Mostrar mensagens com a etiqueta Maritimo. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Maritimo. Mostrar todas as mensagens

domingo, 13 de fevereiro de 2011

E quem te mandou negociar com ele?

Carlos Pereira diz que já tentou ajudar o Ministério Público. O que Carlos Pereira não diz é que já negociou muito com Pinto da Costa e que hoje já não são os melhores amigos. É uma pena, não é? Pois é, mas só agora que as coisas estão a ficar feias para o seu lado é que se lembra de dizer isto. Ainda por cima deve ter ciúmes da nova amizade de Pinto da Costa, o senhor Rui Alves, com o qual o nosso Vieira também gosta de negociar, sentar-se e ser comido à grande e à francesa. É isto que me mete nojo no futebol português: o Porto usa e deita fora, os "guardanapos" gostam da sua própria condição até porque muitas vezes tiram proveitos do estado de subserviência e o Benfica tem de saber viver no meio do lamaçal. Sobre o "Maritme", a única certeza que tenho é que não vão parar à Liga Orangina graças ao presidente do Governo Regional.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Grave e Esclarecedor

Grave: Há caldeirada no Caldeirão dos Barreiros. Kléber, avançado que representa o Marítimo por empréstimo do Atlético Mineiro, está no epicentro de um conflito que envolve os dois clubes supracitados, o Porto e ainda o Sporting. O presidente do clube brasileiro afirmou que o Atlético recebeu duas propostas pelo jogador, uma do Porto e uma do Sporting, sendo que esta última seria, nas palavras do mesmo, ridiculamente baixa. Quem assiste a toda esta situação é o Marítimo, que não teve conhecimento da proposta do Porto apresentada em Junho de 2010 (que queria assim aliciar e roubar o jogador) mas que teve conhecimento da proposta do Sporting, de Janeiro de 2011. Onde é que isto é grave? Alexandre Kalil, o presidente, mentiu deliberada e propositadamente. A proposta do Sporting, como mostram os docomentos, era superior.

Esclarecedor: isto mostra três coisas em relação a cada um dos três grandes. O Porto, com os seus negócios obscuros, consegue em Portugal e no estrangeiro favores estranhos e pouco claros. O que justifica que o presidente de um clube minta propositadamente para com isso, além de prejudicar o clube, beneficiar um clube estrangeiro que lhe é "estranho"? Muito suspeito. Em relação ao Benfica, há muitas transferências em que ficam por explicar os motivos pelos quais os jogadores acabaram por ir para o Porto (assim de repente, Falcao, Álvaro Pereira, James Rodriguez, Edgar, Kaz e outros). Finalmente, o Sporting, depois de tantos anos a viver de joelhos sem dignidade sendo o que o Porto queria, começa a morrer e sem perceber que uma das causas que levou os leões a este estado foi a aliança que fizeram com o Porto.

Para combater o actual estado do futebol português, o Benfica precisa da ajuda do Sporting. Mas uma vez que do outro lado da 2ª Circular não há vontade, as coisas tornam-se mais difíceis.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Começar com o pé direito

O Benfica começou o ano de 2011 com o pé direito ao derrotar o Marítimo na Luz por 2-0 em jogo a contar para a Taça da Liga. Jorge Jesus optou por fazer a chamada rotatividade da equipa principal e colocou alguns jogadores que habitualmente não são parte dos titulares no onze inicial. Num jogo de baixo ritmo, o Benfica revelou-se mais competente e alcança os três primeiro pontos da fase de grupos, que tem de vencer, obrigatoriamente, se quiser passar às meias-finais da prova.

Foi um bom teste com algumas alterações em que os habituais suplentes mostraram que têm estofo para receber uma nova prova de confiança do treinador: Moreira esteve bem, bastante tranquilo, algo que é difícil num guarda-redes que joga apenas ocasionalmente (vide Hildebrand, Kieszek e outros); Airton mostrou-se uma autêntica muralha, deixando a ideia de que lado a lado com Javi Garcia formariam uma excelente dupla para alguns jogos como Lyon, Schalke, Hapoel ou Porto, fora; Sidnei em crescendo de forma, muito mais tranquilo e concentrado hoje que nas anteriores chamadas; Jara também entrou bem e criou alguns lances de perigo, pese embora as infantilidades que ainda comete, qual criança de dez anos que não passa a bola aos amigos; apenas Kardec, que passou ao lado do jogo, e Fábio Faria, que se apresentou numa forma física miserável, algo que não foi surpresa para quem viu o treino aberto desta semana, mostraram sinais negativos.

Mesmo assim, num jogo de baixo ritmo e fraca intensidade, o Benfica só teve de exercer esforços mínimos para levar de vencida o Marítimo. Salvio, a meio do primeiro tempo num remate cruzado em que dá a impressão que Peçanha poderia ter feito mais, deu vantagem, e Saviola, perto do final do primeiro tempo, fez o resultado final ao aparecer no sítio certo na hora certa para desviar com sucesso a bola para o golo.

A vitória deixa o Benfica com 3 pontos, os mesmo do Aves, que é co-líder do grupo. Na próxima jornada, o Benfica recebe a Olhanense e ganhando assegura praticamente o lugar nas meias-finais desta prova. Seguem-se agora três jogos bastante importantes e também difíceis para o campeonato e Taça de Portugal, com Leiria fora, Olhanense em casa (Taça) e Académica fora. É imperativo ganhar todos se quisermos manter a pressão no Porto e o desejo de conquistar a 25ª Taça de Portugal.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Áparte do jogo de ontem

Estava a olhar para a tabela classificativa até ao momento (o sportinhg só joga amanhã em Setúbal), e comecei a constatar uma daquelas coincidências nas quais o futebol português é pródigo. Senão vejamos:

. O Maritimo, que ousou entrar em conflito aberto com o porto e com os poderes seculares instalados impunemente no nosso futebol, no inicio da época, por causa do jogador Kléber, ocupa o 10º lugar com 16 pontos, quando me parece evidente que tem capacidade e valor para muito mais, e até uma chicotada já sofreu no lombo. Houve jogos que até doia ver a forma escandalosa como eles eram roubados...

. O Leiria, por outro lado, segue num incrivel 3º lugar. Não pude deixar de pensar que aquela convocatória ridicula para o jogo no estádio do cavalo-marinho está a ter os seus dividendos... Dúvidas? Vejam o primeiro golo deles contra a Naval hoje... Ao Benfica não se marcam penalties, a quem serve os corruptos nem interessa se é fora da área!

Coincidências? Uma ova!!!

sábado, 25 de setembro de 2010

Ufa. Que alívio.

Não me lembrava de sofrer tanto numa deslocação do Benfica aos Barreiros. Nos últimos anos habituámo-nos a goleadas bem gordas, 0-6 com Quique, o-5 com Jesus e até mesmo 0-3 com Fernando Santos, contrastando com a famosa maldição dos Barreiros que assombrou o Benfica no final dos anos 90. Hoje, com Saviola e Cardozo incrivelmente perdulários, voltei a sofrer. Uma, duas, três, quatro, cinco oportunidades escandalosas não convertidas em golo. E se hoje não tivéssemos ganho acredito que teria sido o "adeus" em definitivo ao título. Felizmente o jogador português em melhor forma neste momento, Fábio Coentrão, resolveu, estreando-se a marcar pelo Benfica na Liga, dando os três pontos que tanto precisávamos. No final da partida suspirei de alívio.

Com as ausências de Aimar e Amorim, Jesus apostou no mesmo onze que o Far(away) e eu tínhamos colocado aqui no blog como melhor opção: na defesa César Peixoto para libertar Coentrão para tarefas mais ofensivas, sendo que no meio-campo jogariam Carlos Martins e Gaitán, com este último a jogar mais encostado sobre a direita.

(imagem do Ruud Gullit do Ser Benfiquista)

O Benfica entrou bastante perigoso criando uma série de oportunidades flagrantes nos primeiros vinte minutos, muito graças à imaginação de Gaitán mas também devido ao bom entendimento demonstrado por Peixoto e Coentrão no flanco esquerdo, apesar de, na minha opinião, o argentino ainda revelar alguma falta de maturidade e indecisão nos momentos decisivos, optando não raras vezes pela pior opção (mas tem e terá tempo para crescer, como Di Maria). Saviola, em boa jogada de entendimento com Maxi, acabou por se embrulhar com a bola num desses tais lances de perigo em vez de a rematar e perdeu um golo quase certo. Depois foi Javi Garcia a ver um cabeceamento seu ser cortado em cima da linha de golo por um defesa maritimista após péssima saída do guarda-redes Marcelo. E ainda tempo para Saviola desperdiçar mais duas oportunidades claras após bons lances protagonizados por Gaitán e Cardozo, o primeiro, com o "30" a bater uma espécie de penalty em andamento para defesa de Marcelo, e depois a surgir na cara de Marcelo mas a bater à figura do brasileiro. O Benfica carregava, o Marítimo só com passes longos é que conseguia criar algum perigo relativo, mas os remates iam invariavelmente para fora.

A primeira parte ficou marcada por mais um penalty que ficou por marcar na área do Marítimo, quando Saviola foi ceifado por um madeirense. Nada de novo, portanto, depois de pelo menos dois contra a Académica, um com o Setúbal, dois em Guimarães, agora outro contra o Marítimo. Vai bonito isto. Os minutos finais da primeira parte foram ainda mais intensos: o Marítimo, por duas ocasiões, levou muito perigo à baliza de Roberto, com o espanhol a defender a primeira bola sem a agarrar (e atenção, um grande guarda-redes tinha agarrado aquela bola), e depois com uma saída, essa sim verdadeiramente espectacular, a negar um golo quase certo a Baba. Ainda tempo para um falhanço de Gaitán mesmo no ocaso do primeiro tempo.

A segunda parte começou como tinha acabado a primeira, com o Benfica ao ataque e Gaitán a falhar, desta vez um chapéu de belo efeito mas de difícil execução técnica que acabou por derrubar um microfone. Depois foi o festival Cardozo, a imitar Saviola na primeira parte, com dois golos certos falhados em dois minutos, primeiro num um para zero com o guarda-redes do Marítimo em que recebeu a bola, parou e cara-a-cara fez o mais difícil, acertando no guardião. Depois, no segundo lance, após cruzamento milimétrico de Coentrão, fez o com seu pé cego o mais difícil falhando o golo a menos de 3 metros da baliza. Quando vi que aquela bola não ia entrar pensei que dificilmente o Benfica marcaria um golo ali, naquele jogo. E sempre que filmavam Jesus, o treinador aparecia mole, desesperado, sem energia, cabisbaixo.

Mas eis que aparece Coentrão. Valdemar Duarte, comentador da TVI, insistiu vezes sem conta que Coentrão não deveria jogar a médio, que era um disparate, estava a fazer um jogo péssimo, etc e mais uma mão cheia de baboseiras. É exasperante ver um jogo na TVI. Já aqui disse várias vezes que Coentrão tem de ser o médio e não o defesa da equipa, é ali o seu lugar, ali rende ainda mais e pode fazer a diferença. E Fábio deu-me razão, com o golo apontado num remate forte e muito colocado após cruzamento perfeito de Saviola. 0-1 para o Benfica e nessa altura percebeu-se que a equipa não estava sozinha no estádio, tinha os adeptos (muitos) consigo. Agora havia que aguentar.

Logo após o golo mais um lance duvidoso na área maritimista com Peixoto a cair (ou a ser derrubado?) por Roberto Souza (perdi a conta às faltas que este jogador fez, incrível!) e João Capela mandou jogar. Depois novamente Roberto a brilhar com uma palmada a desviar um remate forte para canto. E pode dizer-se que hoje, verdade seja dita e mérito seja atribuído justamente, depois de ter enterrado o Benfica um par de vezes, o espanhol deu-nos pontos. Hoje sim, está de parabéns.

Até final muitas substituições, alguns cartões e pouco futebol com poucas chances de golo. Salvio rendeu Gaitán, apresentando-se também em bom plano, Bergessio, perdão, Jara, substituiu Saviola e Airton rendeu Martins, para dar mais segurança defensiva ao meio-campo encarnado. O Benfica consegue mais uma vitória nos Barreiros, a primeira fora neste campeonato e coloca pressão no grupo de perseguidores do líder Porto.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Apoiar nos Barreiros: sim ou não?

No comunicado recentemente emitido pelo Benfica, a alínea "b" é a que suscita, sem dúvida, mais opiniões distintas. Há quem concorde, há quem discorde e eu consigo perceber ambas as posições. Para quem não se lembra, é isto:

b) Compreendemos e associamo-nos ao movimento de indignação que desde sexta-feira varre o país. Face à adulteração da verdade desportiva, queremos pedir aos sócios e adeptos do Benfica que continuem a apoiar, de forma inequívoca e sem reservas, a equipa nos jogos que o Benfica realiza no Estádio da Luz, mas que se abstenham de se deslocar aos jogos fora de casa.

É de facto bem pensado tentar dissuadir os nossos adeptos de irem aos estádios dos adversários, nem tanto pela razão mais vezes apontada (não serem lesados económica e sentimentalmente pelos roubos), mas porque é um modo de fechar a torneira aos clubes mais pequenos, que se aproveitam das deslocações do Benfica para fazer vários meses de ordenados e ainda se aliam muitas vezes ao Porto com "n" jogadores emprestados. Visto por este prisma parece boa ideia. Mas...

Por outro lado há clubes que não me parece merecerem esta medida punitiva. A começar desde já pelo Marítimo, que neste defeso ousou fazer frente ao Porto no caso Kléber e que sofreu (e está a sofrer) as consequências de uma forma vergonhosa, com arbitragens escandalosas em praticamente todos os jogos (então com o Paços de Ferreira foi um fartote) que os puxaram para o último lugar na tabela classificativa naquele que é o pior arranque dos insulares nos últimos 20 anos, uma mera coincidência. Merecem os maritimistas este tipo de tratamento? Naõ me parece. Nem os benfiquistas da Madeira se devem sentir muito confortáveis com esta tomada de decisão, uma vez que a grande maioria só pode ver o Benfica ao vivo duas vezes por temporada, uma nos Barreiros e outra na Choupana. E não poderá esta medida ser prejudicial ao próprio Benfica em termos futebolísticos, dificultando, sem a presença de adeptos nos estádios, a conquista dos três pontos? Se jogar fora já é difícil, jogar fora num ambiente 100% hostil e sem qualquer apoio é ainda mais difícil.

Posto isto, devem os benfiquistas deslocar-se aos Barreiros para apoiar o Benfica nesta jornada?

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Nos Barreiros também se sofre

É mais uma daquelas coincidências extraordinárias: o CS Marítimo esteve, neste defeso, envolvido num "diferendo", eufemismo bastante simpático até mesmo para um eufemismo, com o FC Porto devido a um jogador, o avançado Kléber.

Decorridas quatro jornadas, os insulares somam apenas um ponto. Coincidência? Não, obviamente que não. Basta olhar para o plantel dos madeirenses para perceber que qualidade há mais que muita, provavelmente para lutar pelos lugares europeus. E bastou ler as notícias de Julho e Agosto para perceber que este arranque de época do Marítimo ia ser tal como está a ser: penoso. Já apanharam com Jorge Sousa e Cosme Machado, o Collina de Braga, e ontem viram dois golos legais e limpinhos serem inexplicavelmente anulados. Surpresa? Só mesmo para um turista.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Correr pela Europa ou outra motivação mais forte?

Benfica e Braga disputam este fim-de-semana o título de campeão da Liga Sagres 2009/2010. Nós, benfiquistas, estamos concentrados no nosso jogo, até porque para ganharmos o campeonato, o primeiro em cinco anos, só dependemos de nós. Recebemos um Rio Ave que não ganha há 8 jogos, não marca há 5, tem vindo a descer vertiginosamente na tabela e não luta por nada, enquanto que o pior resultado que o Benfica realizou este ano em casa, em jogos para o campeonato, foi um empate, algo que no domingo permite festejar o título. Temos medo de quê? Nada? O meu medo são factores externos... mas quanto a isso nada podemos fazer.

O Braga vai à Choupana defrontar o Nacional. Não sei se António Salvador pretende comprar os bilhetes da Choupana e pagar o transporte aéreo dos seus adeptos para a ilha, como tem feito ultimamente, mas ao que tudo indica o Braga vai efectivamente jogar "fora", longe do seu público. O Nacional, ao contrário dos vila-condenses, luta ainda pela Europa. Para lá chegar, no entanto, precisa que os astros se alinhem: tem de ganhar ao Braga e esperar pela vitória do Marítimo em Guimarães, algo que deixaria o Vitória e as duas formações madeirenses em igualdade pontual, e aí quem ia à Europa eram os alvi-negros. Difícil, mas não impossível, pelo que os nacionalistas entrarão em campo com vontade de comer a relva. O meu receio é outro: o treinador do Nacional, Manuel Machado, não morre de amores por Jorge Jesus e para o ano, ao que tudo indica, irá orientar os vimaranenses. Até que ponto é que Manuel Machado estaria disposto a perder de propósito de modo a que para o ano pudesse ir à Europa e evitasse assim que o seu rival Jesus fosse campeão?

P.S. Lembraram-me, e bem, na caixa de comentários, de que Rui Alves é candidato à presidência da Liga. Ora, quais são os clubes que apoiam o actual presidente do Nacional? Nacional, Porto e Braga.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Jantares...

Se por um lado não gosto de publicar notícias em que se colocam em causa determinados princípios de algumas pessoas, especialmente quando são dadas por anónimos, o facto é que esta notícia tem descrição precisa e exacta do local, do tempo e dos intervenientes de tal almoço, bem como os representantes dos jogadores em questão. O comentário em causa colocado no nosso blog era o seguinte:

"Meus amigos,
Salvador bem diz que de nada sabe, mas o certo é que o Braga tudo tenta para prejudicar o Benfica.
Hoje no Restaurante Anadia, do Grande Hotel da Curia, Carlos Freitas almoçou com Carlão e Elias, jogadores do União de Leiria.
Há já algumas semanas que consta que Murilo Maia e António Araújo já tinham sido contactados para que ambos os atletas não assinassem com nenhum clube para poderem se mudar para Braga no final da época.
Com o jogo Benfica-Leiria a meio da semana, este almoço não pode ser coincidência!"

A novidade já nem será assim tão grande depois daquilo que o jornal Record publicou há uns dias. Já estamos habituados a que os jogos contra o Benfica sejam os jogos da vida de muitos atletas, mas o que me incomoda mais no meio disto tudo é pensar que poderá haver um abrandamento no ritmo destes jogadores quando jogam com os nossos rivais. Aí temos de nos manter vigilantes, com golos falhados escandalosamente, frangos inacreditáveis, defesas que adormecem a meio do jogo ou médios num dia particularmente desinspirado.

P.S. E o que dizer da nova contratação do Sporting de Braga? Olberdam, por empréstimo. Isto cheira mal. Por que razão haveria o Marítimo de emprestar um jogador titularíssimo nos últimos anos ao Braga?

domingo, 17 de janeiro de 2010

Assim seremos campeões!

Odeio embandeirar em arco, mas que estas vitórias deixam qualquer adepto do Benfica extremamente orgulhoso... deixam! O Benfica poderia manter os 12 pontos de vantagem sobre o Sporting mas, muito mais importante que isso, era alargar de 4 para 6 a vantagem sobre o FC Porto, que empatara no sábado frente ao Paços de Ferreira, no Dragão, e não deixar escapar o Sporting de Braga, que voltou a ganhar, desta vez frente à Académica de Villas Boas, que ainda não havia cedido golos em Coimbra.

Os jogos contra o Marítimo foram, nos anos 90, um enorme tormento para o nosso Benfica, mas nesta década a situação alterou-se por completo: foram conseguidas vitórias, algumas delas bem confortáveis, como a de Quique e agora a de Jesus. Mas verdade seja dita, o Benfica beneficiou de alguma sorte: a presença de Djalma na CAN, o castigo de Bruno e o processo disciplinar a Marcinho deixaram o meio-campo do Marítimo completamente debilitado e órfão de ideais, algo que o Benfica soube explorar e aproveitar. Sim, tivemos alguma sorte, mas também fizemos por te-la. E é disso que se fazem os campeões.

O Marítimo entrou surpreendentemente forte no jogo, obrigando o Benfica a ter muita atenção especialmente no sector defensivo. Surpreendente também foi o estado do relvado, bem melhor do que aquilo que foi dito ao longo da semana. O Benfica, no entanto, respeitando o Marítimo, soube entender o jogo e partir para cima dos madeirenses, sendo que a partir do décimo minuto até final da partida só deu Benfica. Algumas indecisões a nível ofensivo não permitiram no entanto que o Benfica tivesse chegado mais cedo. Perto da meia hora, aí sim, e após um lance de muita insistência, o Benfica acabou por chegar ao golo, por Saviola, após tentativas de Aimar e Cardozo. O primeiro, sempre o mais difícil, estava feito, e sem saber, o resto do jogo seria um autêntico passeio, por mérito próprio.

Dois minutos depois do golo, Olberdam prova que é um dos mais arruaceiros jogadores desta Liga e é bem expulso, por palavras (reparem na reacção de Saviola). O Benfica aproveita e na sequência faz o segundo golo após joga brilhante de Di Maria, que serviu o "ponta-de-lança" Maxi Pereira (o que estava ali a fazer?!). Precisamente ao cair do pano na primeira parte, Robson corta com o braço, clara e inequivocamente, o remate de Cardozo que iria entrar na baliza até porque Peçanha já se tinha lançado na direcção contrária. Penalty correcto e expulsão merecida. Cardozo fuzilou Peçanha levando o Benfica a vencer por 0-3 ao intervalo, deixando o Marítimo de rastos, com 9 jogadores.

O segundo tempo foi um enorme bocejo, mas ainda assim houve dois golos e algumas oportunidades de golo: os golos do Benfica resultaram de um autogolo de Roberto Souza e num golo de Luisão em tudo semelhante ao marcara contra Ricardo no famoso Benfica - Sporting de 2005. Numa análise individual aos jogadores do Benfica, destaque para Quim, com um par de defesas difíceis e extremamente importantes, David Luiz, muito importante em conseguir o avanço do Benfica no terreno, em todas as alturas do jogo, e também para Saviola/Di Maria, que, cada um à sua maneira, souberam desequilibrar o jogo.

João Ferreira, árbitro do encontro, fez uma exibição quase perfeita, não tendo medo em assinalar o penalty e as expulsões, algo que não acredito que, por exemplo, Pedro Henriques, Pedro Proença, entre outros, tivessem coragem para fazer. Durante a semana disse-o no Mágico SLB, e tinha razão.

Próxima jornada absolutamente decisiva, acho que é aqui que se vai decidir o campeonato dos 3 grandes: o Benfica recebe o Vitória de Guimarães, contra quem não marcou, na Luz, nos últimos 4 jogos que os vitorianos apresentaram Nílson (derrotas para a Taça de Portugal em 2005/2006 e 2009/2010, derrota para o campeonato em 2008/2009 e empate também para o campeonato em 2007/2008), o Sporting de Braga recebe o Sporting, agora sim em crescendo, com João Pereira assumir um papel importantíssimo (não sei se já repararam nisso) e com a deslocação do Porto à Madeira, para defrontar o Nacional, talvez sem o seu cérebro, Rúben Micael.

O 1º de 15 jogos do título!

Começa hoje a segunda etapa desta enorme maratona que é o campeonato português. Depois do "descanso", o Benfica entra em campo nos Barreiros, terreno cada vez menos maldito ao longo dos anos, mas que hoje estará em péssimas condições devido ao tempo. Mas estará péssimo para os dois lados, não é só para o Benfica, e por isso devemos saber tirar proveito dessa situação.

Ganhando hoje, o Benfica deixa o Porto, rival directo na luta pelo título, à mesma distância a que o próprio Porto está do Sporting: 6 pontos. Mais: ganhando hoje e cavando esse fosso para 6 pontos, será a maior distância a que alguma vez tivemos Porto e Sporting nos últimos 15 anos, à semelhança do que aconteceu com Giovanni Trapattoni, em 2004/2005, após vitória no Bonfim. E no final dessa época fomos campeões...

Que os Barreiros sejam o nosso Bonfim de 2005. O jogo de hoje é fundamental, é aqui que se definem os fracos e os fortes. E como temos falhado nos momentos decisivos em que podemos deixar a concorrência a milhas... É hoje! Eu acredito!

domingo, 16 de agosto de 2009

Evangelho segundo São Weldon (1 We 1:1)


Sabendo de antemão dos deslizes de Sporting na Madeira e do FC Porto na Mata Real, o Benfica jogava no Estádio da Luz, perante os seus adeptos, frente ao Marítimo, treinado por Carlos Carvalhal.

Após uma pré-época extraordinária, os jogadores do Benfica já deviam estar preparados (e estavam, com certeza) para encontrar um autocarro em frente da baliza de Peçanha, guarda-redes de qualidades inegáveis, mas com propensão ao anti-jogo primário. Fiquei desiludido com o Marítimo, uma vez que considero os insulares como a 4ª equipa mais forte em Portugal, neste momento. Reforçaram-se com Alonso e ainda conseguem deixar no banco de suplentes jogadores que outrora estavam no banco dos 3 grandes: Paulo Jorge e Cláudio Pittbul, por exemplo, ou até mesmo um jogador com a qualidade de Djalma, sem esquecer os lesionados Marcinho e Bruno. Tanta fartura e um futebol tão fraco, tão medíocre, tão desinspirado, com a marca de Carlos Carvalhal.


Do lado do Benfica, nova época, velhos vícios. Dos três defesas-direitos que o treinador dispõe, o melhor está lesionado, outro está sem ritmo (e não é jogador para o Benfica) e o terceiro ainda está muito verde. Poderia (e deveria) ter jogado Miguel Vítor? Sim. Jesus assim não o entendeu, mas acho que com a entrada do internacional sub-21 ficaríamos a ganhar. Acabou por jogar um médio-defensivo adaptado à posição.
Dos três defesas-esquerdos que o treinador dispõe, um não sabe defender, outro acabou de chegar ao clube (e isto já não é o tempo de Souness, em que mal chegavam eram titulares) e o terceiro está com guia de marcha. Jogou David Luiz. Boa opção? Sim, talvez tenha sido um mal menor, mas o brasileiro continua a evidenciar demasiados tiques de vedeta quando joga naquela posição: ataca à maluca e não quer recuperar a posição patra defender.

Mas mesmo face a estes promenores tácticos só houve uma equipa em campo, a do Benfica. Não me lembro de nenhum jogo do campeonato em que a nossa equipa acabasse o jogo com 74% de posse de bola e em que o nosso guarda-redes não tivesse feito uma única defesa. Essa estatística diz tudo. Simplesmente esmagador. Mas insuficiente face ao resultado final.


Quanto aos jogadores do Benfica, há que destacar pela positiva Fábio Coentrão (fiquei muito surpreendido com a sua entrada em jogo), Weldon, pelo golo e pela velocidade que imprimiu ao ataque, e ainda Luisão, pela segurança na defesa. Destaques menos positivos, temos o caso de Cardozo, que terá feito a sua pior exibição de águia ao peito, mas justificável e desculpável pelas longas viagens que fez nos últimos dias e David Luiz pelos desiquilíbrios defensivos que gerou. Saviola também esteve discreto.

Quanto a Artur Soares Dias, enfim, o que esperar do filho de um ex-árbitro que festejou um título do balneário do fcp? Ajuizou bem o lance do penalty de David Luiz, bem como o de Saviola, mas esqueceu-se do lance aos 93 minutos, por mão de Briguel (o que uma vez brindou Miccoli com uma valente bofetada). Quanto à paradinha de Alonso, nada a dizer, uma vez que a lei não proíbe o jogador de a fazer. No entanto, esse penalty, bem o como o falhado por Cardozo, deveriam ter sido ambos repetidos, uma vez que é escandaloso o posicionamento dos jogadores do Marítimo já dentro da área, ainda antes de Alonso chutar a bola. Poderia ser mais discreto ao festejar o empate, uma vez que aquele apito final e aquele gesto de mãos podem ser mal interpretados, especialmente depois de uma arbitragem tão tendenciosa.

P.S. Off-topic, mas ainda assim a propósito das imagens, o novo site de A Bola é magnífico.

P.S. 2 - Alguém já recebeu o Red Pass?

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Será isto o Benfica 2009/2010?

Em primeiro lugar, isto:

DJALMA METE O DI MARIA NO BOLSO!


Por muito que nos custe admitir, há que dizer a verdade: esta época vai ser muito difícil chegar ao segundo lugar. O campeonato é uma miragem, uma vez que o título parece-me entregue ao fóculporto, como ficou provado na defesa de andebol de Raul Meireles contra a Briosa, e o segundo lugar é também muito improvável (sabemos que quando as tixas precisam de ajuda aparece sempre um Elmano, um Xistra, ou sei lá, um Lucílio qualquer). Acontece sempre isto, ano após ano, inclusivé a entrada de um sujeito chamado Rui Costa no Estádio da Luz.

Decorre uma sondagem num blog benfiquista cujo nome não me lembro mas que pergunta o seguinte: "Tem Quique Flores capacidades para levar o Benfica ao título e a jogar um bom futebol?" Das 3 opções, só uma me parece certa: "Sim, apesar de o Benfica ser prejudicado.". E foi o que se passou ontem.

O Benfica entrava em campo com a ilusion de conseguir ainda um lugar de acesso à Liga dos Campeões, sabendo que para isso era obrigatório vencer os madeirenses. Já o Marítimo sabia que também era obrigatório ganhar para continuar na perseguição ao 5º posto ocupado pelos rivais nacionalistas.

E o Benfica à semelhança dos últimos jogos, até entrou bastante bem, conseguindo trocar a bola no meio campo adversário, o que nos leva a pensar que o caminho a trilhar na pré-época 2009/2010 pode ser mais curto e mais fácil que nos anos anteriores. Com boas trocas de bola e com alguns remates pergisos, o Benfica foi fazendo 1, 2, 3 golos, tudo em menos de 40 minutos. Parecia que íamos ter uma noite tranquila no Estádio da Luz. Mas quando o árbitro é Rui Costa...

No meu primeiro jogo com lugar cativo na nova Luz, o Benfica recebeu e perdeu com o Gil Vicente de Ulisses Morais, mestre do anti-jogo. O árbitro que se mostrou conivente com a palhaçada dos jogadores gilistas foi exactamente este Rui Costa. E se dúvidas ainda sobrasse sobre quem manda nele (cá para mim, pra o ano é promovido a internacional, para o lugar do irmão), tratou de demonstrar a Carvalhal que a reviravolta era possível: duas faltas inexistentes à entrada da área do Benfica no espaço de um minuto e golo para o Marítimo. Penalty completamente inventado e mais um para os madeirenses. Assim até parecia fácil.

Não me lembro de o mesmo árbitro ser chamado de "palhaço" e gatuno" no mesmo jogo por 4 vezes. Mais um record para o irmão de Paulo Costa.

Quanto aos jogadores encarnados, destaque para Maxi Pereira na defesa, que está a mostrar-se como o melhor lateral-direito na Liga, Reyes que revelou-se um autêntico saco de pancada para os jogadores do Marítimo, e, no ataque, Cardozo, pois claro, autor de dois golos e de uma grande exibição.

domingo, 21 de dezembro de 2008

Contratações de Inverno #1

Parece-me natural que um clube que quer ser campeão nesta época não pode deixar escapar um jogador tão influente e também inteligente como este Djalma. Vi alguns jogos do Marítimo nesta época e aquela equipa é Djalma e mais dez. Pode jogar a ponta-de-lança, avançado ou até mesmo a extremo direito, posição onde o Benfica apresenta sérias lacunas. Além disso, é um jogador jovem, com bastante margem de progressão e que parece-me poder encaixar-se facilmente neste plantel: Balboa não parece ser jogador para o Benfica; Rúben Amorim, apesar das excelentes indicações, não consegue dar profundidade ao flanco; Carlos Martins falha muitos passes e não tem velocidade suficiente para jogar a extremo. Por isso, Djalma parece vir mesmo a calhar.

domingo, 7 de dezembro de 2008

O que me vem à Memoria #2

Tava olhando pó cara...e ele sumiu, pô!

Sinceramente, pensando em Maritimo - Benfica, só me vem à memória um lance, protagonizado por um...idiota:
Edcarlos a correr feito cromo atrás de um individuo que jogava no Maritimo B e de quem nunca mais ouvimos falar na vida...Edcarlos tinha 10 metros de avanço, e acabou com 20 de atraso! O Benfica esse começou com 1-0 no caldeirão (Cardozaço de cabeça) e acabou de gatas com 1-1 e menos 2 pontos.

Portanto, perspectivando o jogo de hoje de forma optimista...Graças a Deus (Rui Costa) que não temos Edcarlos no plantel este ano. Sendo assim, temos reais hipóteses de vencer o jogo!


Saudações Benfiquistas

segunda-feira, 17 de março de 2008

Não está assim tão mau que não possa piorar...

O Benfica apresentava-se na Madeira ainda desfalcado (mas não tanto como o Marítimo) com o objectivo de recuperar o segundo posto da tabela, perdido na sexta-feira para o Vitória SC. Chalana surpreendeu tudo e todos com um onze, no mínimo, sui generis: deixou Rui Costa no banco, possivelmente por falta de condição física devido ao confronto com o Getafe, utilizou apenas um ponta-de-lança (Óscar Cardozo) e colocou nas faixas quatro jogadores de características defensivas, Léo e Nélson como laterais, Sepsi e Luís Filipe como extremos. Perante o resultado podemos dizer que o mister não acertou na aposta.

O Benfica voltou a mostrar as suas duas versões: na primeira parte, a de Mr. Jekyll, conseguindo trocar a bola a toda a largura do campo, tendo o jogo aparentemente dominado. Assim sendo, e apesar das diversas oportunidades do Marítimo, não foi de estranhar que após um bom cruzamento de Sepsi, Cardozo tenha inaugurado, de cabeça, o marcador, fazendo o seu 19º golo este ano, ficando a apenas um dos que prometera aquando da sua aquisição. Até final da primeira parte, a toada manteve-se e o Benfica chegou aos balneários como justo vencedor.



Na segunda parte, eis Mr.Hyde, a face negra deste Benfica. Uma equip com medo de jogar à bola, tentando manter a magra vantagem de apenas um golo e confiar na sorte de não sofrer, algo que é difícil quando se tem Edcarlos a central. A passividade e monotonia deste jogo só foi quebrada com a entrada de Rui Costa que permitiu uma maior movimentação e liberdade para os dois sul-americanos mais avançados, Rodríguez e Cardozo. Porém esse ânimo e essa tentativa de chegar ao segundo golo esbarraram no contra-ataque maritimista, que produziu um rápido lance na esquerda por Ytalo, jovem da equipa B, que fez gato-sapato de Edcarlos, o pior central dos últimos 10 anos. O empate era perfeitamente justo tal a monotonia do Benfica no segundo tempo.



Até final destaque ainda para as entradas de Maxi Pereira e de Nuno Gomes que renderam os desgastados Sepsi e Petit respectivamente, mas tais substituições não tiveram quaisquer efeitos no jogo. Nota ainda para um livre perigoso de Tacuara que embateu nas malhas laterais da baliza de Marcos e para a braçadeira de capitão do Benfica que acabou no braço de Léo, sinal de confiança e, quem sabe, um pouco de "graxa" para ver se a renovação se dá.

Ficha de jogo

Bwin Liga - 23ª jornada
Estádio dos Barreiros, Funchal
Assistência: Cerca de 10 000 espectadores
Árbitro: Bruno Paixão (AF Setúbal)

CS Marítimo

Marcos; Ricardo Esteves (Briguel, 50 min), Gregory, van der Linden e Evaldo; Bruno (cap.), Olberdam, Marcinho, Mossoró e Fábio Felício (Djalma, 62 min); Baba (Ytalo, 73 min)
Suplentes não utilizados: Grassi, Anderson, João Luiz e João Guilherme
Treinador: Sebastião Lazaroni

SL Benfica

Quim; Nélson, Katsouranis, Edcarlos e Léo; Petit (cap.) (Nuno Gomes, 80 min), Binya, Luís Filipe (Rui Costa, 60 min), Cristian Rodriguez e Sepsi (Maxi Pereira, 72 min); Cardozo
Suplentes não utilizados: Butt, Wagner, André Carvalhas e Makukula
Treinador: Fernando Chalana

Discplina: cartão amarelo a Bruno (82 min); Binya (70 min), Katsouranis (72 min) e Maxi Pereira (86 min)

Marcador: 0-1 por Cardozo (26 min); 1-1 por Ytalo (75 min)

Melhor em campo: Léo (SL Benfica)

domingo, 22 de abril de 2007

Trivialidades da nossa Liga

ONTEM assistimos a um jogo fraquinho nos Barreiros. Um Marítimo algo debilitado foi presa fácil para um Benfica que, mais uma vez, não entrou com a melhor das atitudes no jogo. Quando se pressiona e remata pouco e não se cria muito perigo junto da baliza adversária, arriscamo-nos a empatar mais uma vez. Felizmente a sorte esteve do nosso lado e o génio Miccoli concretizou duas oportunidades.. mais de 900 minutos depois do seu último golo. A arbitragem também ajudou, agora que estamos afastados do título, é sempre bom deixar a ideia de que o Benfica foi beneficiado nesta farsa de campeonato . Tem graça que os treinadores só se queixam quando são prejudicados contra o Benfica.

HOJE poderemos assistir a mais um passeio do fcp, no seu estádio, frente à equipa que, actualmente, se encontra em melhor forma, de todas as do nosso campeonato. Depois de terem garantido a Uefa - via Taça - os azuis do Restelo vão, como já vem sendo hábito, alçar a perninha e facilitar a vida às hostes. Mais: depois de 120 minutos de jogo na quinta-feira, os jogadores do Belém vão ser forçados a disputar este jogo menos de 72 horas depois da meia-final da Taça, o que não é permitido segundo os regulamentos da Liga. E esta, hein?

Saudações Benfiquistas!