Se há melhor sinal de que o grande Benfica europeu parece estar a ressurgir é o descontentamento ou desilusão que muitos benfiquistas sentiram no final desta eliminatória. Se há uns anos era lisonjeiro perder uma eliminatória por 5-3 com o Liverpool, hoje parece que sabe a muito pouco, que deveríamos te-los derrotados. E parecendo que não, isto é excelente. Há uma cultura de exigência, de querer ganhar. Saúda-se.
No entanto, poderia ter sido tudo tão diferente. A primeira mão em Lisboa foi claramente dominada pelo Benfica e se o árbitro tivesse coragem para ter tomado um conjunto de decisões que não tomou, porque não viu ou não quis ver, o Benfica poderia ter goleado os ingleses. O golo do Liverpool é irregular, pois Dirk Kuyt, jogador genial, tem interferência directa no lance, obstruindo a visão de Júlio César, impedindo que este se fizesse ao lance. O fora-de-jogo posicional tem interferência clara no lance, e isto é decisivo. Na segunda parte, o Liverpool viu-lhe perdoadas duas grandes penalidades: a primeira por mão de Lucas Leiva, que não tem o braço na posição natural nem mantém a posição do mesmo, desvia-o e corta um remate; no segundo lance nem há discussão possível, Jamie Carragher atinge Cardozo com uma patada, lance semelhante a um verificado no Portugal x Holanda do Mundial 2006, quando Nuno Valente fez o mesmo a Arjen Robben.
Na Luz, com 4-0, o Liverpool perderia todas as esperanças e a esta hora estaríamos a defrontar Quique Flores e o seu Atlético nas meias-finais da Liga Europa (ou o Valência, se não tivesse havido um roubo de igreja no Calderon). Poderia ter sido tão diferente.
P.S. Um agradecimento especial ao nosso leitor Jorge Veríssimo, que nos cedeu as imagens.
No entanto, poderia ter sido tudo tão diferente. A primeira mão em Lisboa foi claramente dominada pelo Benfica e se o árbitro tivesse coragem para ter tomado um conjunto de decisões que não tomou, porque não viu ou não quis ver, o Benfica poderia ter goleado os ingleses. O golo do Liverpool é irregular, pois Dirk Kuyt, jogador genial, tem interferência directa no lance, obstruindo a visão de Júlio César, impedindo que este se fizesse ao lance. O fora-de-jogo posicional tem interferência clara no lance, e isto é decisivo. Na segunda parte, o Liverpool viu-lhe perdoadas duas grandes penalidades: a primeira por mão de Lucas Leiva, que não tem o braço na posição natural nem mantém a posição do mesmo, desvia-o e corta um remate; no segundo lance nem há discussão possível, Jamie Carragher atinge Cardozo com uma patada, lance semelhante a um verificado no Portugal x Holanda do Mundial 2006, quando Nuno Valente fez o mesmo a Arjen Robben.
Na Luz, com 4-0, o Liverpool perderia todas as esperanças e a esta hora estaríamos a defrontar Quique Flores e o seu Atlético nas meias-finais da Liga Europa (ou o Valência, se não tivesse havido um roubo de igreja no Calderon). Poderia ter sido tão diferente.
P.S. Um agradecimento especial ao nosso leitor Jorge Veríssimo, que nos cedeu as imagens.
4 comentários:
É uma pena termos deixado desta maneira a Liga Europa, mas temos de olhar para o futuro e ganhar-mos já terça no verdadeiro jogo do título. Pois acredito que se o Benfica ganhar na terça, não ha nada neste mundo que nos tire o campeonato.
é a verdade... fomos muito roubados mesmo..
e no 2º golo do Liver nasce de uma invenção do arbitro, uma soposta falta de Aimar....
Se a União der uma ajuda, acredito que poderemos ser campeões em Coimbra.
E dizer isto que foi dito neste post a pessoas de outra cor? Alguns comparam isto com um suposto 2-1 à Porco, perdão, à Porto, contra o Arsenal, e uns 5-0 lá, que é quase igual a 4-1, nas cabecinhas deles!
Acredito que a União vai ajudar!
E sem dúvida, a exigência é de saudar, por fim! A exigência e os meios para tal!!!
Abraço
Márcio Guerra, aliás, Bimbosfera
http://Bimbosfera.blogspot.com
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