenas pecou por escassa e que calou um arrogante e palhaço Blasevic, que menosprezou Portugal, como já o havia feito na Croácia, afinal nos é que fomos os lobos e vocês uns cordeirinhos, toma lá disto e vai buscar.
Se é verdade que nem sempre se entendem as opçõs de Queiróz e elas foram justamente críticadas, por uma questão de justiça e coerência, há que saber reconhecer, que neste jogo, Queiróz, deu um banho táctico ao arrogante Blasevic.

JNF disse...

É verdade estou com uma azia descomunal. Deve ter sido de apoiar a selecção do estádio contra a Hungria, quando as possibilidades de nos apurarmos eram bem menores que 50%. Tenham juízo.

Anónimo disse...

De custar ires ao mundial graças aos golos do bruno alves e do raul meireles! ahahah

António Fraga disse...

Vão a maquinadelavax.blogspot.com
ver o que chamaram a Queiroz num pos chamado Nulidade!

Maria disse...

Opinião de João Almeida Moreira ( que eu assino por baixo! )

E Queiroz? Também vai?

Numa altura em que Queiroz cumpriu, afinal, o objectivo a que se propôs, o mínimo que os críticos devem fazer é dar a cara (aqui ao lado está uma). Portugal portou-se como uma equipa grande depois de empatar na Dinamarca: venceu todos os cinco jogos a partir daí. Porquê? Porque as bolas passaram a bater nos postes de Eduardo; porque o tal suposto complô nórdico terminou com uma proveitosa derrota sueca; porque os jogos decisivos foram contra a Bósnia (42ª do mundo, segundo a FIFA), Hungria (50ª) e Malta (146º); e porque a carreira de cada jogador português depende, em grande medida, da presença ou não na prova. Ou seja, o Portugal de Queiroz, que se choramingava da sorte no inicio da campanha, teve o vento a soprar, fortíssimo, na direcção da África do Sul nos últimos momentos. O Portugal de Queiroz está no Mundial apesar de Queiroz. Dados os erros de estratégia, as inversões de percurso e a incapacidade crónica de mobilização, até faria sentido Madaíl despedi-lo da FPF. Mas na FPF, nada faz muito sentido. Nem Madaíl lá estar.