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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Micael tem o chamado "sentido de oportunidade"

A qualidade deste médio madeirense, que dizem ser benfiquista desde pequenino, é inquestionável. Bom jogador, bom toque de bola, capacidade para liderar um meio-campo, tem as características de um jogador de topo. E pelos vistos aprende depressa!

De facto, como diz e bem o comunicado emitido pelo Benfica, é admirável a amnésia do jogador do FC Porto e do momento extremamente oportuno em que surge esta situação. Eu que estava céptico aquando da chegada de Jesus ao Benfica, mais por ser um defensor de Quique que um anti-Jesus, hoje posso anunciar o seguinte: Ele, sim, com "e" maiúsculo, é um milagreiro. Basta colocar os dedos na testa de um qualquer anormal para causar amnésia!

No entanto, os puderes de Jesus vão muito além da magia oculta: também domina o campo da medicina. A pressão exercida pelos seus dedos na testa de Micael não causou, segundo o jogador, qualquer reacção do madeirense. Jesus voltou a executar a acção e nada, novamente. Conclusão? Não apresenta sinusite frontal.

Agora mais a sério, é de facto admirável como Micael recuperou a memória e já está cheio de vontade de falar, logo agora que chegou ao seu novo clube. Dá entrevistas, parece que gosta desta vida de estrelato.

E pobre Manuel Machado, que ainda agora acordou e já perdeu o seu melhor jogador.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Demolidor

Terceira jornada da Liga Europa, competição que, apesar de assumidamente não ser a prioritária, não deixa de ser importante, segunda vitória esclarecedora do Benfica. Um resultado positivo era obrigatório e o Benfica correspondeu (e superou!) às expectativas, goleando os toffees por esmagadores 5-0.

Nestes últimos anos, a estatística tem sido claramente positiva ao Benfica (e às equipas portuguesas, em geral), quando defrontamos equipas britânicas: o SLB já eliminou Arsenal e Liverpool, ganhou ao Manchester, Celtic e agora, Everton. Os blues de Merseyside, sempre apoiados pelos seus fieis adeptos, foram presa fácil para o Benfica, pois apesar de em certas alturas do jogo ter tido bastante posse de bola, nunca se conseguiu aproximar com perigo das nossas redes.

Não esperava tamanha demonstração de força, classe e supremacia do Benfica em campo frente a um Everton que apesar de semi-debilitado, derivado de não jogar com alguns titulares, não deixa de ser uma boa equipa, cheia de bons valores individuais.

Hoje, na Luz, o Benfica foi incontestavelmente superior. Não fez uma exibição de encher o olho, mas foi muito melhor. Alguém se lembra de uma defesa de Júlio César? Eu não. Lembro-me sim de uns 10 minutos de início da 2ª parte, possivelmente os melhores que assisti em provas europeias neste século. Nesse intervalo de tempo, o Benfica marcou três golos e ainda poderia ter marcado mais dois. Di Maria esteve endiabrado, fez a cabeça dos jogadores ingleses em água; Cardozo fez aquilo que melhor sabe, marcar quando pode; Saviola fez um grande jogo, arranjando espaços onde parecia não haver; Amorim cumpriu muito bem este lugar, e apesar de eu gostar do Maxi, penso que o Rúben dá maior segurança defensiva; Luisão foi monstruoso, mostrando mais uma vez que jogos com equipas inglesas, escocesas ou alemãs, são para ele, pois percebe-se que aquele estilo de jogo físico dos adversários assenta-lhe como uma luva.

Apesar de sub-rendimento (relativo) de Ramires e também de Aimar, a vitória nunca esteve em dúvida. Só duas notas menos positivas: a primeira, a apatia após o 4-0, tanto dos jogadores como dos adeptos. Ficou tudo demasiado tranquilo, e aí Jesus deveria ter mexido na equipa; o segundo aspecto foi a tardia em Jesus fazer algumas substituições, especialmente a saída de Aimar, que vai ser fundamental na próxima segunda-feira, e também de Ramires, que estava limitado.

O que interessa é que neste momento o Benfica lidera o grupo com 6 pontos, os mesmos do Everton, com quem joga daqui a duas semanas em Liverpool. Certamente ainda recordados da derrota infligida, o Benfica não pode adormecer nem menosprezar este adversário, como aconteceu, por exemplo, com o Vorskla Poltava, apesar de ser em circunstâncias diferentes. Concentração na segunda-feira, pois no final desse dia poderemos estar no topo da tabela da Liga.

Eis uma embalagem de toffees, um pacote de 5, já fora do prazo (Abril de 2007).

P.S. - Rúben Micael. Já vos tinha falado dele, não?

sábado, 29 de agosto de 2009

De que é que estão à espera para o irem buscar #6


É esta a pergunta que eu faço. De que é que estão à espera para irem buscar o Rúben Micael? Estive para escrever este post ontem, que até seria mais oportuno que hoje, dado o facto de Felipe Menezes já ser jogador do nosso clube. Mas mesmo assim, aqui fica.

Rúben Micael é um jovem jogador de 23 anos que actua no Nacional da Madeira. Chegou à 1ª Liga no ano passado, proveniente do União da Madeira, onde fez a sua formação, e cedo deu nas vistas com alguns golos e excelentes exibições que colocaram os madeirenses na rota europeia. Marcou também ao Benfica naquele jogo de má memória para as nossas cores em que perdemos por 3x1, já no final do campeonato. Recordo que, em tempos idos, qualquer jogador que marcasse ao nosso clube poderia fazer as malas e apresentar-se junto ao Vale e Azevedo, que estava contratado. Mas isso eram outros tempos, felizmente.

Mas, contrariando as regras dessas contratações, Rúben Micael é mesmo bom jogador. Não engana. Joga e faz jogar. Eu diria que é uma espécie entre Rúben Amorim e Carlos Martins: mais ofensivo e com mais ideias que o primeiro, menos disparatado que o segundo. No Benfica, poderia jogar tanto como médio mais ofensivo ou, preferencialmente, como interior direito, ficando Aimar e Martins na posição "10", Ramires e Micael na de "8", recuando Amorim para trinco.

Mas hoje em dia, parece que o Benfica está mais interessado noutra política de contratações, nomeadamente aquela em que se colocam dezenas de brasileiros e outros sul-americanos no clube e se esquecem os bons valores portugueses, na maior parte das vezes mais baratos, face ao sobrevalorizado mercado sul-americano. Actualmente, são 16 os sul-americanos no nosso plantel!

Rui Alves, presidente do Nacional da Madeira, avaliou o jogador em 3 milhões de euros no final da época passada (informação que me foi dada no Ser Benfiquista). Penso que por 2,5 milhões mais Urreta por empréstimo o negócio ficaria feito. Por que não Rúben Micael?

P.S. Bettencourt já perguntou por ele.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Investimento Nacional/ Investimento Estrangeiro

Ainda ontem, depois da derrota com o Poltava, Rui Costa, inquirido por um jornalista sobre se o plantel estaria fechado, responde de forma inconclusiva. As palavras do maestro pareciam indicar que poderia chegar um e apenas mais um reforço se e só se alguém (leia-se Yebda) saísse.

Pois bem, hoje, A Bola noticia a chegada do médio ofensivo Felipe Menezes para reforçar o nosso clube. Pergunto-me como é possível que o Benfica não se preocupa em contratar jogadores portugueses, que conhecem o nosso futebol e que não vão necessitar do "período de adaptação", preferindo sempre ir comprar ao mercado sul-americano, sobrevalorizado por estes dias.

Olho para o nosso campeonato e tenho pena que os dirigentes do Benfica não tenham olhado para muito jogador que constitui aposto mais que válida para jogar no nosso clube. E hoje não falo do Djalma. É sobre o Rúben Micael.

domingo, 3 de maio de 2009

Pré-requisitos preenchidos

É sabido por todos que um dos pré-requisitos para se ser jogador do Benfica é, precisamente, marcar um golo contra o nosso clube. Nos últimos anos foi assim com Karadas, Sabry, Nuno Gomes, Mantorras, Derlei, Zahovic, Cadete, isto tudo só de cabeça. Vai uma aposta que estes dois estão cá para o ano?