terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Paguem, animais

O estudo do LNEC parece não deixar grande margem para dúvidas: o incêndio provocado pelos adeptos do Sporting aquando do último derby danificou a cobertura e parte da bancada de betão armado do Estádio da Luz, o que requer a substituição de nove vigas da referida bancada e de elementos numa área que pode ultrapassar os 200 m2.

O regulamento da Liga, nestes casos, é inequívoco:
Portanto... paguem. O Correio da Manhã avança com 500 mil euros. Mas nós, como somos simpáticos, e sabendo da vossa situação precária, estamos dispostos a fazer-vos um preço de amigo vizinho: mais caro. Ou isso ou perdoamos os 500 mil euros em troca do Elias, vá. Mas paguem.

P.S. Confirma-se: na Índia, as vacas são sagradas.

2 comentários:

Anónimo disse...

Uma nota prévia, há uma gralha no texto do post: não são 20 mas 200 metros quadrados da estrutura que têm de ser substituídos.
A questão da responsabilidade dos clubes é importante, porque podia não se conseguir identificar os autores individuais dos atos de indisciplina e os prejuízos não seriam ressarcidos. Quem ficaria a “arder” era o clube que sofria os prejuízos e isso não poderia ser.
Mas essa responsabilização dos clubes não deveria impedir que a justiça individualizasse os autores dos danos, impondo-lhes punições severas, impedindo-os, em casos como este, de jamais frequentarem recintos desportivos. E os clubes a quem eles pertencem deveriam também imputar-lhes responsabilidades, obrigando-os a comparticipar nos custos e erradicando-os de sócios, se fosse caso disso.
Felizmente, neste caso, os danos foram só patrimoniais.

A propósito, não me esqueço das imagens trágicas da tragédia ocorrida no Estádio do Heysel durante o jogo da final da Taça dos Campeões Europeus, entre o Liverpool e a Juventus, em 1985.

Não podemos permitir que a violência se imponha nos recintos desportivos. Temos de a censurar e penalizar de todas as formas possíveis. Seja perpetrada pelos adeptos dos outros clubes ou pelos adeptos do nosso.
MM

JNF disse...

Corrigido, obrigado.