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domingo, 14 de agosto de 2011

Javier "Rocky" Balboa rescinde contrato

Uma das exigências de Quique Flores, quando este chegou ao Benfica, Javier Balboa não é mais jogador do clube. 4 milhões de euros e algumas épocas depois, assim termina uma ligação que nunca devia ter sequer começado. Como demos tanto dinheiro por um jogador tão banal é algo que nunca entendi e passado tanto tempo a coisa não mudou de figura. Um presente envenenado do Real Madrid, a verdade é que depois disso, conseguimos buscar em San Martín bons jogadores como Javi Garcia, Saviola e porque não Rodrigo, embora este tenha ainda tudo a provar. Ainda bem que o Pongolle que era também uma das exigências da altura de Quique acabou por não vir, já imaginaram o que seria? Balboa e Pongolle no mesmo onze?

Ainda restam alguns "pesos mortos" dentro do plantel do Benfica, alguns deles emprestados e que deverão ter o mesmo destino que Balboa daqui por uns tempos. Kardec, Shaffer, Fernández só para enumerar três que são para mim os casos mais óbvios. Por falar nos dois argentinos, o Benfica devia pensar duas vezes antes de tentar contratar jogadores ao Racing da Argentina, senão vejamos: Bergessio, Shaffer e Fernández todos eles vieram do mesmo clube. Como é possível? Aquele que devia ter vindo, no caso Lisandro López, acabou por nos fugir e rumar ao norte do país... Da Argentina tem sido assim, alguns melões, e alguns bons jogadores. Quanto ao Balboa, desejo-lhe sorte para o seu futuro próximo, ele não teve a culpa de ter sido contratado um dia pelo nosso clube.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Uma década de... grandes flops

Nesta década também houve grandes flops, alguns deles pelo que prometeram e não jogaram, outros pelo que simplesmente não jogaram e outros ainda pelo que custaram. Somados todos os atributos, eis o top-10 da marretice e aselhice no Benfica desta década:

10 - Edcarlos, o homem que acompanhava a bola com os olhos

Edcarlos chegou ao Benfica depois de ter sido considerado como o melhor em campo na final da Taça Intercontinental que opôs o São Paulo ao Liverpool. Defesa-central, brasileiro, acabou por se revelar o melhor amigo dos avançados contrários. Acompanhava os lances com os olhos, um número sempre arriscado e que nos custou alguns golos (Leiria, por exemplo). E jamais me esquecerei do dia em que resolveu acompanhar Ytalo por uns 50 metros, lado a lado, sem fazer nada. Um craque. Hoje espalha magia no Cruzeiro.

9 - Zach Thornton, nunca se percebeu para que veio

Não se sabe quem o trouxe, ao que veio, para que veio, como veio nem como se foi embora. Sei que esteve cá, mas nunca calçou as luvas neste magnífico período em que conheceu a Europa. Sobre ele sabemos apenas que era grande, mas não era grande coisa. Nem ao pobre Bossio conseguiu tirar o lugar no banco de suplentes.

8 - Marc Zoro, a debulhadora humana

E eis que chega Marc Zoro, a debulhadora humana trazida por José Veiga a custo zero. Brilhante aquisição. Custo zero sai sempre barato, não é? Bom, excepto quando se ganha quase 100.000 € ao fim do mês. Pudera, ninguém lhe pega hoje e estamos a contar os dias para que o seu contrato acabe. Tão depressa é emprestado ao Setúbal como se fala no interesse do Marselha, PSG, Juventus ou Bayern. Só gostava de conhecer o seu agente, podia ser que até eu fizesse carreira no mundo do futebol.

7 - Emanuele Pesaresi, faltavam adjectivos para o classificar

Este é um daqueles marretas inesquecíveis. Dois tijolos nos pés e uma dificuldade grave de locomoção que faziam dó. Mas este senhor que até chegou a ser treinado em Itália por Eriksson conseguiu um feito especial no nosso clube que nenhum outro atleta conseguiu: foi expulso na estreia e na despedida. E não estou a falar do mesmo jogo, infelizmente. Com tanto talento, hoje anda pelas divisões italianas inferiores.

6 - Paulo Almeida, Mr. Platini mas com dois pés esquerdos

Chegou com pompa e circunstância para ser o médio-defensivo chave da equipa de Trapattoni rumo ao título de 2005. Contratado ainda sobre a alçada de Camacho, Mr. Platini era o capitão do Santos e constituía a esperança benfiquista em ter um meio-campo mais sólido. Mas estamos a falar de Paulo Almeida. E quando se fala de Paulo Almeida fala-se em lentidão de corrida, de processos, de tudo. Um jogador das ligas amadoras de domingo. Depois de uma época nesse mítico clube brasileiro, o União Rondonópolis, hoje está a "jogar" no Irão.

5 - Everson, quando a comissão é boa...

Outro. Mais um jogador que se sagrou campeão sem saber ler, escrever ou jogar futebol. Tinha um percurso discreto no futebol profissional mas vinha rotulado de craque com um pé esquerdo fortíssimo, um soberbo marcador de livres. Mas nunca o vi jogar à bola ou coisa parecida. Depois de sair do Benfica foi sempre a descer, passou pela Suíça, Tunísia, e divisões inferiores da Alemanha e França.

4 - Ivan Dudic, quase conseguiu ser campeão

Provavelmente todos nos lembramos daquela terrível época de 2000/2001 em que levámos uma ensaboadela de Dudic até ficarmos tontos. Mas o facto é que este sérvio esteve por cá até... 2005! Sim, a treinar com a equipa B, mas a chupar milhares de euros todos os meses. Trazia bom currículo, mas esse não joga.

3 - Alejandro Escalona, o pior defesa-esquerdo da história do Benfica

Defesa-esquerdo chileno, o pior da história encarnada, Escalona fez aquilo que os chilenos tão bem sabem fazer: abrir buracos. Sempre que jogávamos com ele, a faixa esquerda tinha via verde. Será sempre recordado pela brilhante manchete do Record que dizia que tinha um pé esquerdo como o de Roberto Carlos e também pelo 6º lugar alcançado. A juntar ao ramalhete, conseguiu ter problemas com o passaporte, numa contratação típica de Vale e Azevedo.

2 - Carlos Bossio, o nosso maior pesadelo

Quando me falam em Bossio, a primeiro coisa ue faço é dar graças por ter jogado tão poucos jogos. Chegou em 1999 para ser titular da baliza encarnada, mas as suas qualidades ficavam à vista até nos treinos. Na estreia, substituiu Preud'homme no seu jogo de despedida e... pumba, um frango monumental. Sem surpresas, Enke, jovem alemão também ele contratado nesse ano para ser o suplente de Bossio, agarra a titularidade. E depois foi vê-lo penar no banco de suplentes e fazer um ou outro jogo quando o Benfica já tinha assegurado o segundo ou terceiro lugar. Só não ganha o prémio de maior flop porque até era bastante eficiente a chamar os colegas que estavam no aquecimento para as substituições. Provavelmente a única qualidade deste moço.

1 - Javier Balboa, o homem que já jogou no Real e no Benfica

Quando daqui a uns anos perguntarem a este atleta o que fez na sua carreira, ele responderá "joguei no Real Madrid e no Benfica". E pouco mais. Quique pediu e Vieira deu 4 milhões de euros por esta nulidade futebolística. Se era bom por ser rápido mais valia estar na secção de atletismo, porque na de futebol não tem utilidade nenhuma. O próprio Quique raramente apostou nele e quando o fez chegou a substituí-lo ainda antes do intervalo. Zero, zero, zero. Não vale nada. Pagava para que saísse do clube.

P.S. O meu agradecimento especial ao Shoky, que ajudou a elaborar este post.

domingo, 18 de julho de 2010

Apontamentos de Guimarães

O Torneio Cidade de Guimarães trouxe boas e más notícias. Eis os "apontamentos" que foi possível tirar, mentalmente:

Os melhores:

Alan Kardec - Simplesmente fabuloso. Nunca pensei que pudesse evoluir tanto em tão pouco tempo. O remate está muito apurado, as movimentações também e os apoios ofensivos melhoraram extraordinariamente, oferecendo soluções de jogo que Cardozo, por exemplo, não tem. Na hora de rematar, fa-lo letalmente. Boa surpresa!

Carlos Martins - Muito rápido a jogar, algo que nem é sua característica. Os golos também ajudam e se há alguém que deverá gostar desta bola é Martins. Podemos assistir a muitos golos dele este ano com este balão, se conseguir que não suba demasiado.

Airton - Bicho. Enche o meio-campo por completo, está numa forma invejável, mas também há quantidade de anos que joga na Europa e com a idade que tem. Não? 20 anos? Eu só me pergunto: onde é que este talento em bruto vai parar? Craque, não engana.

Gaitán - Outro que não engana. Não é Di Maria, é um jogador totalmente diferente, trás outras soluções de jogo. Não me parece que vá fazer tantas correrias e tantas fintas quanto Angelito, mas as combinações com os outros argentinos deixarão água na boca.

Incógnitas:

Jara - No primeiro jogo não deslumbrou, longe disso. Hoje esteve muitíssimo melhor. Mostrou alguns tiques de Bergessio, pareceu-me muito esforçado, mas tal como Bergessio não parecia ser nem rápido, nem bom a desmarcar-se ou a rematar. Hoje contrariou tudo isso. Tenho de ver mais para ter opinião formada sobre ele.

Javi Garcia - Não é propriamente uma incógnita pois todos sabemos quanto realmente vale. Mas este início de época está a ser difícil para ele. Felzimente Airton tem dado conta do recado, mas quero ver o melhor Javi, o Javi da época passada quanto antes, até porque dia 7 é já a doer. Volta rápido.

Os piores:

Balboa: Não sabe receber uma bola, não sabe passar uma, que "mono" fomos contratar ainda por cima ao preço que foi. Temos de nos livrar dele rapidamente, ainda por cima o salário que aufere mensalmente é astronómico.

Luís Filipe: É, ao que dizem, excelente pessoa e um grande benfiquista, mas isso não é critério para estar habilitado para vestir, dentro de campo, o manto sagrado. Com muita pena minha, mas não serve.

Roberto: Só quem não tiver o mínimo de exigência é que pode achar que o que se tem passado é bom. Não é. Tem sido medíocre, muito mau mesmo. Ser Benfica é apoiar, mas sem perder o espírito crítico. Roberto está numa situação limite a meu ver. Ou mostra no próximo jogo que merece a titularidade, ou então há que mudar, sem medos, reconhecer o erro e mudar, porque em primeiro lugar não está um jogador ou o dinheiro que se gastou nele, está o Benfica. E não nos podemos arriscar a perder um título por causa disto.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Livre-se do seu mono, já!

Jorge Ribeiro e Javier Balboa eram duas pedras no sapato do Benfica. Independentemente do valor de ambos, que ainda era algum no caso do Ribeiro e nulo no caso do espanhol, não acredito que renderiam seja o que fosse nesta ou nas futuras épocas. Não acredito que no futuro voltem a jogar pelo Benfica, nem sequer terão a oportunidade de fazer a próxima pré-época, de tão queimados que estão. O empréstimo acaba por ser um mal menor visto que os jogadores poderão ainda render alguma coisa nos clubes que agora os acolhem: Ribeiro porque deverá jogar a médio esquerdo e num clube que terá, necessariamente, de melhorar na 2ª volta, podendo mostrar algum bom futebol e ser vendido a um clube do meio da tabela do campeonato português ou para uma liga estrangeira, rendendo algum dinheiro; Balboa porque, e apesar de achar que não vale nada, estará de regresso ao seu país, sentindo que terá de algo a demonstrar, fazendo campanha num clube que deverá conseguir a subida de divisão, podendo capitalizar o passe do jogador.

Mas mais importante que vende-los bem, é não voltar a cair na asneira de contratar estes "monos". E quem diz Balboa e Ribeiro diz Marcel, Edcarlos, Sepsi, entre outros cepos e marretas. E nestas brincadeiras gasta-se muito dinheiro.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Olha quem é ele!

Aproveita e diz ao Simão qual é o lugar dele. E em Janeiro podes pegar nos mesmos 4 milhões que deste pelo Balboa para devolveres ao Benfica. Boa sorte, Quique!

domingo, 11 de outubro de 2009

A reintegração de Jorge Ribeiro e Balboa

Nesta paragem para os jogos de apuramento para o Mundial-2010, o Benfica continua a trabalhar, mas, para surpresa de muitos, entre os quais eu mesmo, com dois renegados agora reintegrados: Javier Balboa e Jorge Ribeiro.

Contratados na época passada, os dois jogadores tiveram percursos diferentes ao longo da época. Jorge Ribeiro foi utilizado intermitentemente. Começou como suplente de Léo, mas rapidamente, à 3ª jornada, ganhou o posto, perdendo-o depois no início do novo ano para David Luiz. O seu rendimento oscilou entre o bom e o muito mau, sendo a falta de velocidade apontada como o principal problema. Já Balboa, contratado por 4 milhões de euros a pedido de Quique Flores, foi mas regular, mas sempre na mediocridade total. Nunca se afirmou. Nos poucos jogos que fez, entrou sempre perto do fim ou, quando jogava a titular, até era substituído na primeira parte devido ao fraco rendimento.

Na minha opinião, Jorge Ribeiro não é inferior a César Peixoto, nem mesmo a Shaffer. Bem trabalhado por Jorge Jesus, poderá vir a ser mesmo uma surpresa. No entanto, o seu passado mais que conhecido e nunca esquecido pelos benfiquistas constituiu o seu principal handicap. Já o disse anteriormente: não aceito que um ex-jogador, ainda por cima benfiquista desde pequenino, insulte os adeptos e, por conseguinte, o clube, daquela forma. Não esqueço, mas quase perdoo. É no "calor do jogo", ainda por cima foi mal-tratado pelo clube. Se voltar a jogar não o assobiarei. Pelo contrário. Jogador que entra em campo com a camisola do Benfica envergada, tem de ser aplaudido, a menos que algo de extremamente grave se tenha passado (como aconteceu há uns anos no hóquei, com o Paulo Alves). Já o valor de Javier Balboa é mais difícil de descodificar. Não é tão mau quanto mostrou no ano passado, mas quem põe as mãos no fogo por ele? Ninguém, certamente. Contudo, "queimado" não por culpa dos adeptos mas por culpa de si mesmo, Balboa não deverá conseguir demonstrar o que vale. Acredito que sabe bem mais que o que já demonstrou, mas não creio que o evidencie na Luz.

Resta agora perceber qual o papel que Jorge Jesus tem reservado para estes jogadores. Podem ser peças influentes, meras opções de recurso, ou simplesmente para fazerem número, para treinarem e nada mais. Quanto a mim, já no próximo sábado, quando jogarmos com o Monsanto, poderemos ter, quem sabe, a resposta.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Rui e Luis Filipe

Tenham em atenção uma coisa:

Os benfiquistas que, para o ano, adquirirem cativos e forem aos jogos, esperam ver o Reyes e não o Balboa a jogar.

Pensem nisto. E façam por ele cá ficar.