Estreio-me aqui no Eterno Benfica numa duríssima ressaca de uma azia com que, garantidamente, não contava. Não porque estivesse confiante para o jogo de ontem, que não estava, mas porque pensava que a equipa e o seu treinador estavam num patamar competitivo que desse pelo menos para ir a Guimarães dar luta.
Bom, mas em primeiro lugar quero agradecer o simpático e honroso convite do JNF para me juntar a este blog. A minha escrita não é, por norma, muito regular, e menos ainda costuma ser optimista. Tenho para mim que um optimista é um pessimista desinformado, e prefiro que a vida me surpreenda pela positiva do que não me preparar para o que de negativo possa acontecer.
Em segundo lugar, o meu post inaugural acabará por versar mais sobre a lei de Murphy, do que propriamente sobre o jogo de ontem. Sou novo o suficiente para ter passado 90% da minha vida a ver o Benfica levar no lombo como gente grande, e portanto em matéria de Benfica claramente que aquilo que pode correr mal, acabará por correr mal.
Recordo por exemplo 2009/10. Cheguei ao final da época a considerar, como Ricardo Araújo Pereira, que o Jorge Jesus era o melhor ser humano de todos os tempos. Tenho esta característica, pauto toda a minha existência pela racionalidade, porventura excessiva muitas vezes, mas volta e meia gosto de me lançar à irracionalidade total. E acho que faz bem, não convém sermos demasiado sérios, porque senão morremos novos. Mas um olhar muito racional a essa época, diz-nos que o que havia para correr mal, também correu mal. Não tivemos concorrência de nenhuma das equipas habituais, mas tivemos de lutar até ao fim com o improvável Braga. Acreditámos que jogar com um pino na baliza a época toda não ameaçaria muito os nossos objectivos, desde que fôssemos fortes daí para a frente. Levámos banho na Liga Europa de um Liverpool patético à conta disso, não ferimos o orgulho dos andrades conquistando o campeonato no curral deles por causa daquele meco paraplégico que tínhamos na baliza e no campeonato o estrago não foi maior porque tivemos em Di Maria o jogador em melhor forma, em absoluto, que vimos no Benfica nos últimos 20 anos, e que cilindrou sozinho muitos adversários no último terço da época, quando o resto da equipa fraquejou e as debilidades da baliza se exibiram.
Tudo isto para dizer que mesmo em 2009/10, com uma época com futebol à Benfica e um super saboroso triunfo, houve espaço para as coisas correrem mal. E chegaram mesmo a correr mal. Tivemos foi um predestinado que no campeonato conseguiu minorar o prejuízo.
Agora passando para 2011/12. Também certamente verão nos meus posts que desprezo o suficiente o chamado "futebolês" para não só não o utilizar nas minhas análises, como para nem perder tempo com o futebolês de outros. Estou-me absolutamente nas tintas. Não há nada de mais puro do que a análise à moda do café de bairro. É aliás o principal ponto onde me revejo no nosso treinador. O Jesus também se está bem cagando para teóricos, porque no futebol no fim do dia 80% das opções tomadas são meras intuições.
Em 2011/12, era fácil de ver que Emerson não chegaria. Não foi por ele que perdemos ontem, claro. Numa exibição tão má, individualizar culpas (mesmo que fazendo isso aos 11 jogadores) é patético. Mas o que acho extraordinário é que no início de época tenham achado que este meco servia. Nem para suplente! Como raio pode ser um bom suplente sendo tão fraco? Assisti na altura a acesas discussões para defender o status-quo da altura, que era a opção pelo Emerson. A maioria baseava-se no suposto mau profissionalismo de um trintão contratado este ano que por todo o lado onde passou sempre foi tido como uma referência em termos de profissionalismo e bom balneário. E parece que nem o presidente ter dito, na televisão, que Capdevila é um profissional de excelência, fez calar quem quer esconder o óbvio: como opção técnica, a opção por Emerson é uma aberração.
Na pré-época tínhamos no plantel os seguintes jogadores para o meio campo defensivo/central: Javi Garcia, Ruben Amorim, David Simão, Matic, Airton, Witsel e Nuno Coelho. Daqui, Jorge Jesus fez as suas escolhas. Ficou com Javi Garcia e Matic para trincos, deixando de fora Airton e Nuno Coelho. Matic nem para 8 serve, quanto mais para 6. Para o lugar de Witsel, aparentemente escolheu só Witsel. David Simão e Amorim este ano nunca contaram para essa posição, Matic estava como alternativa a Javi. Ora, como Matic não é alternativa a Javi, era bom de perceber que em jogos onde precisássemos de um trinco a sério e Javi não estivesse disponível iríamos sofrer. Vimos isso na Rússia. Ontem, menos... correu tudo mal.
Claro que mesmo assim podemos ganhar o campeonato. Acho aliás que somos os favoritos e temos tudo a nosso favor para o conseguirmos. Jogo com o Porto em casa, e daí para a frente um calendário teoricamente mais acessível que o dos andrades. O que me irrita é esta vontade de jogar no risco. O Benfica ainda não tem hábitos de vitória enraizados, e já queremos jogar no risco? Porque não jogar pelo seguro desde o início? Espero que daqui a uns anos possamos estar num patamar em que além de possível, seja desejável na pré-época não escolhermos os melhores jogadores, só para o campeonato meter mais pica. Mas neste momento em que precisamos de ganhar para voltarmos a ser o que éramos? Bitch, please...
É esta paixão pelo risco que me enerva verdadeiramente. Dia 2 de Março podíamos receber o Porto com o único objectivo de matar o campeonato. Assim, o objectivo será antes demais sobreviver. Percebem a diferença? Entre termos como objectivo um capricho burguês de matar o campeonato em Março, poderemos estar a jogar com a corda na garganta logo em Março. Isto porque sabemos bem que Porto na frente, é Porto campeão. Mesmo com o calendário que têm depois pela frente. Ignorar isto é não conhecer o adversário que temos do outro lado.
PS: O que sobra em arrogância ao nosso treinador falta-lhe em sensatez. O super Benfica de Jorge Jesus, que se auto-intitula como criador de novos momentos do futebol e o diabo a quatro, está dois pontos à frente do Porto horrível do adjunto Vitor Pereira. Para reflectir.
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terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
Jorge Jekyll & Jesus Hyde
Perder pontos em Guimarães é normal. O Vitória tem um bom onze, é orientado por um dos melhores treinadores portugueses da actualidade e jogar na cidade berço é complicado fruto da qualidade e agressividade de jogadores e adeptos locais. O Benfica perdeu e perdeu bem. É uma derrota natural e merece destaque por ser a primeira no campeonato ao fim de quase 20 jornadas. Até aqui tudo bem. O principal problema, o que me deixa verdadeiramente preocupado, não é o facto de termos perdido 3 pontos, de termos agora apenas dois de vantagem para o Porto ou o ciclo de jogos difíceis que aí vem. O que me deixa desconfiado e apoquentado é ter visto o renascer de Jesus Hyde.
Todos conhecem a história e não é preciso contá-la, mas vamos apenas contextualizar: Jesus é um treinador que admiro em vários aspectos e já aqui referi por diversas vezes. Quando se falava em despedi-lo após o começo da época passada, manifestei-me contra. Quando o apedrejaram por ter feito a rotação contra o Marítimo na Taça, eu elogiei-o mesmo depois do resultado final. Mas o que se passou em Guimarães roçou a demência. Foi o reeditar de 2010/2011. Estavam os ingredientes todos e proporcionou-se aquilo que esperava.
A não-inclusão de Witsel no onze foi um autêntico disparate que qualquer pessoa poderia ter previsto antes do jogo começar. É preciso um médio que equilibre o jogo a meio-campo, Jesus deveria saber isso. Dos quatro jogos em que perdemos pontos esta época para o campeonato, Witsel não foi titular em dois deles. Elucidativo. Não é com Matic (ainda por cima Matic...) sozinho que se consegue travar as investidas ofensivas do adversário. Assistimos a contra-ataques perigosíssimos, dificuldades imensas em travar o ímpeto adversário e a gigantes espaços concedidos no meio-campo e defesa. Mas a importância de Witsel não se resume apenas no capítulo defensivo. Quando a bola passa pelos seus pés, descansa. Espera, temporiza, lê o jogo tranquilamente. Foi o que nos faltou tantas vezes na época passada. E a 31 de Janeiro já se tinha dado conta deste problema: "Uma lesão de Witsel arruina esta temporada por completo. Se tal infortúnio vier a acontecer ao belga, encontrar-nos-emos na mesma situação de 2010/2011: sem um pêndulo que equilibre o jogo ofensivo e o defensivo. E as consequências são as que sabemos: nos jogos grandes ou mais importantes, vamos passar por maus bocados. O Benfica deixará de ter capacidade para segurar jogo, para ter a bola no pé e saber descansar com ela em posse."
Jesus é um óptimo treinador e provavelmente o melhor português ao nosso alcance. Tem méritos inquestionáveis. Tem garra, paixão e, sobretudo, conhecimento. Foi uma das melhores coisas que aconteceu ao Benfica nos últimos anos. Mas a derrota em Guimarães é culpa sua. Errou na abordagem ao jogo, errou nas substituições (especialmente no timing) e teve um desempenho desastroso na flash e na conferência de imprensa, revelando uma postura que julgava estar ultrapassada. A questão que vos deixo, e que peço sinceramente que me respondam é: porque é que Jesus deixou Witsel no banco? Gostaria de perceber e não consigo.
Estou plenamente confiante de que o Benfica saberá dar a resposta em Coimbra. Tenho para mim como certo de que, após este erro, Jesus e os jogadores saberão dar a volta por cima e trazer os três pontos para a Luz. O jogo na Luz será mais decisivo do que aquilo que se pensa. O título decide-se a 2 de Março.
Todos conhecem a história e não é preciso contá-la, mas vamos apenas contextualizar: Jesus é um treinador que admiro em vários aspectos e já aqui referi por diversas vezes. Quando se falava em despedi-lo após o começo da época passada, manifestei-me contra. Quando o apedrejaram por ter feito a rotação contra o Marítimo na Taça, eu elogiei-o mesmo depois do resultado final. Mas o que se passou em Guimarães roçou a demência. Foi o reeditar de 2010/2011. Estavam os ingredientes todos e proporcionou-se aquilo que esperava.
A não-inclusão de Witsel no onze foi um autêntico disparate que qualquer pessoa poderia ter previsto antes do jogo começar. É preciso um médio que equilibre o jogo a meio-campo, Jesus deveria saber isso. Dos quatro jogos em que perdemos pontos esta época para o campeonato, Witsel não foi titular em dois deles. Elucidativo. Não é com Matic (ainda por cima Matic...) sozinho que se consegue travar as investidas ofensivas do adversário. Assistimos a contra-ataques perigosíssimos, dificuldades imensas em travar o ímpeto adversário e a gigantes espaços concedidos no meio-campo e defesa. Mas a importância de Witsel não se resume apenas no capítulo defensivo. Quando a bola passa pelos seus pés, descansa. Espera, temporiza, lê o jogo tranquilamente. Foi o que nos faltou tantas vezes na época passada. E a 31 de Janeiro já se tinha dado conta deste problema: "Uma lesão de Witsel arruina esta temporada por completo. Se tal infortúnio vier a acontecer ao belga, encontrar-nos-emos na mesma situação de 2010/2011: sem um pêndulo que equilibre o jogo ofensivo e o defensivo. E as consequências são as que sabemos: nos jogos grandes ou mais importantes, vamos passar por maus bocados. O Benfica deixará de ter capacidade para segurar jogo, para ter a bola no pé e saber descansar com ela em posse."
Jesus é um óptimo treinador e provavelmente o melhor português ao nosso alcance. Tem méritos inquestionáveis. Tem garra, paixão e, sobretudo, conhecimento. Foi uma das melhores coisas que aconteceu ao Benfica nos últimos anos. Mas a derrota em Guimarães é culpa sua. Errou na abordagem ao jogo, errou nas substituições (especialmente no timing) e teve um desempenho desastroso na flash e na conferência de imprensa, revelando uma postura que julgava estar ultrapassada. A questão que vos deixo, e que peço sinceramente que me respondam é: porque é que Jesus deixou Witsel no banco? Gostaria de perceber e não consigo.
Estou plenamente confiante de que o Benfica saberá dar a resposta em Coimbra. Tenho para mim como certo de que, após este erro, Jesus e os jogadores saberão dar a volta por cima e trazer os três pontos para a Luz. O jogo na Luz será mais decisivo do que aquilo que se pensa. O título decide-se a 2 de Março.
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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
Burro velho não aprende línguas

Sou um jovem na casa dos 20 e tal anos mas já vi um pouco de tudo no que ao Benfica diz respeito. E na arte de perder campeonatos, então, quase se pode dizer que tenho doutoramento. Eu e todos os que vimos os últimos anos do Benfica. Nesta década que terminou recentemente, assisti a uma entrega de título com o carimbo de Paulo Madeira, a um roubo magistral de Duarte Gomes, a um Koeman sobranceiro que não estudava os adversários, a um Santos medroso que não teve coragem para apostar em quem devia quando devia, a um Porto dominador e justo vencedor, a um Quique que não foi campeão porque lhe corataram as pernas por três vezes e até, imagine-se, a uma pré-época em que o presidente andou na ramboiada festejando demais. Já vi tudo isto. Já vimos isto tudo. Mas um treinador armar-se em burro, sinceramente, nunca tinha visto.
Jota Jota, vou-te explicar como se fosses um gajo com um pensamento básico, primário e a roçar o amador: quando tens um Ramires para equilibrar o meio-campo, usa-lo, certo? Quando não tens, como viste em 2010/2011, sabes que vai haver merda. Mas quando te dão um Witsel, tens de usá-lo, percebeste? Eu sou leigo na matéria, mas isto parece-me demasiado evidente. E se para mim é evidente, para o guru da táctica deve ser mais que óbvio. Pelos vistos não é.
Este jogo tem o carimbo de parvoíce de Jorge Jesus. Também há o de futebol espectáculo, o de seriedade, mas do da parvoíce não abdica ele. A táctica suicida adoptada com os belíssimos resultados conhecidos em 2010/2011 voltou a aparecer. E, pior que isso, sem motivo nenhum. Tinha Witsel e deixou-o no banco para entrar com Matic, Gaitán, Nolito e Aimar como titulares. Voltámos a ter um trinco que nem é trinco, dois extremos e um número dez. Quem defende? Quem equilibra? Genial, pá, genial.
E o cérebro? Entou em curto-circuito? O que andam a treinar durante a semana? Pontapés-de-canto não é de certeza. E as substituições? Congeladas? O buraco no meio-campo? O Maxi sozinho para os contra-ataques que surgem de bolas paradas ofensivas? O que é isto? O Sintrense? Quando estamos a ganhar lá está ele a gesticular, a barafustar, a dar espectáculo. Hoje, a perder, parecia a múmia de sempre quando o resultado nos é desfavorável.
O que se viu hoje foi de um amadorismo atroz. E para prolongar este pesadelo, só a flash interview e a conferência de imprensa surreais a que acabo de assistir. Parece que não se passou nada, parece que foi só azar, parece que o Guimarães arrancou a vitória fruto do acaso. Valha-me São Trapattoni.
Jota Jota, vou-te explicar como se fosses um gajo com um pensamento básico, primário e a roçar o amador: quando tens um Ramires para equilibrar o meio-campo, usa-lo, certo? Quando não tens, como viste em 2010/2011, sabes que vai haver merda. Mas quando te dão um Witsel, tens de usá-lo, percebeste? Eu sou leigo na matéria, mas isto parece-me demasiado evidente. E se para mim é evidente, para o guru da táctica deve ser mais que óbvio. Pelos vistos não é.
Este jogo tem o carimbo de parvoíce de Jorge Jesus. Também há o de futebol espectáculo, o de seriedade, mas do da parvoíce não abdica ele. A táctica suicida adoptada com os belíssimos resultados conhecidos em 2010/2011 voltou a aparecer. E, pior que isso, sem motivo nenhum. Tinha Witsel e deixou-o no banco para entrar com Matic, Gaitán, Nolito e Aimar como titulares. Voltámos a ter um trinco que nem é trinco, dois extremos e um número dez. Quem defende? Quem equilibra? Genial, pá, genial.
E o cérebro? Entou em curto-circuito? O que andam a treinar durante a semana? Pontapés-de-canto não é de certeza. E as substituições? Congeladas? O buraco no meio-campo? O Maxi sozinho para os contra-ataques que surgem de bolas paradas ofensivas? O que é isto? O Sintrense? Quando estamos a ganhar lá está ele a gesticular, a barafustar, a dar espectáculo. Hoje, a perder, parecia a múmia de sempre quando o resultado nos é desfavorável.
O que se viu hoje foi de um amadorismo atroz. E para prolongar este pesadelo, só a flash interview e a conferência de imprensa surreais a que acabo de assistir. Parece que não se passou nada, parece que foi só azar, parece que o Guimarães arrancou a vitória fruto do acaso. Valha-me São Trapattoni.
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terça-feira, 3 de janeiro de 2012
Caminho aberto
O Benfica venceu justamente em Guimarães em jogo a contar para a fase de grupos na Taça da Liga. Uma exibição que esteve longe de encher o olho mas que que deu para ver que os nossos jogadores, mesmo com a pausa de Natal pelo meio, estão com um bom ritmo competitivo.

Por seu lado, o Benfica defendia-se bem e tentava surgir em ataques rápidos sempre que possível, conduzidos por Aimar e bem distribuídos por Saviola (bom jogo) e Nélson Oliveira. O perigo espreitava a baliza de Douglas mas falhava sempre algo na hora de finalizar. O Benfica jogava coeso e compacto, seguro de si. Gostei do que vi mesmo num registo mais defensivo. A destoar dos restantes colegas só mesmo o do costume. Aquele-cujo-nome-não-pode-ser-mencionado. Aquele que consegue perder um lance de cabeça e não recuperar a bola com o seu adversário no chão. Aquele que gosta de provocar livres laterais perigosos para a nossa baliza. Aquele que ofensivamente é nulo.
Com um jogo interessante, bem disputado e rasgadinho, não havia necessidade de mais espectáculo além do praticado no relvado. Mas houve. Luís Marçal, comentador da SIC, provou quão mau jornalista é. Não que seja mal intencionado, simplesmente não percebe uma poia do que fala. Primeiro foi Javi que deu uma cotovelada em N'Diaye com... o ombro. A seguir a cotovelada foi cabeçada. Hmmm... com o ombro? Estranho. Só faltou dizer que só o fez porque N'Diaye era preto. Depois o não-penalty de Maxi que Marques transformou em penalty foi outro prato com que o pastel Marques nos brindou. Inacreditável. Se a SIC quiser fazer um downsizing, pode começar por aqui.

Reforço a justiça da vitória do Benfica numa partida bem disputada e equilibrada na primeira parte e de sentido único na segunda após a expulsão de Pedro Mendes. O mais difícil está feito, a vitória em Guimarães abre as portas das meias-finais da competição. Basta vencer o Santa Clara e até um empate com o Marítimo, na Luz, deverá servir.
P.S. Uma palavra para Anderson Santana. Bom jogo do lateral vimarenense, tecnicamente evoluído, rápido, incorpora-se bem no ataque e esteve seguro a defender. Faz inveja a alguns laterais esquerdos dos grandes da nossa Liga.
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sábado, 5 de março de 2011
A última oportunidade começa agora

domingo, 13 de fevereiro de 2011
"Show Dji Bola"

O Benfica beneficiou, em muito, da excelente condição física dos seus jogadores. Uma coisa é conseguir atacar e dominar o jogo durante 90 minutos, outra é fazê-lo em alta rotação sem dar espaços ao adversário e ter a baliza deste sempre no olhar. Luisão e Sidnei foram intransponíveis na defesa e lançaram o ataque de forma rápida e inteligente, com maior destaque para o camisola "27". Maxi Pereira voltou numa forma incrível, incansável, fazendo o corredor direito como uma locomotiva. Juntamente com Salvio, fizeram a cabeça de Bruno Teles (bem fraquinho, ele que chegou a ser falado para o Benfica) em água. Do outro lado, à esquerda, foi sobretudo Coentrão a assumir as despesas de jogo, com Gaitán muito desinspirado, como vem sendo hábito. Apesar de se perceber que o argentino tem talento a rodos, falta-lhe ainda alguma confiança e mais garra para ganhar mais lances, mas a qualidade está lá, vê-se ao longe. A subida de forma de Javi Garcia também contribuiu para que o Benfica conseguisse atacar mais, uma vez que o espanhol foi muito importante na recuperação da bola ainda no meio-campo vitoriano, sem esquecer os sprints que fez para acudir a defesa, sempre muito importantes. Aimar é mais que um número dez clássico, com Jesus ele ataca e defende como poucos, a sua inteligência é notória quando se posiciona, corta, lança o ataque, conduz a bola ou indica o posicionamento aos companheiros, sou um privilegiado em ver Pablito com a camisola encarnada. O fabuloso trabalho entre linhas de Saviola também tem de ser valorizado, uma vez que El Conejo conseguiu abrir espaços na compacta defesa vimarenense, e há que destacar também pela positiva o bom jogo de Cardozo que, não obstante a grande penalidade falhada, rubricou uma exibição muito conseguida, ao conseguir descer no relvado e ajudar o meio-campo a construir jogadas de ataque.
Três a zero ao Vitória de Guimarães é um excelente resultado, mas face ao volume de jogo criado pelo Benfica, o resultado é lisonjeiro para os vimarenenses. Cinco ou seis a zero não chocariam ninguém, tal foi a avalanche encarnada para tão pouco Vitória. Foram bolas ao poste e à barra, defesas de Nílson, cabeceamentos e chutos a rasar os ferros, um golo mal anulado e outro que deixa imensas dúvidas, o Benfica poderia ter dado uma cabazada histórica à equipa de Manuel Machado, mas ficou-se pelo recital de futebol, com nota artística, somando assim a 16ª vitória consecutiva.
Na próxima jornada há a deslocação a Alvalade, num jogo em que as contas do segundo lugar podem ficar definitivamente arrumadas, apesar de, para mim, já estarem. Contaremos com Coentrão, Luisão, Jardel e Salvio, que estavam em risco de verem o quinto amarelo, e face ao que tenho ouvido e lido, teremos uma boa moldura humana vestida de vermelho no campo Grande. Prepara-se a invasão ao terreno do Sporting com a certeza da vitória. Espero é que não se esqueçam que, para ganhar, é preciso respeitar o adversário, o que nem sempre acontece nestas situações.

Na próxima jornada há a deslocação a Alvalade, num jogo em que as contas do segundo lugar podem ficar definitivamente arrumadas, apesar de, para mim, já estarem. Contaremos com Coentrão, Luisão, Jardel e Salvio, que estavam em risco de verem o quinto amarelo, e face ao que tenho ouvido e lido, teremos uma boa moldura humana vestida de vermelho no campo Grande. Prepara-se a invasão ao terreno do Sporting com a certeza da vitória. Espero é que não se esqueçam que, para ganhar, é preciso respeitar o adversário, o que nem sempre acontece nestas situações.
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segunda-feira, 4 de outubro de 2010
O próximo a ir és tú, AVBesta
Fernando Seara tem razão. Sabendo ou não do que falava, tem razão. Dizia o autarca que Villas-Boas devia telefonar para Belas onde tem família para ir lá chorar baba e ranho. Em parte, é verdade. Mas em Belas há uma excelente clínica psiquiátrica onde o pseudo-neo-Mourinho se podia tentar ir tratar. Porque Mourinho não é quem quer, é quem pode, e Football Manager também eu jogava, e um quadrinho electrónico também o Rui Santos tem.
Villas-Boas revelou-se. Lembram-se da forma como reagiu depois de ter perdido um amigável com o PSG? Todo histérico parecia uma gaja à porta do pavilhão Atlântico à espera dos Tokio Hotel. Perdeu a compustura e ficou de calças na mão, admitiu que o Benfica foi roubado em Guimarães, e quase pediu a repetição do jogo. Não disse coisa com coisa, foi bonito. Chegou até a pedir para pressionarem a TVI a mostrar o lance em que há penalty ao minuto 78, segundo 53. Eu já vi linhas de fora-de-jogo serem vergonhosamente forjadas, mas para moverem o braço do Flávio Meireles era melhor pedir directamente ao presidente (ou "Mestre", segundo as novas escutas). Mais engraçado que isto é, depois de todas as alarvidades vomitadas por AVBesta, foi unânime entre árbitros e analistas que fica um penalty por assinalar... contra o fóculporto. Fantástico. Ninguém quer ser extremamente prestável e fazer uma bonita montagem, que será publicada no blog, com uma vaca com a cara do AVB a comer m*rda no Estádio do Ladrão?
Billas-Bouas, para ti, um abraço e um queijo.
Villas-Boas revelou-se. Lembram-se da forma como reagiu depois de ter perdido um amigável com o PSG? Todo histérico parecia uma gaja à porta do pavilhão Atlântico à espera dos Tokio Hotel. Perdeu a compustura e ficou de calças na mão, admitiu que o Benfica foi roubado em Guimarães, e quase pediu a repetição do jogo. Não disse coisa com coisa, foi bonito. Chegou até a pedir para pressionarem a TVI a mostrar o lance em que há penalty ao minuto 78, segundo 53. Eu já vi linhas de fora-de-jogo serem vergonhosamente forjadas, mas para moverem o braço do Flávio Meireles era melhor pedir directamente ao presidente (ou "Mestre", segundo as novas escutas). Mais engraçado que isto é, depois de todas as alarvidades vomitadas por AVBesta, foi unânime entre árbitros e analistas que fica um penalty por assinalar... contra o fóculporto. Fantástico. Ninguém quer ser extremamente prestável e fazer uma bonita montagem, que será publicada no blog, com uma vaca com a cara do AVB a comer m*rda no Estádio do Ladrão?
Billas-Bouas, para ti, um abraço e um queijo.
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sexta-feira, 10 de setembro de 2010
domingo, 18 de julho de 2010
Apontamentos de Guimarães
O Torneio Cidade de Guimarães trouxe boas e más notícias. Eis os "apontamentos" que foi possível tirar, mentalmente:
Os melhores:
Alan Kardec - Simplesmente fabuloso. Nunca pensei que pudesse evoluir tanto em tão pouco tempo. O remate está muito apurado, as movimentações também e os apoios ofensivos melhoraram extraordinariamente, oferecendo soluções de jogo que Cardozo, por exemplo, não tem. Na hora de rematar, fa-lo letalmente. Boa surpresa!
Carlos Martins - Muito rápido a jogar, algo que nem é sua característica. Os golos também ajudam e se há alguém que deverá gostar desta bola é Martins. Podemos assistir a muitos golos dele este ano com este balão, se conseguir que não suba demasiado.
Airton - Bicho. Enche o meio-campo por completo, está numa forma invejável, mas também há quantidade de anos que joga na Europa e com a idade que tem. Não? 20 anos? Eu só me pergunto: onde é que este talento em bruto vai parar? Craque, não engana.
Gaitán - Outro que não engana. Não é Di Maria, é um jogador totalmente diferente, trás outras soluções de jogo. Não me parece que vá fazer tantas correrias e tantas fintas quanto Angelito, mas as combinações com os outros argentinos deixarão água na boca.
Incógnitas:
Jara - No primeiro jogo não deslumbrou, longe disso. Hoje esteve muitíssimo melhor. Mostrou alguns tiques de Bergessio, pareceu-me muito esforçado, mas tal como Bergessio não parecia ser nem rápido, nem bom a desmarcar-se ou a rematar. Hoje contrariou tudo isso. Tenho de ver mais para ter opinião formada sobre ele.
Javi Garcia - Não é propriamente uma incógnita pois todos sabemos quanto realmente vale. Mas este início de época está a ser difícil para ele. Felzimente Airton tem dado conta do recado, mas quero ver o melhor Javi, o Javi da época passada quanto antes, até porque dia 7 é já a doer. Volta rápido.
Os piores:
Balboa: Não sabe receber uma bola, não sabe passar uma, que "mono" fomos contratar ainda por cima ao preço que foi. Temos de nos livrar dele rapidamente, ainda por cima o salário que aufere mensalmente é astronómico.
Luís Filipe: É, ao que dizem, excelente pessoa e um grande benfiquista, mas isso não é critério para estar habilitado para vestir, dentro de campo, o manto sagrado. Com muita pena minha, mas não serve.
Roberto: Só quem não tiver o mínimo de exigência é que pode achar que o que se tem passado é bom. Não é. Tem sido medíocre, muito mau mesmo. Ser Benfica é apoiar, mas sem perder o espírito crítico. Roberto está numa situação limite a meu ver. Ou mostra no próximo jogo que merece a titularidade, ou então há que mudar, sem medos, reconhecer o erro e mudar, porque em primeiro lugar não está um jogador ou o dinheiro que se gastou nele, está o Benfica. E não nos podemos arriscar a perder um título por causa disto.
Os melhores:
Alan Kardec - Simplesmente fabuloso. Nunca pensei que pudesse evoluir tanto em tão pouco tempo. O remate está muito apurado, as movimentações também e os apoios ofensivos melhoraram extraordinariamente, oferecendo soluções de jogo que Cardozo, por exemplo, não tem. Na hora de rematar, fa-lo letalmente. Boa surpresa!
Carlos Martins - Muito rápido a jogar, algo que nem é sua característica. Os golos também ajudam e se há alguém que deverá gostar desta bola é Martins. Podemos assistir a muitos golos dele este ano com este balão, se conseguir que não suba demasiado.
Airton - Bicho. Enche o meio-campo por completo, está numa forma invejável, mas também há quantidade de anos que joga na Europa e com a idade que tem. Não? 20 anos? Eu só me pergunto: onde é que este talento em bruto vai parar? Craque, não engana.
Gaitán - Outro que não engana. Não é Di Maria, é um jogador totalmente diferente, trás outras soluções de jogo. Não me parece que vá fazer tantas correrias e tantas fintas quanto Angelito, mas as combinações com os outros argentinos deixarão água na boca.
Incógnitas:
Jara - No primeiro jogo não deslumbrou, longe disso. Hoje esteve muitíssimo melhor. Mostrou alguns tiques de Bergessio, pareceu-me muito esforçado, mas tal como Bergessio não parecia ser nem rápido, nem bom a desmarcar-se ou a rematar. Hoje contrariou tudo isso. Tenho de ver mais para ter opinião formada sobre ele.
Javi Garcia - Não é propriamente uma incógnita pois todos sabemos quanto realmente vale. Mas este início de época está a ser difícil para ele. Felzimente Airton tem dado conta do recado, mas quero ver o melhor Javi, o Javi da época passada quanto antes, até porque dia 7 é já a doer. Volta rápido.
Os piores:
Balboa: Não sabe receber uma bola, não sabe passar uma, que "mono" fomos contratar ainda por cima ao preço que foi. Temos de nos livrar dele rapidamente, ainda por cima o salário que aufere mensalmente é astronómico.
Luís Filipe: É, ao que dizem, excelente pessoa e um grande benfiquista, mas isso não é critério para estar habilitado para vestir, dentro de campo, o manto sagrado. Com muita pena minha, mas não serve.
Roberto: Só quem não tiver o mínimo de exigência é que pode achar que o que se tem passado é bom. Não é. Tem sido medíocre, muito mau mesmo. Ser Benfica é apoiar, mas sem perder o espírito crítico. Roberto está numa situação limite a meu ver. Ou mostra no próximo jogo que merece a titularidade, ou então há que mudar, sem medos, reconhecer o erro e mudar, porque em primeiro lugar não está um jogador ou o dinheiro que se gastou nele, está o Benfica. E não nos podemos arriscar a perder um título por causa disto.
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quarta-feira, 5 de maio de 2010
Correr pela Europa ou outra motivação mais forte?
Benfica e Braga disputam este fim-de-semana o título de campeão da Liga Sagres 2009/2010. Nós, benfiquistas, estamos concentrados no nosso jogo, até porque para ganharmos o campeonato, o primeiro em cinco anos, só dependemos de nós. Recebemos um Rio Ave que não ganha há 8 jogos, não marca há 5, tem vindo a descer vertiginosamente na tabela e não luta por nada, enquanto que o pior resultado que o Benfica realizou este ano em casa, em jogos para o campeonato, foi um empate, algo que no domingo permite festejar o título. Temos medo de quê? Nada? O meu medo são factores externos... mas quanto a isso nada podemos fazer.
O Braga vai à Choupana defrontar o Nacional. Não sei se António Salvador pretende comprar os bilhetes da Choupana e pagar o transporte aéreo dos seus adeptos para a ilha, como tem feito ultimamente, mas ao que tudo indica o Braga vai efectivamente jogar "fora", longe do seu público. O Nacional, ao contrário dos vila-condenses, luta ainda pela Europa. Para lá chegar, no entanto, precisa que os astros se alinhem: tem de ganhar ao Braga e esperar pela vitória do Marítimo em Guimarães, algo que deixaria o Vitória e as duas formações madeirenses em igualdade pontual, e aí quem ia à Europa eram os alvi-negros. Difícil, mas não impossível, pelo que os nacionalistas entrarão em campo com vontade de comer a relva. O meu receio é outro: o treinador do Nacional, Manuel Machado, não morre de amores por Jorge Jesus e para o ano, ao que tudo indica, irá orientar os vimaranenses. Até que ponto é que Manuel Machado estaria disposto a perder de propósito de modo a que para o ano pudesse ir à Europa e evitasse assim que o seu rival Jesus fosse campeão?
P.S. Lembraram-me, e bem, na caixa de comentários, de que Rui Alves é candidato à presidência da Liga. Ora, quais são os clubes que apoiam o actual presidente do Nacional? Nacional, Porto e Braga.
O Braga vai à Choupana defrontar o Nacional. Não sei se António Salvador pretende comprar os bilhetes da Choupana e pagar o transporte aéreo dos seus adeptos para a ilha, como tem feito ultimamente, mas ao que tudo indica o Braga vai efectivamente jogar "fora", longe do seu público. O Nacional, ao contrário dos vila-condenses, luta ainda pela Europa. Para lá chegar, no entanto, precisa que os astros se alinhem: tem de ganhar ao Braga e esperar pela vitória do Marítimo em Guimarães, algo que deixaria o Vitória e as duas formações madeirenses em igualdade pontual, e aí quem ia à Europa eram os alvi-negros. Difícil, mas não impossível, pelo que os nacionalistas entrarão em campo com vontade de comer a relva. O meu receio é outro: o treinador do Nacional, Manuel Machado, não morre de amores por Jorge Jesus e para o ano, ao que tudo indica, irá orientar os vimaranenses. Até que ponto é que Manuel Machado estaria disposto a perder de propósito de modo a que para o ano pudesse ir à Europa e evitasse assim que o seu rival Jesus fosse campeão?
P.S. Lembraram-me, e bem, na caixa de comentários, de que Rui Alves é candidato à presidência da Liga. Ora, quais são os clubes que apoiam o actual presidente do Nacional? Nacional, Porto e Braga.
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sexta-feira, 2 de abril de 2010
Irradiação de Artur Soares Dias, já!
Inacreditável. Nunca vi uma coisa destas em muitos anos de futebol. Artur Soares Dias tem de ser rapidamente irradiado do futebol português. O que se passou hoje em Braga foi o maior escândalo desportivo deste país: uma equipa que não joga rigorosamente nada conseguiu manter-se na luta pelo título ao ganhar por 3-2 com 3 golos de penalties todos eles mal assinalados (um dos quais no último minuto de compensação) e 4 expulsões de adversários. A maior palhaçada da história do futebol em Portugal.
De referir que o golo da vitória do Braga surge 2 minutos e 40 e tal segundos após o tempo de compensação ter expirado. Irradiem esta merda.
Adenda: Pelos vistos o jogador do Braga que foi expulso continuou em campo. E aqui o resultado ainda estava empatado. Quero ver até onde isto vai.
De referir que o golo da vitória do Braga surge 2 minutos e 40 e tal segundos após o tempo de compensação ter expirado. Irradiem esta merda.
Adenda: Pelos vistos o jogador do Braga que foi expulso continuou em campo. E aqui o resultado ainda estava empatado. Quero ver até onde isto vai.
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Valdomiro, o pobre inocente
Valdomiro molhou a sopa durante 45 minutos: logo no início do jogo, nos sucessivos livres laterais que o Benfica teve, agarrou, ou melhor, abraçou por completo Luisão. Em seguida, quando Javi Garcia tentava colocar-se entre os dois jogadores para evitar as infracções de Valdomiro, libertando assim Luisão para cabecear, o central brasileiro do Vitória empurrou no peito o espanhol do Benfica, que acabou por cair sobre o capitão encarnado. Depois, em mais uma prova de parcialidade da Sporttv com a velha história da [má] selecção de imagens, Valdomiro dá uma cabeçada na região tóraco-lombar do trinco do Benfica. Claro que o canal de Joaquim Oliveira não achou relevante o que se passou instantes antes da patada de Javi Garcia, censurável, é certo, mas não deixa de ser interessante tal situação.
Onde quero chegar com tudo isto? Bom, é verdade que o acto de Javi Garcia é grave e deve ser castigado por isso, assim como Valdomiro merece castigo. E quem diz Valdomiro diz Bruno Alves. E para o capitão portista não era nem um, nem dois, nem três sumaríssimos: as agressões a Anselmo, João Moutinho, Nuno Gomes, Jorge Gonçalves (bisou, neste), Reguila, Sougou,Tomás Costa, David Suazo, William, Fredy, não deram em nada. E as imagens dos túneis? Não servem para castigar? Vê-se claramente as agressões de Rodríguez, Fucile, Hélton, Sapunaru e Hulk, mas não é legal, não se pode castigar. Talvez se os intervenientes equipassem de vermelho, agora aqueles não... 'tá quieto! E ainda há isto:
Assim vai o futebol português.
Onde quero chegar com tudo isto? Bom, é verdade que o acto de Javi Garcia é grave e deve ser castigado por isso, assim como Valdomiro merece castigo. E quem diz Valdomiro diz Bruno Alves. E para o capitão portista não era nem um, nem dois, nem três sumaríssimos: as agressões a Anselmo, João Moutinho, Nuno Gomes, Jorge Gonçalves (bisou, neste), Reguila, Sougou,
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quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Dilúvio

É sempre difícil jogar em Guimarães. É praticamente impossível jogar em Guimarães com aquele relvado. Não serve de desculpa, mas é verdade, e o Benfica devia ter-se apercebido disso mais cedo. O Vitória foi mais inteligente e a explorar o terreno, fazendo uma 1ª parte de bom nível, sendo que o Benfica teve, essencialmente pela sua ala esquerda, as maiores ocasiões de perigo para a baliza de Serginho. Num jogo com pouca história onde reinou o pontapé para a frente, foi preciso esperar pelo segundo tempo para vermos alguns lances de perigo, mas nunca bom futebol.

Entretanto, no exacto momento em que os comentadores da SIC assinavam a sentença de morte do Benfica, Fábio Coentrão deixa o aviso, atirando à trave de Serginho, num lance em que o português aparece isolado. Algumas substituições pelo meio arrefeceram o jogo, mas o golo do Benfica acabaria mesmo por surgir num lance em que há fora-de-jogo posicional de dois jogadores encarnados que acabam por não intervir no lance, sobrando para Coentrão que, isolado, desta vez não falha. Estava feito o empate, merecido.

O empate deixa o Benfica dependente de uma vitória para seguir em frente na competição. Se o conseguir está nas meias-finais. Se empatar na próxima jornada em Vila do Conde, ficará atrás do Rio Ave, pois apesar dos pontos serem os mesmo, assim como a diferença de golos, o Rio Ave tem mais golos marcados (3 contra 2). No entanto, e se os astros se conjugarem, o Benfica também poderá passar com um empate se o segundo classificado dos outros grupos não for melhor que nós. Mas para evitar estas contas, ganha-se.
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domingo, 22 de novembro de 2009
Alvalade será o Inferno

Tenho a convicção de que, para Jesus, o campeonato é definitivamente a competição mais importante. Diria mesmo que é "a" competição. Posso estar enganado, mas pelo que vi e tenho ouvido é essa a sensação que me dá. Nem mesmo a Liga Europa se aproxima, em termos de objectivos e prioridades do campeonato. Isto não serve, no entanto, de desculpa para a precoce eliminação na Taça de Portugal.
Neste jogo deu para perceber várias coisas: a primeira delas é que Cardozo é fundamental e insubstituível; outra, é que há jogadores em quebra, física (Aimar e Saviola), e emocional (Coentrão e Di Maria); terceiro, há um grupo de jogadores que não está com a cabeça no presente (e aponto nomes: Sidnei e Keirrison); há jogadores manifestamente desconcentrados (Weldon); há jogadores que têm medo de falhar (Nuno Gomes). Jesus é responsável por muitos destes casos e muitas das decisões que tomou hoje foram profundamente erradas. Sorte a dele em não ser espanhol.
Não estou com isto a defender ex-treinadores do Benfica ou a criticar o actual, mas os erros cometidos hoje pelo treinador foram visíveis, óbvios e flagrantes. Sidnei foi um buraco e se assim continuar Liedson nem vai sentir a falta de Luisão, tal será a facilidade com que moldará os rins de Sidnei à sua maneira. Coentrão não é, não pode e não será nunca na vida, defesa esquerdo. Nunca. Numa altura em que o Benfica precisava de alguém que conseguisse dar profundidade ao flanco, Coentrão deveria ter avançado para médio. Outra excelente questão é explicarem-me o que se passa com Urreta. Neste jogo notou-se que poderia ter desequilibrado. Weldon está completamente desconcentrado na altura de finalizar. Hoje foram 3 falhanços graves: por duas vezes falhou o cabeceamento, por outra fez um autêntico passe ao guarda-redes. Contei 3 jogadas de Keirrison durante todo o jogo: numa arranca um amarelo, noutra faz uma tabelinha com Saviola, e na terceira sofre uma falta à entrada da área. Muito pouco, daqui a nada terá as alcunhas de Keirrisono, Kissono, K0 conhecidas por todos os benfiquistas. Makukula não servia? Ainda hoje fez mais dois golos e já leva 4 (!) de vantagem sobre o segundo melhor marcador na Turquia. Digam o que disserem, para o bem e para o mal, Nuno Gomes ainda é o melhor ponta-de-lança que temos a seguir aos dois habituais titulares. E Miguel Vítor? Vai continuar a ser o patinho-feio de Jesus? Porquê? Diz-me quem sabe mesmo do assunto que é dos mais profissionais nos treinos, um exemplo para todos os colegas.
São muitas questões e interrogações que se põem antes de uma importante ida a Alvalade, local onde se pode decidir boa parte do resto da época. É agora ou nunca. O Benfica pode deixar os rivais a 14 pontos, apanhando-os na melhor altura possível. Se Ramires, David Luiz, Javi Garcia e talvez Amorim estiveram à altura dos acontecimentos, como estiveram hoje, é possível. Quanto aos outros, têm de pedalar mais. Isto não chega.
P.S. - Já que se falou em Alvalade, eu dou o onze. É só copiares, Jesus, que eu não me chateio. Júlio César; Rúben Amorim, Miguel Vítor, David Luiz e César Peixoto; Javi Garcia, Ramires, Di Maria e Pablo Aimar; Javier Saviola e Óscar Cardozo
P.S.2 - Uma coisa que me assusta mesmo é o Football Manager 2010. Imaginem vocês que o Keirrison, nesse jogo, recebe 90 mil euros mensais, totalmente suportados pelo Benfica. Espero que o jogo esteja bem desfasado da realidade.
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domingo, 23 de agosto de 2009
Aí está o nosso "Levezinho"

Talvez por saber dessa capacidade massacradora, Nelo Vingada, ex-treinador adjunto do Benfica, e que até admitiu colocar o "autocarro" à frente da baliza de Nilson, alterou o habitual sistema táctico do Vitória para um modelo com 3 centrais: Sereno, Lazzaretti e Moreno, tradicionalmente trinco, este último. Apoiados nas laterais por Desmarets, à esquerda, e Andrezinho, à direita. No meio-campo, o trinco puro, Flávio Meireles e um médio mais avançado, Nuno Assis, (acabariam por ser ambos expulsos), sendo que no ataque, a apoiar o ponta-de-lança Douglas estavam Jorge Gonçalves e Tiago Targino, jogador que aprecio bastante e que considero sub-aproveitado. No Benfica, apenas uma alteração ao onze que iniciou a partida com o Poltava: a entrada de Ramires para a saída de Fábio Coentrão, com a intenção de dar maior segurança defensiva, sacrificando um elemento criativo.

Com Cardozo, mais uma vez, desinspirado, Saviola escondido, Aimar esforçado mas sem o apoio dos companheiros, foi Angel Di Maria quem tentou um passe de génio, que conseguiu, a desmarcar Pablo Aimar, que, no cara-a-cara com o guarda-redes vimarenense, desperdiçou oportunidade flagrante de golo. Em resposta, o criativo Nuno Assis, por duas vezes colocou a defesa do Benfica em sentido, com perigosas jogadas de ataque, mas ambas morreram nas mãos de Quim. O jogo ia assim para intervalo.

Com 10, o Vitória foi, surpreendentemente, mais perigoso, e nem a substituição de um trinco (Javi Garcia, um dos melhores em campo, a par dos extremos Coentrão e Di Maria) por Nuno Gomes, foi solução. Aliás, na última meia hora de jogo, o Vitória criou perigo por duas ocasiões: uma, num remate que Quim devia ter segurado com segurança, mas largou a bola para a frente possibilitando a recarga de Targino ao poste. Outra num lance em que Targino se isola e depois de aguentar carga de Luisão vê o seu remate ser cortado por David Luiz (para mim um dos melhores em campo).

Vitória merecida do Benfica, apesar do bom jogo do Guimarães. O empate também não ficaria nada mal, mas o Benfica acabou por ser mais feliz, tendo uma pontinha de sorte na parte final. Estrelinha de sorte, se calhar. A tal dos campeões...
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domingo, 15 de março de 2009
Diz lá...
Quique Flores ao jornal A Bola:
"Não sei se os assobios eram para mim ou para o Cardozo."
O que é que tu achas, ó bronco?
"Não sei se os assobios eram para mim ou para o Cardozo."
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terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Lapidar nº8
“O Conselho de Justiça decidiu rejeitar os dois recursos do Belenenses. Existe uma razão formal para rejeitar os recursos, foram rejeitados por ilegitimidade, uma vez que foram criados contra a directora executiva da Liga, quando ela nem sequer teve intervenção no processo”
Joaquim Sousa Dinis
Que é como quem diz: "Sim, vocês até têm razão, mas vão ficar de fora porque se queixaram da pessoa errada!".
Só mesmo neste país, que vergonha.
Só mesmo neste país, que vergonha.
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quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Estupidez sem limites

O autor da "peça jornalística" é o fabuloso Luís Sobral, que, volta e meia, ainda acaba por ser pior que o Rui Santos. Sobre a bestialidade (entendam-na como quiserem) do autor do Maisfutebol, já nos pronunciámos aqui no blog pelo menos duas vezes, mas não é disso que vamos falar hoje. É mesmo sobre o nosso adversário nas meias-finais.
A história deste imbróglio é mais que conhecida por todos. Foi determinado que seria o Vitória Sport Clube a passar, apesar do que está escrito nos regulamentos, que daria a qualificação ao Belenenses. Como descalçar esta bota? Excelente pergunta... para já sem resposta.
Por enquanto temos de aguardar para ouvir o que o génio que fez os regulamentos irá dizer. A sua versão será uma das duas que apresentarei: "foi de facto um lapso de linguagem, uma vez que a expressão que queria utilizar era goal difference em vez de goal average, sendo que o Vitória está qualificado" ou "queria efectivamente dizer goal difference em vez daquilo que escrevi, e como os regulamentos são para ser aplicados, é o Belenenses que se apura".
Seja qual for a decisão tomada, vai haver certamente nas próximas semanas muita discussão e, parece-me que ainda vai sobrar para o Benfica. Ou para a Liga.
Se o Vitória for apurado, o Belenenses tem toda a razão para se queixar, uma vez que também pode alegar que os regulamentos não são para cumprir, podendo afirmar em último caso que o facto de ter jogado esta época com um jogador inscrito irregularmente não deve constituir qualquer penalização. Aqui, "trama-se" a Liga.
Se o Belenenses for apurado, lá vem o Vitória fazer choradinho, e isto ainda pode prejudicar o Benfica, uma vez que o sorteio poderá vir a ser repetido e poderemos apanhar uma equipa bem mais forte que estas duas.
3ª e, sinceramente, a mais ridícula solução. Jogo em campo neutro entre o Vitória e o Belenenses. À falta de melhor, parece-me que esta situação ridícula acaba por ser a melhor. Enfim... país de terceiro mundo...
É o nosso futebol português. Mais parece uma novela mexicana.
A história deste imbróglio é mais que conhecida por todos. Foi determinado que seria o Vitória Sport Clube a passar, apesar do que está escrito nos regulamentos, que daria a qualificação ao Belenenses. Como descalçar esta bota? Excelente pergunta... para já sem resposta.
Por enquanto temos de aguardar para ouvir o que o génio que fez os regulamentos irá dizer. A sua versão será uma das duas que apresentarei: "foi de facto um lapso de linguagem, uma vez que a expressão que queria utilizar era goal difference em vez de goal average, sendo que o Vitória está qualificado" ou "queria efectivamente dizer goal difference em vez daquilo que escrevi, e como os regulamentos são para ser aplicados, é o Belenenses que se apura".
Seja qual for a decisão tomada, vai haver certamente nas próximas semanas muita discussão e, parece-me que ainda vai sobrar para o Benfica. Ou para a Liga.
Se o Vitória for apurado, o Belenenses tem toda a razão para se queixar, uma vez que também pode alegar que os regulamentos não são para cumprir, podendo afirmar em último caso que o facto de ter jogado esta época com um jogador inscrito irregularmente não deve constituir qualquer penalização. Aqui, "trama-se" a Liga.
Se o Belenenses for apurado, lá vem o Vitória fazer choradinho, e isto ainda pode prejudicar o Benfica, uma vez que o sorteio poderá vir a ser repetido e poderemos apanhar uma equipa bem mais forte que estas duas.
3ª e, sinceramente, a mais ridícula solução. Jogo em campo neutro entre o Vitória e o Belenenses. À falta de melhor, parece-me que esta situação ridícula acaba por ser a melhor. Enfim... país de terceiro mundo...
É o nosso futebol português. Mais parece uma novela mexicana.
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sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
Defendendo Pablo

Não é que Aimar precise de defesa...mas infelizmente neste País, até Aimar acaba por ser sujeito a uma crítica mais feroz que o costume!
Não vou enveredar pela fuga fácil nem me vou alongar muito no texto...Apenas farei uma defesa curta e concisa com base no que já vi dele, e no que sei que ainda verei (muito mais).
De Aimar tenho visto tanto como Lucho este ano, por exemplo, e ambos têm praticamente a mesma idade (penso que têm um ano e meio de diferença), com Pablo no entanto a ter muito menos a provar a toda a gente que perceba minimamente de futebol e mais que o dobro das internacionalizações na selecção argentina. No entanto vemos que Lucho que tem mais golos marcados que o argentino, porque por acaso bate penaltys, tem tido um tratamento completamente diferente, como se estivesse sempre em alta forma.
Aimar tem apenas 6 meses de Liga Portuguesa...Ponto nº1. E todos nós sabemos como esta é uma liga que protege pouquissimo os artistas (encarnados).
Nestes seis meses, Aimar infelizmente só agora parece começar a libertar-se de arreliadores problemas físicos trazidos de Saragoça, e mesmo com apenas 12 jogos efectuados pelo Benfica, já conto do Mago, de cabeça, 3 assistências que resultaram em golo (entre elas a fabulosa rabona para Suazo) e muitas outras que por azelhice dos colegas ou deficiência cognitiva dos fiscais de linha foram cortadas à nascença (como Di María que tem 4 vitorianos a metê-lo em jogo no jogo passado).
O que me levou a escrever este pequenino textinho foi ter assistido pela primeira vez a um jogo ao vivo dele, e nem foi um onde esteve muito inspirado. Mesmo assim, num só canto coloca a bola açucarada para um golo de Katsouranis, enquanto Jorge Ribeiro conseguiu mandar 9 cantos para as couves na Trofa...Pequenas diferenças!
Não esteve muito em jogo, mas mesmo assim, nas poucas vezes que tocava na bola fazia a diferença...um pouquinho de espaço e faz estragos...drible curto, cabeça levantada...é outro perfume! Em Guimarães, vi de Aimar uma magia que mais nenhum colega tem, que faz com que mesmo a 50%, ele dê mais à equipa que qualquer outro nº10 da Liga a 100%...ou Romagnoli a 200%.
Cabe a nós ter paciência, porque infelizmente um artista como estes raramente vem parar a Portugal...e este até caíu no Estádio da Luz. Com tanta gente a querer apelidar o nosso 10 de "Pimbolim", que em Maisfutebolês significa flop...Se Pablo conseguir ter outra consistência física, e acredito que o conseguirá, só teremos a ganhar se o acarinharmos. Porque quando ele carburar será fácil estar do lado do atleta, mas quando o mesmo está em baixo, fica fácil ajudar a empurrar um bocadinho!
Na terça-feira, no Afonso Henriques, infelizmente vi vários benfiquistas sofredores como eu, comparar o nosso 10 com o 10 do Guimarães...um chegou a dizer que o que estava a jogar de branco estava muito mais activo!
Isso revolta-me um pouco...mas já se sabe, muitos benfiquistas sofrem de dois males clássicos: Emprenham pelos ouvidos e engolem toda a verborreia que os merdia debitam e adoram dizer bem dos fracos que não vingaram no nosso clube...Luis Filipe (sim o de Nuremberga) também estava para alguns a fazer um "belissimo jogo"...algo que todos nós sabemos por experiência própria ser humanamente impossivel!
Saudações Benfiquistas
PS: Que nasça um pinheiro no dito cujo do Bruno Vale e do Leandrão Lima.
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terça-feira, 4 de novembro de 2008
Descodificar Guimarães
Muita coisa estranha se passou em Guimarães. Para além da evidente inclinação do campo, e das Xistralhadas do costume, houve muitos aspectos extra-jogo que me chamaram a atenção. Ei-los:
Diabo de Gaia
O MaisFutebol tem esta excelente tirada: "Incrível. O Diabo de Gaia, proibido esta semana de entrar em estádios de futebol, depois de ter invadido o relvado da Luz, não perdeu tempo: está nas bancadas do D. Afonso Henriques!"
Eu acho esta tirada fabulosa. Não só porque não sabem que existe uma coisa chamada "transitar em julgado" (expressão muito utilizada recentemente por adeptos de uma associação terrorista portuguesa), mas também porque nunca ouvi nem li qualquer coisa como isto:
"Incrível. O Pinto da Costa, proibido esta semana de entrar em estádios de futebol, depois de ter sido julgado no âmbito do Apito Final, não perdeu tempo: está nas bancadas do Dragão, do estádio do Algarve, onde bem lhe apetece!"
Adiante...
Paraty e Cruz dos Santos
Dois dos mais respeitados (???), coerentes e honestos (???) comentadores de arbitragem alegaram no Domingo Desportivo que Pablo Aimar não sofreu entrada para penalty, aos 4 minutos da partida, argumentando que "o jogador já ia em queda". Acho maravilhoso. Como se o facto de Aimar ir em queda fosse razão para não haver grande penalidade! Vejam o resumo do jogo do vídeo abaixo e digam-me se no lance do segundo penalty o jogador ia ou não em queda e se há motivo ou não para o castigo máximo. Como se pode ver, o facto de ir em queda não significa que não haja grande penalidade...
Sumaríssimos
Neste fim-de-semana houve três lances claramente para sumaríssimo: a agressão de Flávio Meireles a Aimar, a agressão de Andrezinho a Suazo e a de Bruno Alves a Davide. Quantos processos sumríssimos é que vão ser instaurados? Acho que, vendo as cores dos emblemas, não tenho grandes dúvidas.
Diabo de Gaia
O MaisFutebol tem esta excelente tirada: "Incrível. O Diabo de Gaia, proibido esta semana de entrar em estádios de futebol, depois de ter invadido o relvado da Luz, não perdeu tempo: está nas bancadas do D. Afonso Henriques!"
Eu acho esta tirada fabulosa. Não só porque não sabem que existe uma coisa chamada "transitar em julgado" (expressão muito utilizada recentemente por adeptos de uma associação terrorista portuguesa), mas também porque nunca ouvi nem li qualquer coisa como isto:
"Incrível. O Pinto da Costa, proibido esta semana de entrar em estádios de futebol, depois de ter sido julgado no âmbito do Apito Final, não perdeu tempo: está nas bancadas do Dragão, do estádio do Algarve, onde bem lhe apetece!"
Adiante...
Paraty e Cruz dos Santos
Dois dos mais respeitados (???), coerentes e honestos (???) comentadores de arbitragem alegaram no Domingo Desportivo que Pablo Aimar não sofreu entrada para penalty, aos 4 minutos da partida, argumentando que "o jogador já ia em queda". Acho maravilhoso. Como se o facto de Aimar ir em queda fosse razão para não haver grande penalidade! Vejam o resumo do jogo do vídeo abaixo e digam-me se no lance do segundo penalty o jogador ia ou não em queda e se há motivo ou não para o castigo máximo. Como se pode ver, o facto de ir em queda não significa que não haja grande penalidade...
Sumaríssimos
Neste fim-de-semana houve três lances claramente para sumaríssimo: a agressão de Flávio Meireles a Aimar, a agressão de Andrezinho a Suazo e a de Bruno Alves a Davide. Quantos processos sumríssimos é que vão ser instaurados? Acho que, vendo as cores dos emblemas, não tenho grandes dúvidas.
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