Há uns dias li no Geração Benfica um post que me fez lembrar um que estive para escrever há uns tempos precisamente sobre Di Maria.
Di Maria está num momento de forma soberbo. Como se isso não bastasse, a juntar ao seu já vasto currículo internacional, onde se encontram uma vitória num mundial sub-19 com golos e jogos magníficos e uns Jogos Olímpicos onde fez o golo decisivo na final, Di Maria tem de decidir o que fazer à sua carreira. Independentemente dos 30, 35 ou eventualmente 40 milhões pelos quais venha a ser vendido, o jovem argentino deve saber para onde quer ir. Porque entre ficar no Benfica esperando outra oportunidade, sair para o Manchester City ou para o Real, Barça, Juventus, Inter ou outro grande de um campeonato competitivo a diferença é muita. Tomemos como exemplo o meu ídolo, Rui Costa.
O melhor número 10 da história do futebol português saiu do Benfica em 1994 para um clube modesto do meio da tabela do melhor campeonato do Mundo, quando poderia ter ido para o super-Braça de Cruyff. Fê-lo sabendo que iria ganhar menos dinheiro e menos títulos, mas que o seu clube do coração ficaria com mais dinheiro do que aquele que os catalães ofereciam. Por isso, Rui Costa nunca fez a carreira que eu e muitos de nós gostaríamos que ele fizesse. Foi um homem com coluna vertebral a carreira toda, tendo ajudado inclusivamente a falida Fiorentina ao sair para o AC Milan por 40 milhões de euros. Passou, pelas minhas contas, 7 anos em Florença, tendo ganho muito pouco, obtendo menor reconhecimento que aquilo que a sua qualidade futebolística merecia. Não obstante, foi eleito melhor estrangeiro a actuar na Serie A, quando tinha como rivais Zinedine Zidane ou Gabriel Batistuta. Acabou por abdicar de 90% do seu salário "só" para voltar a jogar pelo clube do coração, sendo acusado de estar velho, tendo feito a última época da sua carreira a um nível excepcional, uma das melhores que efectuou, certamente.
A situação de Di Maria não é, de perto nem de longe a mesma. Não é português e por isso não é "benfiquista desde pequenino". Nem o Benfica está assim tão desesperado por dinheiro como estava em '94. Por isso, o jogador do Benfica não tem de se precipitar na sua escolha. Dizem que o Manchester City tem-no na agenda. Mas quererá, Di Maria, o Manchester City? Acredito que sim, mas não devia. Um jogador com a sua capacidade, com o seu potencial e com a ambição que lhe reconheço, deve dar efectivamente o salto, mas não para um clube de 2ª linha europeia. O passo a ser dado deve ser em direcção a um dos grandes/enormes espanhol, inglês ou italiano, nunca um Manchester City, por mais libras que sejam acenadas. Porque a decisão pode ser irreversível, como aconteceu com Rui Costa. Ficou 7 anos em Florença, tempo de mais para um jogador que poderia ter dado muito mais nas vistas em Barcelona, Madrid, Manchester, Londres, Milão (por mais anos) ou Turim.
Di Maria está num momento de forma soberbo. Como se isso não bastasse, a juntar ao seu já vasto currículo internacional, onde se encontram uma vitória num mundial sub-19 com golos e jogos magníficos e uns Jogos Olímpicos onde fez o golo decisivo na final, Di Maria tem de decidir o que fazer à sua carreira. Independentemente dos 30, 35 ou eventualmente 40 milhões pelos quais venha a ser vendido, o jovem argentino deve saber para onde quer ir. Porque entre ficar no Benfica esperando outra oportunidade, sair para o Manchester City ou para o Real, Barça, Juventus, Inter ou outro grande de um campeonato competitivo a diferença é muita. Tomemos como exemplo o meu ídolo, Rui Costa.
O melhor número 10 da história do futebol português saiu do Benfica em 1994 para um clube modesto do meio da tabela do melhor campeonato do Mundo, quando poderia ter ido para o super-Braça de Cruyff. Fê-lo sabendo que iria ganhar menos dinheiro e menos títulos, mas que o seu clube do coração ficaria com mais dinheiro do que aquele que os catalães ofereciam. Por isso, Rui Costa nunca fez a carreira que eu e muitos de nós gostaríamos que ele fizesse. Foi um homem com coluna vertebral a carreira toda, tendo ajudado inclusivamente a falida Fiorentina ao sair para o AC Milan por 40 milhões de euros. Passou, pelas minhas contas, 7 anos em Florença, tendo ganho muito pouco, obtendo menor reconhecimento que aquilo que a sua qualidade futebolística merecia. Não obstante, foi eleito melhor estrangeiro a actuar na Serie A, quando tinha como rivais Zinedine Zidane ou Gabriel Batistuta. Acabou por abdicar de 90% do seu salário "só" para voltar a jogar pelo clube do coração, sendo acusado de estar velho, tendo feito a última época da sua carreira a um nível excepcional, uma das melhores que efectuou, certamente.
A situação de Di Maria não é, de perto nem de longe a mesma. Não é português e por isso não é "benfiquista desde pequenino". Nem o Benfica está assim tão desesperado por dinheiro como estava em '94. Por isso, o jogador do Benfica não tem de se precipitar na sua escolha. Dizem que o Manchester City tem-no na agenda. Mas quererá, Di Maria, o Manchester City? Acredito que sim, mas não devia. Um jogador com a sua capacidade, com o seu potencial e com a ambição que lhe reconheço, deve dar efectivamente o salto, mas não para um clube de 2ª linha europeia. O passo a ser dado deve ser em direcção a um dos grandes/enormes espanhol, inglês ou italiano, nunca um Manchester City, por mais libras que sejam acenadas. Porque a decisão pode ser irreversível, como aconteceu com Rui Costa. Ficou 7 anos em Florença, tempo de mais para um jogador que poderia ter dado muito mais nas vistas em Barcelona, Madrid, Manchester, Londres, Milão (por mais anos) ou Turim.
2 comentários:
o di maria que decida isso no fim de época.
era capaz de dar cartas no Arsenal.
Em homenagem aos Blogues Benfiquistas, a Gloriosasfera passa a apresentar em destaque as imagens dos Blogues Benfiquistas actualizados.
A todos os Benfiquistas que têm a coragem de escrever a sua opinião públicamente,
A cada voz própria que grita bem alto “Viva O Benfica” ,
A todos quantos divulgam o Benfiquismo com tanto amor e paixão,
Aos Blogues Benfiquistas
Enviar um comentário