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sexta-feira, 29 de março de 2013

Pergunto-vos eu, que sou um gajo ingénuo

Por que motivo é que o presidente do Olhanense, devendo vários meses de salários aos seus jogadores, não quis disputar o encontro com o Benfica no Estádio do Algarve, que tem uma capacidade quatro vezes superior ao José Arcanjo, e que portanto permitiria fazer uma receita quatro vezes maior? Haverá alguma promessa de pagamento aos jogadores, sabendo-se lá de onde vem o dinheiro? Será isto tudo uma enorme coincidência, tal como a nomeação de um portista doente para arbitrar o Benfica x Rio Ave?

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Duarte Gomes, o benfiquista

Todos os árbitros têm um clube, o seu clube, aquele pelo qual torceram e torcem desde pequenos. Desenganem-se os que pensam que os árbitros de futebol são pessoas isentas ao ponto de não simpatizarem com um clube. Aliás, nem é preciso não simpatizar. Dos homens que conhecem e que não simpatizam com nenhuma equipa em particular, quantos é que gostam de futebol? E quantos é que gostam de futebol ao ponto de se tornarem árbitros?

Parece-me óbvio que não é obrigatório dizerem quem apoiam, importa sim serem imparciais. Não me interessa se o árbitro X é do Benfica e Y é do Porto ou Z do Sporting, importo-me se são ou não isentos no exercício daquela actividade. Se conseguem? Isso já é outra história.

O problema, reforço, não está no clube que apoiam, está sim no que recebem por fora e nos que se vendem a troco de frutinha, café ou finais de grandes provas internacionais. No caso do benfiquista Duarte Gomes, não tenho a mais pequena dúvida do que se trata: incompetência. Já o tinha dito há uns anos, para mim, Duarte Gomes é puramente incompetente. A provar isso há erros crassos contra e favor do seu clube, o Benfica. Casos como o que se passou na Amadora em 2007, quando assinalou um penalty por cabeça na bola a favor do Benfica, ou como o penalty fantasma sobre Jardel na Luz, em prejuízo do Benfica, são ilustrativos do que falo. Duarte Gomes é, por isso, apenas e só um mau árbitro, não um corrupto. Nem sequer é mal intencionado, é simplesmente fraquinho, o que para o panorama do futebol português até é um elogio. Vendo autênticos prostitutos como Proença, que se vende para arbitrar grandes finais, ou Benquerença, que contam as más línguas europeias que... (vão pesquisar no Google, não posso ser eu a dizer tudo, não é?), Duarte Gomes é um santo. E tenta prejudicar todos por igual, algo que não se pode dizer de Xistra, por exemplo, um lagarto doente, ou Proença, que sofre de um síndrome descrito em Portugal e que se caracteriza por prejudicar quem gostamos para dar a ideia de que somos imparciais [a troco de sabe-se lá o quê].

O que me faz confusão, no meio disto tudo, e assumindo que Duarte Gomes é idoneamente limpo, é a forma como defende os colegas. Por que motivo? Sejamos sinceros connosco mesmos: todos sabemos que no meio daquela gente há uma percentagem considerável que se vende por dinheiro, mulheres ou currículo. Como consegue Duarte Gomes, no cargo que ocupa ou que ocupou como espécie de representante dos árbitros, defender todos os colegas? E por que motivo só pede desculpa pelos erros cometidos contra o Porto? E como aceita levar peitadas em série de jogadores do Porto sem os expulsar? É isto que não percebo.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

O senhor Silva

"Fomos avisados do que podia acontecer em Coimbra." Quem o disse foi o senhor Silva, ou da Silva, se preferirem, em declarações à TSF. Vamos lá ver uma coisa, indo muito directamente à questão: quem avisou e em que circunstâncias avisaram o Benfica e o senhor da Silva de que o nosso clube seria alvo de uma tentativa descarada de roubo por parte do "senhor" Xistra? Paulo Garcia, jornalista responsável pela moderação do Dia Seguinte, colocou essa mesma questão a Gomes da Silva, que durante doze longos e entediantes minutos discorreu sobre a sua enorme qualidade e capacidade de não fugir aos assuntos mais delicados e difíceis, concluindo o seu discurso sem responder nem sequer aflorar a questão colocada. Numa palavra? Político.

domingo, 23 de setembro de 2012

Árbitros, árbitros e mais árbitros

Não há volta a dar. Quando o árbitro X é nomeado para um jogo do Benfica levanta-se de imediato um coro de assobios e de manifestações contra essa personagem. Quando é o árbitro Y ou o árbitro Z, a situação é a mesma. Seja quem for o "boi preto", como são conhecidos os animais que pastam durante os jogos do Benfica, trata-se sempre de uma persona non grata. E o problema é que o adepto do Benfica tem muitas vezes razão neste aspecto. Eles vão para lá fazer o seu trabalhinho ou o serviço que lhes encomendam. O que pode e deve o Benfica fazer perante estas situações? Seguramente a resposta não passa por dar "apoio inequívoco" ao chefe máximo da Federação, homem da confiança de Pinto da Costa, membro da SAD azul-e-branca e personagem envolvida nas escutas do Apito Dourado. Nem por dizer que os árbitros portugueses são do melhor que há, como Jesus afirmou. Gostava que os benfiquistas pensassem em quem está na arbitragem e quem os colocou lá. E expliquem-me por que motivo apoiam quem toma decisões deste nível, que tanto lesam o Sport Lisboa e Benfica.

Com uma arbitragem isenta em Coimbra, o Benfica teria ganho inequivocamente. Pena que nem toda a gente, mesmo dentro do Benfica, esteja tão empenhada em ganhar quanto alguns adeptos.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Dois meses para Luisão

A decisão é tardia mas não deixa de ser a esperada. Luisão será castigado por dois meses, durante os quais não poderá disputar as provas nacionais mas poderá, em princípio, jogar os encontros europeus. Sinceramente, acho que a suspensão é merecida e o tempo da mesma é igualmente bem ajuizado tendo em conta o que se aplicou em casos similares no passado (vide João Vieira Pinto na Coreia do Sul). Não podemos querer justiça no futebol português e, ao mesmo tempo, fechar os olhos ao que fazemos. Temos é que lutar para que outras situações, bastante mais graves que esta, sejam igualmente julgadas e com penas exemplares. Falo de depósitos em contas de árbitros, incêndios em estádios, agressões a bombeiros, corrupção activa e passiva, envolvimento de prostitutas como forma de pagamento a árbitros, etc. E ainda relativamente a este caso, fico a aguardar pela merecida suspensão do árbitro, que foi co-responsável pela triste cena de Dusseldorf, onde fingiu um desmaio e mentiu propositadamente quanto ao seu estado de saúde. Entendo que o Benfica proteste a decisão e que recorra, aliás, é esse o papel dos dirigentes, mas a suspensão de Luisão é justa. Se conseguirem a diminuição da pena, o mérito será deles.

O capitão do Benfica é uma figura influente e importante tanto no balneário encarnado como dentro do campo, mas não é insubstituível nem a sua suspensão deverá prejudicar grandemente o sucesso do Benfica dentro das quatro linhas. Miguel Vítor e Jardel são jogadores que seriam titulares em qualquer equipa da Liga com excepção de Porto e Sporting. Em termos de qualidade, apesar de serem inferiores a Luisão, cumprem os requisitos para serem titulares durante os dois próximos meses. Confio plenamente nos dois atletas para suprirem a ausência do capitão.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Elevação e bom senso

Simples. Tão simples. E à Benfica. Luís Filipe Vieira reuniu com o presidente do Dusseldorf, num encontro promovido pelo presidente da FPF, Fernando Gomes, e a situação "institucional" foi resolvida. O Benfica pediu desculpa, lamentou o acidente, aparentemente devolveu o cachet de participação e aos olhos do presidente dos alemães ficámos bem vistos. Reforço: isto sim, é à Benfica. Só espero que a forma de pagamento ao presidente da Federação não seja sentida já este sábado pela mão de Soares Dias.

Mas esta triste história não termina aqui, infelizmente. Ainda há toda a parte "judicial" deste processo. A meu ver, como é óbvio, o Benfica deve defender o seu atleta mesmo que a razão não lhe assista na totalidade. E esta defesa até pode não ser assim tão difícil. O árbitro é facilmente descredibilizável pela ausência de experiência, pelo encontrão ao Maxi, pelo tempo que demora a cair, pela forma teatral como cai, pelo tempo em que fica no chão a fingir de morto com o cartão bem seguro na mão, pela desorientação que evidenciou no final antecipado do encontro, etc. O árbitro, este árbitro, é um alvo fácil até porque além de não representar bem a profissão para a qual estava destacado, desempenhou um papel triste na de artista de teatro de ocasião.

E se o Benfica deve defender Luisão na praça pública, não é menos verdade que deve ser advertido e multado internamente. Apesar de a culpa do que se passou não ser inteiramente do capitão, como aqui já disse, Luisão colocou o nome do Benfica em xeque na Europa do futebol Aconteça o que acontecer, duvido que o jogador e o clube se livrem da fama. Por isso, pela atitude irreflectida e pela forma como colocou em causa o nome do Benfica, deve ser repreendido.

Esteve bem o presidente ao lamentar publicamente o sucedido. Amanhã começa o campeonato. Talvez seja uma boa altura para, se quiser falar, relembrar ao senhor Soares Dias o que se passou no ano passado em Alvalade. Os campeonatos ganham-se dentro e fora de campo. E fora de campo, nunca vi um campeonato ser ganho com o "silêncio".

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Anda cá ó Proença...

Pouco me importa que este benfiquista (?) tenha representado o andebol do Sporting enquanto jovem. Se fossemos por aí, teríamos de ir visitar as piscinas de Alvalade para ver se certas pessoas andam por lá a fazer mergulho. De qualquer das formas, o que interessa é que o árbitro, seja ele quem for, seja responsável, isento e profissional, independentemente da cor clubística que tenha (porque têm, todos têm).

Todos vimos o que se passou na Luz no início de Março, naquele fatídico jogo contra o Porto. Sabemos igualmente que, em sete clássicos, julgo, o Benfica ainda não ganhou um que fosse apitado por este animal. Como se não bastasse prejudicar propositadamente o SL Benfica, facto que lhe valeu arbitrar a final da Champions League e de uma grande prova internacional, algo que não me lembro de ver acontecer na mesma época nem a Collina, Bussaca, Meier, Puhl ou outros grandes árbitros, ainda dispara atordoadas sobre a gestão do nosso clube. Tendo razão ou não (até tem), não importa para o caso, acho uma certa piada à vontade que o Proença tem de falar. Mas já que anda com a crista tão levantada (algo que uma cabeçada nos dentes costuma resolver), não quererá o senhor Proença falar de outros assuntos da nossa arbitragem, como aquela foto que temos ali no canto superior direito do blog ou os doces serviços que são ofertados às equipas de arbitragem? Já que o homem gosta tanto de falar, porque motivo não lhe perguntam isso?

P.S. Senhor Luisão, veja lá essa coisa de elogiar esta besta e andar aos abraços com o Bruno Alves. Também o senhor já leva dez anos de Benfica e é com pesar que verifico, ano após ano, que não sabe o que este clube é nem os valores que defende.

domingo, 29 de abril de 2012

Porco de Tróia

Eu quero acreditar que o meu clube é gerido por gente séria e honesta. Por gente que faz do Benfica o seu dia-a-dia. Por gente que está em Lisboa, nos escritórios do clube, a comandar o nosso destino e que não o faz desde Madrid, Angola ou do Brasil. Eu quero acreditar que temos um presidente intelectualmente honesto, que não embarca em loucas negociatas com os amigos de Madrid e do Brasil, que é um líder corajoso presente nos bons e nos maus momentos e que não apoia gente assumidamente corrupta para os cargos da Liga, da Federação e da Arbitragem. Eu queria acreditar que somos dirigidos por gente competente e que ama o Benfica, que não é sócia do Sporting, do Carcavelinhos ou do Porto, seja por 24 segundos, minutos, horas, dias ou anos. Eu queria poder dizer que o Benfica foi escandalosamente roubado em Vila do Conde. Queria, quero e posso. Mas ao olhar para quem dirige o meu clube, sinto nojo, asco puro, ao ver que quem nos rouba tem o beneplácito de quem nos dirige. Não é apenas o consentimento. É a aprovação.

Eu quero acreditar que o nosso treinador não se chama Artur Jorge. Que não é amigo íntimo do nosso maior inimigo. Que é um homem inteligente, honesto e com coluna vertebral. Que não verbaliza ou assina acordos ou pré-contratos com o rival. Que sabe o que faz. Que pede ajuda quando tem dúvidas. Que não ganha comissões com os jogadores que chegam ao clube. Que se mostra incomodado com as nossas derrotas, que não se esconde nesses momentos e que não se pavoneia nas vitórias. Que não insiste em tácticas suicidas, em jogadores incapazes ou em erros de casting brutais. Eu não quero um treinador que tem o rei na barriga, o presidente na mão e o ego nos píncaros sem ter um décimo da qualidade que julga ter. Não quero um treinador que mata craques à nascença nas conferências de imprensa e nos flash interviews. Não quero um treinador com mentalidade tacanha e com uma ideia de jogo obsoleta que se limita a carregar sobre os adversários e a correr à maluca como se não houvesse amanhã. Quero um treinador que seja táctica e humanamente melhor que esta coisa que tem a honra de se sentar no banco de suplentes mais importante de Portugal.

O Benfica precisa de se livrar dos seus cavalos de Tróia. Perdão, Porcos de Tróia. São dois e precisam de sair imediatamente. Minam e matam o Sport Lisboa e Benfica. Não estão à altura de representar este clube, seja a nível intelectual, uma vez que são dois seres manhosos e desprezíveis, seja a nível técnico, visto a sua incompetência já ter sido demonstrada vezes sem conta. Tenham a decência de se demitirem hoje mesmo, porque ontem já foi tarde. E amanhã poderá ser tarde demais. Basta.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Silêncio de lata

Enquanto Vítor Pereira andou uma semana inteira a chorar por assuntos irrelevantes e nos quais, objectivamente, não tem razão, o Benfica, pelo seu presidente e pelo seu gabiente de comunicação, manteve-se calado. Não sei, não compreendo e em tempo útil fiz questão de dizer que este silêncio só nos prejudicaria. Visto. A inacreditável expulsão de Pablo Aimar no jogo de hoje e a arbitragem habilidosa mostraram no que a ridícula política de silêncio deu. A menos que haja um milagre amanhã na capital do móvel, as probabilidades de ser campeão baixaram drasticamente.

O senhor Vieira já anda nesta vida há dez anos e está careca de saber como as coisas funcionam. Não falou e agora devia explicar aos benfiquistas porquê. Já não é a primeira nem a décima vez que coloca os interesses do Benfica na lama sem razão aparente. Eu quero ser campeão. Mas está mais que visto que não é com esta gente incompetente e quiçá mal intencionada que vamos lá. Tragam outros, que o entulho que habita na Luz já passou de prazo há muito tempo.

P.S. Questiono-me se quem acha que a expulsão de Aimar é correcta já jogou alguma vez futebol na vida. Se sim, já disputaram uma bola prensada? Aimar joga desde os dezasseis anos, quando se estreou com a camisola do River. Em 16 anos de carreira, viu o primeiro vermelho directo hoje.

quinta-feira, 15 de março de 2012

O associativismo dos amadores

Não conheço nenhuma classe de trabalhadores com tantas regalias, tão pouco trabalho e tanta resistência à crítica como a classe de árbitros de futebol de Portugal. Claro que existem os maquinistas do Metro e da CP, que têm ordenados maravilhosos e benesses para eles e para toda a família, usando e abusando dos seus poderes através da incompetência dos seus serviços e das múltiplas greves que fazem, impedindo de trabalhar quem quer e privando essas mesmas pessoas de receberem ordenado (algo que eles recebem mesmo quando fazem greve). Mas ainda assim, os árbitros de futebol em Portugal são a classe mais incompetente, corrupta e paga a peso de ouro por uma actividade amadora em Portugal.

Esta tabela mostra quanto os árbitros portugueses auferiram durante a época 2010-2011. A estes valores falta acrescentar o que receberam (alguns) pela participação em jogos das provas europeias (valores bem mais altos por jogo do que aquilo que auferem por partida na Liga Zon Sagres). De acordo com os dados da Futebol Finance, cada árbitro recebe por jogo efectuado na principal Liga de futebol português 1272€ (318€ se participar como 4º árbitro). Se apitar um jogo da Liga Orangina, receberá 890€ (222€ se for 4º árbitro). Receberá ainda 560€ ou 420€ por jogo da Taça de Portugal que tenha uma ou mais equipas do 1º ou 2º escalão respectiamente. Acrescentam-se ainda um subsídio de treino de 400€ mensais para todos os árbitros. E penso que recebem ainda um subsídio por quilómetro deslocado desde a cidade onde moram até ao local do jogo que arbitrarão.

Mesmo não contando o que alguns recebem por fora, os árbitros são muitíssimo bem pagos. Relembro que é uma actividade extra-laboral, uma vez que todos eles são/estão empregados noutros locais. Por isso, dizerem que andam nesta vida por amor ao futebol e porque gostam da profissião é uma grandessíssima treta. Há aqui muito dinheiro em jogo.

E espanta-me imenso que este bando de incompetentes, corruptos ou o que lhes queiram chamar, a receberem o que recebem, se sintam tão indignados ou incomodados com as críticas de um treinador de futebol, que está igualmente sujeito a críticas violentas como estão de resto todos as outras pessoas deste país, desde o senhor Silva de Belém à Mariazinha que deixa a escada do escritório mal limpa.

quarta-feira, 14 de março de 2012

E depois ficam escandalizados...

... quando eu digo que os Proenças desta vida deviam começar a aparecer a boiar nuns lagos obscursos do interior deste país.

Lembram-se de algum árbitro pedir desculpa, em praça pública, ao Sport Lisboa e Benfica pelos erros cometidos contra o nosso clube? E lembram-se de algum árbitro mover um processo a um treinador ou dirigente do FC Porto por críticas à arbitragem? Ou de algum jogador adversário colocar fotos no Facebook sobre uma lesão provocada por um atleta do Porto?

Tudo isto acontece, basta trocar o Porto pelo Benfica e vice-versa. No futebol português as coisas são feitas às claras. Manda quem pode, obedece quem tem juízo. O nosso futebol está corrompido até ao tutano.

sábado, 10 de março de 2012

Trilogia Proença

Uma semana depois, ainda não consegui esquecer. Provavelmente nunca esquecerei. O que Pedro Proença fez na Luz foi o terceiro episódio de um conjunto de exibições desastrosas contra o Benfica. E escrevo este post uma semana depois por uma razão muito simples: é importante que os benfiquistas não deixem cair no esquecimento o que este senhor já tentou e já fez contra o Benfica.

7 de Maio de 2005 - Penafiel 1-0 Benfica: O Benfica deslocava-se ao Estádio 25 de Abril na 32ª jornada da Superliga com 3 pontos de vantagem sobre o segundo classificado, o Sporting. Estávamos na recta final do campeonato e o conjunto liderado por Giovanni Trapattoni debatia-se com algumas dificuldades físicas: privados de Nuno Gomes, Luisão e Manuel Fernandes (e com Simão muito debilitado), a deslocação à casa dos durienses não se adivinhava fácil. Mais difícil se tornou quando Pedro Proença, que nesse mesmo campeonato tinha roubado descaradamente o Benfica em casa contra o Sporting no primeiro derby do novo Estádio da Luz, fechou os olhos a três claros cometidos por jogadores dos rubro-e-negros. Três penalties claríssimos, evidentes e óbvios. Proença fingiu que não viu. O Benfica saiu derrotado de Penafiel por 1-0 e foi ultrapassado pelo Sporting. Apesar de tudo, acabou por se sagrar campeão fruto de um jogo memorável contra os rivais de Alvalade na semana seguinte.

8 de Fevereiro de 2009 - Porto 1-1 Benfica: Liderados por Quique Flores, os jogadores do Benfica não praticavam um futebol vistoso, longe disso. A qualidade do espectáculo era muitas vezes deprimente. Mas iam ganhando. Só não ganhavam mais vezes porque não deixavam. Foi assim com o Setúbal na Luz, assim foi com o Nacional igualmente em nossa e casa e também com o Porto no Dragão. Na segunda jornada da segunda volta, o Benfica deslocou-se ao Dragão sabendo que a vitória o deixaria isolado no topo da tabela. Yebda colocou o Benfica na liderança, mas um penalty inventado por Proença por pretensa falta do argelino sobre Lisandro deu o empate e a liderança do campeonato aos azuis-e-brancos.

2 de Março de 2012 - Benfica 2-3 Porto: O que todos vimos e sabemos. O Benfica não vinha num bom momento, mas com um árbitro minimamente imparcial teria ganho o jogo. O Porto marca dois golos na sequência de lances irregulares e Proença ainda expulsa Emerson de forma abjecta. Dualidade de critérios gritante, permitiu que Janko fizesse mais de 6 faltas sem ver um único cartão, lesionado Garay pelo caminho.

Sempre que é preciso encostar o Benfica na corrida pelo título, chama-se o Proença. Ou o Xistra. Ou o Benquerença. É preciso que camelos como estes deixem de arbitrar os nossos jogos. Corruptos ou mal intencionados, não podem entrar no mesmo campo que o Benfica. Não são tão incompetentes quanto parecem.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Venha o Xistra (e tragam o Benquerença se quiserem também)

Consciente da superioridade do Benfica em relação a praticamente todos os adversários deste campeonato, a LPFP tomou uma medida que protege os interesses do futebol emocionante e imprevisível ao nomear o nosso queridíssimo Carlos Xistra para o jogo de Guimarães. Quem não se lembra da habilidosa arbitragem do albicastrense na cidade berço na época de Quique Flores, em que expulsou Reyes sem justificação nenhuma? Xistra é um homem talentoso, lagarto de profissão e tudo menos incompetente. É um habilidoso. Por vezes descarado, como em Braga na época transacta, quando expulsou Javi Garcia, mas sempre um artista. Não é corrupto, é mal intencionado, o que, parecendo que não, é pior.

Estava guardado para esta ocasião especial. Como deve estar outro na calha para o jogo de dia 2 com o Porto. Pergunto-me se a Liga terá a coragem e o descaramento de nomear Olegário Benquerença, que recentemente até chumbou nos testes físicos da UEFA. Se assim for... é demasiado óbvio que há um propósito.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Centros de Poder

António Oliveira, ex-jogador e treinador do FC Porto, acabou de dar uma entrevista interessantíssima no programa Zona Mista da RTP Informação. Oliveira deu uma explicação clara e concisa sobre o modus operandi do futebol português. Não que seja propriamente uma novidade, mas é uma explicação dada por alguém que esteve muitos anos no seio desta teia mafiosa e assim estas declarações saem valorizadas. Os dois assuntos quentes foram:

Taça de Portugal: Os sorteios são uma farsa. Intencionalmente ou não, Oliveira afirmou taxativamente que os sorteios eram feitos com bolas quentes e com bolas frias.

Lobby Olivedesportos: O grande assunto. Resumindo, o ex-seleccionador nacional afirmou que a Olivedesportos controla o futebol português em toda a largura. Desde a escolha do presidente da Federação, apoiado convenientemente pelos dirigentes de Porto, Sporting e Benfica, para que não percam benefícios, passando pela escolha do seleccionador nacional, tudo é controlado pela empresa do seu irmão. E "tudo" significa mesmo "tudo". Afirmou que os campeonatos ganhos pelo Porto eram controlados pela Olivedesportos e que esta empresa tem os clubes na mão, tendo questionado os seus próprios méritos enquanto treinador do fóculporto.

Será que já percebem a minha repulsa pelos indivíduos que andam de mão dada com o grande amigo Joaquim Oliveira?

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Errar é o Mano

Perdoar é divino. E assumir é o quê?

Duarte Gomes errou ao não assinalar um penalty a favor do Porto por falta sobre Belluschi e assumiu o erro no Facebook, essa maravilha da tecnologia através da qual os grandes eruditos e o Cavaco Silva faz os seus comunicados de extrema importância para a nação. Numa sociedade perfeita, onde as pessoas agiriam de modo impoluto, a assunção do erro seria algo natural e saudável. Mas não vivemos numa sociedade perfeita. Nem as pessoas agem de modo impoluto.

Por isso, o que levou Duarte Gomes a assumir o erro?

Todos os árbitros erram, uns por incompetência, outros porque são/estão corrompidos e outros ainda porque o fazem de má fé. Contra o Porto só há uma possível. E conhecendo o percurso de Duarte Gomes, sabemos que é por pura incompetência que erra. Pediu desculpa. Pediria se errasse grosseiramente contra o Estrela da Amadora ou contra o Benfica, como já fez? A questão é mesmo esta. Duarte Gomes assumiu o erro porque tem medo. Medo das consequências. É possível acreditar num futebol onde os árbitros se sentem obrigados a pedir desculpa quando prejudicam um clube específico?

sábado, 14 de maio de 2011

Já sinto Paixão



Se não estou em erro, esta personagem que até participou num reality show da TVI, acabou de mencionar um ex-árbitro português que hoje é "assessor" indicado pela UEFA para acompanhar os árbitros internacionais dos jogos do FC Porto nas suas vindas a Portugal? Ui... então mas o senhor João Bonzinho escreveu esta sexta um artigo em que defendia o senhor Garrido, dizendo que a jantarada com o holandês tinha sido um acontecimento normalíssimo... hmmm...

terça-feira, 19 de abril de 2011

Xistra. Se não fosse ele era outro qualquer.

A nomeação de Carlos Xistra para arbitrar o clássico desta quarta-feira não é, para mim, uma surpresa, choque ou decepção. O que, parecendo que não, é elucidativo da "confiança" que tenho na arbitragem portuguesa. Não há um único benfiquista que não duvide das más intenções de Xistra, seja por corrupção ou por anti-benfiquismo primário. As demonstrações são mais que muitas. Assim de repente, lembro-me da expulsão de Miccoli contra o Estrela que impediu o italiano de jogar no Dragão, da expulsão de Reyes em Guimarães ainda na primeira parte e, já este ano, a habilidosa arbitragem em Braga. E se isto não me preocupa é porque as alternativas além de Xistra são tenebrosas: desde a Olegário até Proença, passando por Soares Dias, Jorge Sousa e Cosme Machado, todos eles fazem Xistra parecer um santo. No meio desta gente toda há um superdragão, um filho de um ex-árbitro que festejou títulos na cabine do FCP, um que subiu a pulso graças à sua Associação, um que não vê bolas meio metro dentro da baliza e um que, sempre que pode, prejudica o clube do seu coração. Xistra, és um santo.

O problema é mesmo este: se não fosse Xistra seria outro qualquer. Sabemos que todos eles, por anti-benfiquismo ou por corrupção, muito provavelmente prejudicariam o Benfica. Venha o Xistra.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Lapidar nº 31

"O que o Ricardo e o Sá Pinto me dizem é que o Luisão marcou o golo com a mão e no final do jogo o senhor Manolo Vidal, responsável pelo futebol do Sporting, deu-me os parabéns, enquanto o José Peseiro foi excepcional e disse que eu não saía do jogo com qualquer peso de consciência".

"Disse-me que me tinha desfeito todo quando falou aos jornalistas e que afinal tinha visto bem o lance e que eu tinha decidido bem".

"Disse-lhe que iria ter uma oportunidade para se emenda mas quatro dias depois o Sporting jogava a final da Taça UEFA e era necessário naquela altura recuperar o guarda-redes do Sporting".

"O lance só começou a ser eventualmente falta na 2.ª feira e uma mentira dita muitas vezes passa a ser verdade para alguns".

"Terei tido algum raio cósmico que me ajudou a decidir esse lance e tenho a consciência que serei sempre conhecido por esse falso erro".

Paulo Paraty


Não que as declarações constituam novidade, aliás, quem se lembra do que aconteceu poucos dias depois do 14 de Maio de 2005 recordar-se-á que estas declarações foram do conhecimento público e que além de Manolo Vidal houve um vice-presidente do Sporting (que era... Filipe Soares Franco) que tinha também reconhecido que o clube estava a fazer mais uma figura triste procurando razão num caso em que não tinha. Mas oh meu Deus! E agora? O que vai ser das centenas de milhar de sportinguistas que juram a pés juntos e gritam histericamente, ainda hoje, passados sete anos, que esse campeonato lhes foi roubado? Suicídios em massa? Não sei não. Pelo menos há um, o não-caucasiano, que parece que bateu com a moleirinha nas paredes e começou a dizer o que lhe ia na alma. Daqui a bocado ainda ouço o Ernesto das Modalidades da Silva dizer que gostava de ser benfiquista e que esse seu desejo reprimido é que o leva à conduta deplorável que ainda hoje tem.

domingo, 19 de dezembro de 2010

«Reinaldo, abre a arca e traz as meninas!»

Os adeptos do clube que se assume e até se orgulha de ser corrupto têm o inacreditável hábito de baptizar os campeonatos ganhos pelo seu rival, o Benfica. Em 2004/2005, o campeonato ganho à justa por Giovanni Trapattoni, o primeiro em onze anos, ficou "marcado" como o do "Apito Encarnado", naquilo que pode ser a constatação de uma lata descomunal quando nos lembramos da actuação de Pedro Porença em Penafiel ou do grande Olegário na Luz, o único que não viu (por acaso viu, mas a carne branca do Reinaldo deve ter falado mais forte) o golo de Petit. E nem mesmo o campeonato mais incostestável dos últimos 30 anos passou ao lado da fértil imaginação dos corruptos, que o baptizou de "campeonato dos túneis", algo de facto maravilhoso atendendo que, esquecem-se eles, as imagens das câmaras provaram que quem agrediu foram eles, tendo Fucile, Rodriguez e Helton escapado a castigo de uma forma inexplicável e Hulk e Sapunaru viram penas cuja duração foi inferior àquilo que estava estebelecido nos regulamentos. E nesse mesmo campeonato houve a célebre expulsão de Cardozo em Braga, por ter agredido alguém... com os olhinhos, porque se bem se lembram as imagens mostram Cardozo parado e totalmente isolado da confusão.
Isto tudo para dizer que, desde que me lembro de ver futebol, este é o campeonato mais corrompido e nojento de que há memória. Naval, Rio Ave, Braga, Nacional, Guimarães, Académica, Setúbal e, hoje, Paços de Ferreira. Em mais de metade dos jogos do actual campeonato, o Porto foi e-s-c-a-n-d-a-l-o-s-a-m-e-n-t-e beneficiado. Entre penalties assinalados e por assinalar, sempre em benefício deles, tem sido um fartote de corrupção. Amealharam 19 pontos nestes jogos em questão quando nem sequer deveriam ter 9. Um roubo de alto a baixo. Hoje, para desbloquear, não sancionaram um fora-de-jogo claro e um "pé na bola" passou rapidamente a "mão na bola". Incrível, de facto. O que se seguirá?

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Jacinto Paixão na Benfica TV

Jacinto Paixão esteve ontem na Benfica TV, mais precisamente no programa do taxista Jorge Máximo, "A Máxima dos Máximos". Para quem não sabe, Jacinto Paixão foi árbitro de I Categoria e arbitrou dezenas de jogos do principal escalão do futebol português, alguns dos quais onde esteve o Benfica. E a minha opinião sobre ele, é, digamos, negativa, pois das recordações que tenho lembro-me de ver o Benfica ser escandalosamente roubado sempre que este senhor arbitrava. Envolvido no "Caso da Fruta" (surpresa, esta é que eu não estava à espera!), foi defendido por... Pragal Colaço, advogado com lugar cativo na Benfica TV, do qual é familiar (cunhado, julgo).

Exposta a situação, eis as perguntas que devem ser feitas: sabendo que na Benfica TV só deveriam entrar benfiquistas, por que razão está lá um ex-árbitro corrupto e pago em prostitutas que prejudicou de forma gravíssima e intencional o Sport Lisboa e Benfica? Como querem passar a mensagem de que o programa é mesmo de Jorge Máximo e não é um tacho autêntico quando um dos convidados é Jacinto Paixão, um árbitro com o qual eu não acredito que seja da simpatia do taxista?

Partindo do princípio que as decisões tomadas pela Benfica TV são feitas com consciência das potenciais consequências, acho normal que tenham uma resposta a estas perguntas. Porque aos meus olhos, o que se acabou de passar não foi grave, foi gravíssimo.