A série negra de quatro jogos sem ganhar, que nos custou o primeiro lugar no campeonato e quase colocou em causa a continuidade na Champions League terminou e logo com uma vitória que nos coloca nos quartos-de-final da maior prova de clubes europeus pela terceira vez em vinte anos, depois dos êxitos de Artur Jorge em 1995 e Ronald Koeman em 2006.
O Benfica confirmou os bons sinais deixados em São Petersburgo e saiu como justo vencedor do jogo e da eliminatória. Entrando para a segunda mão em desvantagem, o Benfica tomou a iniciativa de jogo (porque o Zenit também deixou, é verdade) e encostou os russos às cordas, gerindo bem a posse de bola mesmo no meio-campo adversário, algo que não soube fazer em jogos recentes. Maxi Pereira colocou os encarnados em vantagem numa jogada de insistência após passe de calcanhar de Witsel. Com Gaitán especado a olhar para o lance, Maxi foi o único que acreditou e se mexeu para ir ao encontro do golo, o sexto em jogos europeus, depois de já ter marcado ao Milan, Marseille (duas vezes), PSG e agora Zenit (duas vezes).
No segundo tempo, já em vantagem na eliminatória, os papéis inverteram-se e foi o Benfica a entregar a iniciativa de jogo ao Zenit. Os nossos jogadores recuaram no terreno, deixaram cair o pendor ofensivo desmesurado que caracteriza esta equipa e, mesmo sem defender muito bem, o Benfica defendeu com muita gente, tapando os caminhos para a baliza de Artur. Ainda assim, as melhores oportunidades foram nossas, com Cardozo primeiro, isolado, a desperdiçar clamorosamente na cara de Malafaeev e depois Nélson Oliveira, entrado para o lugar do paraguaio, a definir mal uma jogada de contra-ataque (3x2). Já sobre o apito final, foi mesmo o jovem avançado português, isolado por Bruno César, a fechar as contas com o 2-0.
Quem está nos quartos-de-final de uma prova não pode deixar de pensar em ganhá-la. Seja quem for, em que prova for. Não somos melhores que muitas equipas nem piores que outras tantas. Há que ser sério e pragmático, atitudes que raramente vi conjugadas em quase três anos de Jorge Jesus no Benfica. Ontem fomos, e bem. Se calhar também foi por isso que vencemos. Agora é esperar por dia 16 para sabermos quem nos calhará em sorte. Que ela esteja connosco.
O Benfica confirmou os bons sinais deixados em São Petersburgo e saiu como justo vencedor do jogo e da eliminatória. Entrando para a segunda mão em desvantagem, o Benfica tomou a iniciativa de jogo (porque o Zenit também deixou, é verdade) e encostou os russos às cordas, gerindo bem a posse de bola mesmo no meio-campo adversário, algo que não soube fazer em jogos recentes. Maxi Pereira colocou os encarnados em vantagem numa jogada de insistência após passe de calcanhar de Witsel. Com Gaitán especado a olhar para o lance, Maxi foi o único que acreditou e se mexeu para ir ao encontro do golo, o sexto em jogos europeus, depois de já ter marcado ao Milan, Marseille (duas vezes), PSG e agora Zenit (duas vezes).
No segundo tempo, já em vantagem na eliminatória, os papéis inverteram-se e foi o Benfica a entregar a iniciativa de jogo ao Zenit. Os nossos jogadores recuaram no terreno, deixaram cair o pendor ofensivo desmesurado que caracteriza esta equipa e, mesmo sem defender muito bem, o Benfica defendeu com muita gente, tapando os caminhos para a baliza de Artur. Ainda assim, as melhores oportunidades foram nossas, com Cardozo primeiro, isolado, a desperdiçar clamorosamente na cara de Malafaeev e depois Nélson Oliveira, entrado para o lugar do paraguaio, a definir mal uma jogada de contra-ataque (3x2). Já sobre o apito final, foi mesmo o jovem avançado português, isolado por Bruno César, a fechar as contas com o 2-0.
Quem está nos quartos-de-final de uma prova não pode deixar de pensar em ganhá-la. Seja quem for, em que prova for. Não somos melhores que muitas equipas nem piores que outras tantas. Há que ser sério e pragmático, atitudes que raramente vi conjugadas em quase três anos de Jorge Jesus no Benfica. Ontem fomos, e bem. Se calhar também foi por isso que vencemos. Agora é esperar por dia 16 para sabermos quem nos calhará em sorte. Que ela esteja connosco.
8 comentários:
Fixe:-).
Eu pedi um post sobre o jogo de ontem e o meu desejo realizou-se.
Obrigado, JNF.
ASS: PM
jogos entalados entre Braga e lagartos....complicado....
Embora continue a defender que o campeonato é uma prioridade, creio que nos dava jeito agora um Lyon (ou um Apoel), um Marselha (ou um Inter) ou um Nápoles (ou um Chelsea). A não ser que existam outras surpresas, aposto passagem do Real Madrid, Barcelona e Bayern que se juntarão ao AC Milão. Estas quatro equipas serão as mais fortes e por isso, devemos evitá-las.
PM,
os posts sobre os jogos costumam aparecer sempre, depende é da disponibilidade de quem os faz. Convenhamos que acordar antes das 7, não ter net onde se está desde manhã e chegar a casa muitas vezes tarde ou depois de ter estado na Luz... cansa.
OFF TOPIC
Sejamos solidarios
http://vimeo.com/invisible/kony2012
Apenas Barça e Real estão num nível superior ao Benfica... Com todas as outras equipas nos batemos de igual.
Se, nalguns jogos, critiquei a equipa técnica e em particular o treinador Jorge Jesus, no jogo com o Zenit tenho de lhes tirar o chapéu. Muito bem na composição da equipa inicial e nas substituições, assim como no momento em que foram feitas (tomara que no jogo com o Porto as substituições também tivessem sido feitas convenientemente). É certo que falar “a posteriori” (i.e. depois do jogo) é fácil, mas impunha-se que a equipa jogasse daquela forma: ao ataque controlado quando estava em desvantagem na eliminatória e ao contra-ataque quando estava em vantagem, para matar o jogo (pena foi o segundo golo ter sido marcado mesmo no final do jogo). Em qualquer das situações, o Benfica dominou por completo o encontro. Os russos poucas hipóteses tiveram de chegar à baliza do Benfica.
Gostaria de destacar alguns dos jogadores: Witsel (talvez o melhor jogo feito ao serviço do Benfica), Maxi Pereira (na primeira parte, foi um autêntico extremo, com mais um importante golo, e, na segunda parte, muito bem a defender, até porque passou a ter um adversário pela frente), Luisão (o capitão que não desiste) e Jardel, foram intransponíveis (Jardel teve até duas hipóteses para marcar golo), Javi Garcia (um mouro de trabalho, fundamental para controlar as operações a meio campo), Bruno César (muito bem a transportar a bola e com boa visão de passe), Nélson Oliveira (só tem que amadurecer um pouco mais e de não ser tão sôfrego)… e até Emerson (carregando um grande fardo às costas, conseguiu, até estar uns furos acima do que tem feito, por isso o mesmo destaque). Mais uma vez o público: 5 estrelas!
Agora venha o Apoel ou o Basileia (se passar a eliminatória)… Deixem-me sonhar, como dizia o Bom Gigante.
MM
Bom posto, concordo com tudo!
Referiste um ponto muito importante ao qual se deve dar real atenção caso queiramos chegar mais além nesta liga milionária... Defender bem... O Benfica comandado por JJ nunca o soube fazer e na terça mais uma vez isso ficou demonstrado. Preocupa-me o defender afunilado, com os nossos laterais muito encostados aos centrais deixando o médio/extremo adversário livre para receber a bola e com possibilidades para correr pelo flanco e centrar ou fazer diagonais em direcção à nossa baliza. Foi essa uma das armas do Zenit na 2º parte com o Bruno Alves a "bombear" bolas para os flancos onde tinha sempre alguém para a receber em condições, compreendo que isso aconteça quando jogamos apenas com o Javi a trinco mas com a entrada do Matic isso não pode acontecer, Matic recuando para junto de Javi dá mais liberdade aos laterais para pressionarem os extremos visto que ficamos com 4 homens (Javi, Matic e os 2 centrais) a defender a zona central...
Apartir de agora (na CL) com equipas muito fortes temos que defender muito melhor, muito melhor mesmo, não vamos jogar com Paços, Nacional, etc... A chave pode passar por aí, marcar as oportunidades que tivermos e defender muito bem!
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