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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Caminho marítimo para Coimbra

Jesus prometera que uma onda de calor iria invadir a Luz e não deixaria nenhum adepto passar frio num jogo decisivo da competição que continua a dividir tanto a opinião como a militância benfiquistas. Assim foi. Num jogo quentinho, o Benfica despachou o Marítimo por claros 3-0, resultado no entanto enganador sobretudo devido à forma como os insulares entraram em campo. Mesmo com alguns jogadores habitualmente não titulares, o Benfica soube dar muito boa resposta, nomeadamente por Eduardo, com uma intervenção enorme aos pés de Sami com o resultado ainda a zeros, mas também por Nélson Oliveira, com muita liberdade de movimentos e muita intensidade de jogo. E apesar do início ameaçador do Marítimo, o Benfica recompôs-se e respondeu à altura, com várias ocasiões de golo e alguns momentos de bom futebol. Nélson Oliveira e Rodrigo, este último na condição de suplente e por duas vezes, fizeram os golos da vitória encarnada que carimbam a passagem às meias-finais da Taça da Liga, onde defrontaremos o Porto de Lucho Gonzalez.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Errar é o Mano

Perdoar é divino. E assumir é o quê?

Duarte Gomes errou ao não assinalar um penalty a favor do Porto por falta sobre Belluschi e assumiu o erro no Facebook, essa maravilha da tecnologia através da qual os grandes eruditos e o Cavaco Silva faz os seus comunicados de extrema importância para a nação. Numa sociedade perfeita, onde as pessoas agiriam de modo impoluto, a assunção do erro seria algo natural e saudável. Mas não vivemos numa sociedade perfeita. Nem as pessoas agem de modo impoluto.

Por isso, o que levou Duarte Gomes a assumir o erro?

Todos os árbitros erram, uns por incompetência, outros porque são/estão corrompidos e outros ainda porque o fazem de má fé. Contra o Porto só há uma possível. E conhecendo o percurso de Duarte Gomes, sabemos que é por pura incompetência que erra. Pediu desculpa. Pediria se errasse grosseiramente contra o Estrela da Amadora ou contra o Benfica, como já fez? A questão é mesmo esta. Duarte Gomes assumiu o erro porque tem medo. Medo das consequências. É possível acreditar num futebol onde os árbitros se sentem obrigados a pedir desculpa quando prejudicam um clube específico?

sábado, 3 de dezembro de 2011

Mais um record quebrado

Pelo oitavo ano consecutivo, o Benfica não vai vencer a Taça de Portugal, algo que entra para a galeria de records negativos do clube. Desde 2004, com José Antonio Camacho ao leme, que o Benfica não conquista a competição que junta todos os clubes portugueses, perfazendo assim um total de oito épocas sem vencer no Jamor, superando os registos conseguidos entre 1972 e 1980 e entre 1996 e 2004.

Sendo uma prova importante, mais que a Taça da Liga, por exemplo, visto que não é ganha há alguns anos e conhecendo a simpatia que o nosso treinador tem para com esta competição, é inexplicável a falta de atitude evidenciada por alguns jogadores e como a equipa técnica deixou esta situação arrastar-se com o decorrer do jogo.

Até ao momento, a época realizada tem sido extremamente positiva, apesar deste percalço. E a eliminação da Taça, por muito triste que seja, pelas expectativas criadas e até mesmo pela menor qualidade das equipas presentes nesta fase desta época quando em comparação com o que sucedia noutros anos, é isto mesmo: um percalço. Jesus rodou a equipa e rodou bem, apostando em jogadores que são inequivocamente melhores que os do Marítimo. Perdeu porque não teve a sorte do jogo e porque houve desleixo por parte de alguns jogadores e manifesta incapacidade de outros. Esta derrota não pode nem deve abalar uma equipa que se tem mostrado sólida, coesa, equilibrada e adulta. Serenamente, há que analisar os erros internamente e dar a melhor resposta já esta quarta frente ao Galati.

terça-feira, 1 de março de 2011

Pedro Henriques, explica lá isto:

O ex-árbitro Pedro Henriques, hoje comentador desportivo na TVI e no jornal O Jogo, sempre me pareceu uma pessoa séria e honesta. O seu talento para a arbitragem é discutível, pelo menos atendendo à qualidade dos restantes colegas. Tinha um estilo bem marcado, à inglesa, de deixar jogar, algo que é de enaltecer, especialmente num futebol como o nosso, onde qualquer toquezinho era assinalado como falta. Mas também me recordo de dois lances em particular: um em que não expulsa Caneira, na Luz, na época de Fernando Santos, por parar Miccoli que seguia sozinho em direcção à baliza, e outro que ainda hoje penso que nos custou o campeonato, falo da famosa mão do Miguel Vítor, na Luz, frente ao Nacional. Uma decisão errada que nos custou caro, uma vez que o Benfica ficaria com quatro pontos de vantagem sobre os rivais mais directos, tendo assim um boost moral que acabou por não existir.

Toda a gente erra, é normal. Já insistir nos erros e tentar justificá-los à força, parece-me estúpido. Pedro Henriques sabe as regras do jogo, regras essas que tenta explicar e passar no programa da TVI, sempre que questionado por Sousa Martins sobre os lances ou sobre situações hipotéticas. Agora, afirmar que no Benfica x Marítimo o lance da mão do defesa madeirense após cruzamento de Maxi não é passível de grande penalidade, é uma mostra gigantesca de desonestidade intelectual, ainda para mais quando este ex-árbitro já afirmou que, para ele, qualquer bola que batesse na mão ou no membro superior, independentemente da intencionalidade, deveria ser assinalada como falta. Espero que, na próxima segunda-feira, haja alguém com coragem para perguntar isto ao ex-árbitro.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Orgulho Ser Benfiquista!

Provavelmente o jogo mais intenso que assisti no novo estádio da luz. Um jogo de futebol costuma ter 11 jogadores de cada lado mas hoje o Benfica teve muito mais jogadores em campo. Estou perplexo com a repetição do último golo do Benfica, que acabei de assistir na televisão. Não é possível, não foi isso que eu vi no estádio. Quase jurava que o senhor ao meu lado direito na bancada tinha efectuado um desarme a um jogador do Marítimo, que o outro do meu lado esquerdo trocava a bola com outro sócio da bancada da TMN, que um adepto dos NN tinha fintado o adversário e que o caro leitor tinha colocado a bola nos pés do Grande Fábio Coentrão.

A televisão não demonstra isso mas foi, de facto, aquilo que aconteceu. Hoje os adeptos e sócios do Benfica, quer aqueles que estavam no estádio quer os que estão espalhados pelo nosso planeta, levaram o Benfica às costas. Com o golo que nos foi anulado, também descobri e não devo ter sido o único, que o meu coração está bem de saúde e que quem construiu o estádio, sabia muito bem aquilo que estava a fazer. Se hoje não foi abaixo, nem daqui por trezentos anos irá! É o sítio mais seguro do país, certamente.

O Benfica não apresentou a intensidade e o volume de jogo que nos habituou, fruto da sequência de jogos que tem vindo a fazer, mas mesmo assim criou oportunidades mais que suficientes para resolver o jogo. Não fosse o guarda-redes adversário e os postes, o Benfica teria alcançado uma vitória confortável. Nem me vou atrever a analisar o jogo pois assisti ao mesmo mais com o coração do que com a razão. Pouco me consigo lembrar.

Mas depois de falar na maior massa associativa do mundo, gostaria também de elogiar a atitude dos nossos campeões. Como diria Churchill, “a atitude é uma pequena coisa que faz uma grande diferença”. E que atitude os nossos demonstraram. Nunca desistiram, nunca viraram a cara à luta e foram recompensados. Os campeões são assim.

Tal como em 92/93, o Benfica é a equipa que melhor joga futebol, é obrigado a jogar contra tudo e contra todos, é superior mas arrisca-se a ter o mesmo desfecho, em termos classificativos. Uma competição que deveria premiar os melhores e os mais regulares, acaba por premiar os que ganham com penalties duvidosos e com exibições que nem sequer convencem os seus adeptos. E a ser verdade a noticia do Leonardo Jardim, nem sequer o seu presidente.

Será de uma injustiça tremenda se este Benfica não agregar às suas exibições alguns troféus. A Liga Europa ou o Campeonato, terão que vir cá parar. O Mestre Jesus acredita, os jogadores também acreditam e nós, adeptos, também acreditamos. Quem desiste nunca vence e quem vence nunca desiste. No entanto também o digo antecipadamente. De uma forma ou de outra, o certo é que esta equipa me enche o peito de orgulho e para mim, independentemente de tudo, serão eles os campeões.