Há coisas do outro mundo. Se na Luz, em dia de jogo de futebol, já não há revistas por parte dos agentes de segurança, no futsal há excesso de zelo que roça a estupidez. Sou a favor de que se façam revistas aos adeptos que se deslocam ao estádio ou ao pavilhão, é uma medida de segurança preventiva que deveria ser respeitada apesar de a larguíssima maioria dos adeptos não se deslocar para lá com o propósito de fazer mal ou magoar alguém. Agora imaginem o que se passou...
Ao sermos revistados, foi pedido que tirássemos tudo dos bolsos. Tudo bem, normal, numa Era em que as bolas de golf estão tão na moda, até percebo. Agora, apontar para uma pen drive e perguntar o que era aquilo com um ar desconfiado já roça a estupidez. Não contava é que quando o segurança viu que o meu pai levava uma...granada caneta, lhe fosse dizer que não poderia entrar porque a caneta era, e passo a citar, "um perigoso objecto de arremesso". Logo aí mostrei-lhe objectos perigosos que eu mesmo transportava, como as chaves de casa ou o telemóvel, mas a besta de segurança não se importou. Aquela caneta é que era perigosa, a malvada.
E assim foi, tive de levar a dita ao "bengaleiro", que nem o segurança idiota sabia bem onde era "é já ali, só virar ali". Léxico complicado como "direita", "esquerda" ou "ao fundo" não faziam parte do dicionário do idiota. Para quem não sabe, o bengaleiro é... a bilheteira. Fiquei hoje a saber. E foram tão prestáveis que colaram um post-it na dita caneta.
Quem esteve lá no pavilhão ficou a saber que objectos perigosos como caneta ou mesmo copos de plástico com cerveja não podem entrar, apesar de as ditas cervejas serem vendidas dentro do pavilhão, como os sempre perigosos Magnum's, esse gelado em forma de míssil. É assim, é a segurança que temos. Canetas, não! Tochas verdes arremessadas contra crianças no sector 7, sim! E lá virão os idiotas do costume dizer "ah, mas não matámos ninguém". Pois não, porque ainda não calhou, porque intenção não vos faltava, bando de filhos da puta. Depois querem que as famílias vão ver desporto. Ainda hoje vi o pai sair a fugir com os seus dois filhos pequenos. Não foi, redjan?
Ao sermos revistados, foi pedido que tirássemos tudo dos bolsos. Tudo bem, normal, numa Era em que as bolas de golf estão tão na moda, até percebo. Agora, apontar para uma pen drive e perguntar o que era aquilo com um ar desconfiado já roça a estupidez. Não contava é que quando o segurança viu que o meu pai levava uma...
E assim foi, tive de levar a dita ao "bengaleiro", que nem o segurança idiota sabia bem onde era "é já ali, só virar ali". Léxico complicado como "direita", "esquerda" ou "ao fundo" não faziam parte do dicionário do idiota. Para quem não sabe, o bengaleiro é... a bilheteira. Fiquei hoje a saber. E foram tão prestáveis que colaram um post-it na dita caneta.
Quem esteve lá no pavilhão ficou a saber que objectos perigosos como caneta ou mesmo copos de plástico com cerveja não podem entrar, apesar de as ditas cervejas serem vendidas dentro do pavilhão, como os sempre perigosos Magnum's, esse gelado em forma de míssil. É assim, é a segurança que temos. Canetas, não! Tochas verdes arremessadas contra crianças no sector 7, sim! E lá virão os idiotas do costume dizer "ah, mas não matámos ninguém". Pois não, porque ainda não calhou, porque intenção não vos faltava, bando de filhos da puta. Depois querem que as famílias vão ver desporto. Ainda hoje vi o pai sair a fugir com os seus dois filhos pequenos. Não foi, redjan?
4 comentários:
"A Palavra é a mais perigosa de todas as armas."
Logo, uma caneta é muito mais perigosa do que uma tocha... lol
Bem dito...
A nós todos se sentem confortados a revistar e a "escoltar"...aos outros...
Saí a correr sim ... com a minha mulher e as nossas três crianças. Assim como quem ensaia uma saída de emergência!!
Grande jogo que nos enche de ORGULHO, mas que pena a cultura desportiva em Portugal não previligiar nem cativar as famílias a assistirem a nada.
ps:na entrada, ao meu lado uma espectadora teve de ir ao bengaleiro deixar ... uma mini - bisnaga com creme para as mãos !!!
Ridiculo de facto.
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