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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Valeu pelo Fernando "Viagra"

Foi demasiado curta a entrevista dada por Luís Filipe Vieira a Judite de Sousa, esta noite, na TVI. Esperava mais. Apesar de a entrevista ter sido frenética, num ritmo pouco habitual, durou pouco tempo para os benfiquistas perceberem o que se está a passar com o negócio de Júlio César. E posso ter sido eu a perceber mal, mas até houve uma pequena contradição: primeiro, LFV referiu que não havia intermediários na transferência, depois falou num tal de Cristo que negociou o jogador pedido por Jesus com clube da Cruz de Cristo. Hã?!

Gostava que tivesse respondido a algumas questões que deixou em aberto e não gostei de o ouvir vitimizar-se outra vez, falando na família. A imagem que fica é a de um presidente que se desculpa demasiadas vezes. E num clube como o Benfica, as desculpas evitam-se. Ficou também garantido que Coentrão só sairá pela cláusula (30 milhões, alguém acredita?), sendo que finalmente reconheceu que houve erros graves na preparação da época, algo que já aqui tínhamos dito e antecipado antes de o campeonato ter começado.

P.S. Os jogadores são como melões? Isto diz bem do critério usado nas transferências...

P.P.S. Fernando Viagra? Muito bom.

quarta-feira, 31 de março de 2010

"Já não nos víamos há alguns anos"

Foi assim que Judite de Sousa começou. Cordial e amigavelmente, ao contrário daquilo que vem sendo hábito nos últimos dois anos, onde se tem demonstrado mais agressiva. Em vez de entrevistar ou perguntar e encostar o entrevistado à parede, Judite de Sousa conseguiu durante boa parte do programa complementar o raciocínio débil de Pinto da Costa. É o que acontece quando alguém não sabe separar devidamente as águas, separar o trabalho do clubismo.

O diálogo (chamar àquilo "entrevista" é um bocadinho forçado) foi perto do esperado pela maioria das pessoas. A palavra "Benfica" foi a mais mencionada durante os 45 minutos que durou o programa. Mas à parte do que o senil disse, e o que disse não interessa, sempre me ensinaram que ouvir maluquinhos não é boa ideia, olhando para Pinto da Costa vê-se todo um destroço humano à beira do colapso. Velho, frágil, parece um daqueles idosos que de bengala se aguenta, mas se vier um bocadinho de vento abana e cai redondo no chão.

Só consegui ver 15 minutos daquilo, mas o discurso de Pinto da Costa mantém-se igual desde o início. Inclusive a maneira como se referiu a LFV, dizendo que não se lembra de o ter convidado ou de ter estado em casa dele (isto faz-me lembrar qualquer coisa). Ou a maneira patética como argumentou sobre a qualidade do plantel do FCP, demonstrando que havia jogadores nas selecções (A. Pereira no Uruguai, Varela em Portugal, "Falcao no Paraguai"), esquecendo-se que há quem meta dois na do Brasil e Argentina, etc.

Basicamente foi a prova cabal de que há quem não esteja em condições para o cargo. A senilidade apoderou-se do homem. Voltou o discurso do ódio a Lisboa e ao presidente da câmara do Porto. Sinais da crise.