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quarta-feira, 20 de abril de 2011
Informático fode catedrático. 4 vezes.

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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Segurar Jesus a todo o custo
Pinto da Costa voltou a elogiar Jorge Jesus, treinador do Benfica, dizendo que a actual classificação e pontuação do campeão nacional na Liga se deve principalmente ao seu treinador e que sem ele as coisas estariam bem piores. Em grande parte, é verdade. O Benfica vem de 9 vitórias em 10 jogos naquela que é a melhor série da época, um feito surpreendente tendo em conta a má planificação da temporada e os vários desequilíbrios no plantel. E Jesus está a conseguir resultados. Pinto da Costa sabe-o, e sabe também que sem as encomendas contra a Académica e Guimarães o Benfica estaria bem mais perto do primeiro lugar, mordendo os calcanhares ao actual líder (sem contar com as grandes arbitragens dos jogos do FCP, algo habitual no futebol português).
Pinto da Costa estará a cumprir os últimos anos de mandato. Perto dos 73 anos já não deverá dirigir os destinos do dragão por muito mais tempo. Seis anos, talvez. É uma possibilidade. E como tal estará disposto a fazer tudo para cumprir os seus últimos desejos. E qual será o maior desses desejos? Ter Jorge Jesus como treinador do FC Porto. Porquê? Vários motivos: primeiro e mais importante de todos, é o melhor treinador em Portugal e o segundo melhor português da actualidade; segundo, porque é um amigo pessoal de longa data do presidente portista; terceiro e igualmente importantíssimo, Pinto da Costa quer dar uma facada gigantesca no Benfica ao roubar-lhe o treinador que, por momentos, teletransportou equipa e adeptos de volta às épocas gloriosas. E este último ponto é talvez o mais importante de todos, já que pode significar que hoje, entre Benfica e Porto, as pessoas escolhem o Porto. Isto não nos pode acontecer.
O Porto vai bem lançado (e bem empurrado) para se sagrar campeão nacional. Então e se o Porto comandado por André Villas-Boas conseguir mesmo ganhar o título, como poderá Pinto da Costa assegurar os serviços de Jorge Jesus? Fácil, despede AVB. Não tem problema nenhum. O ciclo de vida de um treinador do Porto, mesmo sendo campeão, costuma ser curto. Carlos Alberto Silva, Bobby Robson, António Oliveira, José Mourinho e Co Adriaanse, são os melhores exemplos disso mesmo, todos foram campeões pelos dragões, a maioria bicampeões até, e todos acabaram por sair após terem ganho o campeonato. Despedir André Villas-Boas não seria problema.
E o Benfica? Até final desta época muita coisa ainda vai ocorrer. É objectivo do Porto desgastar cada vez mais a imagem de Jesus junto dos adeptos e direcção encarnada e para isso preparem-se para mais arbitragens encomendadas. Finda a época, logo se verá em que lugar e a quantos pontos do título ficará o Benfica. Se os resultados forem significativamente maus, Luís Filipe Vieira poderá mesmo, face à pressão dos sócios, despedir Jesus. Não, esperem, ele não precisa da pressão de ninguém, simplesmente despede treinadores num piscar de olhos, especialmente se tiver de salvar a sua imagem junto do eleitorado. "Mas Vieira e Jesus sempre foram e são grandes amigos!", há-de dizer, muito bem, alguém. Pois são, mas Vieira também era amicíssimo de Fernando Santos e de José Antonio Camacho e hoje parece que nem se falam. E eis-nos chegados à tal situação. Com Jesus no desemprego, Pinto da Costa despede o treinador campeão e contrata o seu "sonho de menino", provavelmente o último, e dá uma enorme machadada no Benfica e no benfiquismo. E todos sabemos as qualidades de Jesus, que implementado num sistema forte conseguirá aquilo que quer.
Para onde se volta Vieira? No mercado internacional há sempre muitos nomes disponíveis e com a ambição de treinar o Benfica. Desde os melhores, como Trapattoni, aos piores, como Quique ou Koeman, personagens que, uma pela falta de compreensão do futebol português e outra pela ambição única de se projectar a si mesmo e não ao clube, não singraram. Com o risco que é o mercado internacional, se calhar o melhor é mesmo apostar no mercado nacional. E em quem? Que treinador português é que ainda não passou pelo Benfica, tem a ambição e capacidade para treinar o nosso clube e pode de facto rivalizar com o Porto? Nem Humberto Coelho, nem Manuel José, nem Manuel Cajuda, nem Manuel Machado nem nenhum outro Manuel. Sobra um nome. Alguém novo, se calhar demasiado novo para merecer a confiança de um colosso europeu e que acabou de ser campeão pelo FC Porto: André Villas-Boas. Seria uma espécie de contra-machadada no Porto.
Isto tudo não acontece se algo for assegurado: a continuidade de Jesus no Benfica. É isso que Luís Filipe Vieira, Rui Costa e restantes elementos da direcção do clube têm de fazer a todo o custo, segurar o treinador. Porque se ele sair, imagino para onde irá e receio que o "novo ciclo" no futebol português fique irremediavelmente adiado por mais uns bons anos. Rebuscado? Sim. Possível? Também. Provável? A meu ver, bastante. Ou então é melhor ir dormir porque já estou a fazer filmes.
Ou não.
P.S. Não sei se estão recordados, mas há já uns tempos levantei o véu sobre este assunto na caixa de comentários deste post. As possibilidades de AVB ser, hipoteticamente, treinador do Benfica num futuro próximo não me parecem assim tão fracas.
Pinto da Costa estará a cumprir os últimos anos de mandato. Perto dos 73 anos já não deverá dirigir os destinos do dragão por muito mais tempo. Seis anos, talvez. É uma possibilidade. E como tal estará disposto a fazer tudo para cumprir os seus últimos desejos. E qual será o maior desses desejos? Ter Jorge Jesus como treinador do FC Porto. Porquê? Vários motivos: primeiro e mais importante de todos, é o melhor treinador em Portugal e o segundo melhor português da actualidade; segundo, porque é um amigo pessoal de longa data do presidente portista; terceiro e igualmente importantíssimo, Pinto da Costa quer dar uma facada gigantesca no Benfica ao roubar-lhe o treinador que, por momentos, teletransportou equipa e adeptos de volta às épocas gloriosas. E este último ponto é talvez o mais importante de todos, já que pode significar que hoje, entre Benfica e Porto, as pessoas escolhem o Porto. Isto não nos pode acontecer.
O Porto vai bem lançado (e bem empurrado) para se sagrar campeão nacional. Então e se o Porto comandado por André Villas-Boas conseguir mesmo ganhar o título, como poderá Pinto da Costa assegurar os serviços de Jorge Jesus? Fácil, despede AVB. Não tem problema nenhum. O ciclo de vida de um treinador do Porto, mesmo sendo campeão, costuma ser curto. Carlos Alberto Silva, Bobby Robson, António Oliveira, José Mourinho e Co Adriaanse, são os melhores exemplos disso mesmo, todos foram campeões pelos dragões, a maioria bicampeões até, e todos acabaram por sair após terem ganho o campeonato. Despedir André Villas-Boas não seria problema.
E o Benfica? Até final desta época muita coisa ainda vai ocorrer. É objectivo do Porto desgastar cada vez mais a imagem de Jesus junto dos adeptos e direcção encarnada e para isso preparem-se para mais arbitragens encomendadas. Finda a época, logo se verá em que lugar e a quantos pontos do título ficará o Benfica. Se os resultados forem significativamente maus, Luís Filipe Vieira poderá mesmo, face à pressão dos sócios, despedir Jesus. Não, esperem, ele não precisa da pressão de ninguém, simplesmente despede treinadores num piscar de olhos, especialmente se tiver de salvar a sua imagem junto do eleitorado. "Mas Vieira e Jesus sempre foram e são grandes amigos!", há-de dizer, muito bem, alguém. Pois são, mas Vieira também era amicíssimo de Fernando Santos e de José Antonio Camacho e hoje parece que nem se falam. E eis-nos chegados à tal situação. Com Jesus no desemprego, Pinto da Costa despede o treinador campeão e contrata o seu "sonho de menino", provavelmente o último, e dá uma enorme machadada no Benfica e no benfiquismo. E todos sabemos as qualidades de Jesus, que implementado num sistema forte conseguirá aquilo que quer.
Para onde se volta Vieira? No mercado internacional há sempre muitos nomes disponíveis e com a ambição de treinar o Benfica. Desde os melhores, como Trapattoni, aos piores, como Quique ou Koeman, personagens que, uma pela falta de compreensão do futebol português e outra pela ambição única de se projectar a si mesmo e não ao clube, não singraram. Com o risco que é o mercado internacional, se calhar o melhor é mesmo apostar no mercado nacional. E em quem? Que treinador português é que ainda não passou pelo Benfica, tem a ambição e capacidade para treinar o nosso clube e pode de facto rivalizar com o Porto? Nem Humberto Coelho, nem Manuel José, nem Manuel Cajuda, nem Manuel Machado nem nenhum outro Manuel. Sobra um nome. Alguém novo, se calhar demasiado novo para merecer a confiança de um colosso europeu e que acabou de ser campeão pelo FC Porto: André Villas-Boas. Seria uma espécie de contra-machadada no Porto.
Isto tudo não acontece se algo for assegurado: a continuidade de Jesus no Benfica. É isso que Luís Filipe Vieira, Rui Costa e restantes elementos da direcção do clube têm de fazer a todo o custo, segurar o treinador. Porque se ele sair, imagino para onde irá e receio que o "novo ciclo" no futebol português fique irremediavelmente adiado por mais uns bons anos. Rebuscado? Sim. Possível? Também. Provável? A meu ver, bastante. Ou então é melhor ir dormir porque já estou a fazer filmes.
Ou não.
P.S. Não sei se estão recordados, mas há já uns tempos levantei o véu sobre este assunto na caixa de comentários deste post. As possibilidades de AVB ser, hipoteticamente, treinador do Benfica num futuro próximo não me parecem assim tão fracas.
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segunda-feira, 4 de outubro de 2010
O próximo a ir és tú, AVBesta
Fernando Seara tem razão. Sabendo ou não do que falava, tem razão. Dizia o autarca que Villas-Boas devia telefonar para Belas onde tem família para ir lá chorar baba e ranho. Em parte, é verdade. Mas em Belas há uma excelente clínica psiquiátrica onde o pseudo-neo-Mourinho se podia tentar ir tratar. Porque Mourinho não é quem quer, é quem pode, e Football Manager também eu jogava, e um quadrinho electrónico também o Rui Santos tem.
Villas-Boas revelou-se. Lembram-se da forma como reagiu depois de ter perdido um amigável com o PSG? Todo histérico parecia uma gaja à porta do pavilhão Atlântico à espera dos Tokio Hotel. Perdeu a compustura e ficou de calças na mão, admitiu que o Benfica foi roubado em Guimarães, e quase pediu a repetição do jogo. Não disse coisa com coisa, foi bonito. Chegou até a pedir para pressionarem a TVI a mostrar o lance em que há penalty ao minuto 78, segundo 53. Eu já vi linhas de fora-de-jogo serem vergonhosamente forjadas, mas para moverem o braço do Flávio Meireles era melhor pedir directamente ao presidente (ou "Mestre", segundo as novas escutas). Mais engraçado que isto é, depois de todas as alarvidades vomitadas por AVBesta, foi unânime entre árbitros e analistas que fica um penalty por assinalar... contra o fóculporto. Fantástico. Ninguém quer ser extremamente prestável e fazer uma bonita montagem, que será publicada no blog, com uma vaca com a cara do AVB a comer m*rda no Estádio do Ladrão?
Billas-Bouas, para ti, um abraço e um queijo.
Villas-Boas revelou-se. Lembram-se da forma como reagiu depois de ter perdido um amigável com o PSG? Todo histérico parecia uma gaja à porta do pavilhão Atlântico à espera dos Tokio Hotel. Perdeu a compustura e ficou de calças na mão, admitiu que o Benfica foi roubado em Guimarães, e quase pediu a repetição do jogo. Não disse coisa com coisa, foi bonito. Chegou até a pedir para pressionarem a TVI a mostrar o lance em que há penalty ao minuto 78, segundo 53. Eu já vi linhas de fora-de-jogo serem vergonhosamente forjadas, mas para moverem o braço do Flávio Meireles era melhor pedir directamente ao presidente (ou "Mestre", segundo as novas escutas). Mais engraçado que isto é, depois de todas as alarvidades vomitadas por AVBesta, foi unânime entre árbitros e analistas que fica um penalty por assinalar... contra o fóculporto. Fantástico. Ninguém quer ser extremamente prestável e fazer uma bonita montagem, que será publicada no blog, com uma vaca com a cara do AVB a comer m*rda no Estádio do Ladrão?
Billas-Bouas, para ti, um abraço e um queijo.
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quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Pânico? Qual pânico?
Não faço a mais pequena ideia de quem está em pânico. Depois de uma pré-temporada recheada de sucessos e goleadas, em tudo semelhante à anterior, inclusivamente nos desaires (Sion e Tottenham, este último a fazer de Atlético), o Benfica manteve a estrutura base e perdeu, na prática, três jogadores: Quim, que nem conta, uma vez que qualquer um dos três guarda-redes é de qualidade no mínimo equivalente, para não dizer superior; Ramires, esse sim uma perda importante, mas que poderá vir a ser colmatada de forma eficaz se vier esse tal Wesley, jogador que não vi ainda jogar, mas do que me dizem é um craque, e quem mo disse sabe do que fala; Di Maria, esse sim difícil de substituir, uma vez que nenhum dos jogadores contratados tem semelhanças no estilo de jogo (facto!), pois nenhum parece ser capaz de chegar à linha com facilidade e cruzar. Gaitán parece ser óptimo; Jara é uma espécie de Saviola, mas parece que até gosta de procurar terrenos mais recuados; mas nenhum deles parece ser Di Maria! Precisamos de um jogador igual a Di Maria? Não, não precisamos. No entanto é difícil não entender que Di Maria trazia soluções de jogo que nenhum jogador do plantel pode trazer. Espera, por acaso o Fábio Coentrão, sem ser tão explosivo e fantasista, consegue fazer o lugar na perfeição, mas está a realizar um trabalho igualmente fabuloso a defesa esquerdo. E no meu entender, acho que será muito difícil vencer alguns jogos sem alguém que consiga dar a profundidade que Di Maria dava, especialmente contra equipas muito fechadas, Naval, Paços, por aí adiante. Não significa que seja impossível, mas parece-me claramente mais difícil.
Daí a falar em pânico vai uma distância como daqui ao Sol. Não sei quem se lembrou disso, mas é uma tonteria de todo o tamanho. Claro que os benfiquistas gostam e querem ganhar, desde 1904 que assim é, e a exigência só faz é bem. No entanto eu não vi, ainda, ninguém descontente com o jogo de ontem. Aliás, os que afirmam que eu estou descontente ou em pânico, gostava que me dissessem concretamente onde é que dei a entender isso. Se calhar foi na parte em que disse "Com a Supertaça a disputar-se este sábado, e vendo as indicações que Benfica e Porto deram, somos favoritos. Claramente favoritos. Vamos a eles!", pois devia ter dito "Com a Supertaça a disputar-se este sábado, e vendo as indicações que Benfica e Porto deram, somos claramente favoritos e frente àquele bando de atrasados mentais qualquer resultado que seja inferior a 15-0 é mau. Claramente favoritos e o Cardozo vai marcar pelo menos 12. Vamos a eles! Mas antes vou tratar da relva."
O Sporting está completamente esfrangalhado e só é candidato ao título por razões históricas, não pelo que o actual conjunto de jogadores deles vale. Qualquer, repito, qualquer jogador do actual onze base do Benfica entrava de caras no onze deles. E ainda há suplentes como Javi Garcia, Júlio César, Moreira, César Peixoto, Maxi Pereira ou Alan Kardec que entravam, na minha opinião. Venderam os seus dois melhores jogadores e o terceiro parece que está a ser ostracizado. Têm um treinador novo (que não me agradaria nada se fosse sportinguista), contrataram alguns jogadores de qualidade duvidosa, nomeadamente Nuno André Coelho ou Tagliatelle, sem contar com o pré-reformado obeso mórbido, Maniche. A braçadeira anda de braço em braço numa situação que me faz recordar aqueles anos em que tanto João Manuel Pinto ou Drulovic a usavam. Até Liedson, esse bastião de profissionalismo, a usou. Acham que é com estes que estou preocupado?
O Porto mudou de treinador. Se o que já lá estava era fraquinho quando sóbrio e nulo quando bêbedo, este já assumiu a sua paixão por vinho. E disse que tinha descendentes ingleses. O que ele faz fora do trabalho não me diz respeito (mesmo que ande a engravidar inglesas), mas que no mundo do futebol o nosso JJ já arranjou um concorrente de peso nas gaffes, não tenho dúvidas. Quanto a futebol, já aqui o disse por mais de uma vez, que gostei muito do que vi de Villas-Boas na Académica. Sem qualquer ponta de ironia, conseguiu pegar num dos plantéis mais fracos da Liga e realizar bons jogos, com futebol agradável. No entanto, isso não basta para um grande. E tendo em conta que o Porto até parece estar a movimentar-se bem no mercado, contratando Moutinho, Souza e Walter, já na defesa não se pode dizer o mesmo. Com a perda do lutador de wrestling, vou gostar de ver Rolando e Maicon, quais Paulo Madeira/Ronaldo Guiaro, a fazer miséria na defesa do Porto. E ainda há duas outras questões: haverá algum líder de balneário naquela equipa? E conseguirá o treinador impor-se frente a todo o grupo de trabalho, ou haverá um ou outro que faltará ao respeito por Villas-Boas ser muito jovem? O Porto não me parece mais forte que no ano passado, até porque a perda de Bruno Alves vai reflectir-se.
Há quem leve isto muito a sério, demasiado a sério. Parece que hoje em dia uma pessoa que critique algo que se passa no Benfica é um anti-benfiquista que merece levar umas vergastadas para aprender a adorar tudo o que diz, faz ou contrata. Não me lembro, nos últimos 15 anos, de partir para uma época tão confiante e com tanto optimismo como sucede este ano. Acham que estou em pânico? Claro que todas as equipas têm os seus jogadores mais fracos, e este Benfica não foge à regra: há Luís Filipe e Felipe Menezes. Mas querem que eu diga que eles são muito bons quando está à vista de todos que não servem para jogar à bola? Se estão à espera disso, esperem sentados, não sou um yes man.
O Benfica é claramente o maior candidato à vitória final. Significa que está tudo bem? Não. Falta, a meu ver, limar algumas arestas. Deixamos de ser os maiores candidatos? Também não, somos favoritos. Temos melhores jogadores, melhor treinador, melhores adeptos. O caminho é difícil, mas somos favoritos. E vamos ganhar.
Daí a falar em pânico vai uma distância como daqui ao Sol. Não sei quem se lembrou disso, mas é uma tonteria de todo o tamanho. Claro que os benfiquistas gostam e querem ganhar, desde 1904 que assim é, e a exigência só faz é bem. No entanto eu não vi, ainda, ninguém descontente com o jogo de ontem. Aliás, os que afirmam que eu estou descontente ou em pânico, gostava que me dissessem concretamente onde é que dei a entender isso. Se calhar foi na parte em que disse "Com a Supertaça a disputar-se este sábado, e vendo as indicações que Benfica e Porto deram, somos favoritos. Claramente favoritos. Vamos a eles!", pois devia ter dito "Com a Supertaça a disputar-se este sábado, e vendo as indicações que Benfica e Porto deram, somos claramente favoritos e frente àquele bando de atrasados mentais qualquer resultado que seja inferior a 15-0 é mau. Claramente favoritos e o Cardozo vai marcar pelo menos 12. Vamos a eles! Mas antes vou tratar da relva."
O Sporting está completamente esfrangalhado e só é candidato ao título por razões históricas, não pelo que o actual conjunto de jogadores deles vale. Qualquer, repito, qualquer jogador do actual onze base do Benfica entrava de caras no onze deles. E ainda há suplentes como Javi Garcia, Júlio César, Moreira, César Peixoto, Maxi Pereira ou Alan Kardec que entravam, na minha opinião. Venderam os seus dois melhores jogadores e o terceiro parece que está a ser ostracizado. Têm um treinador novo (que não me agradaria nada se fosse sportinguista), contrataram alguns jogadores de qualidade duvidosa, nomeadamente Nuno André Coelho ou Tagliatelle, sem contar com o pré-reformado obeso mórbido, Maniche. A braçadeira anda de braço em braço numa situação que me faz recordar aqueles anos em que tanto João Manuel Pinto ou Drulovic a usavam. Até Liedson, esse bastião de profissionalismo, a usou. Acham que é com estes que estou preocupado?
O Porto mudou de treinador. Se o que já lá estava era fraquinho quando sóbrio e nulo quando bêbedo, este já assumiu a sua paixão por vinho. E disse que tinha descendentes ingleses. O que ele faz fora do trabalho não me diz respeito (mesmo que ande a engravidar inglesas), mas que no mundo do futebol o nosso JJ já arranjou um concorrente de peso nas gaffes, não tenho dúvidas. Quanto a futebol, já aqui o disse por mais de uma vez, que gostei muito do que vi de Villas-Boas na Académica. Sem qualquer ponta de ironia, conseguiu pegar num dos plantéis mais fracos da Liga e realizar bons jogos, com futebol agradável. No entanto, isso não basta para um grande. E tendo em conta que o Porto até parece estar a movimentar-se bem no mercado, contratando Moutinho, Souza e Walter, já na defesa não se pode dizer o mesmo. Com a perda do lutador de wrestling, vou gostar de ver Rolando e Maicon, quais Paulo Madeira/Ronaldo Guiaro, a fazer miséria na defesa do Porto. E ainda há duas outras questões: haverá algum líder de balneário naquela equipa? E conseguirá o treinador impor-se frente a todo o grupo de trabalho, ou haverá um ou outro que faltará ao respeito por Villas-Boas ser muito jovem? O Porto não me parece mais forte que no ano passado, até porque a perda de Bruno Alves vai reflectir-se.
Há quem leve isto muito a sério, demasiado a sério. Parece que hoje em dia uma pessoa que critique algo que se passa no Benfica é um anti-benfiquista que merece levar umas vergastadas para aprender a adorar tudo o que diz, faz ou contrata. Não me lembro, nos últimos 15 anos, de partir para uma época tão confiante e com tanto optimismo como sucede este ano. Acham que estou em pânico? Claro que todas as equipas têm os seus jogadores mais fracos, e este Benfica não foge à regra: há Luís Filipe e Felipe Menezes. Mas querem que eu diga que eles são muito bons quando está à vista de todos que não servem para jogar à bola? Se estão à espera disso, esperem sentados, não sou um yes man.
O Benfica é claramente o maior candidato à vitória final. Significa que está tudo bem? Não. Falta, a meu ver, limar algumas arestas. Deixamos de ser os maiores candidatos? Também não, somos favoritos. Temos melhores jogadores, melhor treinador, melhores adeptos. O caminho é difícil, mas somos favoritos. E vamos ganhar.
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domingo, 18 de abril de 2010
Quanto vale uma vitória contra o Benfica?
Muito, aparentemente muito, mesmo. O Pedro F. Ferreira, na Tertúlia Benfiquista, afirma-o. E a confirmarem-se os valores de que o Vermelhovzky fala n' O Antitripa, então a grande maioria dos jogadores da Briosa receberá mais neste dia do que recebe ao final de um mês de trabalho. E tendo Carlos "ele fica doente quando o Benfica ganha" Xistra a arbitrar este jogo, as coisas ficam feias.
Villas-Boas é um treinador muito inteligente, goste-se ou não. Apesar de ainda não ter atingido a tão almejada manutenção, o trabalho que está a fazer ao leme dos estudantes é notável. Na minha opinião, os de Coimbra, em termos de jogadores, têm um dos plantéis mais fracos desta Liga, a par do Vitória FC. E sabendo das ligações de AVB... muito cuidado, porque todo o cuidado é pouco. Se ganharmos em Coimbra, é praticamente impossível que o título nos escape. Mas o problema é esse mesmo, ganhar em Coimbra. Sem Luisão e com a dupla de avançados em dúvida, o Benfica tem aqui a grande oportunidade para dar a machadada final no campeonato. É hoje!
Villas-Boas é um treinador muito inteligente, goste-se ou não. Apesar de ainda não ter atingido a tão almejada manutenção, o trabalho que está a fazer ao leme dos estudantes é notável. Na minha opinião, os de Coimbra, em termos de jogadores, têm um dos plantéis mais fracos desta Liga, a par do Vitória FC. E sabendo das ligações de AVB... muito cuidado, porque todo o cuidado é pouco. Se ganharmos em Coimbra, é praticamente impossível que o título nos escape. Mas o problema é esse mesmo, ganhar em Coimbra. Sem Luisão e com a dupla de avançados em dúvida, o Benfica tem aqui a grande oportunidade para dar a machadada final no campeonato. É hoje!
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