O Benfica parece ter finalmente entrado nos eixos, com vitórias importantes contra adversários de respeito nos últimos jogos. Não é o mesmo Benfica de 2009/2010, mas não é isso que se pede sequer, até porque atingir a perfeição duas vezes seguidas é praticamente impossível. Digamos que, em termos de futebol jogado dentro de campo, este Benfica é o segundo melhor da década, imediatamente atrás do do ano anterior.
O problema é que não jogamos sozinhos e ontem, uma vez mais, houve festa. «"Paixão" por ganhar», poderia noticiar qualquer um dos três diários desportivos. Grande exibição de Bruno Paixão na Choupana que não viu um penalty escandaloso de Rolando e ainda conseguiu inventar um sobre Varela, juntando a seu performance às de Jorge Sousa em Vila do Conde, com um penalty perdoado e um golo mal validade, e Paulo Baptista na Figueira, com outro penalty mal assinalado. Por que é que isto acontece?
Simples. Nos últimos anos temos assistido a campeonatos viciados e com roubos descarados. Este ano estamos a assistir a roubos descaradíssimos. Porquê? Essencialmente por três razões: primeiro porque o Porto, pior que não ter sido campeão, foi relegado para a Liga Europa, ficando sem o dinheiro da Champions que tanta falta lhes faz, havendo por isso a necessidade de garantir rapidamente um lugar cimeiro na tabela classificativa; segundo porque o Benfica foi o campeão no ano anterior, algo que certamente não contavam na Torre das Antas; terceiro porque o Porto perdeu o controlo sobre alguns membros da Liga, não contanto que os seus jogadores podessem ser suspensos por agredir pessoas. Não há memória.
Neste campeonato viciado, por que objectivos luta o Benfica? A já nove pontos da liderança e ainda a cinco do Guimarães (cuidado com o Vitória, depois não digam que não avisei como aconteceu no ano passado com o Braga), o Benfica tem de saber para onde caminha e que armadilhas estão nesse caminho. Já deu para ver que está tudo minado, temos agora de ver como reagir. Na minha opinião, o Benfica terá de ganhar todos os jogos que tem até chegar ao cavalo marinho, ou seja, vitórias com Marítimo e Portimonense fora, Braga e Paços na Luz, enquanto que o Porto tem de perder pontos em pelo menos um dos jogos que tem (Académica e Guimarães fora, Olhanense e Leiria em casa). Possível mas difícil, especialmente face ao que temos visto. E depois, no final do jogo grande da 10ª jornada, o importante é não sair de lá com mais de 7 pontos de desvantagem. A partir daí, e face aos calendários das duas equipas, tudo é possível.
O problema é que não jogamos sozinhos e ontem, uma vez mais, houve festa. «"Paixão" por ganhar», poderia noticiar qualquer um dos três diários desportivos. Grande exibição de Bruno Paixão na Choupana que não viu um penalty escandaloso de Rolando e ainda conseguiu inventar um sobre Varela, juntando a seu performance às de Jorge Sousa em Vila do Conde, com um penalty perdoado e um golo mal validade, e Paulo Baptista na Figueira, com outro penalty mal assinalado. Por que é que isto acontece?
Simples. Nos últimos anos temos assistido a campeonatos viciados e com roubos descarados. Este ano estamos a assistir a roubos descaradíssimos. Porquê? Essencialmente por três razões: primeiro porque o Porto, pior que não ter sido campeão, foi relegado para a Liga Europa, ficando sem o dinheiro da Champions que tanta falta lhes faz, havendo por isso a necessidade de garantir rapidamente um lugar cimeiro na tabela classificativa; segundo porque o Benfica foi o campeão no ano anterior, algo que certamente não contavam na Torre das Antas; terceiro porque o Porto perdeu o controlo sobre alguns membros da Liga, não contanto que os seus jogadores podessem ser suspensos por agredir pessoas. Não há memória.
Neste campeonato viciado, por que objectivos luta o Benfica? A já nove pontos da liderança e ainda a cinco do Guimarães (cuidado com o Vitória, depois não digam que não avisei como aconteceu no ano passado com o Braga), o Benfica tem de saber para onde caminha e que armadilhas estão nesse caminho. Já deu para ver que está tudo minado, temos agora de ver como reagir. Na minha opinião, o Benfica terá de ganhar todos os jogos que tem até chegar ao cavalo marinho, ou seja, vitórias com Marítimo e Portimonense fora, Braga e Paços na Luz, enquanto que o Porto tem de perder pontos em pelo menos um dos jogos que tem (Académica e Guimarães fora, Olhanense e Leiria em casa). Possível mas difícil, especialmente face ao que temos visto. E depois, no final do jogo grande da 10ª jornada, o importante é não sair de lá com mais de 7 pontos de desvantagem. A partir daí, e face aos calendários das duas equipas, tudo é possível.