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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Não pode fugir!

TEMOS DE GANHAR A TAÇA!

Se já tínhamos esta obrigação antes do Porto ser eliminado, agora muito mais!

NÃO. NOS. FODAS. JESUS.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

A importância mental da vitória de hoje


O Benfica desloca-se hoje a Moreira de Cónegos para defrontar o Moireirense, jogo que será transmitido às 21horas na Sporttv, para a 4º eliminatória da Taça de Portugal. Este jogo é de alta importância para a época. Não só pela importância inerente a qualquer vitória mas também para seguirmos em frente naquele que devia ser, em minha opinião, o 2º objectivo da época, posteriormente ao campeonato. 

Desde a época 2003/2004 que os encarnados não vencem a Taça de Portugal, registo que envergonha o maior clube português, detentor de 24 destes mesmos troféus. Por esta mesma razão, exige-se ao Benfica que vá ao Jamor e que traga nas suas mãos a Taça de uma vez por todas. Mas para isso, é preciso ser mais forte que o Moreirense para passar esta eliminatória e apresentar uma equipa dinâmica, forte, disciplinada e com vontade de “jogar à bola”, ao contrário do que aconteceu o ano passado contra o Marítimo, quando fomos eliminados, já após o nosso maior rival estar de fora de competição… 

Uma vitória hoje, significaria o manter de uma boa sequência de jogos, mas sobretudo a continuação numa competição muito importante, completamente banalizada pelo nosso presidente e treinador, que os adeptos tanto desejam vencer.

Força Benfica!

sábado, 21 de janeiro de 2012

Segundas linhas

O jogo com o Santa Clara permitiu aos adeptos verem alguns dos jogadores que constituem a chamada "segunda linha" do Sport Lisboa e Benfica. E se houve alguns que surpreenderam pela positiva, ou melhor, não desiludiram, outros houve que demonstraram que nem hoje nem a 30 de Fevereiro estarão prontos para jogar pelo nosso clube. Nest post, analiso alguns jogadores que se destacaram pela positiva e pela negativa nesse encontro:

Eduardo - um bom guarda-redes não precisa de fazer muitas defesas aparatosas. Basta-lhe defender quando é chamado a intervir. É coisa de guarda-redes de clube grande e Eduardo tem isso. Ainda bem. Contra o Santa Clara salvou o Benfica por duas vezes, uma delas simplesmente incrível. Excelente sentido de posição. É claramente o melhor guarda-redes português no Benfica desde Bento.

Jardel/Miguel Vítor - não desiludiram o que é importante. São dois atletas que têm jogado pouco e que se estrearam como dupla pela primeira vez no jogo contra os açoreanos. Não deslumbraram e tiveram allgumas falhas pontuais, mas nada de grave. São dois jogadores importantes para o plantel uma vez que não criam mau ambiente e que correspondem às expectativas quando chamados (Jardel, este ano, esteve bem quando fez dupla com Garay e Miguel Vítor, em anos anteriores, demonstrou o mesmo por várias vezes).

André Almeida - é o lateral da moda de Jesus e é um defesa in: incapaz, incompetente, invulgarmente mau. Não há aqui patinhos feios, o gajo é mau e ponto final, ou precisamos de lhe dar as oprotunidades que o Escalona e o Rojas tiveram para demonstrar a sua valia? André Almeida nunca na vida conseguirá atingir o potencial de Emerson (que como sabem, não é um jogador do meu agrado). Não consegue receber uma bola em condições, não tem pezinhos para defesa e nem consegue fazer um passe de jeito. Por favor não brinquem com o Sport Lisboa e Benfica, reeintegrem o Amorim urgentemente e despachem este "jogador" para Leiria outra vez.

Saviola - A cada jogo que passa fico mais desesperado. O que é isto? 65 minutos em campo e uma jogada digna desse nome. Dá dó ver um jogador da sua qualidade degradar-se desta forma. Nem tem força nas canetas para se manter em pé e fazer um passe com bola corrida. Neste momento deveria ser o terceiro avançado do plantel e duvido que para o ano consiga manter esse estatuto face à previsível explosão de Nélson Oliveira.

Nélson Oliveira - jogo interessante do internacional sub-21 português. Nem sempre muito feliz, fruto da boa organização defensiva dos insulares e do pouco entrosamento dos jogadores encarnados, procurou sempre levar a bola e a equipa para a frente. Não apareceu tão encostado às faixas como Jesus, Ilídio Vale e os treinadores da formação lhe exigiam, jogando mais pelo centro, mas com a mesma capacidade de transportar jogo. O golo acabou por lhe sorrir, justamente, recompensando a boa exibição. Que seja o primeiro de muitos.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Mais um record quebrado

Pelo oitavo ano consecutivo, o Benfica não vai vencer a Taça de Portugal, algo que entra para a galeria de records negativos do clube. Desde 2004, com José Antonio Camacho ao leme, que o Benfica não conquista a competição que junta todos os clubes portugueses, perfazendo assim um total de oito épocas sem vencer no Jamor, superando os registos conseguidos entre 1972 e 1980 e entre 1996 e 2004.

Sendo uma prova importante, mais que a Taça da Liga, por exemplo, visto que não é ganha há alguns anos e conhecendo a simpatia que o nosso treinador tem para com esta competição, é inexplicável a falta de atitude evidenciada por alguns jogadores e como a equipa técnica deixou esta situação arrastar-se com o decorrer do jogo.

Até ao momento, a época realizada tem sido extremamente positiva, apesar deste percalço. E a eliminação da Taça, por muito triste que seja, pelas expectativas criadas e até mesmo pela menor qualidade das equipas presentes nesta fase desta época quando em comparação com o que sucedia noutros anos, é isto mesmo: um percalço. Jesus rodou a equipa e rodou bem, apostando em jogadores que são inequivocamente melhores que os do Marítimo. Perdeu porque não teve a sorte do jogo e porque houve desleixo por parte de alguns jogadores e manifesta incapacidade de outros. Esta derrota não pode nem deve abalar uma equipa que se tem mostrado sólida, coesa, equilibrada e adulta. Serenamente, há que analisar os erros internamente e dar a melhor resposta já esta quarta frente ao Galati.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Onze para a taça

Muitas mexidas no onze inicial? Nao acho prudente, deve actuar a equipa mais forte possível, porque o Marítimo será um adversário difícil como prova o bom início de época dos verde rubros.

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 Jesus deve apostar em Eduardo para a baliza e manter Jardel a titular por indisponibilidade de Luisão (pessoalmente preferia apostar em Miguel Vítor). No meio campo Javi e Witsel devem ser titulares, ou Matic e David Simão podem ter uma palavra a dizer? Nas alas acredito que Nolito recupere a titularidade em detrimento de Bruno César. Quanto a Aimar não me admiraria que fosse poupado em virtude do recente desgaste a que foi submetido, entrado para o seu lugar Saviola, auxiliando este Rodrigo. Temos é de ganhar.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Naval 0 Benfica 1, o importante foi alcançado!

Foi um Benfica com algumas alterações aquele que entrou em campo para defrontar a Naval. Eduardo foi o guarda redes, Miguel Vitor e Capdevila ocuparam as faixas laterais defensivas, Nolito e Amorim as ofensivas. Na frente Rodrigo Mora e Nélson Oliveira fizeram a dupla de ataque. De resto, a habitual equipa. Num terreno de jogo muito difícil para jogar futebol, devido ao temporal que assolou a Figueira da Foz esta noite, o Benfica foi vivendo de bolas paradas para provocar de alguma forma perigo para as redes da Naval. Não havia forma de practicar o habitual futebol fluido da equipa, já que o relvado de minuto para minuto ia ficando mais empapado devido à chuva. Ainda assim deu para ver alguns rasgos individuais de Nolito aqui e ali, mais alguns bons pormenores de Rodrigo Mora, que ia marcando na transformação de um livre directo. Fora isso, muito pouco para contar durante os primeiros quarenta e cinco minutos e foi sem surpresa, diria eu, que chegamos ao intervalo com um nulo no marcador. Era rezar para que São Pedro fosse benovelonte no segundo tempo... e desse às equipas melhores condições para practicar futebol... De qualquer forma tínhamos de ganhar o jogo.

Vale a pena dizer muita coisa sobre a segunda parte? Sinceramente não acho, a não ser a saída de Rodrigo Mora para a entrada de Rodrigo. Lance seguinte, golo de Rodrigo, estava desbloqueado o jogo finalmente para o Benfica, num jogo que estava cada vez mais difícil. Começava a pairar no ar o fantasma de que David podia derrotar o Golias, mas tal felizmente não aconteceu.

Destaques individuais:

Amorim: Durante o jogo, Ruben Amorim desempenhou com competência, três posições distintas em campo. Começou como média ala direito, na segunda parte foi deslocado para o centro do terreno e posteriormente para a lateral direita. Sempre com qualidade no desempenho de cada função.

Rodrigo: Entrou, marcou. Pé quente do jovem jogador "espanhol". A crescer de jogo para jogo. Cada vez mais importante.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Que onze para a Figueira?

Vem aí um confronto para a Taça de Portugal, finalmente vamos ter Benfica diria eu, depois de paragem prolongada... que onze deve ser escalado para o jogo fora de portas contra a Naval?


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Esta seria a minha equipa, qual seria a vossa? Digam de vossa justiça! Seja como for, temos de vencer, tenho muitas saudades de ver o Benfica no Jamor. Saudades de ver o Benfica levantar a taça.

sábado, 15 de outubro de 2011

Portimonense 0 Benfica 2 - Rumo ao Jamor

O Benfica apresentou-se em Portimão com algumas novidades no onze, entre as quais a dupla titular que foi formada por Nélson Oliveira e Rodrigo - Eduardo, Miguel Vitor, Capdevila, Matic e David Simão foram algumas das outras novidades. Não foi uma primeira parte muito famosa por parte dos encarnados, o jogo foi jogado numa toada morna, com uma ausência de  grandes chances de golo para o Benfica, sem que por outro lado o Portimonense incomodasse a baliza defendida por Eduardo e assim decorreram os primeiros 45 minutos, sem grande história. Esperava-se que o segundo tempo fosse diferente e que a equipa subisse muito de rendimento.

Percebia-se que bastava o Benfica acelerar um pouco mais o jogo, e as coisas ficariam muito cinzentas para a equipa algarvia. Jesus trocou ao intervalo Nélson Oliveira por Saviola e mais tarde David Simão por Witsel com vista melhorar a equipa, e aquando desta segunda alteração, Bruno César pouco depois inaugurou o marcador na marcação de um livre directo. Estava feito o mais difícil que era marcar o primeiro golo. O médio brasileiro foi a melhor unidade do Benfica e continua a mostar jogo a jogo os seus predicados - foi também dos seus pés que saíu a assistência para o segundo golo do Benfica, convertido por Rodrigo, o primeiro tento com a camisola das águias. A partir desse momento o importante era segurar o jogo, pensando já um pouco na próxima partida da liga dos campeões ante o Basileia e foi isso que aconteceu. O jogo acabou sem mais grandes sobressaltos e o Benfica carimbou a passagem à fase seguinte da Taça de Portugal sem grandes problemas. Que venha o próximo adversário, rumo ao Jamor. Será que este ano quebramos o enguiço?


Destaques individuais:



Bruno César: O médio ofensivo brasileiro, marcou um golo, assistiu outro, pouco mais há em dizer senão que foi o melhor em campo. De realçar que Bruno César marcou golos em todas as competições disputadas pelo Benfica até ao momento, jogando sob as alas...


Rodrigo Moreno: O jogador naturalizado espanhol, foi pela primeira vez titular no Benfica e engrandeceu esse feito com um golo marcado. Não podia ter corrido melhor a noite para Rodrigo, que mostra cada vez mais ser uma boa alternativa, digo eu, a Cardozo...

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Que onze para Portimão?

Está a chegar o dia em que o Benfica volta a disputar um confronto na taça de Portugal, desta vez ante o Portimonense no Algarve. Esperemos que seja uma caminhada que devolva o clube a mais uma final no Jamor e consequente vitória. É esperado algumas modificações no onze, mas seria muito perigoso existirem mexidas a mais - é importante não subestimar o adversário. Eis o meu onze:


(Clicar para aumentar)

Qual seriam as vossas escolhas para este jogo em particular?

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Ir ao Jamor devia ser também prioridade

Há quanto tempo não chega o Benfica à uma final da taça de Portugal no Jamor? Desde a época onde fomos campeões com Trapattoni e onde perdemos a final ante o Vitória de Setubal. Daí para cá o trajecto do Benfica nesta competição tem-se pautado por tons cinzentos, falhando a equipa sempre o acesso à tão prometida final. Em vésperas do Benfica deslocar-se a Portimão, é fundamental não subestimar o adversário e ir fazer um jogo sério e realista à terras algarvias. Deve-se rodar alguns jogadores sim, mas não uma equipa por inteiro, como em anteriores ocasiões aconteceu, sobre risco de termos algum sobressalto. As competições internas, no caso o campeonato e a taça de Portugal, deviam ser encaradas a meu ver como prioridades para esta temporada. A liga do campeões será um bónus aliciante onde podemos fazer boa figura, mas nunca descurando a nossa situação internamente. A taça da Liga, embora seja uma competição onde o Benfica tem já grande tradição, não chega por si só para aumentar o ego dos Benfiquistas. Por isso todas as nossas forças deviam estar concentradas nas duas provas mais importantes dentro de portas. É importante não perder o foco.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Não tenho idade para isto

Eu vi os 7 de Vigo e lembro-me como doeu. Lembro-me das piadas, da dor que foi ver o Benfica humilhado na Europa. E vi o Benfica sofrer 5 golos em Alvalade em cerca de trinta minutos e lembro-me de ficar uma hora no sofá de minha casa sem qualquer reacção, sem falar, apático, inerte. Tudo isso foi um pesadelo, uma humilhação. Mas não chorei por causa disso.

Hoje não aguentei. Eu não tenho idade para esta merda. Eu devia ter fome quando chego a casa, devia ir-me deitar e não andar a escrever e a desabafar pela internet, não devia chorar por um jogo de futebol. Mas quando o nosso clube está a um passo tão pequeno de chegar à final da prova rainha do futebol português, é impossível aguentar. Estou cansado, estou farto. Ver o Benfica sistematicamente humilhado mata-me. Para que tenham noção, esta foi a pior derrota e a pior humilhação que vi na história do meu clube. Nem os 7 de Vigo ou a derrota em casa com o Gondomar foram tão más como a de hoje. Chorei como nunca na minha vida tinha chorado, fosse por azares pessoais, derrotas do Benfica ou mortes de familiares. Parabéns a quem está ligado a isto.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Informático fode catedrático. 4 vezes.

Quarto jogo, quarta banhada do "informático", do "gajo dos Powerpoints", do que lhe quiserem chamar. Ainda o gajo não tinha aterrado em Portugal para treinar a Académica, falava-se no interesse do Vitória na pré-época e era visto como um indivíduo inteligente, astuto, que tinha privado com o melhor do Mundo, José Mourinho. Quando assinou pela Académica, os elogios mantiveram-se. Os conimbricenses, apesar da falta de qualidade dos jogadores, praticavam um futebol descomplexado, ofensivo, sem medos e de olhos postos no adversário. Villas-Boas era um jovem treinador com potencial. Eis que assinou pelo Porto e passou a ser apenas um "informático", "o gajo dos Powerpoints" e mais uma data de balelas que um bando de benfiquistas atrasados mentais disseram. Se acreditavam nisso, são estúpidos. Se não acreditavam e fizeram-no só para o denegrir, ficaram a saber que "payback is a bitch". O catedrático foi completamente abafado pelo informático. Na Supertaça, com um super-Porto que arrasou o Benfica, no campeonato, com David Luiz à esquerda, foi o vendaval que se viu, no campeonato novamente, sem Cardozo, foi mais do mesmo e hoje, na Taça, com aquele idiota à direita e Aimar no banco a ver uma, duas, três bolas na baliza de Júlio César, aconteceu pela quarta vez. Brilhante, Jesus, brilhante. Vai pró caralho.

Terapia de choque



Era isto que eu queria ver nos ecrãs gigantes do Estádio da Luz quando as equipas entrassem em campo. Isto espelha bem o ódio e o complexo de inferioridade que eles têm para connosco. E este vídeo deveria servir para espicaçar jogadores e adeptos que, feridos no orgulho, quereriam ainda mais derrotar o adversário. E com sorte partir a perna ao boi para ajudar o nosso querido Villarreal. Hoje mais que nunca.

domingo, 17 de abril de 2011

Benfica vence Taça de Portugal em Voleibol

Sem surpresas, face à superioridade em relação a todos os adversários, o Benfica venceu a Taça de Portugal em Voleibol. O Benfica foi imensamente superior nesta prova, à semelhança do que se passou no campeonato nacional em toda a temporada, e venceu todos os jogos sem ceder um único set. Na final, frente ao histórico Sporting de Espinho, as águias levaram de vencida os tigres por esclarecedores 25-22, 25-18 e 25-19. Numa modalidade em que os orçamentos têm vindo a baixar, fica mais fácil construir uma equipa que possa limpar com relativa facilidade todos os troféus internos. É bom para o Benfica ganhar, mas mau para o Voleibol nacional ver a falta de qualidade e condições dos e para os atletas.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Ainda há muita época por disputar. O que fazer?

Apesar do desempenho titubeante no campeonato, que culminou com a entrega das quinas ao Porto em plena Luz, chegamos a Abril ainda em três frentes, algo que se não é inédito na história recente do Benfica, anda lá perto. E além de estar nas três frentes, tem boas hipóteses de vencer qualquer uma delas: na Taça da Liga enfrentamos um adversário que, apesar da sua valia óbvia, não deverá, num dia "normal", constituir oposição temível ao Benfica; na Taça de Portugal temos uma excelente vantagem adquirida na primeira mão e só num dia realmente muito mau poderemos desperdiçá-la; na Liga Europa as ambições são naturalmente mais moderadas face à valia dos adversários, mas a verdade é que, em relação a outras edições desta prova, a qualidade desta está nivelada por baixo, pois não há um único "tubarão" sobrevivente dos que já participaram esta época, como por exemplo o Liverpool, a Juventus ou o Manchester City.

Por tudo isto, e analisando umas questões que deixei noutro post, que deve o Benfica fazer até final da época? Que linhas temos de redefinir? Essencialmente, penso que é fundamental (re)vêr três questões:

Há jogadores que precisam de ir para o banco?

Sim, a meu ver, sim. Não necessariamente nos jogos fundamentais desta época, nesses devem jogar os melhores disponíveis para cada jogo. Mas parece-me desnecessário continuar a apostar em jogadores mais cansados ou com lesões para o campeonato. Exemplos flagrantes? Os extremos Gaitán e Salvio, que já se arrastam há algumas jornadas, Cardozo, pelas mesmas razões mas não tão evidentes, Carlos Martins, Aimar e Maxi Pereira essencialmente pelo estado clínico recente. Depois há casos de jogadores como Coentrão, Saviola, Javi Garcia ou Luisão que, mesmo com muitos jogos nas pernas, continuam a demonstrar uma forma física muito boa, mas na minha opinião, mesmo esses, deveriam descansar. Por isso, na Liga, o onze base deveria ser qualquer coisa como: Roberto/Júlio César/Moreira: Luís Filipe, Jardel, Sidnei e Carole; Airton, Peixoto e Menezes; Jara, Weldon e Kardec.

Pode o Benfica continuar a jogar só com um médio de características defensivas?

Nos jogos em casa até pode fazer isso, mas nos jogos fora é impensável. Praticamente todas as grandes equipas europeias jogam com um médio defensivo e um de características defensivas ou que seja box-to-box tanto em casa como fora, evitando jogar com um número 10 puro, dois extremos e dois avançados como faz o Benfica, num esquema que tantos desequilíbrios cria. Por exemplo: no Real jogam Khedira e Xabi Alonso, no Barcelona jogam Busquets e Xavi, no Chelsea jogam Essien e Lampard, no Manchester actuam Carrick e Scholes, no Milan temos Pirlo e Gattuso e no Inter há Motta e Cambiasso. No Benfica só há Javi Garcia. E isto cria os desequilíbrios que temos visto esta época. Ao lado de Javi tem de estar um jogador que consiga dar consistência defensiva. Quem? Depende das circunstâncias. Rúben Amorim seria o ideal, mas como está de fora terá de jogar Airton, Carlos Martins, ou mesmo com Peixoto à semelhança do que aconteceu no Dragão. Num jogo fora, apostaria em Airton se tivéssemos ganho vantagem na primeira mão, caso contrário a escolha recairia sobre Martins apesar de tudo isto depender do adversário em questão, algo a que Jesus parece não dar grande relevância, uma vez que, qualquer que seja o adversário, o onze é sempre o mesmo.

Quem deve ser o guarda-redes titular?

Todos merecem uma segunda oportunidade. Roberto já vai na sétima ou oitava oportunidade. Parece-me um bocadinho demais. As grandes defesas que faz não são suficientes para compensar os grandes e caros frangos que dá, especialmente em jogos grandes ou importantes. Já comprometeu com o Lyon, Sporting, Porto e Braga, tudo na mesma época. É demais, não há desculpas. Não estão em causa as qualidades. O problema são os defeitos. Não é consistente e a consistência deve ser a primeira característica que um guarda-redes deve ter. Nem dá segurança. Olho para a baliza com Júlio César e sinto tranquilidade e serenidade no sector defensivo. Atendendo à quantidade de jogos importantes até final, a solução pode passar pela troca de guarda-redes quer seja por premiar a qualidade de Júlio César que contrasta com a inconstância de Roberto, quer seja por um aspecto meramente mental e que sirva para abanar com a equipa, tal como Trapattoni disse e fez em 2004/2005 com os efeitos conhecidos.

terça-feira, 8 de março de 2011

Liverpool 2000/2001

Há clubes com os quais nos identificamos. Eu sou Benfica e apenas Benfica, não sou nerazzurri, madridista, mancuniano, o que for. Apenas e só Benfica. Mas há clubes estrangeiros com os quais nos identificamos por uma razão ou por outra. Em Inglaterra, há um em particular que atravessou (e atravessa) uma crise semelhante à que o Benfica atravessou no final da década de 90 e início do novo século, o Liverpool. Campeões ingleses pela última vez em 1989/1990, acompanharam o jejum do Benfica que se iniciou em 1994 durante os onze anos que nos lembramos. Nós ganhámos o campeonato, eles não. Apesar de tudo, a grandeza de ambos os clubes nunca esteve em causa no período negro, e muito se deveu aos excelentes adeptos de ambas as equipas.

Em 2000/2001, o Liverpool, como vinha sendo hábito, foi rapidamente afastado da corrida pelo título. A inconstância da equipa não permitia lutar pelo lugar cimeiro em Inglaterra. No entanto, com um bom conjunto de jogadores e com um técnico competente e experiente, era possível almejar algo mais. E assim foi. Focando as atenções nas provas em que tinham reais possibilidades, a equipa da cidade dos Beatles levou de vencida a Taça da Liga, a Taça de Inglaterra e a Taça UEFA, tendo batido nesta última prova a Roma, o Porto, o Barcelona e o Alavés.

É isto que o Benfica tem de fazer, imitar o Liverpool de 2000/2001. Difícil, mas não impossível. Concentrando as atenções na Liga Europa e não negligenciando as duas taças internas, é possível alcançar este feito. Implica jogar com habituais suplentes no campeonato? Que se faça isso, já está perdido (desde Agosto).

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Uma imagem vale mais que mil palavras #6

No local onde chovem pedras, isqueiros e bolas de golfe, no local onde se é humilhado com cânticos provocatórios e com galinhas, no local onde há corrupção, agressões e compadrio, um gesto com dois dedos, executado com toda a classe, mostra o que ia na alma do paraguaio Cardozo. Resposta com classe, que marcou o clássico.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Corruptos-0 SL Benfica-2

Mesmo contra 10, e com uma expulsão tremendamente injusta, só posso dizer:


Mamem, corruptos, mamem!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


PS: Uma palavra para o treinador dos corruptos: Soube ser elegante e aceitar a supremacia do Benfica. Afinal de contas, era óbvio!!!!

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Não entrar mentalmente derrotados

Parece fácil, mas não é. Dia 2 de Fevereiro o Benfica vai enfrentar uma batalha que é, acima de tudo, psicológica. Nem o Porto é tão forte quanto demonstrou nos 5-0 nem nós somos tão fracos como fomos nesse dia. Quando entrarem em campo, os jogadores devem encarar esse jogo como apenas um entre tantos outros, mas o mais provável é que se lembrem do que se passou em Novembro. É aqui que a parte psicológica entra, saber derrotar esses fantasmas da goleada.

Jorge Jesus não deverá fazer aquilo que fez no dia da goleada: inventar. A equipa deve ser a mais parecida possível com o onze base utilizado, com talvez uma ou outra excepção por razões diferentes. A primeira é Roberto, que, na minha opinião deveria ceder o lugar a Júlio César, uma vez que o brasileiro tem estado muitíssimo bem na Taça de Portugal e porque é preciso poupar o espanhol ao desgaste mental dos 5 golos sofridos no Dragão, pois analisando bem a situação, quem foi buscar a bola por cinco vezes à baliza foi... Roberto. A segunda alteração prende-se com garantir maior consistência defensiva à equipa, que se revela muito fraca na transição ataque-defesa. Para garantir maior estabilidade mas também músculo ao meio-campo, colocaria Airton ao lado de Javi Garcia em detrimento de Gaitán. Uma dupla que fez visivelmente falta em Lyon e Tel-aviv, por exemplo, ou no Dragão, três jogos em que era preciso músculo no meio-campo e onde apostámos em "levezinhos" sem capacidade defensiva.

Parece-me que o sucesso passa por estes dois pontos.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

E agora...

...depois desta vergonha, bem podem marcar o jogo da final da Taça para Contumil!!!