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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

72 horas e um Benfica passivo

Ao longo das últimas semanas assistiu-se ao famoso folhetim das 72 horas. O Porto cometeu uma ilegalidade, ainda que inadvertidamente (algo surpreendente no reino do Dragão), ao utilizar Sebá, Abdoulaye e Fabiano num período inferior a 72 horas em jogos da equipa B e da equipa A, para a 2ª Liga e Taça da Liga, respectivamente. O Porto cometeu uma ilegalidade, a notícia foi divulgada e houve duas atitudes de duas facções diferentes que se mesclam no lamaçal que é o futebol português: a do Porto, que tentou justificar o injustificável com a utilização dos jogadores, atirando ainda poeira para os olhos das pessoas ao inventar notícias falsas acerca de uma suposta utilização irregular de jogadores por parte do Benfica, e a atitude da Federação, organismo que não é responsável pela organização da Taça da Liga, e cuja função neste caso específico era apenas e só desculpabilizar a infracção cometida pelos azuis-e-brancos. Como? Havia de se arranjar forma, só era preciso ser um pouco criativo.

E o passe de mágica foi dado esta quarta-feira. A desculpa esfarrapada passou pela não-aplicação do regulamento à Taça da Liga. O objectivo foi conseguido. O Porto pode assim participar na Taça da Liga. Bem-vindos a Portugal, onde o cumprimento das leis é motivo para punição e a sua violação é motivo para condecoração. Brilhante ainda o timing da tomada de decisão. Enquanto que no caso de Emídio Rafael, o Braga B foi imediatamente penalizado num curto espaço de dias, o caso do Porto foi-se arrastando e arrastando até aos limites. E qual foi o limite? A expulsão de Cardozo. Para calar os benfiquistas descontentes com esta decisão, Tacuara acaba de levar... 1 jogo apenas. "Para vos calar, lampiões", terão pensado os membros da Federação. Federação essa que, importa não esquecer, apoiamos. E apoiamos como? Inequivocamente, pois claro...

Acho ridícula a forma como o Benfica participou neste processo. Não sendo algo que não nos dizia respeito, era algo em que tínhamos de meter o nariz, obrigatoriamente. Sabemos como a justiça funciona e como não funciona em Portugal. Sem pressões, não se consegue nada. E o Benfica manteve-se inexplicavelmente passivo durante todo este processo. Porquê? O que ganhámos com isso? O que era suposto conseguir? Por que motivo é que o Benfica, desde o primeiro dia deste caso, não se pronunciou nem disse uma única palavra sobre o assunto? Porque não agitar as águas e amplificar a irregularidade cometida pelo Porto de modo a pressionar a justiça? Porque não deixar a ideia da verdade, de que o Porto era efectivamente culpado e só tinha de ser punido com a exclusão da prova? Não, o Benfica não fez nada disso, preferiu manter-se passivo, observador, expectante, à espera que acontecesse a absolvição anunciada. Pior. Sim, há algo ainda pior. A atitude do Benfica face ao levantar das suspeitas sobre a utilização irregular de jogadores da nossa parte. A denúncia anónima feita à FPF não tinha qualquer fundamento. A história das 72 horas não se aplica, obviamente, à mesma equipa. Se há dois jogos nesse espaço de tempo, o treinador não tem de mudar os 11 jogadores de um encontro para o outro. Era apenas e só isto, reforçando a ideia de que o Porto é que tinha cometido a ilegalidade e fundamentando devidamente, que o Benfica deveria ter feito. Mas não, reagimos da forma mais patética possível. Colocámos ênfase no facto de a denúncia ser anónima e emitimos um comunicado "à Porto". Por momentos fiquei na dúvida se aquele comunicado tinha sido escrito pelo Labaredas ou algo parecido. Aquela é a linguagem do Porto. Aquele é o modus operandi deles. E caímos nessa tentação. Deixámos a sensação de "lá vai o Benfica safar-se porque a denúncia era anónima, porque se não fosse, também eles iam de vela na Taça da Liga. São iguais ou piores que o Porto". Porque deixámos que isto acontecesse? E já viram a ironia? Nesse comunicado do Benfica, em vez de se dizer que a denúncia não tinha fundamento, e explicando porquê, preferiu-se colocar o foco na ilegalidade dos meios pelos quais a denúncia foi feita. Foi ao estilo de "estas escutas são ilegais, independentemente do conteúdo que contêm". Parabéns, pá, fomos Porto, reagimos à Porto. Vieira e demais lacaios, lembrem-se de uma coisa: à mulher de César não basta ser, é preciso parecer. E neste momento duvido que vocês "sejam", porque a única coisa com que se parecem é com um bando de falhados que não ganha um processo e que não coloca o Benfica à frente das prioridades pessoais. Defendam os interesses do Benfica, bando de cornos mansos.

Esté é o Benfica que eu aprendi a conhecer. Um Benfica que não antecipa o perigo, que não vê além do óbvio (e às vezes nem o óbvio vê) e que toma uma atitude de fanfarrão quando vai à frente. Despreocupado com o que se passa à sua volta quando segue na liderança, o Benfica que eu conheço acha que não é preciso reagir a nada. É um Benfica que dá entrevistas, que vai à televisão e que se pavoneia nos jornais. Invariavelmente, este Benfica acaba derrotado. Com surpresa para alguns, sem segredos para outros. O fim da história já todos conhecemos: acaba tudo num pranto, apontando desculpas para aqui, atirando culpas para acolá, rejeitando o demérito e recusando a crítica e a auto-análise. Este é o Benfica que eu conheço. Este não é o Benfica que eu quero.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Só uma coisa

Tenho descortinado uma certa preocupação de alguns bloggers com a pouca clareza com que Rui Rangel falou dos direitos televisivos do Benfica. Chega-se ao ponto de ler alarvidades como "Rangel deu a entender que dá preferência à renovação com a Olivedesportos".

Mas o que é isto? Andam a baixar o nível ou o nível de compreensão de algumas almas não dá para mais?

O que Rangel diz, e bem, é que o Benfica é obrigado contratualmente, repito, é obrigado, a dar preferência à Olivedesportos  caso esta iguale a melhor proposta existente pelos direitos. A única forma de contornar esta situação é através da exploração própria desses direitos. E isto é uma questão extremamente frágil e que requer um estudo muito aprofundado e conhecimento do que realmente já foi feito pela actual direcção sobre este tema. E não esperem que a lista de Rangel nos ponha tudo preto no branco quando a actual direcção nada diz para esclarecer os sócios do clube. Direcção esta que, pela mão de Luis Filipe Vieira, decidiu estender o contrato com a empresa de Joaquim Oliveira  por mais um ano (era suposto acabar em 2012).

Ah! E só mais uma coisa.

Andam a levantar-se vozes de contestação e indignação relativamente à presença de José Veiga na apresentação da candidatura de Rui Rangel. Importa esclarecer que, quer queiram, quer não, Veiga é apenas um sócio apoiante da candidatura de Rangel. Está no seu legítimo direito e o resto são balelas.
Veiga não consta da lista de Rangel para os órgãos sociais, por isso não entendo tanta preocupação. E também não compreendo quais os motivos para ostracizar o nome de José Veiga quando falamos do Benfica. Sem Veiga jamais teríamos sido campeões em 2005. Luis Filipe Vieira bem disse que esse título foi anormal e que normal foi o terceiro lugar em 2006, se calhar é a prova de que Veiga está fora da órbita de competência do actual presidente, que é nenhuma, diga-se.

Portanto, é simples: Como não podem pegar em nada sobre Rangel que o descredibilize (ao contrário de outros, a seriedade e competência do seu passado é bem conhecido por toda a sociedade portuguesa), mandam umas bombas para o ar para ver se têm efeito negativo. Mas não vão conseguir manchar o nome da pessoa mais credível e competente (em nome da sua lista) que se candidatou à presidência do Benfica nos últimos 20 anos.

Adenda: Parece que Luis Filipe Vieira já começou com a sua campanha reles, baixa e desesperada para criar uma nuvem de desconfiança sobre a candidatura de Rui Rangel. Entrar em comparações com Vale e Azevedo é do mais nojento que pode haver e só mostra que Vieira está com medo. Mas Vieira vai cair. Se não for agora, é daqui a uns meses. O Benfica já acordou. E agora vai levantar-se! E isto ninguém poderá evitar! Nem o ex-sócio do FCP cujas quotas estiveram sempre em dia, nem o lagarto que controla a SAD, nem o ex-administrador do FCP, que sempre teve apoio de Vieira, e que tem conseguido humilhar o Benfica de tal forma que rivaliza com os dourados anos em que Pinto da Costa era presidente da Liga.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

As zangas de Pinto da Costa

Acreditam mesmo que Pinto da Costa se zangou com Fernando Gomes? E com Luís Filipe Vieira?

domingo, 23 de setembro de 2012

Árbitros, árbitros e mais árbitros

Não há volta a dar. Quando o árbitro X é nomeado para um jogo do Benfica levanta-se de imediato um coro de assobios e de manifestações contra essa personagem. Quando é o árbitro Y ou o árbitro Z, a situação é a mesma. Seja quem for o "boi preto", como são conhecidos os animais que pastam durante os jogos do Benfica, trata-se sempre de uma persona non grata. E o problema é que o adepto do Benfica tem muitas vezes razão neste aspecto. Eles vão para lá fazer o seu trabalhinho ou o serviço que lhes encomendam. O que pode e deve o Benfica fazer perante estas situações? Seguramente a resposta não passa por dar "apoio inequívoco" ao chefe máximo da Federação, homem da confiança de Pinto da Costa, membro da SAD azul-e-branca e personagem envolvida nas escutas do Apito Dourado. Nem por dizer que os árbitros portugueses são do melhor que há, como Jesus afirmou. Gostava que os benfiquistas pensassem em quem está na arbitragem e quem os colocou lá. E expliquem-me por que motivo apoiam quem toma decisões deste nível, que tanto lesam o Sport Lisboa e Benfica.

Com uma arbitragem isenta em Coimbra, o Benfica teria ganho inequivocamente. Pena que nem toda a gente, mesmo dentro do Benfica, esteja tão empenhada em ganhar quanto alguns adeptos.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Liga vs. Federação, round 4

A Liga decidiu, a Federação revogou. Esta disputa entre os dois organismos que gerem o futebol nacional ameaça tornar-se um clássico. Uma luta de egos que tem por objectivo demonstrar a superioridade de um órgão em relação a outro. Mário Figueiredo vs. Fernando Gomes.

À parte desta guerrilha de idiotas, o "marcha-atrás" na decisão de proibir os empréstimos entre clubes da mesma Liga tem consequências graves no planeamento da época de todas as equipas. O timing da decisão é, portanto, uma aberração. No que ao nosso clube diz respeito, o que vai acontecer a alguns jogadores da equipa B que não estariam à espera de fazer parte desse grupo, casos de David Simão, Miguel Rosa ou Djaniny?

Ainda assim, e apesar de toda a polémica, devo dizer que não sou totalmente contra os empréstimos entre clubes da mesma Liga. Sim, é verdade que desvirtua a competição na medida em que uma equipa costuma monopolizar as outras com vários jogadores que depois se lesionam misteriosamente, mas (e nestas situações há sempre um mas...) por outro lado, um empréstimo pode ser uma boa forma de um jogador evoluir e de ajudar a equipa (casos recentes de Coentrão, Adrien, etc).

Como resolver este "problema"? A meu ver, e com a introdução das equipas B, passa por limitar o número de empréstimos que cada clube pode efectuar e de que pode usufruir. Por exemplo, três. Cada clube poderia emprestar 3 jogadores e receber 3. Assim evitar-se-ia que os principais clubes conseguissem criar equipas satélites na primeira divisão como ocorreu num passado recente com o Vitória de Setúbal ou o Olhanense. Permitiria ainda aos jogadores um melhor desenvolvimento futebolístico, o que acarreta benefícios para o clube que empresta, e uma maior qualidade para o clube que recebe esses jogadores. Todos sairiam a ganhar, sem haver falsificação da verdade desportiva.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Centros de Poder

António Oliveira, ex-jogador e treinador do FC Porto, acabou de dar uma entrevista interessantíssima no programa Zona Mista da RTP Informação. Oliveira deu uma explicação clara e concisa sobre o modus operandi do futebol português. Não que seja propriamente uma novidade, mas é uma explicação dada por alguém que esteve muitos anos no seio desta teia mafiosa e assim estas declarações saem valorizadas. Os dois assuntos quentes foram:

Taça de Portugal: Os sorteios são uma farsa. Intencionalmente ou não, Oliveira afirmou taxativamente que os sorteios eram feitos com bolas quentes e com bolas frias.

Lobby Olivedesportos: O grande assunto. Resumindo, o ex-seleccionador nacional afirmou que a Olivedesportos controla o futebol português em toda a largura. Desde a escolha do presidente da Federação, apoiado convenientemente pelos dirigentes de Porto, Sporting e Benfica, para que não percam benefícios, passando pela escolha do seleccionador nacional, tudo é controlado pela empresa do seu irmão. E "tudo" significa mesmo "tudo". Afirmou que os campeonatos ganhos pelo Porto eram controlados pela Olivedesportos e que esta empresa tem os clubes na mão, tendo questionado os seus próprios méritos enquanto treinador do fóculporto.

Será que já percebem a minha repulsa pelos indivíduos que andam de mão dada com o grande amigo Joaquim Oliveira?

sábado, 10 de dezembro de 2011

Eleições FPF

Por falta de tempo, não tenho acompanhado o processo que vai decidir hoje, sábado, quem será o homem-forte do futebol português. Não conheço programas, ideias, apoios, apoiantes, nada. Para ser sincero, só esta sexta é que me apercebi de que as eleições são hoje. E se é verdade que não tive o tempo que queria para me manter a par deste acontecimento, não é menos verdade que estamos perante um quase-não-acontecimento.

Tudo porque não foi dada a devida atenção a estas eleições. Assim de cabeça, dos sete (ou mais?) programas de futebol que temos em Portugal, quantos é que promoveram debates ou apresentações sobre os programas e ideias dos candidatos? Todos interessados em dissecar as declarações de Jesus, analisar a polémica em torno de Cristian Rodriguez ou saber se o Capel gosta de estar em Portugal. Programas que espremidinhos, têm 4 ou 5 minutos interessantes, o resto é material para encher chouriços.

Mas voltando à vaca fria, estas eleições opõem dois indivíduos que pouco ou nada se esforçaram em agitar as águas, espalhar os seus projectos, conquistar apoios, ganhar empatia. Nos sites dos principais jornais desportivos, as eleições são um tema que é difícil encontrar. Nos blogs e fóruns pouco ou nada se fala do assunto. Passada mais de década e meia, Madaíl deixa o poder de fininho e ninguém fala do assunto. Não se observa o que de bom se conseguiu e o que de mau se fez.

Restam dois nomes: Fernando Gomes e Carlos Marta. Tenho como princípio fundamental para apoiar algo conhecer os projectos de uma candidatura. Não conhecendo, só posso falar do trabalho dos candidatos e do seu histórico. E se de Carlos Marta nada conheço, já sobre Fernando Gomes tenho para dizer aquilo que qualquer benfiquista com dois dedos de testa pensa e sabe: é um perigo. Com a transferência do poder da arbitragem da Liga para a Federação, está mais que visto quem é que quer colocar o ex-administrador/estafeta de carne branca da SAD do FC Porto naquele que será o grande centro de decisão do futebol português. Há dúvidas quanto às intenções destas bestas? E porque raio se mantém Vieira do lado de Fernando Gomes?

segunda-feira, 9 de maio de 2011

segunda-feira, 7 de março de 2011

Andamos a comer gelados com a testa?!

«O Benfica quando recebe, recebe bem. Não compreendo o porquê de a cidade de Braga hostilizar o Benfica. E isto não tem que ver com o Braga ou a sua direcção, todos sabem a relação que mantenho com o presidente do SC Braga [António Salvador]», salvaguardou, apontando o dedo a «alguns jagunços que andam por aí». «Vai sendo tempo de a Liga estar atenta e agir»

Luís Filipe Vieira

Hã?! Importa-se de repetir?! Nomeadamente aquela parte em que volta a defender o Salvador de Braga, aprendiz de Pinto da Costa, com quem se senta frequentemente na tribuna do Dragão? Mas o que é isto? Por que raio o nosso presidente continua a aceitar e a ser conivente com o ambiente de humilhação que o Benfica sofre sempre que vai a Braga? Não ouviu a música da tourada? Não ouviu a música do José Cid? Acha que não é por obra do Salvador? Pois deixe que lhe diga: ou é ingénuo, ou é idiota. E quando eu vejo que insiste em convidar o Oliveira e o Fernando Gomes das facturas para a Gala do Benfica, nem sei para qual das duas opções me inclino mais.

sábado, 23 de outubro de 2010

Lapidar nº28

«No Benfica ou no Sporting teria outra projecção»

Vítor Baía

Não se deixem enganar. Eu já vi este filme na pré-época quando um ex-dirigente saiu "zangado" com a estrutura do seu clube, dirigindo-se para o cargo de presidente da LPFP. Depois do que vi, só se os nossos dirigentes forem muito anjinhos é que podem apoiar Vítor Baía para a FPF. Neste momento é urgente encontrar alguém, de preferência benfiquista, que reúna consenso entre as outras Associações de Futebol para ocupar o cargo, caso Madaíl não se candidate. Apoiar Vítor Baía era levar ao expoente máximo aquela célebre expressão "fool me once shame on you fool me twice shame on me".