Mostrar mensagens com a etiqueta Eduardo. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Eduardo. Mostrar todas as mensagens

sábado, 28 de abril de 2012

Preparar 2012/2013 - Guarda-redes

As épocas futebolísticas são preparadas com antecedência. Por isso, antes que 2011/2012 acabe, e independentemente do que se possa vir a passar, vamos começar a olhar para o que temos em mãos para preparar a época seguinte da melhor forma possível. Posição a posição, vamos ver quais as necessidades que temos e como podem ser superadas. É o que fazemos hoje com a baliza. Comecemos então com os guarda-redes.

É talvez, do actual plantel, a posição que está melhor apetrechada. Temos um titular de grande qualidade e que dá segurança à baliza, um suplente de luxo que em condições normais pode ombrear pela titularidade, e um terceiro elemento, jovem, que constitui uma esperança para o futuro. Aqui não me parece que haja dúvidas: não precisamos de ir ao mercado para procurar, especificamente, um jogador para entrar no onze. Há equilíbrio e competência.

Artur - chegou, viu e venceu. Apesar da desconfiança de muitos adeptos, eu incluído, mostrou qualidades inegáveis e conquistou o público da Luz, ao contrário do que aconteceu com o seu antecessor. Subiu a pulso, com mérito. Não é um guarda-redes com qualidades técnicas excepcionais, pelo contrário, até revelou algumas fragilidades, especialmente quando foi obrigado a jogar com os pés ou mesmo entre os postes, mas dificilmente podemos aspirar a um guarda-redes melhor. Aliás, não é por Artur que o Benfica não faz uma época melhor. É para continuar no clube, obviamente, e como titular.

Eduardo - acredito que o internacional português não estaria à espera de ser suplente de Artur no Benfica. Penso que, quando assinou, cria que seria titular por um conjunto de factos tais como ser o titular da selecção, ser um homem da confiança de Jorge Jesus e também por ser benfiquista. A verdade é que Artur pegou de estaca e Eduardo acabou por ser relegado para a condição de suplente. Se Eduardo fosse titular, estaríamos muito bem servidos. Sendo suplente, estamos muitíssimo bem servidos. Por mim, mais um ano de empréstimo seria o ideal, mas duvido que o principal entrave a que este desejo se concretize seja mesmo Eduardo. O guarda-redes terá, certamente, maiores ambições e não deve continuar a querer aquecer o banco dos encarnados. Por isso, acho que Eduardo não vai ficar, apesar de ver com bons olhos a sua permanência na Luz.

Mika - Mostrou boas indicações na União de Leiria na época transacta, tendo confirmado isso mesmo durante o Mundial sub-20. Podemos ter um mãos o futuro guarda-redes da selecção, mas, para isso, precisa de ir jogando com regularidade. Por outro lado, é igualmente importante ter um terceiro guarda-redes que aceite a sua posição dentro do plantel, e Mika parece cumprir esse requisito. Posto isto, o que fazer? A meu ver, Mika deverá querer ficar para a próxima época e se as equipas "B" forem para a frente, como parece que vão, o jovem nascido na Suíça deveria ser o escolhido para assumir a titularidade da equipa B, sendo, ao mesmo tempo, o terceiro guardião do plantel principal.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Segundas linhas

O jogo com o Santa Clara permitiu aos adeptos verem alguns dos jogadores que constituem a chamada "segunda linha" do Sport Lisboa e Benfica. E se houve alguns que surpreenderam pela positiva, ou melhor, não desiludiram, outros houve que demonstraram que nem hoje nem a 30 de Fevereiro estarão prontos para jogar pelo nosso clube. Nest post, analiso alguns jogadores que se destacaram pela positiva e pela negativa nesse encontro:

Eduardo - um bom guarda-redes não precisa de fazer muitas defesas aparatosas. Basta-lhe defender quando é chamado a intervir. É coisa de guarda-redes de clube grande e Eduardo tem isso. Ainda bem. Contra o Santa Clara salvou o Benfica por duas vezes, uma delas simplesmente incrível. Excelente sentido de posição. É claramente o melhor guarda-redes português no Benfica desde Bento.

Jardel/Miguel Vítor - não desiludiram o que é importante. São dois atletas que têm jogado pouco e que se estrearam como dupla pela primeira vez no jogo contra os açoreanos. Não deslumbraram e tiveram allgumas falhas pontuais, mas nada de grave. São dois jogadores importantes para o plantel uma vez que não criam mau ambiente e que correspondem às expectativas quando chamados (Jardel, este ano, esteve bem quando fez dupla com Garay e Miguel Vítor, em anos anteriores, demonstrou o mesmo por várias vezes).

André Almeida - é o lateral da moda de Jesus e é um defesa in: incapaz, incompetente, invulgarmente mau. Não há aqui patinhos feios, o gajo é mau e ponto final, ou precisamos de lhe dar as oprotunidades que o Escalona e o Rojas tiveram para demonstrar a sua valia? André Almeida nunca na vida conseguirá atingir o potencial de Emerson (que como sabem, não é um jogador do meu agrado). Não consegue receber uma bola em condições, não tem pezinhos para defesa e nem consegue fazer um passe de jeito. Por favor não brinquem com o Sport Lisboa e Benfica, reeintegrem o Amorim urgentemente e despachem este "jogador" para Leiria outra vez.

Saviola - A cada jogo que passa fico mais desesperado. O que é isto? 65 minutos em campo e uma jogada digna desse nome. Dá dó ver um jogador da sua qualidade degradar-se desta forma. Nem tem força nas canetas para se manter em pé e fazer um passe com bola corrida. Neste momento deveria ser o terceiro avançado do plantel e duvido que para o ano consiga manter esse estatuto face à previsível explosão de Nélson Oliveira.

Nélson Oliveira - jogo interessante do internacional sub-21 português. Nem sempre muito feliz, fruto da boa organização defensiva dos insulares e do pouco entrosamento dos jogadores encarnados, procurou sempre levar a bola e a equipa para a frente. Não apareceu tão encostado às faixas como Jesus, Ilídio Vale e os treinadores da formação lhe exigiam, jogando mais pelo centro, mas com a mesma capacidade de transportar jogo. O golo acabou por lhe sorrir, justamente, recompensando a boa exibição. Que seja o primeiro de muitos.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Should I stay or should I go?

Já vamos a meio de Janeiro e o mercado está muito parado para os lados da Luz. Ainda bem, digo eu. Se há coisa a que o mercado de Janeiro nos tem habituado é ver péssimos negócios, entre contratações fúteis e vendas disparatadas, por parte do Benfica. No entanto sabemos que, muito provavelmente, vai haver mexidas. Dos jogadores que poderão sair, eis a minha opinião sobre cada um deles e sobre devem ou não sair.

Eduardo: o namoro de Jesus por Eduardo já é antigo. Ainda antes de Roberto chegar ao Benfica, já Jesus queria o guardião do Braga, à altura, no Benfica. Chegou à Luz para representar o seu clube do coração mas na baliza já morava Artur, que tinha impressionado tudo e todos com exibições seguras e de grande qualidade. É actualmente o guarda-redes da Taça da Liga e já expressou o seu desejo em sair para jogar regularmente. Deve o Benfica satisfazer o seu desejo? Não. É um bom guarda-redes e é importante não esquecer que se Artur vir um amarelo na Champions, fica de fora do jogo seguinte. Mais vale prevenir até porque será difícil remediar.
Veredicto: Ficar.

Miguel Vítor: tem jogado menos do que aquilo que se esperava. Actualmente é, aos olhos de Jesus, o quarto central do plantel, mas a primeira hipótese para substituir Maxi quando o uruguaio não pode jogar (visto que Amorim, para já, não conta). Mesmo sabendo do interesse de alguns clubes, uma equipa deve ter sempre quatro centrais com qualidade para substituir um habitual titular com um nível minimamente aceitável. Não podemos abdicar de Miguel Vítor.
Veredicto: Ficar.

Capdevila: O seu valor intrínseco é inquestionável, pelo menos para quem o viu jogar e sabe o que vale. Quem o conhece sabe do seu valor, quem não conhece é melhor não tecer muitos comentários pois arrisca-se a fazer figura de urso ao dizer que é pior que Emerson uma vez que o treinador é que sabe, argumento que legitima todas as decisões de todos os treinadores (incluíndo colocar Beto a titular quando havia Karagounis, lembram-se?). É incomparavelmente melhor que Emerson, devia ser titular de imediato.
Veredicto: Ficar.

Luís Martins: é, no entender de Jesus, o segundo lateral esquerdo do plantel. Está longe de ser melhor que os outros dois colegas de posição e a sua escolha para figurar no banco de suplentes é, a meu ver, uma forma clara de Jesus explicar a Capdevila que "não te posso vêr à frente nem pintado e por isso até convoco este miúdo". Não tem qualidade para ser titular nem suplente neste momento.
Veredicto: Emprestar.

André Almeida: não lhe vejo grande futuro, sinceramente. Do que tinha visto dele ainda no Belenenses e na pré-época no Benfica, parece-me curto tanto a jogar sobre o meio-campo como na lateral direita. Mal estará o Benfica se tiver de recorrer a André Almeida. Actualmente não tem qualidade para estar no plantel e acredito que dificilmente algum dia terá.
Veredicto: Emprestar.

Rúben Amorim: já dei a minha opinião sobre este caso. Amorim tem qualidade mais que suficiente para ser mais utilizado. Não pode, no entanto, ter a atitude que teve mesmo tendo razão (que a tem). Assim não pode ser. Deve ser multado e reintegrado rapidamente. A época ainda vai a meio e vamos seguramente precisar dele. E provavelmente, ele precisa mais de nós do que pensa.
Veredicto: Ficar.

Enzo Pérez: o mesmo se aplica a Enzo Pérez, com a diferença que a atitude do argentino é ainda mais incompreensível. Do Benfica não tem nenhuma razão de queixa, a sua atitude foi lamentável. Deve levar uma multa exemplar, pedir desculpas ao grupo e ser reintegrado o mais depressa possível. Tem qualidade a rodos, é um desperdício não a aproveitarmos.
Veredicto: Ficar.

David Simão: tem muita qualidade e não tem oportunidades. Mesmo sabendo da qualidade das opções de Jesus, David Simão merecia muitos mais minutos que aqueles que tem. Não o digo por ser da formação nem por ser português, mas por ser objectivamente bom. Tem de sair para rodar e voltar ainda melhor.
Veredicto: Emprestar.

Rúben Pinto: Não me lembro de o ver no banco de suplentes uma vez que fosse sequer. No entanto, do que me recordo nas camadas jovens, é um jogador muito interessante e que apresentava um futebol evoluído para a sua idade. Por mim, emprestava-se a uma equipa da Orangina.
Veredicto: Emprestar.

Nélson Oliveira: Nélson já começa a ser uma opção no banco de suplentes e tem entrado pontualmente em campo. Mesmo sem ter muitos minutos na Liga, vai demonstrando o seu valor sempre que chamado. Se por um lado o seu empréstimo seria benéfico para o crescimento do atleta, o Benfica não pode abdicar deste avançado sob pena de ficar sem muitas opções para a frente de ataque. É a chamada faca de dois gumes.
Veredicto: Ficar.

Rodrigo Mora: Pouco ou nada mostrou até aqui. Conheço pouco de Mora e o que mostrou até aqui não me entusiasmou. A verdade é que, olhando a longo prazo, não vejo hipótese nenhuma de vir a ser importante no Benfica. Cardozo está cá e está para durar, felizmente. Rodrigo e Nélson idem, espero. Não terá muitas oportunidades.
Veredicto: Vender.

Javier Saviola: O Saviola de 2010 já não volta, desenganem-se. Perdeu explosão, perdeu velocidade, perdeu força. Mantém o faro de golo e um grande conhecimento do jogo, mas é-lhe cada vez mais difícil executar tecnicamente bem os lances. Tenho alguma dificuldade em compreender o motivo que levou a que se renovasse contrato, a não ser que seja um aliciante para Aimar ficar. No final da época logo se vê o que se faz a este jogador. Por agora...
Veredicto: Ficar.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Contratações de verão

Seis meses de trabalho, cinco de competição são tempo mais que suficiente para fazer uma avaliação sobre os jogadores que foram contratados ou passaram a integrar o plantel do Benfica pela primeira vez nas suas carreiras. A avaliação é feita tendo em conta o tempo de jogo que têm, as expectativas criadas, as perspectivas de futuro, a importância para a equipa e, sobretudo, a qualidade de jogo. Do pior para o melhor, eis a minha opinião:

Rúben Pinto, Mika, David Simão, Luís Martins, Mora, Enzo Pérez e Capdevila - Sem tempo nem espaço para afirmação. Os poucos minutos que jogaram não permitem uma avaliação quanto à utilidade e qualidade destes "reforços". No caso dos 5 primeiros ainda se percebe que, pela sua juventude ou pela qualidade das outras opções ao serviço de Jesus, tenham poucas oportunidades para mostrar o seu valor. Pérez, lesionado, também não teve chances. O caso de Capdevila parece ser incompreensível e a desculpa de que Emerson é melhor que ele é simplesmente idiota. Se é assim, também posso dizer que acho o Walter melhor que o Benzema.

Matic - Não é bom nem mau, antes pelo contrário. Tem mais técnica que aquilo que eu esperava, mas não é assim tão assertivo do ponto de vista defensivo, deixando muito a desejar quando joga sozinho à frente da defesa. Seria de esperar que com a sua altura e com a sua capacidade física conseguisse ganhar mais lances e impedir a progressão dos adversários, mas não tem acontecido. A meu ver, há outros médios que mereciam mais minutos. Matic tem jogado demais. Não justifica.

Nélson Oliveira - Pouco tempo também mas já começou a mostrar as suas qualidades. Rápido, com algum poder de desmarcação, apresenta remate fácil e uma grande mobilidade na frente de ataque que lhe permite jogar em cunha entre os centrais ou a vir da faixa (esquerda ou direita) para o centro. Tem um futuro muito promissor.

Eduardo - Só não joga mais porque tem um colega de posição de qualidade igualmente elevada. Eduardo é, provavelmente, o melhor guarda-redes que temos desde o tempo de Michael Preud'homme. Tem um pequeno azar chamado Artur. E acredito que, se tivesse chegado ao mesmo tempo que o brasileiro, seria hoje o titular fruto das suas qualidades, claro, mas também de uma possível preferência de Jesus. Sempre que foi chamado, esteve bem.

Rodrigo - Talvez a maior surpresa deste início de época. A sua contratação foi muito criticada no ano passado e com alguma razão: a prioridade era um médio centro/defensivo (que nunca chegou a vir, com as consequências que se conhecem) e o valor pago foi excessivo face ao que o jogador demonstrara em Madrid e face àquilo que seria expectável. De qualquer das formas, Rodrigo começa a justificar a escolha do departamento de futebol do Benfica para integrar o plantel. Rápido, com bom controlo de bola, tem faro pelo golo e já deixou a sua marca em alguns jogos importantes esta época. Pode chegar muito longe.

Bruno César - O senhor "ponte aérea" chegou ao Benfica com grandes ilusões e foi aquecer o banco. Não contente com a situação, trabalhou afincadamente e sempre que entrava em campo justificava as qualidades que se conheciam do Brasil. No entanto, com o passar das semanas, tem-se apagado progressivamente. Qual é o verdadeiro Bruno César? Quanto a mim está próximo do de Setembro. É um jogador muito interessante na minha opinião e que dá soluções de jogo que o Benfica não tinha o ano passado.

Nolito - Um jogador diferente de tudo aquilo que vemos actualmente. Com a bola colada ao pé, Nolito cria o pânico nas defesas adversárias. Flecte muito bem da esquerda para o centro e tem um remate colocado, à semelhança do que acontecia com Simão. Não é tão tecnicista, não é tão líder de equipa como o ex-camisola 20 mas tem uma enorme utilidade. Precisa de aprender a largar a bola mais cedo e de refilar menos com os árbitros. É garantia de golos.

Artur - Tecnicamente não é o melhor guarda-redes do mundo, longe disso. Mas transmite uma segurança e serenidade que impressionam. Artur é tranquilo entre os postes, agarra a bola na maioria das vezes, sai-se muito rapidamente aos pés dos adversários e não precisa de a socar quando lhe vem pelo ar, agarrando-a. Não dá nas vistas, mas quando é preciso fazer uma defesa de elevado grau de dificuldade também está lá (Elias que o diga, ainda hoje tem pesadelos).

Witsel - É difícil explicar como e porque motivo adoro este jogador. Witsel é um dos meus favoritos. É a prova de que a velocidade não é o mais importante no chamado "futebol moderno". O belga sabe ter a bola, controlar os ritmos do jogo e compreender quando se deve desmarcar, passar ou rematar. Do ponto de vista defensivo é a antítese de Ramires: muito mais de ocupar espaços do que de recuperar bolas. Era o jogador que precisávamos para ter alcançado a final da Liga Europa no ano passado. Um verdadeiro craque.

Garay - Não é preciso ser exibicionista para se ser um bom central. Garay é do mais discreto possível e surpreende pela sua serenidade, posicionamento e entendimento do jogo. O eixo formado por Artur, Luisão e por si é seguro muito graças às qualidades do argentino, que complementa o colega da selecção brasileira. Além disso, sabe sair a jogar e começa a mostrar alguma actividade nos lances de bola parada, tanto a responder a cruzamentos como a batê-los.

P.S. De Emerson não podemos falar, é assunto tabu. Parece que há muita gente sensível a esta questão. É fazer como os pinguins do Madagáscar: "just smile and wave boys, smile and wave".

domingo, 20 de novembro de 2011

Eduardo, uma situação difícil (para ele)

Eduardo chegou ao Benfica num contexto complicado. Fosse agora tinha ele vindo para o Benfica? Tenho sérias dúvidas. A verdade é que com um grande Artur, a utilização de Eduardo tem sido feita nos jogos da taça de Portugal, só dessa forma tem tido espaço, mas lembro que existe aí um Mika à procura de chances. Pelo que não seria de todo uma surpresa se o internacional português procurasse novo rumo na carreira em Janeiro proximo, com vista a recuperar a titularidade na selecção nacional, o que a meu ver, mesmo que tal acontecesse, não aconteceria, já que Paulo Bento tem a sua clara preferência por Rui Patrício. Seja qual for o cenário, tenho que dizer que Eduardo deixará uma boa imagem na Luz apesar de tudo, demonstra ser um bom profissional, jogador que faz um bom balneário, mas valerá a pena o Benfica avançar para a sua contratação a título definitivo? Sinceramente não penso que valha a pena, o Benfica neste momento está bem servido para a baliza.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Apresentação aos sócios e adeptos

Muito provavelmente o Benfica hoje na sua apresentação aos sócios e adeptos, passará a contar com quatro caras novas. Depois de danilo felizmente ter ficado pelo caminho num negócio que seria ruinoso, uma vez que por muito bom que possa vir a ser ainda não vale certamente 13M e ainda terá que provar na Europa o seu valor, ao que tudo indica passaremos a contar com Garay, Capdevila, Emerson e Eduardo.

Se Garay e Capdevila dispensam apresentações, pois são jogadores internacionais e bem reputados e se também já conhecemos o valor do guarda-redes da Selecção Nacional, já no que diz respeito ao lateral esquerdo proveniente do lille é, pelo menos para mim, um profundo desconhecido.

E por isso mesmo, e como quem diz a verdade não merece castigo, confesso que não me sinto em condições de avaliar o jogador. Certamente que estudaremos o Emerson e publicaremos no futuro o "Olho na águia", como já é tradição. Mas até lá e para que vos possamos acrescentar alguma informação sobre este novo reforço, deixo aqui a opinião de dois blogues que têm a nossa confiança, o de um amigo que publica no epluribusunum1904 e um video com texto publicado no chama gloriosa também referente ao jogador.

Resta-me desejar um bom início ao nosso Maravilhoso Clube, com muitas vitórias e troféus à semelhança do seu Glorioso passado. Estou desejoso para que chegue a hora para voltar ao meu lugar.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Queiroz, a Selecção e o Futuro

Este é longo, desculpem lá.

Cumpriu-se o esperado, sendo ou não o desejado, era o que se previa: Portugal foi eliminado nos oitavos-de-final do Mundial pela fúria espanhola. À partida para a África do Sul, o esperado era ficar atrás do Brasil na fase de grupos e cruzar com a Espanha nos oitavos, derivado de nuestros hermanos ficarem em primeiro no seu acessível grupo. E foi exactamente isto que se passou. Com toda a naturalidade, Portugal foi eliminado por uma equipa superior em todos os aspectos.

Posto isto, o que fazer com Queiroz? Bom, a parte mais interessante seria, para começar, saber o que passou na cabeça de Madaíl para assinar um contrato não de dois mas de quatro anos com o professor. Provavelmente passou etanol em doses industriais, mas isso é o habitual. Mas visto que o treinador tem ainda mais dois anos de contrato e recebe bem mais que o seu antecessor, despedi-lo custaria muito dinheiro, demasiado dinheiro. Por isso terá de se manter na estrutura federativa, por muito que nos custe. E até concordo. Mas não como treinador.

O mais interessante é que Queiroz, aos meus olhos e aos de boa parte dos espectadores, não sai deste semi-desastre como maior culpado. Aliás, eu diria mesmo que a sorte do seleccionador foi ter tido um grupo difícil e um cruzamento nos oitavos ainda pior, pois caso contrário, Portugal seria muito provavelmente eliminado por uma equipa mais fraca (Paraguai, Uruguai, Japão, Eslováquia) e aí Queiroz não sobreviveria.

No entanto não se pense que estou aqui a defender Queiroz, pelo contrário. Na verdade, Queiroz é em boa parte responsável pelas atitudes miseráveis e canalhas dos seus atletas, nomeadamente Ronaldo, Deco e provavelmente Nani. Eu diria mesmo que "o Carlos" é o único homem que consegue passar os sete pecados mortais a dez. No seu caso, foram os seguintes (do geral para o particular):

1 - Naturalizações: muitos portugueses sentem-se identificados com a selecção porque (imaginem...) é composta apenas por jogadores portugueses. Surpresa, não é? O infeliz processo iniciado por Scolari foi amplificado por Queiroz quando naturalizou Liedson e tentou numa viagem a Manchester naturalizar os irmãos gémeos Rafael e Fábio, ambos atletas do United. E ainda se falou no guarda-redes Bruno, o tal que supostamente assassinou a namorada e que já esteve, segundo os jornais, na mira do Benfica. Podem dizer: "Ah, mas Scolari também naturalizou, aliás, foi ele que começou". É certo, têm toda a razão, mas Queiroz é português, Scolari é brasileiro, e "o Carlos" é considerado o "pai" da Geração de Ouro do futebol nacional, é quem lançou essas bases. Ora, se o homem que gera talentos está mais interessado em naturalizar estrangeiros, o que pensarão os jovens atletas nacionais?

2 - Descontrolo Emocional: insultou e ameaçou o jornalista do MaisFutebol, Luís Sobral (ok, mas bater nesse senhor também me apetece, sinceramente), e envolveu-se numa cena de pancadaria com o jornalista e comentador desportivo Jorge Baptista no aeroporto. Queiroz tem revelado uma incapacidade gritante de lidar com a crítica, algo que é surpreendente para um homem tão viajado, tão experiente e que já esteve em locais com uma imprensa muitíssimo mais agressiva, como a inglesa ou espanhola. Não pode ser.

3 - Convocatórias: polémicas desde o primeiro dia. Agradar é todos é difícil, mesmo impossível, mas Queiroz conseguiu desagradar a quase todos em todas as alturas. Convocou Beto quando passou a suplente de Hélton depois de, quando representava muito bem o Leixões, ter sido ostracizado; escolheu Daniel Fernandes, Rolando e Ricardo Costa para irem ao Mundial, jogadores sem qualidade absolutamente nenhuma nem para o actual Sporting; ainda conseguiu convocar craques como Eliseu, Orlando Sá, Edinho entre tantos outros. E agora até me lembrei da não-convocação/afinal parece que há convocação de Manuel Fernandes.

4 - Falta de Liderança no Banco: Querioz não é respeitado essencialmente porque não se dá ao respeito. Não vemos um líder, algo que considero muito importante numa selecção. As equipas nacionais, mais que táctica, apelam à inspiração e ao querer, daí exigir-se um líder natural no banco.

5 - Falta de Liderança em Campo: Habituámo-nos a ver Fernando Couto e depois Luís Figo como capitães de equipa, verdadeiros líderes dentro de campo. E havia ainda um conjunto de jogadores consagrados e respeitados como Baía, Rui Costa, Nuno Gomes, Jorge Andrade, ou mesmo Pauleta. Hoje, retirando Ricardo Carvalho, não vejo ninguém com perfil para liderar a selecção. Por ventura nem o próprio Ricardo Carvalho terá esse perfil, pois o seu low-profile não parece conseguir lidar com todos os egos que estão naquele grupo. Muito sinceramente, eu nem sou grande admirador de alguns dos jogadores supracitados, mas devo reconhecer que dentro do campo eram respeitados pelos colegas e temidos pelos adversários. Hoje não há nada disso, e em boa parte porque Queiroz resolveu afastar um líder de balneário, respeitado pelos colegas da selecção. Quem é? Está por demais evidente.

6 - Indisciplina: Como se o que mencionei no ponto anterior não bastasse, Queiroz nomeou como capitão o rei da indisciplina. Não duvido que Ronaldo seja um miúdo sonhador que gosta de ganhar e tem esse como o maior objectivo, mas se ainda não adquiriu maturidade intelectual aos 24 anos, também não a adquirirá mais tarde. O descontrolo emocional que evidencia dentro do campo, a vida boémia e de luxo, ostentação e despudor intelectual que evidencia fora dele não são compatíveis com o cargo de capitão de uma nação. Pelo menos de uma nação decente. E ainda gostava de me explicassem por que é que o treinador é "mister" para uns e "Carlos" para outros. E a juntar ao caso de Ronaldo há o de Deco, jogador toda a vida pouco mais que mediano e que foi alvo de um empolamento brutal por parte da imprensa, que teve declarações nojentas para com o país que representa, país esse que teve a infelicidade de o acolher e que ouviu da sua boca palavras que evidenciam um "'tou-me cagando" à Vilarinho para com a pátria da qual agora é cidadão. E ainda há Nani, cujo caso é... um caso. Um tabu. Alguma coisa se passou, o quê... não sabemos. Mas nas entrelinhas percebe-se que a clavícula deve estar a 100%, como sempre esteve.

7 - Mudança de Estilo: Sempre me ensinaram para me manter fiel aos meus princípios. A Queiroz não, pelos vistos. A sua atitude mudou radicalmente ao longos destes dois anos, com aquela cena final tão mal ensaiada e tão artificial de, qual estrela de cinema, qual boxeur profissional rasca, de atirar o blazer ao chão como forma de expressão da sua raiva contra uma decisão do árbitro. Ah mauzão!

8 - Bodes Expiatórios: Encontrou-os, ou melhor, criou-os. Escolheu um culpado em particular depois daquela memorável derrota com o Brasil: nada mais nada menos que Quim, o guarda-redes. Normal, vindo de quem vem, incapaz de admitir os erros, arranja-se sempre uma desculpa. E as últimas declarações sobre a grande falta que Varela e Micael fizeram na África do Sul são, no mínimo, ridículas.

9 - Substituições: Esta é uma desculpa para os mais nostálgicos. Quem não se lembra da mítica troca de Paulo Torres por Pacheco que valeu um título ao Benfica, com 3 golos na segunda parte todos com preciosa ajuda de Vítor Paneira que fez o que quis daquele deserto corredor esquerdo defensivo leonino (sendo que num dos lances há uma fífia monumental de Paulo Sousa, ah, o doce sabor da vingança!)? É a vida. E no Porugal x Espanha, Queiroz voltou a demonstrar todo o seu know how ao retirar Hugo Almeida, que por sinal estava a ser dos melhores portugueses em campo, para colocar Danny e libertar a defesa espanhola para que pudesse e conseguisse jogar à vontade, não tendo o homem que mais dores de cabeça estava a dar a Puyol e Pique. Depois do golo, eis que arrisca tudo ao retirar Pepe e Simão para colocar Pedro Mendes e Liedson. Uau! Que coragem, que garra, que vontade de vencer!

10 - Incompetência: Tanto para escrever neste ponto...

Posto isto, que selecção para o futuro, com quem contar? Parece-me óbvio que "a porcaria tem de ser varrida da federação", a começar por um tal de Madaíl. A presunção, a incompetência, falando mal e porcamente "a mama" e "o tacho" que tem na FPF têm de acabar. Queiroz foi mais que desrespeitado pelos jogadores e nem uma palavra se ouviu da boca do presidente, absolutamente zero. Carlos Queiroz... tem um ordenado principesco mas não é no banco que deve ficar. Nem como presidente o concebo, especialmente por defender abertamente a naturalização. A ficar deveria ser num cargo qualquer como coordenador do futebol jovem, ou algo parecido. Continuar como treinador seria arriscar uma "Domenechização" da selecção nacional, arriscar um neo-Saltillo em 2012, se lá chegarmos.

No futuro, um seleccionador novo, português obviamente. Quem? Com Manuel José e Humberto Coelho ostracizados, com Paulo Bento num período fetal enquanto treinador e sem idade suficiente para lidar com estas vedetas todas, com Fernando Santos pela Grécia, com Jesus no Benfica, só vejo um nome: Manuel Cajuda. Português, experiente, com provas dadas a nível interno sobretudo o trabalho realizado em ambos os "grandes do Minho", seria o grande desafio da sua carreira. Mais que um teórico, é um treinador de campo, como recentemente fez questão de referir, motivador, com capacidade para levar esta selecção a voos mais altos. Pelo menos mais altos que os de Queiroz. E além do treinador, é preciso criar uma identidade na selecção, dar-lhe uma cara nova. Essencialmente, dar-lhe uma liderança. E a braçadeira passará naturalmente pelo braço de jogadores como Ricardo Carvalho, Simão ou Eduardo. Não gostam? Aguentem. Não querem? Porta da rua é serventia da casa. Quem está mal deve sair, sem olhar a nomes, e às vezes as surpresas acontecem: o Brasil foi campeão em 2002 sem Romário, a Grécia venceu em 2004 com o criativo Tsartas e meio-gás, a Itália ganhou depois da saída de Maldini e mesmo com a ausência de Vieri, a Espanha venceu sem Raúl e a Alemanha ganhará (?!) em 2010 sem Ballack. A vida é assim.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

É assim que começam as "histórias de amor"

«Os responsáveis do Sport Lisboa e Benfica têm vindo a assistir pacientemente, nas últimas semanas, a uma verdadeira «novela» alimentada por alguns jornais e, seguramente, sustentada por «fontes» bem interessadas em tal situação.

O Sport Lisboa e Benfica vem esclarecer que nunca manteve qualquer tipo de contactos ou reuniões com quem quer que fosse do Sporting de Braga tendo em vista a aquisição do guardião Eduardo. Tudo o que foi escrito sobre essa matéria é ficção, alimentada - seguramente - por quem tem muito interesse na transferência do atleta.

O Sport Lisboa e Benfica esclarece que não tem qualquer interesse na contratação de Eduardo e a única coisa que lhe pode desejar é felicidades para o Mundial da África do Sul.»

13 de Maio de 2010

«O Benfica negou estar interessado em contratar o avançado do Marítimo, Makukula.

Um porta-voz dos encarnados garantiu que o internacional português, na equipa madeirense por empréstimo do Sevilha, não está na agenda do Benfica.

Também uma fonte do clube espanhol confirmou à Agência Lusa "não" ter "conhecimento de nenhum clube interessado no jogador", acrescentando que os rumores sobre possíveis contactos entre o Benfica e o Sevilha "só existem em Portugal".»

17 de Janeiro de 2008

«Num comunicado enviado, hoje à noite, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o Benfica nega estarem em curso negociações para a contratação do médio [Ramires].»

21 de Maio de 2009

“A Sport Lisboa e Benfica – Futebol, SAD (...) informa que são falsas as notícias hoje veiculadas pelo jornal ‘Record’ relativamente à contratação do Sr. Jorge Jesus para treinador principal desta Sociedade”, indica um comunicado da SAD benfiquista publicado ao início da tarde, no site da CMVM, adiantando ainda que, “em face da gravidade das referidas notícias, irá de imediato agir judicialmente contra o identificado órgão de comunicação social”.

28 de Maio de 2009

sábado, 30 de janeiro de 2010

Vocês lá sabem...



... mas se este não é o melhor guarda-redes da Liga, não sei quem possa ser. 18 jogos, 6 golos sofridos, o que dá uma média de um a cada três jogos apenas. E é português. Para quem anda a preparar a próxima época, se calhar era boa ideia pensar neste jogador.

domingo, 17 de maio de 2009

Minuto 13


João Pereira atrasa a bola para Eduardo.

Eduardo entrega-a a Di Maria.

Di Maria marca.

Jorge Jesus aplaude.

Para o ano, estes 3 são do Benfica.