A Liga decidiu, a Federação revogou. Esta disputa entre os dois organismos que gerem o futebol nacional ameaça tornar-se um clássico. Uma luta de egos que tem por objectivo demonstrar a superioridade de um órgão em relação a outro. Mário Figueiredo vs. Fernando Gomes.
À parte desta guerrilha de idiotas, o "marcha-atrás" na decisão de proibir os empréstimos entre clubes da mesma Liga tem consequências graves no planeamento da época de todas as equipas. O timing da decisão é, portanto, uma aberração. No que ao nosso clube diz respeito, o que vai acontecer a alguns jogadores da equipa B que não estariam à espera de fazer parte desse grupo, casos de David Simão, Miguel Rosa ou Djaniny?
Ainda assim, e apesar de toda a polémica, devo dizer que não sou totalmente contra os empréstimos entre clubes da mesma Liga. Sim, é verdade que desvirtua a competição na medida em que uma equipa costuma monopolizar as outras com vários jogadores que depois se lesionam misteriosamente, mas (e nestas situações há sempre um mas...) por outro lado, um empréstimo pode ser uma boa forma de um jogador evoluir e de ajudar a equipa (casos recentes de Coentrão, Adrien, etc).
Como resolver este "problema"? A meu ver, e com a introdução das equipas B, passa por limitar o número de empréstimos que cada clube pode efectuar e de que pode usufruir. Por exemplo, três. Cada clube poderia emprestar 3 jogadores e receber 3. Assim evitar-se-ia que os principais clubes conseguissem criar equipas satélites na primeira divisão como ocorreu num passado recente com o Vitória de Setúbal ou o Olhanense. Permitiria ainda aos jogadores um melhor desenvolvimento futebolístico, o que acarreta benefícios para o clube que empresta, e uma maior qualidade para o clube que recebe esses jogadores. Todos sairiam a ganhar, sem haver falsificação da verdade desportiva.
À parte desta guerrilha de idiotas, o "marcha-atrás" na decisão de proibir os empréstimos entre clubes da mesma Liga tem consequências graves no planeamento da época de todas as equipas. O timing da decisão é, portanto, uma aberração. No que ao nosso clube diz respeito, o que vai acontecer a alguns jogadores da equipa B que não estariam à espera de fazer parte desse grupo, casos de David Simão, Miguel Rosa ou Djaniny?
Ainda assim, e apesar de toda a polémica, devo dizer que não sou totalmente contra os empréstimos entre clubes da mesma Liga. Sim, é verdade que desvirtua a competição na medida em que uma equipa costuma monopolizar as outras com vários jogadores que depois se lesionam misteriosamente, mas (e nestas situações há sempre um mas...) por outro lado, um empréstimo pode ser uma boa forma de um jogador evoluir e de ajudar a equipa (casos recentes de Coentrão, Adrien, etc).
Como resolver este "problema"? A meu ver, e com a introdução das equipas B, passa por limitar o número de empréstimos que cada clube pode efectuar e de que pode usufruir. Por exemplo, três. Cada clube poderia emprestar 3 jogadores e receber 3. Assim evitar-se-ia que os principais clubes conseguissem criar equipas satélites na primeira divisão como ocorreu num passado recente com o Vitória de Setúbal ou o Olhanense. Permitiria ainda aos jogadores um melhor desenvolvimento futebolístico, o que acarreta benefícios para o clube que empresta, e uma maior qualidade para o clube que recebe esses jogadores. Todos sairiam a ganhar, sem haver falsificação da verdade desportiva.
4 comentários:
Concordo plenamente com a sua sugestão. 3 empréstimos por clube que empresta e 3 de quem recebe e o mais justo e mais "leal" em termos de verdade desportiva...
Discordo apenas na parte que diz do timming desta decisão de marcha atrás. Penso que o timming que foi feita a deliberação de proibição de empréstimos, essa sim foi descabida no tempo... Concordo que se tome as decisoes, mas atempadamente e dando tempo a que todos se adaptem a ela... Ainda assim compreendo a sua preocupacao no que concerne a equipa B.
Abraco
www.euacardito.blogspot.com
Subscrevo. Sou contra o fim dos empréstimos, mas estes devem ser rigorosamente limitados. Ah e se me permites, acho que também seria sensato proibir os jogadores emprestados de jogar contra as equipas mães, de forma a evitar novas polémicas!!! Assim, evitam-se célebres casos como o "minuto 58" (lembram-se?).
Concordo com os empréstimos mas havendo uma limitação.
Mas no nosso campeonato é o 8 ou 80, o tudo ou nada. Não são capazes de chegar à conclusão que se pode continuar a emprestar mas que se deve impor limitações.
E o Leiria. RIP
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