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sábado, 28 de julho de 2012

Um castigo absurdo

O castigo imposto a Luís Filipe Vieira na sequência das declarações efectuadas em Novembro último aquando do derby entre Benfica e Sporting, que terminou com vitória dos encarnados por 1-0, é uma autêntica aberração. A fazer fé na notícia do jornal Record, não se compreende qual o motivo pelo qual o presidente do Benfica foi alvo desta sanção. Vieira, segundo o diário desportivo, utilizou frases como “Devias ter vergonha”, “Era para isto que vocês queriam controlar tudo”, “Era para isto que queriam que a gente controlasse a arbitragem”, “Foste tu que me disseste que tínhamos que controlar tudo” e “Não me faças falar, não me obrigues a pôr a boca no trombone” em diálogo aceso com Luís Duque, administrador da SAD do Sporting. Alguém consegue compreender o motivo do castigo? E por onde anda a famosa cassette que o Sporting ameaçou que tinha e que, afinal de contas, está perdida? Esta forma de acusação, sem prova, não merece também sanção por parte dos membros do Conselho Disciplinar da Liga?

Esta é só mais uma decisão do CD da Liga contra o Benfica. Nos últimos derbies contra o Sporting assistiram-se a cenas bem mais lamentáveis, como a carga sobre a polícia efectuada por membros de uma claque leonina ou o incêndio ateado nas bancadas da Luz seguido de agressão aos bombeiros que o tentaram apagar. Situações essas que passaram praticamente ao lado para Conselho de Disciplina, que multou o Sporting em quantias absurdas como 1500 ou 2000 euros, o mesmo montante com que costuma multar o Benfica em TODOS os jogos, em casa e fora, por "comportamento incorrecto dos seus adeptos", essa expressão tão vaga e que nada especifica.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Já que estão falidos, há outra maneira de pagar

Estádio José de Alvalade, domingo, 7 de Abril de 2012,
40.000 bilhetes

Um clube grande como o Benfica deve ser, até certo ponto, complacente para com os mais pequenos. Nessa medida, atendendo ao actual estado da nossa equipa de futebol e à falta de capacidade financeira do nosso ex-rival, proponho à Direcção do Sport Lisboa e Benfica que perdoe o meio milhão de euros que o Sporting nos deve e que, em troca, peça os famosos 40.000 bilhetes para o jogo da segunda volta em Alvalade.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Paguem, animais

O estudo do LNEC parece não deixar grande margem para dúvidas: o incêndio provocado pelos adeptos do Sporting aquando do último derby danificou a cobertura e parte da bancada de betão armado do Estádio da Luz, o que requer a substituição de nove vigas da referida bancada e de elementos numa área que pode ultrapassar os 200 m2.

O regulamento da Liga, nestes casos, é inequívoco:
Portanto... paguem. O Correio da Manhã avança com 500 mil euros. Mas nós, como somos simpáticos, e sabendo da vossa situação precária, estamos dispostos a fazer-vos um preço de amigo vizinho: mais caro. Ou isso ou perdoamos os 500 mil euros em troca do Elias, vá. Mas paguem.

P.S. Confirma-se: na Índia, as vacas são sagradas.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Aimar agredido

O Record publica, a namorada de Salvio confirma e A Bola desmente. O Benfica cala e Aimar não fala porque não tem autorização. Eu só gostava de saber a verdade. Quem, porquê, a mando de quem e com que intenção. Se foi mentira, é igualmente grave. E gostava de ouvir o desmentido ou a confirmação da história no site do Sport Lisboa e Benfica, apesar de raramente acreditar nos comunicados do clube. Parecendo que não, faziam um bom serviço se, por uma vez na vida, viessem a público esclarecer a situação de um jogador, em vez de defenderem prontamente o presidente como fazem.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

O alcoólico romeno e a bigorna



Quem? O Sapunaru? O romeno que se embebedou num avião quando representava a sua selecção e que agrediu jornalistas e insultou colegas de equipa? Quem? O Walter? O analfabeto que apesar de só ter 21 anos já conseguiu arranjar mais problemas na sua carreira que marcar golos? Onde? No Porto? O clube do ADN corrupto, que agride quem quer seja nos túneis ou no campo, que corrompe descaradamente e com o apoio das instituições do poder?

Não esperava, sinceramente. Para mim é uma autêntica novidade. Nunca sonhei que tal viesse a acontecer.

terça-feira, 22 de março de 2011

Quem com pedras mata...

A comitiva do Benfica foi atacada no regresso de Paços de Ferreira e um saco de pedras lançado de cima de um viaduto atingiu em cheio o carro onde seguia o presidente Luís Filipe Vieira. Segundo foi possível apurar, o líder do clube da Luz terá mesmo recebido assistência no local, apresentando ferimentos ligeiros. Pior ficou o carro em que seguia, com o capot bem amolgado e o vidro frontal partido.

in A Bola

sábado, 12 de março de 2011

Um dia isto vai rebentar...

Este clima de Guerra Fria que se vive entre Benfica e Porto vai terminar em breve. Nos últimos anos, o ambiente de medo e intimidação que se vive no futebol português tem atingido proporções que poucos imaginariam serem possíveis. Casas do Benfica assaltadas e destruídas, autocarros, jogadores e treinadores agredidos com isqueiros e bolas de golfe, dirigentes que sofrem esperas, tudo isto com a conivência das forças policiais e com a complacência do poder político e judicial. As provas existem e estão à distância de um click, na internet, as entidades competentes continuam a fechar os olhos. Um dia haverá uma revolução. Pode ser a 12 de Março ou noutro dia qualquer, quem sabe se em Abril, quando o FC Porto vier "cá a baixo" por duas vezes. Nesse dia, não tomo por certo que sejam tão bem recebidos quanto costumam ser, em Lisboa. Nesse dia poderá acontecer algo histórico. Nesse dia, se morrer algum quadro importante da associação corrupta, não irei aplaudir porque não sou a favor da violência, mas não irei condenar nem chorar lágrimas de crocodilo porque essa gente bem merece. E talvez se liberte o futebol português no dia em que batota morrer.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Ai agora já são gente?!

Dantes eram tratados que nem animais. Eram vistos equipados de cores fluorescentes, gente indigna que merecia ser tratada literalmente a pontapé. Houve mesmo quem o tivesse feito. E claro que as punições não foram nada de especial, nomeadamente para 3 que passaram impunes. De facto, para quê castigar quem agride os animais, se os comemos à mesa, não é? Mas parece que agora vai ser tudo diferente. Estes animais outrora tratados a pontapé passaram a ser gente. Agentes desportivos mais concretamente. E imaginem quem é que os elevou a tal condição? Nem mais nem menos que os mesmos que os agrediram. Haja coerência.

sábado, 22 de maio de 2010

70 mil euros

Foi quanto custou a "brincadeira" das tochas e petardos na Luz frente ao Liverpool. A UEFA multou o Benfica em 70.000 euros, pena bem simpática para aquilo que poderia ter acontecido, a interdição do Estádio da Luz por alguns jogos europeus. Agora, claro, resta ao Benfica pagar a multa, já que do individuo da claque sabemos que não vem dinheiro nenhum. Nem será entregue pelos outros que viram e sabem quem causou tudo isto. Nem que as galinhas ganhassem dentes.

domingo, 2 de maio de 2010

De volta aos anos 80

Eu poderia escrever uma crónica sobre o jogo. Poderia faze-lo. Mas não vou. Há coisas muitíssimo mais importantes a relatar sobre o que se tem passado nos últimos dias e inclusive nos jogos de hoje.

Voltámos aos anos 80. Tempos onde o "vale-tudo menos arrancar olhos" era a lei naquela região do país governada por um grupo de mafiosos que controlam tudo, polícia incluída. No pré-jogo assistimos a tudo: vandalismo nas Casas do Benfica, especialmente as do norte do país, compra de bolas de golfe que acabariam por ser arremessadas durante o jogo, preparação de esperas nas estações de comboio por onde passassem os adeptos do Benfica, apedrejamentos ao autocarro onde a comitiva benfiquista se deslocava, declarações à la Pôncio Pilatos do líder do monte de esterco azul, desresponsabilizando-se por aquilo que ele mesmo preparou, num discurso onde ainda teve a brilhante ideia de incluir a polícia. Há mais? Há sim. Novos apedrejamentos ao Vermelhão que provocaram estilhaços que acabaram por atingir Pablo Aimar e Alan Kardec. Num país normal isto daria uma sanção grave, mas estamos num país onde tudo se compra, desde um guarda-redes do Paços de Ferreira, passando por um árbitro e terminando na classe mais asquerosa da sociedade, aquela que tem a faca e o queijo na mão, falo dos juízes, obviamente.

No jogo propriamente dito assisitmos a uma fiel cópia daquilo que se passou nos anos 80 e também nos 90. A intimidação foi notória, bolas de golfe arremessadas, isqueiros atirados a jogasdores encarnados, nem o próprio Jorge Jesus se livrou de uma agressão de um adepto, que se estivesse num país decente, seria de imediato entregue pelos outros adeptos, como j+á aconteceu no ano passado com o Bétis de Sevilha, por exemplo. E estamos a falar do treinador! No relvado mais do mesmo: Di Maria recebe amarelo não por agredir mas por ser agredido, Coentrão também é amarelado num lance em tudo idêntico a um que Fucile protagonizaria poucos minutos depois mas aí o cartão ficou, naturalmente, no bolso, Javi também foi admoestado. Há um penalty claro como água que não é assinalado por mão de Hulk, jogador que voltou a simular penalties em quantidades industriais. Ficamos por aqui? Nem por isso... o golo do Porto é em fora-de-jogo nítido e tão claro que nem uma câmara da Sporttv ou as suas fabulosas linhas oblíquas conseguem desmentir, sem esquecer as acusações gravíssimas e verdadeiras que João Gabriel protagonizou na conferência de imprensa, quando disse que os responsáveis da Polícia do Porto afirmaram que o autocarro não foi sequer apedrejado. Nomeação cirúrgica do senhor Olegário, em 12 minutos ditou quem ficaria de fora do jogo com o Rio Ave. Quem se segue na próxima jornada: Jorge Sousa (AF Porto) ou Cosme Machado (AF Braga)?

Em Braga mais do mesmo, já nos habituámos: depois das duas vitórias sobre o Marítimo com um penalty incrível, numa ocasião, e uma bola fora das quatro linhas noutra, depois do jogo Braga x Benfica, depois da vitória em casa frente ao Guimarães, depois do Leiria, depois dos bilhetes oferecidos em 5 ou 6 jogos com deslocações já pagas, já só faltava comprarem o guarda-redes titular do Paços e ainda marcarem nesse lance em fora-de-jogo. Só faltava isso mesmo. E foi o que aconteceu, naturalmente. "O Braga já é campeão", diz o palhaço do treinador que parece que levou um tiro no queixo, "ai o Mossoró, o Vandinho, pobrezinhos que agrediram quem eles no fundo é que ajudaram". Ó Domingos, que te nasça um pinheiro no dito.

O Porto ainda virá a Lisboa, mais precisamente a Oeiras, para a final da Taça de Portugal. Serão, como é de esperar, muito bem recebidos. Não sou a favor da violência, acabo de fazer um post a condena-la, mas não difícil de adivinhar o que vai acontecer aquela... vá... gente quando cá vier. Condeno a violência, mas não sou hipócrita ao ponto de dizer "oh que pena" quando o autocarro deles for apedrejado. Não vou festejar, obviamente, mas também não contem comigo para chorar e apelar aos coitadinhos porque sabemos quanto aquela gente vale. Querem hipocrisia? Vão a outro lado.

Mas também sou muito sincero quando vos digo o seguinte: as possibilidades do Benfica em ganhar o campeonato são, à partida, muitas. Mas depois do que vi hoje, depois do que se passou na viagem, depois do condicionamento em 12 minutos, depois de um golo em fora-de-jogo no nosso jogo e de um frango com mala de dinheiro e ainda em fora-de-jogo noutro... meus amigos, vai ser muito difícil. Nesta merda de país que se chama Portugal, onde as coisas são feitas tão às claras e tão mal, os de sempre passarão impunes. Eu comprava já Carlos Fernandes para a próxima época. Vai ser um semana dificílima, é preciso ser, durante esta semana, do Benfica! Mas repito: vai ser muito, muito, mas muito difícil pontuar em casa com o Rio Ave. Cosme Machado ou Jorge de Sousa? Façam as vossas apostas.

sábado, 1 de maio de 2010

São Porto e continuarão a ser Porto

O FC Porto, enquanto instituição, é repugnante. Não que seja novidade, mas é sempre importante recorda-lo. Nos últimos dias temos assistido a um pouco de tudo, ao estilo de um qualquer país da África subsariana: vandalizam as Casas do Benfica (Porto, Gaia, Ermesinde, Évora, Braga, Famalicão, Viana do Castelo e Bragança), atacam à pedrada o autocarro que transporta a equipa e staff encarnados, emitem comunicados pela voz do líder da claque mais representativa a "lavar as mãos" do que poderá, e irá, ocorrer, têm a polícia local na mão como cúmplice, até já li que membros dos superdragões têm quartos no hotel onde o Benfica se encontra alojado.

Uma coisa é certa: com a actual situação do país, que extravasa em muito o futebol, se esta "guerra" promovida pelo Porto rebenta, não quero imaginar o que pode estar para vir, seria impensável estarmos à beira de uma situação semelhante à da Grécia.

O que vale é que o bom senso da direcção benfiquista se fez ouvir. É, como diz o comunicado, "apenas um jogo de futebol". Bom, pelo menos assim deveria ser. Mas até quando durará a paciência dos adeptos benfiquistas? Quando morrer a primeira pessoa no meio desta confusão toda, aí rebenta o caos.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Adeptos e adeptos, uma história diferente

Há dois anos, no Verão, fiz uma viagem ao centro da Europa para visitar cidades, regiões e países aos quais nunca tinha ido, Praga, Áustria e Baviera. A viagem é fantástica, aconselho a faze-la, vêem-se paisagens lindíssimas, respira-se uma cultura diferente e conhecem-se pessoas que têm autênticas histórias de vida.

Conheci nessa viagem o Sr. Folgosa, casado, com dois filhos, é um benfiquista fervoroso. Respira futebol, vive o seu clube, tem lugar cativo no Estádio da Luz há já muitos anos, sabe de cor os lances, as jogadas, descreve-as na perfeição. Fala à Benfica, vive à Benfica. É um super-adepto. Passados quase dois anos e milhares de quilómetros depois, voltei a encontra-lo nas sempre complicadas entradas do lado do Colombo do nosso Estádio, na zona antes de passar os primeiros stewards. Dois ou três dedos de conversa e lá foi cada um para sua bancada.

Durante o jogo passou-se aquilo que nós sabemos. Numa claque organizada, que são, mesmo que o desmintam eles mesmos ou na TV, um grupo de elementos, um bando de arruaceiros, vadios, conspurcadores do nome "Benfica", resolveu voltar a manchar o nome do clube. Não que todas as pessoas pertencentes à claque se identifiquem com aquele comportamento, mas não é nenhum grupo de anjinhos que ali está. Depois da pouca vergonha que foi, ainda tiveram a lata de cantar "Todos querem saber quem nós somos", mostrando-se uns valentões, quais criancinhas. "Há pessoas que se dedicam à claque e gastam muitas horas, para aparecer meia dúzia de otários de vez em quando a estragar tudo", já dizia o mítico líder do grupo. Pelos vistos, os otários dos petardos, do tráfico de armas e do tráfico de droga pululam na claque. Tenho muitas dúvidas que gostem mais do clube que da própria claque.

E não me venham dizer sem as claques estaríamos na "ópera" tal seria o silêncio. Viram o que aconteceu em Inglaterra? A partir do dia em que acabaram com as claques, as famílias passaram a poder ir ao futebol descansadas, o espectáculo é garantido e o ambiente é sem dúvida o melhor do mundo. É a festa do futebol em estado puro. Sem claques.

O Benfica, clube ecléctico e presente em todas as áreas e estratos sociais, tem um grupo de adeptos tudo menos homogéneo. Queremos adeptos como os No Name, ou queremos adeptos como o senhor Folgosa, que tem cativo, que ouve o público, sente o ambiente, fala à Benfica, vive à Benfica, mas não pode ver o Benfica porque é cego? Afinal de contas, de que tipo de adeptos precisamos?

domingo, 21 de março de 2010

Fechem as gasolineiras, de norte a sul


Fechem as gasolineiras, os produtos serão roubados. Fechem as gasolineiras, vão abastecer e não pagar. Fechem as gasolineiras, vão partir e vandalizar as lojas. Fechem as gasolineiras, vão violar as empregadas. Fechem as gasolineiras, também violam os empregados, há uns quantos rabichos. Fechem as gasolineiras, pela vossa saúde.