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terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Os castigos a Cardozo e Matic

Cardozo e Matic foram expulsos no jogo com o Nacional da Madeira. O primeiro bem, uma vez que pontapeou um adversário, o segundo mal, visto não ter efectivamente agredido nem tentado uma agressão a Candeias. O que vai decidir a Liga relativamente a estes dois casos?

A situação de Cardozo é recorrente. É a sexta vez que é expulso ao serviço do Benfica, a quarta por vermelho directo. De todas as expulsões, metade foram mal avaliadas (Getafe em 2008, Braga em 2009 e Sporting em 2011), enquanto as outras três foram, a meu ver, correctamente ajuizadas (Porto em 2011, Setúbal em 2012 e Nacional no passado domingo). Feitas as contas, em seis anos em Portugal, é o segundo cartão vermelho directo que Cardozo vê em jogos do campeonato por agressão. Pode dizer-se que Tacuara é um jogador violento? Não me parece. Ainda para mais, neste caso específico, estava a ser provocado pelo adversário. Na minha opinião, Cardozo não merece mais que dois jogos de suspensão. O puxão de camisola a Pedro Proença é um gesto que não lhe fica bem, mas não é, nem aqui nem na Tailândia, uma agressão. Se ainda fosse uma cabeçada a um árbitro, como a que Belluschi deu a Duarte Gomes, isso sim, mas um agarrão de camisola? Não. Cardozo merece ser castigado por dois jogos e multado pela atitude que teve para com Proença (apesar de bem lá no fundo o meu desejo fosse que o paraguaio tivesse partido para cima do brilhantina e o tivesse deixado como deixa as defesas de Setúbal, Nacional e Sporting). Mais que isto seria excessivamente pesado para o nosso artilheiro.

O caso de Matic é bem mais simples. Não há agressão, nem consumada nem na forma tentada, logo só tem é de ver a penalização ser revogada. Nem sei onde está a dúvida.

P.S. Nota para o ar de filho da mãe de Proença na expulsão de Matic. Transpira ódio ao Benfica por todos os poros. Oxalá tenha um encontro com o Paulo Parreira um destes dias.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Sinais

O fantasma de Fevereiro. Foi há precisamente um ano que o Benfica começou a perder o campeonato. Primeiro pela mão do senhor Jesus, que achou boa ideia voltar ao meio-campo suicida em Guimarães, perdendo para o Vitória de Vitória, depois com a ajuda de um jogo miserável onde a mão de Hugo Miguel deu uma ajuda aos estudantes e por fim, para terminar em grande, um verdadeiro clássico do nosso futebol, talvez o maior dos clássicos, Benfica x Porto e Proença, com os memoráveis lances do 2-2 e do 2-3 portista a surgirem a partir de situações irregulares.

Jorge Jesus afirmou que provavelmente teria de sacrificar a Liga Europa para conseguir conquistar o campeonato. Quem não o conhecer que o compre. Chegou à Choupana e poupou Gaitán, Cardozo e Melgarejo. Luisinho assinou uma exibição deplorável, Urreta, surpreendentemente ou talvez não para quem o conhece, esteve muito bem e Rodrigo foi a nulidade do costume. Pior que as poupanças, só a atitude: os jogadores encarnados entraram em campo a dormir. Deve ter sido do jet lag madeirense, porque o motivador implacável, Jorge Jesus, tem os jogadores sempre em alta rotação.

O Benfica habituou-nos a isto. Chegamos a Fevereiro e baqueamos. Pior, mostrámos falta de atitude em campo (entraram a pensar em Leverkusen), falta de pernas também (já agora, vou querer ver o que é que este brilhante acto de gestão que foi vender César e emprestar Nolito nos vai custar) e falta de controlo emocional (Cardozo, tudo bem que o Proença é filho dessa senhora, mas não o podes agarrar, não é?). E no final da época estamos todos a carpir mágoas e a ver o Porto aproximar-se dos nossos 32 títulos. Mas a culpa é exclusivamente dos árbitros e temos de apoiá-los inequivocamente, a eles e a quem os apoia desse mesmo modo.

E se o jogo foi aquilo que vimos, o que dizer da flash interview? Inenarrável. Basicamente, depois de tudo o que vimos em campo, Jesus foi absolutamente incapaz de reconhecer que o Benfica esteve mal. Das duas uma: ou temos um treinador gabarola que acredita mesmo que o Benfica joga bem quando joga mal ou estamos perante um caso, não inédito na nossa história, de alguém que já tem poiso para trabalhar em 2013/2014, não na Luz, mas aí a uns 300 quilómetros de Lisboa. Ou as duas. Se calhar é mesmo isso.

E o Grande Líder? O homem que vetou Proença? Vai ficar calado depois do espectáculo do brilhantina? Já me esquecia, ele apoia inequivocamente isto. Apoia esta gente. Porque ele também faz parte "desta gente". E lembra-te, vendedor de sonhos e de pneus, de te fingires indignado quando o Proença for nomeado para o Dragão na 29ª jornada.


O Porto, a avaliar pelo site da Liga, conseguiu mais uma vitória confortável e leva já dois pontos de avanço sobre o Benfica. Aguardemos, irmãos, para que o velho sifilítico se manifeste contra mais este escândalo. Valha-nos isso. Ah, e o Sporting. Só de pensar que fui criticado por considerar, no início da época, que o Sporting não ia lutar pelo título...

P.S. Não liguem a este abutre à procura de espaço e de atenção. O Benfica está no trilho do sucesso. E os últimos campeonatos ganhos atestam isso mesmo.

domingo, 2 de setembro de 2012

O meio-campo do Benfica e o queijo suíço

O Benfica venceu o Nacional por 3-0. Não sei que jogo viram, mas o que eu vi, ou do que pude ver, fiquei preocupado com vários aspectos do jogo do Benfica. Houve muita falta de vontade e algum amadorismo até. Erros antigos, vícios velhos e pouca evolução. E com a saída de Javi, novos problemas apareceram. Se isto foi assim hoje, não quero pensar no que pode vir a ser no futuro. Urge evoluir. O Benfica venceu o Nacional por um resultado totalmente enganador. Se houvesse competência do adversário, e vai haver no futuro, porque nem todas as equipas são tão medíocres como o Nacional, vai haver muita choradeira para os lados da Luz.

Tacticamente, a equipa é uma nódoa. Parece que não se prepara, que não estuda os adversários, que aplica o mesmo modelo de jogo e as mesmas ideias padrão para cada jogo independentemente do adversário, sem qualquer preocupação pelos pontos débeis dos rivais. Se as coisas saem bem, à primeira, maravilha. Se tal não acontece, está o caldo entornado. A equipa perde o norte, Jesus disparata e começa a tirar médios para meter pontas-de-lança, lançam-se todos ao ataque e fé no Artur lá atrás. Surreal. Isto não é de mestre da táctica. O Benfica, actualmente, vive de individualidades. Vive da inspiração de Salvio, que tem sido enorme neste arranque de época. Vive dos golos de Cardozo, da entrega de Witsel e de raides de Rodrigo. O Benfica é pouco mais que isto. Vêem uma equipa neste Benfica? Eu vejo apenas 11 jogadores, não uma equipa. E no futebol, como é sabido, o todo é mais que a soma das partes.

Há vários aspectos específicos do jogo que não consigo entender. Um deles é a saída para o ataque organizado. Nos primeiros anos de Jesus, quando Aimar era titular absoluto, o argentino baixava no terreno e, apoiado pelos colegas que se encontravam perto, lançava o Benfica no ataque. Hoje, sem Aimar, não há ninguém que desça para assumir a batuta e o espaço entre os jogadores de trás (Luisão, Witsel e Garay) e os da frente é colossal. Como pode o Benfica tentar sair a jogar de forma organizada com a equipa partida em dois bolos, com a bola nos jogadores mais atrasados, e com os jogadores mais adiantados longíssimo dos três de trás? Hoje voltei a assistir a algo que pensava já estar completamente ultrapassado desde os tempos de Camacho: Luisão, o maestro, o organizador de jogo quando Pablo Aimar (ou outro qualquer "fantasista") não está em campo. Voltámos aos piores tempos da época 2007/2008, onde o chuveirinho de Luisão foi o método mais usado para sair a jogar.

Outro dos enorme erros deste Benfica é o posicionamento de Witsel na saída com bola. Não pode estar constantemente a fazer o que Javi fazia se for a aposta de Jesus para "6" da equipa. Quando Witsel baixa no terreno para o meio dos centrais, o Benfica perde o seu melhor e mais importante elo de ligação entre defesa e ataque. Eu não estou à espera de ver Carlos Martins a pegar na bola e levá-la para a frente como o belga faz. O mal do Benfica é não ter dois "Witseis". Mas se eu pudesse escolher apenas um, escolheria o Witsel "número 8", não o "número 6". É aí que rende mais e onde pode dar mais e melhores soluções do ponto de vista ofensivo e defensivo, sobretudo no que aos equilíbrios diz respeito. Na ausência de Javi, Airton ou Amorim dariam tanto jeito. É que se faltar Matic, o Benfica ficará de braços e pernas atados, Jesus sabe-o e disse-o no flash interview da SportTV: "se tivermos de lançar jogadores como o André Almeida ou o André Gomes, vamos pagar a factura". Pois vamos, e não vai ser barata.

Mas, paradoxalmente, o Matic no qual Jesus confia é o mesmo no qual Jesus não confia. Confusos? Ouvir Jesus, um nabo táctico, dizer que Matic ainda não tem conhecimentos tácticos que lhe permitam fazer a posição de Javi, é de génio (disse-o antes do jogo). Portanto, recapitulando, Matic é jogador do Benfica desde Janeiro de 2011, treina com Jesus desde Junho de 2011 e, em 14 meses com Jesus, não aprendeu o suficiente para jogar a trinco. Já Melgarejo, em apenas um mês, aprendeu o suficiente para ser titular a defesa esquerdo. Das três, uma: ou Matic é burro, ou Melgarejo é um génio ou Jesus quer tomar-nos por parvos. Vou pela terceira.

Defensivamente, o Benfica é um caos. O número de vezes em que os adversários aparecem em superioridade numérica é preocupante. Foram várias as vezes em que o Nacional galgou 30, 40, 50, 60 metros no terreno, à vontade, em contra-ataque, sem oposição e muitas vezes em igualdade numérica ou até em superioridade. A quantidade absurda de vezes que chegaram à entrada da área prontos para rematar à baliza de Artur é inadmissível. A pressão exagerada com 3 homens a caírem sobre o portador da bola deixando crateras maiores que as da Lua para o Nacional atacar só resultou em lances de golo para os insulares. O espaço concedido nas laterais fruto das acções ofensivas do paraguaio e do uruguaio é mais que muito. Nunca, em toda a minha vida, vi o Benfica defender tão mal.

O Benfica está a viver das individualidades. Vive de fogachos ofensivos e da inspiração momentânea dos seus craques. E é assim que vai ganhar os jogos do campeonato, tal como o Porto. Com dois treinador tacticamente presos no Paleolítico inferior, Benfica ou Porto, apenas um deles, será campeão e tudo graças às individualidades. Elas vão resolver os jogos. Hoje foram Cardozo e, sobretudo, Salvio pelo Benfica. O Porto, quando se sentir apertado, vai recorrer a Hulk como se não houvesse amanhã. Quando o "gás" destes atletas esgotar... caput! Adeus título. Se é verdade que a liga portuguesa em termos de competitividade bateu no fundo, não é menos verdade que os treinadores para 2012/2013 são dos piores que tenho visto em largos, larguíssimos anos.

Eu já vi este filme, conheço de cor o guião e as personagens e até acho que já sei o fim.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

It's a kind of magic


Fosse Freddie Mercury vivo e cantaria It's a Kind of Magic para o futebol praticado pelo Benfica. A equipa está em crescendo e aos resultados convincentes somam-se as exibições de elevada nota artística, como Jesus faz questão de realçar. Desta vez a vítima foi o Nacional. Foram quatro, poderiam ter sido muitos mais. O Benfica entrou a todo o gás e fruto da inspiração dos seus atletas encostou os madeirenses às cordas. Numa jogada ensaiada, que começa a ser imagem de marca da equipa de Jesus, Aimar cruzou atrasado e Garay, livre de marcação, cabeceou para o 1-0. Vantagem essa que seria dilatada numa jogada de génio de Gaitán que assistiu Cardozo para este encostar para 2-0. O Benfica ganhava com toda a justiça, dominava a seu bel-prazer e ainda tinha tempo para falhar os golos mais inacreditáveis. Para apimentar o jogo e para lhe trazer mais emoção, Jorge Sousa entrou em acção e assinalou uma grande penalidade inexistente por alegada falta de Emerson. O Benfica tremeu mas não vacilou, perdeu algum gás, é certo, mas ainda voltou à vantagem com diferença de dois golos antes do intervalo, fruto de uma bela jogada de ataque finalizada por Rodrigo.

O Nacional entrou no segundo tempo de braços caídos, mas Jorge Sousa, o seu melhor elemento, não. Trazia a lição beme estudada, o árbitro portuense. Marcou mais de uma dezena de faltas inexistentes contra o Benfica, bastava um jogador do Nacional se atirar para o chão ou sentir um encosto e assinalava logo falta. Irritou, provocou, fez trinta por uma linha mas não foi capaz. O Benfica esteve demasiado forte. E para terminar em beleza, o golaço da noite, cortesia de Rodrigo, qual gazela, a galgar metros e metros para disparar fortíssimo de pé esquerdo para o fundo das redes.

Vitória justa naquela que foi a melhor noite em termos exibicionais do Benfica esta temporada. Segue-se agora o jogo europeu no Petrovsky, São Petersburgo, e depois a ida a Guimarães, naquela que será, provavelmente, a deslocação mais difícil fora de Lisboa até final do campeonato.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

E quem te mandou negociar com ele?

Carlos Pereira diz que já tentou ajudar o Ministério Público. O que Carlos Pereira não diz é que já negociou muito com Pinto da Costa e que hoje já não são os melhores amigos. É uma pena, não é? Pois é, mas só agora que as coisas estão a ficar feias para o seu lado é que se lembra de dizer isto. Ainda por cima deve ter ciúmes da nova amizade de Pinto da Costa, o senhor Rui Alves, com o qual o nosso Vieira também gosta de negociar, sentar-se e ser comido à grande e à francesa. É isto que me mete nojo no futebol português: o Porto usa e deita fora, os "guardanapos" gostam da sua própria condição até porque muitas vezes tiram proveitos do estado de subserviência e o Benfica tem de saber viver no meio do lamaçal. Sobre o "Maritme", a única certeza que tenho é que não vão parar à Liga Orangina graças ao presidente do Governo Regional.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

O "senhor" Jokanovic

Não vou completar o post do jogo contra o Nacional porque um facto mais importante e que merece mais atenção ocorreu. No final do jogo houve um "sururu" como todos puderam ver no centro do relvado, uma briga que envolveu como principais protagonistas Jorge Jesus, Luís Alberto e Franco Jara.

O que muitos não viram, porque não se encontravam no estádio, foi a sequência dos acontecimentos. Para quem não sabe, o "bom" do Luís Alberto, após o apito final, discutiu com o Jara e a conversa ficou por ali, com o brasileiro a abandonar as quatro linhas. No entanto, o sempre simpático Jokanovic, para não repetir a vergonhosa cena de há uns anos na Choupana com o Cajuda, foi falar com o seu jogar e incitou-o a regressar ao relvado e a brigar com Jara.

Quem esteve no estádio pôde ver isto. Luís Alberto voltou ao terreno de jogo para voltar a tirar satisfações de Jara e Jorge Jesus, ao aperceber-se, interveio. Interveio e fê-lo da forma vergonhosa que vimos, sejamos honestos. E pelo que fez, Jesus merece ser castigado de acordo com os regulamentos, gostemos ou não dele.

Cabe agora ao Benfica saber defender os seus interesses da melhor forma possível, protegendo ao máximo o seu treinador. Uma pena pesada para Jesus poderá comprometer muita coisa ainda este ano.

P.S. Espero que a comissão disciplinar da Liga tenha em atenção o comportamento de Jokanovic, bem como a atitude provocatória de Luís Alberto, que não ocorreu apenas no final do jogo, mas também quando apontou o primeiro golo.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Sofrimento desnecessário

Devo salientar a boa vontade e alguma inocência de algumas pessoas que ainda acreditam no título. Um Benfica quase bipolar, com uma primeira parte de altíssimo nível e uma ponta final de jogo que ia deitando tudo a perder, derrotou o Nacional da Madeira num bom jogo de futebol. Algures entre Aveiro, o crónico candidato foi "cronicamente" beneficiado, sendo atribuído um penalty inexistente que permitiu a vitória por 1-0 pela terceira vez esta época, depois de Naval e Setúbal. Na Luz mora agora uma equipa bastante mais tranquila que aquela que iniciou a época, tendo já conquistado seis pontos na segunda volta, contra os zero alcançados nos jogos respectivos da primeira volta. São já 7, as vitórias consecutivas do Benfica na prova.

Início de jogo a todo o gás com o Benfica, a fazer uns primeiros 20 minutos de grande nível, nos quais marcou por duas vezes, primeiro por Gaitán na sequência de um lance de Salvio e Saviola, no qual o camisola "8" sofreu penalty não assinalado, depois, na sequência de um canto cobrado por Aimar, foi Sidnei quem saltou mais alto e em antecipação ao defesa marcou o seu primeiro golo este ano, dando uma boa vantagem ao Benfica. Apesar de o Nacional também ter criado algumas situações complicadas para Roberto, no início do jogo, a vantagem encarnada era inquestionável dada a diferença de qualidade de futebol produzido. Com o resultado em 2-0, a equipa soltou-se, muito graças à boa exibição de Pablo Aimar, que comandou o meio-campo encarnado, mas sem criar grandes aflições para Bracalli. Era um domínio territorial evidente por parte do Benfica. O Nacional só voltaria a criar perigo perto do intervalo com um cabeceamento às malhas laterais na sequência de um livre lateral, uma situação defensiva que continua por resolver no futebol encarnado.

O segundo tempo começou praticamente com o golo do Benfica fruto de um lance em que Luisão faz uma assistência cheia de classe e Cardozo finaliza com alguma sorte também, ao conseguir passar a bola por entre as pernas de Bracalli e chegar-lhe antes do guarda-redes o conseguir fazer também. 3-0, tudo resolvido. Ou então não. O jogo foi decorrendo e Jesus retirou Cardozo, o Nacional sentiu-se mais confiante e nos últimos 15 minutos instalou-se a incerteza do resultado na Luz: o Nacional fez o 3-1 na sequência de uma bola parada, teve um lance em que o avançado esteve cara-a-cara com Roberto com uma monstruosa intervenção do espanhol e fez de seguida o 3-2 num lance em que Coentrão perdeu no duelo aéreo à semelhança do que tinha acontecido no primeiro golo. Com a confiança no máximo, o Nacional atirou-se de cabeça ao jogo e foi num lance de contra-ataque, já em cima do minuto 90, que Jara marcou de cabeça após assistência de Saviola na esquerda, tranquilizando definitivamente os mais de 30.000 benfiquistas que tiveram a coragem de se deslocar ao Estádio da Luz, com apenas 5 graus, vento para de lá saírem apenas às 23 horas.

Vitória justa com cerca de 75 minutos de inspiração e 15 minutos de aflição. O Benfica alcançou a sétima vitória consecutiva no campeonato mas mantém-se a oito pontos do líder e alargou para onze a vantagem que detém sobre o Sporting, que jogará apenas hoje à noite nos Barreiros (e onde não deverá conseguir passar, arrisco eu).

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Via Verde

Depois da vitória conseguida ontem frente à Olhanense, num jogo que envolveu a rotação do plantel, o que permitiu que alguns jogadores pudessem recarregar baterias, casos de Cardozo ou Saviola, por exemplo, o Benfica ficou com seis pontos e precisa apenas de um empate no último jogo na Vila das Aves, sendo que até a derrota pode servir. Muito dificilmente o Benfica deixará escapar a oportunidade de marcar presença nas meias-finais da prova.
Nos outros grupos, o Nacional precisa de um empate em Aveiro, frente ao Beira-Mar que já nem tem possibilidades de passar esta fase, e se assim o conseguir deixa pelo caminho o FC Porto. O Paços de Ferreira, depois da vitória alcançada em Braga, precisa também de um empate em casa frente ao Vitória de Guimarães para seguir em frente e se assim o conseguir irá à Choupana defrontar os alvinegros. O Sporting também deverá conseguir passar esta fase, pois tem o grupo mais acessível de todos e lidera-o.
Assim sendo, o alinhamento para as meias-finais seria Nacional x Paços de Ferreira e Benfica x Sporting. Sem querer menosprezar os nossos adversários, o Benfica tem fortíssimas hipóteses de marcar presença na final da Taça da Liga pelo terceiro ano consecutivo, onde deverá eliminar, com maior ou menor dificuldade, o Nacional ou o Paços. O alinhamento não é difícil, resta agora cumprir o que temos de fazer e esperar que não haja surpresas de última hora nos outros grupos.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Correr pela Europa ou outra motivação mais forte?

Benfica e Braga disputam este fim-de-semana o título de campeão da Liga Sagres 2009/2010. Nós, benfiquistas, estamos concentrados no nosso jogo, até porque para ganharmos o campeonato, o primeiro em cinco anos, só dependemos de nós. Recebemos um Rio Ave que não ganha há 8 jogos, não marca há 5, tem vindo a descer vertiginosamente na tabela e não luta por nada, enquanto que o pior resultado que o Benfica realizou este ano em casa, em jogos para o campeonato, foi um empate, algo que no domingo permite festejar o título. Temos medo de quê? Nada? O meu medo são factores externos... mas quanto a isso nada podemos fazer.

O Braga vai à Choupana defrontar o Nacional. Não sei se António Salvador pretende comprar os bilhetes da Choupana e pagar o transporte aéreo dos seus adeptos para a ilha, como tem feito ultimamente, mas ao que tudo indica o Braga vai efectivamente jogar "fora", longe do seu público. O Nacional, ao contrário dos vila-condenses, luta ainda pela Europa. Para lá chegar, no entanto, precisa que os astros se alinhem: tem de ganhar ao Braga e esperar pela vitória do Marítimo em Guimarães, algo que deixaria o Vitória e as duas formações madeirenses em igualdade pontual, e aí quem ia à Europa eram os alvi-negros. Difícil, mas não impossível, pelo que os nacionalistas entrarão em campo com vontade de comer a relva. O meu receio é outro: o treinador do Nacional, Manuel Machado, não morre de amores por Jorge Jesus e para o ano, ao que tudo indica, irá orientar os vimaranenses. Até que ponto é que Manuel Machado estaria disposto a perder de propósito de modo a que para o ano pudesse ir à Europa e evitasse assim que o seu rival Jesus fosse campeão?

P.S. Lembraram-me, e bem, na caixa de comentários, de que Rui Alves é candidato à presidência da Liga. Ora, quais são os clubes que apoiam o actual presidente do Nacional? Nacional, Porto e Braga.

domingo, 14 de março de 2010

Quem pára este Benfica?

Jogando de modo brilhante ou menos bem, como em algumas situações do jogo de hoje, este Benfica vai ganhando. Mesmo que se possa dizer que a equipa em determinado jogo não esteve bem, o facto é que esteve melhor que o seu adversário. Este ano, se formos a ver os jogos que efectuámos, em quais é que o nosso adversário foi melhor que nós? É interessante a resposta a esta pergunta. Na Choupana, terreno tradicionalmente difícil que tem, sempre presente, uma claque feminina irritante, o Benfica não brilhou mas foi superior e mereceu a vitória que peca por números escassos. Para já, no ciclo infernal de Março, um empate contra o Marselha e uma vitória na Madeira. Seguem-se dois jogos até ao set point frente ao Braga. Sou só eu a acreditar que uma vitória por 2-0 ou outro qualquer resultado que nos deixe em vantagem no confronto directo, mata este campeonato?

(esta imagem é impagável: eis Rui Costa, Shéu, João Paulo Almeida, Jorge Jesus, os suplentes e os titulares, todos bem longe do banco, festejando o golo de Cardozo).

Recomenda-se este Benfica: seguro, maduro, forte. Uma equipa adulta, se assim pudermos chamar. Quim, apesar de não parecer confiante, está a dar conta do recado na perfeição. Exibição segura com uma brilhante defesa perto do final que só lhe irá elevar o nível de endorfinas. Amorim também parece cada vez mais contente, parece que agora sim sente que tem um papel verdadeiramente importante na equipa; Luisão e David Luiz parecem intransponíveis; Peixoto com segurança ou Coentrão com mais velocidade e fulgor ofensivo, também dão segurança à defesa; com uma defesa destas, eu fico bastante tranquilo. Pela primeira vez em alguns anos consigo assistir a alguns jogos tranquilamente: sei que é praticamente impossível termos um jogo em que não marquemos um golo, e sei também que é difícil sofrer um. Juntando um mais um...

E assim foi. Cardozo teve uma mão cheia de oportunidades e só conseguiu marcar por uma vez. Bracalli foi enorme numas quantas ocasiões, mas Tacuara marca. Falha como todos, marca como nenhum. Foi de baliza aberta? Foi, mas foi também no minuto imediatamente a seguir a ter falhado um penalty. Força psicológica, meus caros. Cardozo teve-a.

O jogo teve, praticamente, sentido único. Foi um jogo "normal" no Benfica desta época. Seria um jogo "extraordinário" se fosse no ano passado. Controlo de bola, bom posicionamento e boa organização. Transições rápidas, ataque continuado, segurança em todos os momentos. O passe não está como já esteve, mas não podemos exigir o mundo a esta equipa. E aviso já para o seguinte, com o pensamento no próximo jogo: o Marselha tem uma equipa fortíssima, como pudemos constatar na Luz. E jogando no Velódrome... será preciso um super-Benfica para ultrapassar os franceses. E analisando a situação de alguns jogadores, vejo com bons olhos a titularidade de um jogador que nem me enche as medidas. Falo de Carlos Martins.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Micael tem o chamado "sentido de oportunidade"

A qualidade deste médio madeirense, que dizem ser benfiquista desde pequenino, é inquestionável. Bom jogador, bom toque de bola, capacidade para liderar um meio-campo, tem as características de um jogador de topo. E pelos vistos aprende depressa!

De facto, como diz e bem o comunicado emitido pelo Benfica, é admirável a amnésia do jogador do FC Porto e do momento extremamente oportuno em que surge esta situação. Eu que estava céptico aquando da chegada de Jesus ao Benfica, mais por ser um defensor de Quique que um anti-Jesus, hoje posso anunciar o seguinte: Ele, sim, com "e" maiúsculo, é um milagreiro. Basta colocar os dedos na testa de um qualquer anormal para causar amnésia!

No entanto, os puderes de Jesus vão muito além da magia oculta: também domina o campo da medicina. A pressão exercida pelos seus dedos na testa de Micael não causou, segundo o jogador, qualquer reacção do madeirense. Jesus voltou a executar a acção e nada, novamente. Conclusão? Não apresenta sinusite frontal.

Agora mais a sério, é de facto admirável como Micael recuperou a memória e já está cheio de vontade de falar, logo agora que chegou ao seu novo clube. Dá entrevistas, parece que gosta desta vida de estrelato.

E pobre Manuel Machado, que ainda agora acordou e já perdeu o seu melhor jogador.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Previsibilidade

Duas semanas depois do último jogo na Luz, o Benfica voltou à Catedral para bater por uma bola a zero o Nacional da Madeira. Ainda sem Amorim, Ramires e Aimar, todos de fora devido a lesões, o Benfica apresentou-se com Coentrão e Urreta nas alas do meio-campo. O jogo foi fraco apesar do claro domínio do Benfica, com cerca de 68% de posse de bola, mas tal domínio acabou por não se traduzir em muitas oportunidades. O Nacional estacionou o autocarro em frente da baliza de Bracalli e isso causou dificuldades ao onze de Jesus que se sentiu órfão de Aimar, apresentando uma enorme previsibilidade. Nem me apetece falar deste jogo, numa competição que nasceu praticamente morta, um calendário ridículo, um formato sem pés nem cabeça, enfim, isto a mim pouco me diz. Quero que o Benfica ganhe, mas isto é tão mauzinho... filme de terror.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Manuel Machado

A saúde está primeiro. À frente de rivalidades, clubismos e afins. Depois da cirurgia a que foi submetido recentemente, parece que Manuel Machado sofreu uma grave sepsis que o leva a estar em coma induzido, ficando de fora até ao final desta temporada. Não tendo especial simpatia pelo treinador, reconheço-lhe qualidades, e espero sinceramente rápidas melhoras. De um benfiquista para um benfiquista, penso eu de que.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Líder

Num jogo marcado pela polémica criada pelos nossos adversários, o Benfica foi evidentemente mais forte e só não humilhou ainda mais o Nacional da Madeira porque a equipa de arbitragem assim não permitiu. Numa semana em que um erro de Lucílio Baptista num jogo que não dizia respeito ao Benfica exaltou os adversários, numa semana em que António Boronha, no seu blogue, só escreve sobre o Benfica e sugere favorecimentos ao clube da Luz, e onde António Salvador, presidente do SC Braga, já apareceu em público para pré-criticar eventuais e putativas notícias colocadas na comunicação social pelo Benfica, a vitória do SLB assenta que nem uma luva. É o medo que vos falava no post anterior. É a isto mesmo que me refiro...

Este Benfica mete medo. Desta vez a vítima foi o europeu Nacional da Madeira. Sim, europeu. No ano passado o Benfica foi o terceiro classificado da Liga, enquanto os madeirenses foram o quarto. Para além disso, não mudaram de [excelente] treinador e mantiveram jogadores importantes como Bracalli e, sobretudo, Ruben Micael, um jogador que encaixaria perfeitamente no plantel do Benfica, por exemplo. Mas ontem, tudo isso não teve importância. O Benfica foi inequivocamente superior, esmagando o Nacional, num jogo marcado pela péssima arbitragem que, por muita areia que se tente atirar para os olhos, acabou por prejudicar o Benfica.

Mais de 47000 pessoas numa segunda-feira à noite no maior estádio do país testemunharam a subida à liderança. Mas para chegar ao posto que nos pertence, foi tudo menos fácil, pelo menos na primeira parte. O Benfica sentiu algumas dificuldades nos minutos iniciais muito por culpa da "falta de respeito" dos jogadores madeirenses que, apesar dos assobios, não se deixaram intimidar. Pelo contrário. Mas, por bola corrida, o Benfica chegou mesmo ao primeiro golo, num lance desenhado por Aimar, Coentrão, que substituiu Peixoto, lesionado no aquecimento, e concluído por Cardozo, com o pé esquerdo, como é seu estilo. O mote estava dado, mas por momentos a goleada foi colocada em dúvida, num lance que acabou por dar em golo para o Nacional, lance esse irregular. O descontentamento dos adeptos foi crescendo com sucessivas decisões erradas por parte da equipa de arbitragem, que beneficiava o Nacional em todos os lances de dúvida e até nuns que nem dúvida ofereciam. Não tenho a mais pequena dúvida que a arbitragem estava encomendada. Digo-o com todas as letras. E o golo mal anulado a Saviola é prova disso. Foram demasiados erros clamorosos. Mas o segundo golo do Benfica era impossível de anular. Se houvesse dúvida, sei bem qual teria sido a decisão de Vasco Santos.

Após o intervalo o Benfica entrou bem mais forte. Prova disso é o facto de o Nacional não ter feito nenhum remate à baliza no segundo tempo. E o Benfica tratou de matar o jogo com um penalty inexistente, cavado por Pablo Aimar. Cardozo não se fez rogado e apontou o seu décimo golo para a Liga. O massacre continuou, mais uma vez com Coentrão muito irreverente enquanto defesa lateral esquerdo, num lance em que Cardozo complicou para depois descomplicar, servindo Saviola que não falhou.

4 é bom, mas nunca satisfaz Jorge Jesus. Se houver a possibilidade de marcar mais, a ordem é atacar. E assim foi. Patacas foi expulso aos 85 minutos (expulsão essa que peca por tardia, pois já na primeira parte deveria ter sido excluído por falta feia sobre Di Maria) e Nuno Gomes marcou no minuto seguinte, após livre marcado por... David Luiz! Bastam 10 minutos para o capitão marcar. Amado por uns, odiado por outros, o facto é que Nuno Gomes deve ser o melhor avançado português de sempre a sair do banco para marcar. São vários os jogos que me recordo de o ver facturar apesar de começar no banco, não só no Benfica, mas também na selecção. Depois disso, mais um golo de penalty indiscutível sobre Ramires, puxado, agarrado e atropelado por João Aurélio, também ele bem expulso. Cardozo, sempre ele, disparou fortíssimo e fez o sexto.Sim, o sexto. Frente a uma equipa que joga nas provas europeias. O sexto golo poucos dias depois de o Benfica ter dado cinco ao Everton. A grande questão é saber como é possível que Jesus tenha feito o que nenhum outro treinador do passado recente do Benfica conseguiu fazer: pô-los a correr e a jogar à bola, aliando o espectáculo à eficácia. Queremos isto mesmo, não apenas até ao final do mês, mas para sempre. Isto é o Benfica.

P.S. Os famigerados cachecois já estão a chegar a casa dos sócios. Ontem vi o do meu "vizinho" de lugar cativo. São muito originais, bem bonitos e com a letra do hino do clube gravada.

Benfica 6 x Nacional 1

O Benfica marcou 7 golos limpos, só contaram 6.

O Nacional não marcou nenhum golo limpo, e conseguiu acabar o jogo com 1 marcado.

O Benfica ganhou 6-1 e o que toda a gente anda a discutir é a justiça do primeiro penalty a favor do Benfica quando já estávamos a ganhar. Repito: ganhámos 6-1. E preparem-se que vêm aí choradinho para o Aimar não jogar em Braga. Não consigo perceber porquê, mas que ele vai haver, ai isso vai...

Manuel Machado andou sei lá eu quanto tempo a provocar Jesus a dizer "que lhe dava gosto ficar á frente do mestre da táctica", entre outras bocas foleiras e desrespeitosas para com um colega. Realmente, um cretino é sempre um cretino, e o "mormente" é-o. Queriam o quê? Que Jesus comesse e calasse? Esses tempos em que gozavam connosco já lá vão...

Jesus não devia ter feito aquele gesto dos quatro dedos ao Manuel Machado. Devia ter esperado pelo fim do jogo e mostrava-lhe 6.


PS: Jesus deve ganhar ao golo... só pode!!! 30 golos em 8 jogos do Campeonato. É obra!!!

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Sorteio Madrasto

O sorteio da Liga Europa não foi nada simpático para o Benfica. Reconheço que o nosso clube costuma ter sorte nos sorteios, pelo menos foi o que aconteceu nos últimos anos, mas desta vez essa mesma sorte não nos acompanhou.

Das equipas do Pote 2, queria evitar, se possível, Fenerbahçe, Galatasaray e Everton. Os mais desejáveis eram o Basel, Austria Wien e Kobenhavn. Azar o nosso, vamos defrontar os ingleses, que possuem um óptimo conjunto de jogadores, onde estão incluídos Tim Howard, Yobo, Fellaini e Saha, entre outros.

No Pote 3, equipas como Herta, AEK e Slavia Praha seriam de evitar. Entre os mais fracos encontrávamos Hapoel Tel-Aviv, Dínamo Zagreb e Levski. O nosso adversário vem da Grécia, e é precisamente o AEK, onde militam os nossos conhecidos Geraldo e Manduca (ambos ex-Benfica).

No Pote 4, os evitáveis seriam Génova, Toulouse e Cluj. As minhas preferências recaíam sobre Ventspils, Sheriff e Rapid Wien. O Red Bull Salzburgo é, para mim uma incógnita, e nem sei se seria dos mais difíceis ou não. Mas o nosso adversário é o BATE Borisov, da Bielorússia, que no ano passado esteve num grupo da Champions League juntamente com Real Madrid, Juventus e Zenit, sendo que empatou duas vezes com os italianos e uma na Rússia.

Notas ainda para o bom sorteio que o Sporting (tem obrigação de passar o Ventspils, Heerenveen, e o Herta, talvez o adversário mais difícil) e Nacional, cujo sorteio acabou por nem ser assim tão mau para quem estava no Pote 4 (Werder Bremen, Athletic e Austria Wien).

Eis os 12 grupos:

Os mais fortes parecem ser o B, F e I. Os mais fracos são o A e D.

Segundo percebi, este ano os horários dos jogos e as datas dos mesmos também serão diferentes: os jogos serão sempre às 5ªs feiras, excepto nas duas últimas jornadas, que se jogam à 4ª e 5ª. Quanto aos horários, também serão diferentes: 18h00 e 20h05 de Portugal Continental, sendo que o primeiro horário é para grupos de duas cores (vermelho e verde, penso eu), e o segundo horário será para os grupos azuis e amarelos, mas ainda tenho de confirmar esta informação.

domingo, 3 de maio de 2009

Nené: goleador ou "Marcel"

Reina uma onda de disforia entre os benfiquistas. As boas (razoáveis, vá) exibições das últimas jornadas frente a Setúbal, Marítimo e até Académica foram apagadas com a derrota vergonhosa em todos os sentidos, indo dos jogadores, ao treinador sem esquecer o árbitro, frente ao Nacional da Madeira. Aquilo que podia ser a aproximação ao rival Sporting acabou por se transformar no adeus ao segundo posto. E o quarto lugar aqui tão perto...

O artilheiro desta Liga começou por ser carrasco do Benfica: Nené, nome de goleador. Mas quem é este Nené que tantos benfiquistas parecem achar poder ser o salvador da nossa equipa?

São tantos os avançados que o Benfica contratou nos últimos 5 anos: Karadas, Marcel, Kikin, Makukula, Delibasic, Miccoli, Cardozo, Bergessio, Marcel. Destes, apenas Cardozo e Miccoli não se revelaram flops. Acham mesmo que é este Nené que vai resolver os problemas da equipa?

Eu estou bastante céptico. Não acredito que seja o avançado que nos falta. Acho que há bem melhor por aí. Têm a palavra na caixa de comentários.

Pré-requisitos preenchidos

É sabido por todos que um dos pré-requisitos para se ser jogador do Benfica é, precisamente, marcar um golo contra o nosso clube. Nos últimos anos foi assim com Karadas, Sabry, Nuno Gomes, Mantorras, Derlei, Zahovic, Cadete, isto tudo só de cabeça. Vai uma aposta que estes dois estão cá para o ano?

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Vergonha? Vergonha foi este árbitro!

É sempre a mesma... a mesma... vergonha, para não dizer uma coisa bem pior. É Pedro Henriques, mas podia ter sido Jorge Sousa, Duarte Gomes, Lucílio Baptista, Pedro Proença ou
Carlos Xistra. Já tinha acontecido tirarem um golo ao Suazo após passe de Jorge Ribeiro, mas hoje voltou a acontecer. E foi mau demais. É preciso apresentar queixa. Como dizia o RAP, "mas o árbitro anula, porquê, porque são uns gatunos, vai anular! Com que direito?". A brincar a brincar sempre se vão dizendo as verdades sobre a estrumeira que é o futebol português.