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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

O fcporto é isto, pontapé para o lado


O treinador do fcporto acha que a sua equipa jogou muito bem, que dominou o encontro.

A equipa do pontapé para a frente fez 5 remates à baliza, teve 2 ocasiões flagrantes de golo (remates de Salvio e Cardozo) e ainda um canto bem executado que deu um remate à figura.
Isto para além dos golos, um de jogo corrido pela ala direita (em que numa situação de 2 contra 3 cria um desequilibrio), e outro no seguimento de um canto marcado à maneira curta.

Já o fcorto conseguiu meter bolas nas costas da defesa, nomeadamente dos laterais do Benfica, não rematando à baliza em nenhuma ocasião de perigo criada em jogo corrido e não tendo feito nenhum remate à baliza para além dos golos.
Conseguiu apenas por 2 vezes colocar a bola em situação de remate para Alex Sandro e Varela, mas estes acabaram por nem conseguir rematar.

Em resumo, o fcporto teve "dominio" do jogo no seu meio-campo e sempre que tentou passar da linha do meio-campo foi inconsequente. Andou com a bola de pé para pé até conseguir meter nas costas dos laterias do Benfica (normalmente Maxi).
Teve aqui 3 foras-de-jogo mal tirados (contra 1 do Benfica, na 2ª parte pelo mesmo fiscal de linha) que cortaram 2 jogadas de algum perigo, idênticas às não concretizadas referidas anteriormente.

É com isto que eu fico lixado com este Benfica.

Esta equipa do fcporto sem James, não é nada... NADA!
Paços de Ferreira ou ao Rio Ave deste ano não devem nada ao futebol que o Porto apresentou ontem na Luz.

A diferença reside na atitude dos jogadores do Benfica.
A equipa entrou mal preparada psicologicamente, talvez pela basófia que a CS incutiu, talvez por medo do que aconteceu nos últimos jogos com o rival.
Faltou cabeça na segunda parte, jogar com um pouco mais de calma e procurar menos o lançamento nas costas da defesa como o adversário fazia.
Faltou entrar Ola John mais cedo, para refrescar uma das alas em tempo útil...
Faltou Aimar no meio-campo para dar dimensão ao jogo (quer de pé para pé, quer a meter nas costas da defesa), em vez de no ataque onde é um jogador frágil e inconsequente.

O fcporto já não fazia nada quando Aimar entrou.
Com 2 pontas-de-lança, saindo Salvio e tendo Enzo Pérez (ou Carlos Martins, à falta de outra soluções no banco) a segurar a ala direita para as subidas de Maxi Pereira e Ola John fresco na ala esquerda com Aimar a distribuir há alguma dúvida que criávamos mais jogo?

Falar depois é fácil, mas isto é apenas o modelo de jogo do Benfica campeão em 2009/10...

O banco é outro problema...
1 guarda-redes
1 central
4 médios-ofensivos
1 ponta-de-lança

E se estivéssemos a ganhar por 1 golo e com menos 1 jogador a 15 minutos do fim (e esse jogador era Matic ou Maxi Pereira)?

André Almeida não fazia mais falta que Bruno César?

Tirando a Artur (sem palavras) não se pode apontar grande coisa técnica e tacticamente aos jogadores do Benfica.

Já a Jesus... Mais uma vez o "mestre da táctica" deu-nos uma equipa fraca contra os fortes...
Não fomos muito fracos, mas o fcporto também não foi muito forte...

No final uma palavra de apreço ao nosso presidente.

Curto e grosso.
Parabéns Presidente!

Saudações Benfiquistas

domingo, 13 de janeiro de 2013

Oh Jorge, os Benfiquistas não comem gelados com a testa, ouviste?

Mais um clássico, mais uma não-vitória frente ao FC Porto. Um apanágio do Benfica nos últimos 20 anos, que conheceu um novo significado com a chegada de Jorge Jesus, ou não fosse este o treinador com os melhores plantéis à sua disposição nestas últimas duas décadas.

Começando pelo princípio: o onze titular era o esperado (e era o melhor, quanto a mim, para a táctica predilecta de JJ), mas do outro lado estava um 4-3-3 do mais consistente que há (infelizmente) na Europa. Só um louco não pode reconhecer qualidade naquele trio do meio-campo portista. Contudo, o 4-4-2 de Jorge Jesus, devoto ao futebol de ataque, não conseguiu criar vantagem numérica no ataque... Nem na defesa. Incrível a quantidade de vezes que os jogadores do FC Porto apareciam no último terço do campo em vantagem numérica. Incrível também O que é que se anda a treinar durante a semana?

Mais: inacreditável a quantidade de vezes que sofremos golos de bola parada do FC Porto e ainda mais inacreditável a inabilidade de criarmos perigo quando beneficiamos de cantos ou livres perto da área adversária.

Apontamos a reter:

Minuto 58 - o momento em que Jorge Jesus abdica de vencer o encontro. Se com Enzo o meio-campo já não era nosso, com a sua saída e posterior entrada de Carlos Martins conseguiu acabar com quaisquer probabilidades de vencermos o encontro. Depois desde fatídico minuto, ainda entrou Aimar que não veio trazer nada à equipa, para além de uma primorosa assistência para Cardozo desperdiçar.

Artur - Uma coisa é frangar num remate traiçoeiro, em que a bola passa por baixo do nosso corpo ou não a conseguimos agarrar bem. São azares do momento. Outra coisa, perfeitamente imbecil, é ter a bola no pé, controlada e fazer merda duas vezes em dois segundos, dando um golo de bandeja ao adversário! Mas que é esta merda? Foda-se. Por mim ficava no banco no próximo jogo. Isto não é para dormir à sombra da bananeira.

Melgarejo - Esforçado, mas continua a ser insuficiente. Por um lado aprendeu a defender bem; por outro, desaprendeu a atacar. Para um jogador que era extremo/avançado, é inaceitável tanta inoperância na manobra ofensiva da equipa.

Salvio - Horrível. Lamentável, aliás. Está a passar por um grave processo de Capelização, há várias semanas. Está na hora de inverter este cenário.

Enzo - Grande jogo. Juntamente com Matic foi conseguindo disfarçar a vantagem que o Porto sempre teve a meio campo. Levou amarelo e JJ substituiu-o por Carlos Martins. O Benfica nunca mais endireitou. A não convocatória de André Gomes foi mais que um erro, foi negligência (a não ser que esteja lesionado, mas o Benfica não publicou nada no boletim clínico). Quando, por força das circunstâncias, foi preciso tirar o Enzo, meteu-se... Carlos Martins. Diferença? Não cobre nem um terço da área que Enzo e o André conseguem cobrir.

Matic -  Fantástico. Não só pelo soberbo golo, mas pela entrega, pela atitude, pela frieza... Pela capacidade de jogar à Benfica.

Arbitragem - Não vou comentar a arbitragem, apesar de ter perdoado a expulsão a Moutinho e a Matic. Maxi também se pôs a jeito.

Estádio da Luz - Talismã... Para o FC Porto. Com um estádio onde conseguem controlar jogo após jogo, marcando sempre golos, para que precisam do Dragão? Enquanto benfiquista, sinto-me humilhado por ver o  Benfica a ser constantemente subjugado a este FC Porto.

É certo que isto são palavras escritas muito a quente, com o amargo do empate, mas não significa que não se tenha o discernimento para ver a maior parte das coisas bem. E, como disse Vitor Pereira no final do jogo, «vi um Porto personalizado e o Benfica, o grande Benfica, a bater bolas para a frente».

Por outro lado, as palavras de Jorge Jesus mostram bem de que fibra é feito este homem: «o empate não beneficia nenhuma das equipas». A cagança de um senhor que não faz a menor ideia do que é uma postura à Benfica.

Por isso te digo, Jorge, que nós, benfiquistas, não andamos a comer gelados com a testa. Não somos uns dementes que acreditam nas tuas balelas de que nada se decidiu neste jogo, de que ninguém fica satisfeito, de que só por azar não ganhámos, e mais não sei quê e tal que desculpe a tua incompetência gritante. Hoje era o dia para começar a carburar fundo rumo ao título. Hoje era o dia em que enfrentámos um Porto sem o seu melhor jogador e sem o seu melhor defesa. Hoje era o dia em que nada tínhamos a temer. Hoje foi apenas o dia em que, sem espanto, borraste novamente a cueca.

E, como já referi, não andamos todos a comer gelados com a testa, e sabemos perfeitamente do que a casa gasta, já sabemos de como irá ser daqui para a frente. Esperem só até o Porto ganhar o seu jogo em falta para o campeonato e vamos ver como corre o resto da época.